Contos de Fadas: Por Monteiro Lobato
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Contos de Fadas - Charles Perrault
Título original: The Fairy Tales of Charles Perrault
Copyright © Editora Lafonte Ltda. 2021
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sem autorização por escrito dos editores e detentores dos direitos.
Em respeito ao estilo do tradutor, foram mantidas as preferências ortográficas do texto original,
modificando-se apenas os vocábulos que sofreram alterações nas reformas ortográficas.
Tradução e Adaptação Monteiro Lobato
Ilustração Capa Kay Nielsen para o livro The Twelve Dancing Princesses and Other Fairy Tales, 1923
Ilustrações Harry Clarke, 1922
Direção Editorial Ethel Santaella
Realização GrandeUrsa Comunicação
Direção Denise Gianoglio
Revisão Diego Cardoso
Capa, Projeto Gráfico e Diagramação Idée Arte e Comunicação
Editora Lafonte
Av. Profª Ida Kolb, 551, Casa Verde, CEP 02518-000, São Paulo-SP, Brasil
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CHARLES PERRAULT
A Capinha
Vermelha
Era uma vez uma menina linda, que morava numa aldeia com sua mãe. Chamava-se Capinha Vermelha, por causa duma capinha dessa cor que sua avó lhe havia feito.
Um dia, a mãe de Capinha fez bolos e lhe disse:
— Vá ver como está passando sua avó, pois me consta que não anda boa; e leve-lhe estes bolos e um pouco de manteiga.
A menina dirigiu-se para a casa da avó, que morava longe, e passando por uma floresta encontrou o compadre lobo. Bem vontade de comê-la teve ele, mas nada fez, por causa dos lenhadores que trabalhavam por perto.
A menina, que não sabia como é perigoso parar para conversar com lobos, disse-lhe:
— Vou visitar minha avó e levar-lhe uns bolos e um pouco de manteiga que mamãe manda.
— Sua avó mora longe daqui?, indagou o lobo.
— Oh, sim! Mora lá adiante daquele moinho que se vê daqui, na primeira casa da aldeia.
— Pois vou também visitá-la, disse o lobo.
— Você segue por um caminho e eu por outro — e veremos quem chega primeiro.
O lobo imediatamente pôs-se a correr pelo caminho mais curto e a menina tomou o mais longo, e foi parando para colher frutas do mato e correr atrás das borboletas e fazer raminhos de flores.
Num instante o lobo chegou à casa da velha e bateu: toque, toque, toque.
— Quem bate?, perguntou lá de dentro uma voz.
— É sua neta Capinha Vermelha, respondeu o lobo disfarçando a voz. Venho trazer um bolo e um pouco de manteiga que mamãe manda.
A boa velha, que estava na cama meio adoentada, gritou:
— Vira a taramela e entra.
O lobo virou a taramela, abriu a porta, entrou, avançou para a velha e a comeu num instante. Estava com uma fome de três dias. Em seguida, fechou a porta e foi deitar-se na cama da velha a fim de esperar pela menina. Não demorou muito e Capinha chegou. Bateu: toque, toque, toque.
— Quem é?, gritou o lobo do fundo da cama.
Capinha assustou-se com aquela voz, mas, como a vovó estivesse doente, julgou que fosse rouquidão, e respondeu:
— É sua neta, Capinha, que vem trazer uns bolos e manteiga que mamãe manda.
O lobo repetiu para a menina o que lhe havia dito a velha, procurando sempre mudar a voz:
— Vira a taramela e entra.
Capinha virou a taramela, a porta abriu-se e ela entrou. O lobo tapou como pôde a horrível cara e de dentro das cobertas disse:
— Põe os bolos e a manteiga no armário e vem conversar comigo.
A menina guardou o presente, tirou a capinha e dirigiu-se para a cama da velha. Ficou logo muito admirada de ver como era sua avó quando ficava de cama. E disse-lhe:
— Que braços peludos a senhora tem, vovó!
— É para melhor te abraçar, minha neta.
— Que pernas compridas a senhora tem, vovó!
— É para melhor correr, minha neta.
— E que grandes orelhas, vovó!
— É para melhor te ouvir, minha neta.
— E que grandes olhos, vovó!
— É para melhor te ver, minha neta.
— E que grandes dentes a senhora tem, vovó!
— É para melhor te comer — e nhac! Avançou para a menina e a devorou.
As Fadas
Era uma vez uma viúva com duas filhas.
A mais velha, muito má e orgulhosa, parecia com a mãe em tudo. Ver uma era ver a outra.
A mais moça, porém, primava pela bondade de coração e pela beleza do rosto. Tinha puxado ao pai, um homem muito bom e sério. Justamente