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E-book117 páginas31 minutos

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Sobre este e-book

Percorrendo as ruas, o poeta observa e medita. Dialoga com a noite e faz confidências às estrelas. Os poemas, rimas e sonetos brotam, então, do fundo do coração para trazer cor a um mundo desbotado.
Para enfrentar uma existência cruel, às vezes desumana e implacável, resta o recurso da poesia. Graças a ela, o mundo retoma suas cores, há alívio para os males que nos afligem e consolo para os corações. É bálsamo para a alma e música para a vida. As poesias deste livro tentam aliviar a dor do ser humano, levar nos ombros pelo menos uma parte da pesada carga da realidade. Expressam o sonho do autor de fazer com que o mundo seja visto como um grandioso e belo poema. Ao leitor, resta o desafio de aventurar-se por estas páginas e entender sua melodia e suas emoções.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento3 de abr. de 2023
ISBN9786525447056
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    Está escuro aqui... aqui dentro - Vinicius dos Santos

    cover.jpg

    Conteúdo © Vinicius dos Santos

    Edição © Viseu

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    Editor: Thiago Domingues Regina

    Projeto gráfico: BookPro

    Coordenação Editorial: Giselle Rocha

    Consultoria Editorial: Érica Montini

    Copidesque: Eric Reginato

    Revisão: Luiz Carlos Domingues

    Capa: Sofia de Souza Moraes

    Diagramação: William Datti

    e-ISBN 978-65-254-4705-6

    Todos os direitos reservados por

    Editora Viseu Ltda.

    www.editoraviseu.com

    Está

    escuro

    aqui...

    aqui

    dentro

    Linhas que não pensei

    O dia se encontrou com a tarde:

    Não houve acordo algum

    Entre cada parte

    Que deveriam apenas se tornar uma.

    Nos sensacionalistas jornais

    Vespertinos, as matérias

    Infelizes são iguais:

    Chatas, entediantes – sem pilhérias.

    Mas lá está a vida

    Observando atentamente por

    Uma possível reportagem perdida:

    Durante a tarde que vai morrendo,

    O jornal anuncia essas linhas obscuras

    Que ainda nem pensei, mas já vou escrevendo.

    Mistério: sem rimas

    Eu sempre quis escrever

    Sonetos sem rimas,

    Daqueles que viram obras-primas:

    Difíceis de se esquecer.

    Quero palavras distantes

    Dos olhos de quem quer ler

    Algo distinto – fácil de se ver:

    Como se fosse um polido diamante.

    Eu os farei com versos

    Que só querem o que

    Há de controverso.

    Um dia escreverei sonetos

    Sem rimas, com o mistério

    De nunca serem levados a sério.

    Não consigo dormir

    Não consigo dormir,

    Também não

    Tenho explicação

    Para toda essa dor

    No meu coração.

    A sensação

    Da falta de amor,

    Consome a minha alma

    Como uma chama.

    A noite sofre com

    A neblina

    Que encobre toda

    Alma cristalina.

    A minha vida tenta

    Seguir com delicadeza,

    Mas ela segue

    Apenas a correnteza.

    O sol tenta mostrar

    A sua claridade,

    Porém a lua emana

    Somente a sua luz tranquila.

    Não sou um poeta brasileiro

    Não sou um poeta

    Brasileiro. Sou um poeta

    Do mundo.

    Escrevo sobre o que

    Vier na minha

    Cabeça. Sendo elas

    Palavras lúcidas

    Ou expressões malucas.

    Escrevo sobre qualquer

    Momento que

    Interessar-me. Mesmo

    Que ele não tenha

    Nenhuma relevância.

    Não sou um poeta

    Brasileiro. Sou um poeta

    Do momento, do instante,

    Da vida e, acima de tudo,

    Sou poeta de mim mesmo.

    Sensação de um tempo frio

    Naquela fria madrugada,

    O medo de um pesadelo

    Trouxe uma sensação calada

    Daquela lembrança

    De quando a confiança era

    Dos tempos de criança.

    Porém já não havia mais

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