Músculo: Uma história totalmente nova do universo de Hench
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Sobre este e-book
– É só Mike. E, honestamente, não sei muito. Scourge foi bastante misterioso sobre a coisa toda.
– Se eu dissesse que meu cliente está procurando um 'Músculo novo', essa frase significaria alguma coisa pra você?
É claro que sim, desgraça. Eu conseguia ouvir o 'M' em letra maiúscula na palavra 'Músculo'. E foi por isso que Scourge não me disse mais nada – porque ele sabia que eu diria que ele tinha perdido o juízo."
Quando sua vida sai dos trilhos, o lutador semiprofissional Mike precisa de um novo emprego, e trabalhar como capanga para alguns vilões pode ser a solução. Ele preenche um dos principais requisitos para a vaga: não tem medo da polícia. O que Mike não imagina é que está diante do maior desafio de sua carreira, muito maior do que qualquer adversário que enfrentou nos ringues.
Conheça Músculo, uma história do universo de Hench: trabalho sujo.
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Pré-visualização do livro
Músculo - Natalie Zina Walschots
Natalie Zina Walschots
Músculo
Uma história totalmente nova do universo de Hench
Tradução
Laura Pohl
Editora Melhoramentos.SUMÁRIO
Músculo
Sobre a Autora
Créditos
Eu sabia que tudo estava acabado antes mesmo de erguerem a mão do outro cara. Não foi só porque fiquei levando porrada por três rounds – sempre desviando na direção do punho dele em vez de para longe, tentando derrubá-lo e não apenas não conseguindo como recebendo uma joelhada em resposta –, mas pelo jeito como meu protetor bucal foi parar com o Scourge. Normalmente ele o tirava com delicadeza, cuidando para não bater nos meus lábios inchados e rachados, os fios de saliva sangrenta descendo da minha boca até o silicone em sua mão quando ele, por fim, o colocava no balde pendurado em seu braço. Normalmente. Naquela noite, meu treinador, os ombros rígidos de decepção, esticou a mão, como um professor exigindo que eu cuspisse o chiclete. Precisei enfiar minha mão, ainda enfaixada, dentro da boca para tentar pescar o protetor com um dedo. O pedaço de silicone caiu no tatame, e Scourge se abaixou para pegá-lo, então não precisamos nos olhar por mais do que alguns segundos.
Quando o inevitável aconteceu e ele anunciou minha derrota, o salão estava gritando o nome de algum garoto que era doze anos mais novo que eu. Fiz todo aquele show de apertar a mão dele, e o merdinha teve a audácia de tentar me abraçar e agradecer. Scourge me tirou do ringue bem rápido depois disso, e fui banido para o vestiário a fim de me limpar. No corredor, conseguia ouvir o time inteiro do moleque comemorando. A sala onde eu me encontrava estava vazia; só eu e algumas bolsas de academia. Uma mulher com uma prancheta apareceu para me dizer que precisavam que eu fosse ao hospital – tentei dizer a ela para dar o fora, mas eu tinha assinado um contrato de responsabilidade, e era importante que eu o seguisse direitinho se quisesse trabalhar de novo. Eu sabia que estava na corda bamba. Então falei que tudo bem, eu iria sim, e até peguei carona em uma ambulância, mesmo sem necessidade. Levei uns pontos e tirei um raio X, que não mostrou nada que já não estivesse quebrado antes, e aparentemente meu cérebro ainda estava funcionando, então a certa altura me deixaram voltar para casa.
Eu pensei que Scourge ia aparecer em algum momento. Ele sabia onde eu estaria – o hospital mais próximo, o Santa Teresa Pequena-Rosa. Eles tratavam