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Era uma vez...
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E-book39 páginas24 minutos

Era uma vez...

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Sobre este e-book

Em Era uma vez… Julia Lopes de Almeida, leva o leitor para o mundo da fantasia.
Uma bela princesa que perde a mãe ainda bebê é criada pelo pai com muito zero e excesso de mimos. Crescendo neste mundo onde todas as suas vontades são atendidas a princesa torna-se cruel e egoísta. Um dia passeando pelo reino houve três cegos falarem de seu comportamento abusivo. Revoltada, ela cria desafios impossíveis que eles deverão cumprir para salvar suas vidas.
Esta reedição do livro publicado em 1917 teve a ortografia atualizada e conta com notas explicativas, para termos e palavras fora de uso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de ago. de 2022
ISBN9786585000017
Autor

Júlia Lopes de Almeida

Julia Lopes de Almeida (1862- 1934) nasceu no Rio de Janeiro e morou em Campinas (SP) da infância até a juventude, onde, com o incentivo da família, publicou suas primeiras crônicas na Gazeta de Campinas. Sua produção literária é ampla, composta de crônicas, contos, peças teatrais, novelas e romances. Colaborou em grandes jornais da época, como O Paiz, Jornal do Commercio e Tribuna Liberal. Em 1886 a família mudou-se para Portugal, onde Julia publicou o primeiro livro, Contos infantis, em parceria com a irmã, Adelina A. Lopes Vieira. No ano seguinte, casou-se com o poeta português Filinto de Almeida. De volta ao Riode Janeiro, publicou, como folhetim, Memórias de Martha, que se tornariadepois seu primeiro romance. Julia era defensora da educação feminina, do divórcio e da abolição do regime escravocrata, temas presentes em suas obras. Foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras, mas não foi aceita pois o regimento, na época, só permitia homens. 

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    Era uma vez... - Júlia Lopes de Almeida

    Era uma vez...

    Julia Lopes de Almeida

    Rio de Janeiro

    2022

    Apresentação

    O conto Era uma vez... de Julia Lopes de Almeida (1862-1935) comove e encanta. É a história de uma princesa mimada a quem nada é negado. Sua vida resume-se aos planos de maldades que ela inventa para atormentar os súditos. Até que um dia, em um inesperado encontro com três cegos, ela é confrontada com sua real personalidade e tem a oportunidade de ver o mundo de uma forma bem diferente do que conhecia.

    Esta obra, publicada em 1917, nos dá mais uma oportunidade de apresentar aos leitores a versatilidade da escrita de Julia.

    Como temos feito na publicação de livros clássicos, mantivemos a construção das frases tal como no original e, também, a ortografia dos nomes próprios para que o leitor faça uma imersão na época em que a obra foi escrita. Procuramos incluir, em notas de rodapé, a definição de palavras ou expressões fora de uso, visando tornar a leitura mais fluida.

    As Editoras

    Ao Dr. Manoel Murtinho Nobre

    Por mim e pelos meus.

    Gratidão

    Nem só os olhos da cara

    Veem o que vai pelo mundo:

    Há outra vista mais clara,

    Há outro olhar mais profundo.

    Com esse olhar, menos lento,

    De olhos de mais atenção,

    Vê mais longe o pensamento,

    Vê mais fundo o coração.

    Filinto de Almeida

    Era uma vez...

    Quando a princesa Edeltrudes nasceu, era tão pequenina, tão pequenina, que poderia dormir à vontade dentro de um dos sapatinhos da Rainha, sua mãe. Mas o berço em que a meteram era muito lindo, todo de fios de ouro entrelaçados e grinaldinhas de folhagens e de rosas, simuladas por esmeraldas e rubis.

    Com medo de que a sua fragilidade a matasse, bafejaram-na, amimaram-na, rodearam-na dos mais extremados carinhos...

    E a princesinha resistiu e foi crescendo cheia de vontades imperiosas.

    Era ainda muito tenrinha quando um dia a mãe, ao embalá-la com as suas próprias mãos cor de cera, deixou cair a cabeça sobre o peito e adormeceu... E assim

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