Está escuro aqui... aqui dentro
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Sobre este e-book
Para enfrentar uma existência cruel, às vezes desumana e implacável, resta o recurso da poesia. Graças a ela, o mundo retoma suas cores, há alívio para os males que nos afligem e consolo para os corações. É bálsamo para a alma e música para a vida. As poesias deste livro tentam aliviar a dor do ser humano, levar nos ombros pelo menos uma parte da pesada carga da realidade. Expressam o sonho do autor de fazer com que o mundo seja visto como um grandioso e belo poema. Ao leitor, resta o desafio de aventurar-se por estas páginas e entender sua melodia e suas emoções.
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Está escuro aqui... aqui dentro - Vinicius dos Santos
Conteúdo © Vinicius dos Santos
Edição © Viseu
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Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).
Editor: Thiago Domingues Regina
Projeto gráfico: BookPro
Coordenação Editorial: Giselle Rocha
Consultoria Editorial: Érica Montini
Copidesque: Eric Reginato
Revisão: Luiz Carlos Domingues
Capa: Sofia de Souza Moraes
Diagramação: William Datti
e-ISBN 978-65-254-4705-6
Todos os direitos reservados por
Editora Viseu Ltda.
www.editoraviseu.com
Está
escuro
aqui...
aqui
dentro
Linhas que não pensei
O dia se encontrou com a tarde:
Não houve acordo algum
Entre cada parte
Que deveriam apenas se tornar uma.
Nos sensacionalistas jornais
Vespertinos, as matérias
Infelizes são iguais:
Chatas, entediantes – sem pilhérias.
Mas lá está a vida
Observando atentamente por
Uma possível reportagem perdida:
Durante a tarde que vai morrendo,
O jornal anuncia essas linhas obscuras
Que ainda nem pensei, mas já vou escrevendo.
Mistério: sem rimas
Eu sempre quis escrever
Sonetos sem rimas,
Daqueles que viram obras-primas:
Difíceis de se esquecer.
Quero palavras distantes
Dos olhos de quem quer ler
Algo distinto – fácil de se ver:
Como se fosse um polido diamante.
Eu os farei com versos
Que só querem o que
Há de controverso.
Um dia escreverei sonetos
Sem rimas, com o mistério
De nunca serem levados a sério.
Não consigo dormir
Não consigo dormir,
Também não
Tenho explicação
Para toda essa dor
No meu coração.
A sensação
Da falta de amor,
Consome a minha alma
Como uma chama.
A noite sofre com
A neblina
Que encobre toda
Alma cristalina.
A minha vida tenta
Seguir com delicadeza,
Mas ela segue
Apenas a correnteza.
O sol tenta mostrar
A sua claridade,
Porém a lua emana
Somente a sua luz tranquila.
Não sou um poeta brasileiro
Não sou um poeta
Brasileiro. Sou um poeta
Do mundo.
Escrevo sobre o que
Vier na minha
Cabeça. Sendo elas
Palavras lúcidas
Ou expressões malucas.
Escrevo sobre qualquer
Momento que
Interessar-me. Mesmo
Que ele não tenha
Nenhuma relevância.
Não sou um poeta
Brasileiro. Sou um poeta
Do momento, do instante,
Da vida e, acima de tudo,
Sou poeta de mim mesmo.
Sensação de um tempo frio
Naquela fria madrugada,
O medo de um pesadelo
Trouxe uma sensação calada
Daquela lembrança
De quando a confiança era
Dos tempos de criança.
Porém já não havia mais