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Nada Cale A Nossa Voz!
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E-book125 páginas1 hora

Nada Cale A Nossa Voz!

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Sobre este e-book

No rico mosaico temático e literário que temos nesta obra inaugural de Maria Sodê, não há uma palavra faltando ou sobrando. Nada cale a nossa voz! é bem o manifesto humano, social, político, engajado nos cuidados do humano para com o humano. São vozes somadas a cada texto, a cada página. Todos títulos, somados em dezenas de vidrilhos do vasto mosaico formam manifestos de salvaguardas dos direitos indispensáveis. E, sendo estas falas em forma de contos, crônicas e poemas, mais alto e em melhor som nos chegam aos ouvidos e impressionam os leitores e ouvintes de cada palavra feito texto definitivo, porque verdadeiro. [...] Rossyr Berny - editor e poeta
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de out. de 2021
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    Nada Cale A Nossa Voz! - Maria Sodê

    Caminhos & desalinhos

    Em caminhos, entre tantos desalinhos, a certeza de que nem tudo está perdido... A singeleza de alguns momentos nos faz refletir quanta diferença algumas pessoas fazem... Que o ser humano pode ser surpreendente, independente das circunstâncias, basta querer e acreditar, a mudança está dentro de nós mesmos... Afinal, somos seres inconclusos, portanto sempre há tempo para aprendermos e/ou mudarmos... Nunca é demasiadamente tarde para mudar, mas que seja uma modificação positiva... Que sejamos o júbilo prenunciado de boas perspectivas, todas em prol de novos tempos, dias mais coloridos, mais suaves e dignos de satisfação...

    Como te lembro, novembro!

    Pois bem, quem me conhece de fato, sabe que as minhas crônicas geralmente discorrem sobre fatos do cotidiano, e que de alguma maneira me afetam emocionalmente. E hoje senti, por deveras, vontade de escrever sobre o mês de novembro, mês este que me reporta a lembranças muito desagradáveis, mas que certamente serviram e ainda servem como lição, aprendizado, amadurecimento. Aí eu me pergunto: se são desagradáveis, para quê lembrar? Afinal, faz tanto tempo! Simplesmente pela firmeza dos meus pensamentos em deixar vir à tona o que a minha memória tentou ocultar por algum tempo. Mas, infelizmente, as decepções ainda teimam em percorrer o meu caminho, e sempre no mesmo mês (risos). E o pior é que dói, exatamente porque vem de pessoas que nos são caras, nas quais depositamos confiança e apreço.

    Mas, contudo, porém, todavia, segue o baile... Gaiteiro, solta uma marca aí! Só que agora vou dançar conforme o meu ritmo. Troca o disco, DJ! No entanto, exijo a minha melodia. E que a carroça não teime em andar na frente dos bois... E se eu compuser outros versos, que sejam de amor, por favor! Vamos pular o mês? Ainda bem que dezembro está logo ali, com seu espírito natalino... Janeiro, com boas perspectivas de um ano próspero... Fevereiro, meu feliz aniversário... Então, que a nova idade me traga o discernimento necessário para separar o joio do trigo. E que a falsidade não teime em se atravessar no meu caminho. AMÉM!

    Parabéns, São Gabriel!

    "Minha terra tem primores,

    os quais não encontro acolá;

    Ao contemplar – sozinha, a esmo

    – mais sabor encontro eu cá;

    Minha terra tem mais amores,

    maior encanto não há..."

    (Canção do exílio, Gonçalves Dias)

    São Gabriel, nossa cidade de encantos mil e de muita história varonil. São 175 anos de lutas e glórias, o que enche seu povo de orgulho ao se reconhecer como gabrielense. Também é chamada de Terra dos Marechais, por ter sido berço de ilustres militares. Na maioria dos visitantes que por aqui passam, fica a certeza de que levam boa impressão através do agradável acolhimento. Além, é claro, de nossos prédios históricos, dignos de elogios pela invejável arquitetura apresentada.

    Os santos do povo, como os Irmãozinhos Fuzilados, o Negrinho da Sanga Funda, os Noivos, o Túmulo da Guapa e da Cigana Anita, atraem muitos turistas, numa mistura de fé e curiosidade. Aqui foi sepultado Sepé Tiaraju, um índio de espírito guerreiro e líder do seu povo. Temos como padroeiro o Arcanjo Gabriel, o que muito nos enobrece, pois acreditamos que nos protege com muito zelo. Roguemos, então, ao nosso protetor, que São Gabriel continue abençoada e que a nossa gente se mantenha firme e forte, mantendo seus conceitos morais, características estas próprias dos filhos ilustres que aqui continuam a escrever suas histórias.

    Oh Brasil! Salve-se, se puder! (2016)

    Mesmo não tendo o hábito de assistir noticiários, por vezes me detenho frente a algumas manchetes aqui e acolá. Mas ouvir o discurso que é a oposição que está dividindo o país foi demais para o meu intelecto de mulher sapiens. Tomada pela curiosidade, parti em busca de outras pérolas, chamando atenção às palavras de Augusto Nunes, onde sintetiza em sua coluna Direto ao ponto, tentando apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem memória o que não pode ser esquecido: Se o impeachment por excesso de delinquências tropeça em malandragens de rábula, que tal resolver o grande problema do Brasil com a interdição por falta de cérebro? Quem exuma mulheres sapiens, faz declarações de amor à mandioca e, ainda, a pretensão de estocar vento, é incapaz de governar sequer a derradeira oca habitada pelo único sobrevivente da última tribo isolada nos confins da Amazônia.

    Aposto que essas pérolas estão servindo como fonte de pesquisa a outros gestores conhecidos que se identificam com o seu (sua) muso (a) inspirador (a).

    Qualquer semelhança (não) é mera coincidência. E, somando-se a isso, como se não bastassem tantas barbáries, o cinismo impera o sujeito, ao proferir que: Não há neste país uma alma mais honesta que eu. Desde então, a honestidade encontra-se em repouso absoluto, apresentando rubor na face, causado pelo pejo diante desse indecoroso ato. Enquanto eu, pobre mortal, perdi o sono e tenho que acordar daqui a pouco para ir trabalhar. Quem mandou eu estudar?

    Toma lá, dá cá

    Finalmente compreendi que não devemos implorar a atenção de ninguém ou impor a nossa presença, pois o que damos e/ou recebemos deve ser por vontade própria, bem natural, e não por livre e espontânea pressão, portanto jamais forçado e/ou cobrado. Por isso não podemos esperar muito do outro, pois só damos aquilo que possuímos. E, se não temos, como dar o nosso melhor? De

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