Hpnose

De Carlos Araujo Carujo

Quer aprender a hipnotizar ou aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto? Para isto existe um caminho. O Hipnotismo, ou Hipnose é onde ocorre o transe que muitos comparam ao transe mediúnico. Este fenômeno tem merecido atenções da Ciência. Para induzir, a técnica de Liebèault utilizava a palavra durma”, já na de Charcot este fazia tocar gongos e piscar luzes, os alemães Weinhold e Heidenhain usavam o tique-taque de relógio e Berger submetia seus pacientes a chapas quentes. Escolha a que melhor lhe convier! Em 1880 Breuer descobriu a sugestão. Com isto ele obteve anestesia, removeu cegueira, paralisia, surdez, tosses, tremores, e outras enfermidades. Provocava revelações do passado, do paciente em transe – uma evocação à terapia de vidas passadas. Freud a empregou como método psicanalítico. Você pode usar a técnica no lar e em sua área profissional. Experimente!

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 6 de fev. de 2023

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HIPNOSE

Carlos Araujo Carujo

HIPNOSE

Espiritismo

Reencarnação

Transe

2023

© 2023 Carlos Araujo Carujo

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução.

Copyright © 2023

By Carlos Araujo Carujo

Capa do Autor

Edição publicada em Fevereiro de 2023

IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL

C257m   Carujo, Carlos Araujo

HIPNOSE, 2023.

124f.

1. Hipnotismo 2. Espiritismo. 3. Mediunidade. 4. Transe. 5. Vidas Passadas. I. Título.

ISBN  978-985-11-2061-7 CDU 000

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RESUMO

Introdução

História da Hipnose

Capítulo 2

Os Mistérios do Cérebro

Capítulo 3

Metapsíquica, Parapsicologia, Espiritismo

Capítulo 5

O nascimento do Espiritismo

Capítulo 6

Transe psíquico, Fisiológico e Cultural

Capítulo 7

Terapia de Vidas Passadas e Reencarnação

Capítulo 8

Fronteiras da Parapsicologia e Espiritismo

Capítulo 9

Ciência Espírita no Brasil

Capítulo 4

Do Estudo Sobre Espiritismo

Capítulo 10

Parte da Solução

Capítulo 11

Teoria do Conhecimento Espírita

Capítulo 12

Traços Biográficos do Autor.

Carlos Araujo Carujo

Capítulo 13

BIBLIOGRAFIA

Sugestões de Leitura

Introdução

História da Hipnose

Hipnotismo ou, como se diz modernamente, a Hipnose é uma arte exclusivamente terapêutica.

A história da Hipnose iniciou-se em período anterior a existência de qualquer relato da história humana. Nas religiões antigas, sobretudo nas sessões de cura, existiam elementos fortemente temáticos para induzir os participantes ao transe. Com as cerimônias, nas religiões de povos primitivos, ainda existentes na África e na Austrália, as induções eram realizadas por meio de cantos, incensos, batidas de tambores. Estes elementos promoviam a catalepsia, nas pessoas, induzindo-as ao transe fisiológico artificial.

Tais cerimônias atingiam um ponto essencial, no cérebro, com o foco central da atenção em áreas neurológicas de inibição – fatores responsáveis por 95% da indução do transe. Não é relevante, para a indução do transe em pessoas, que tais cerimônias sejam denominadas de religiosas, que haja um ato de curandeirismo associado. O fenômeno do transe existe, semelhante ao estado hipnótico, mesmo que a palavra hipnose jamais tenha sido usada antes de James Braid ao criar em 1842.

Os telespectadores estão familiarizados com cenas de mágicos que induzem, em si e nos outros, estados catalépticos, por meio da fixação do olhar, passes com as mãos, além de outras técnicas. Quando o sujeito está neste estado é capaz de executar prodígios físicos e desempenhos extraordinários, assim como vencer a dor.

A história moderna da Hipnose tem início com um sacerdote, o padre Gassner, que era exorcista. Dizia ele que os enfermos estavam sendo invadidos por demônios e que estes deveriam ser expulsos.

Quando o médico Franz Anthon Mesmer conheceu o trabalho do Padre Gassner, recusou em aceitar a hipótese dos demônios. Mas observou que, de alguma forma, o crucifixo de metal reluzente que o sacerdote empunhava, talvez fosse responsável por toda aquela magnetização a que o doente era submetido.

A partir dessa observação inicial, Mesmer desenvolveu a teoria do Magnetismo Animal, que foi testada pela primeira vez na paciente Franziska Osterlin, no ano de 1773.

Em 1777 uma jovem pianista cega, Maria Theresa Paradis, recuperou sua visão depois do tratamento com o Magnetismo Animal. Este foi um momento de assombro, relacionado ao trabalho de Mesmer, com repercussão internacional, porque a pianista era favorita da Imperatriz da Áustria. Isto era mais assombroso porque a moça já estava, por dez anos, sendo tratada pelo maior especialista em olhos da Europa, o Dr. Von Stoerck, sem que houvesse qualquer melhora.

Prosseguem os trabalhos sobre o Hipnotismo com outros investigadores, como o Marquês de Puysègur, fez a descrição de três características fundamentais: concentração dos sentidos sensoriais no operador, aceitação das sugestões verbais dadas sem qualquer questionamento e amnésia em relação ao que acontecia durante o estado de transe.

Outra contribuição foi a do Abade Faria. Este declarou que os fenômenos obtidos por Anton Mesmer não se deviam ao magnetismo animal.  Atribuiu à sugestão os estados obtidos