Do Profano Ao Sagrado
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Do Profano Ao Sagrado - Joel De Carvalho
DO PROFANO AO SAGRADO
Diácono Joel de Carvalho
REVISÃO, PROJETO GRÁFICO,DIAGRAMAÇÃO E CAPA:
MARCOS AVELINO MARTINS
(cygnusinfo@gmail.com)
IMAGEM DA CAPA:
Pôr do Sol no Mar da Galileia, por Joel de Carvalho
Copyright © 2023 by Joel Geraldo de Carvalho
Direitos autorais reservados. Reprodução parcial ou total dessa obra não permitida sem expressa permissão da autora. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo Artigo 184 do Código Penal.
C257 Carvalho, Joel de, 1958 -
Do profano ao sagrado / Joel de Carvalho – Barbacena - MG
Agosto/2023
153p.
ISBN: 978-65-00-77002-5
1. Literatura brasileira. 2.Prosa narrativa e Poesia. I. Título
CDU 82-94
Índice para catálogo sistemático
1. Prosa narrativa..................................................................... 82-3
OEBPS/images/image0002.jpgAPRESENTAÇÃO DO AUTOR
Neste livro, eu diác. Joel de Carvalho, vivendo nos tempos atuais depois de uma idade madura e responsável, vendo a forma adotada pelos tempos atuais, onde a individualidade, valores de sentimentos vazios, propus-me a escrever esses textos, que podem relatar vidas vividas no amor e na ternura, dependendo apenas de deixar-se mergulhar na profundidade do amor. Hoje é grande a dificuldade de dizer: Eu amo
! E quando dito apenas por impulso, sem o teor da explosão que leva o ser a sentimentos de proteção e doçura. São textos inspirados em experiências vividas de um mundo manso, educado pelas raízes de respeito à vida, com dom de Deus que parte de um amor Ágape, passa pelo Philos e chega ao Eros, no tempo e no respeito da proporção, na entonação do momento. Relatos de dois amores em um! Na mesma carne, na mesma vida com o projeto maior! Eternidade! Pego muitas vezes respondendo a mim mesmo, aquilo que o outro não consegue, o momento e a vida no dissabor da sensibilidade e do afeto. Tenho textos na condição sagrada, inspirados em momentos divinos escritos em Israel, na terra de Jesus, onde procurei de todas as formas ouvi-lo em momentos ternos de muita intimidade. É um livro onde se pode buscar no dia a dia as razões para a vida naquilo que se vive no presente, e valorizar o depois com a certeza do amanhã na felicidade!
Aos meus queridos amigos Maria José Soares Passos e Marcos Avelino Martins, agradeço por me encorajarem, impulsionarem e incentivarem com muito carinho e ajuda na entonação dos textos. Colocaram todo empenho para possibilitar esta coletânea literária. Meus sinceros agradecimentos!
PREFÁCIO 1
Diácono Joel de Carvalho (Joel Geraldo de Carvalho), nascido em Cipotânea-MG, em 1958. Morou lá até seus 12 anos, mudou-se para Barbacena-MG, onde residiu até seus 19 anos. Cursou o SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, na área hoteleira e administrativa. Serviu à Força Aérea Brasileira em 1977. Mudou-se para Ubatuba-SP. onde morou por 30 anos, contraiu matrimônio com Zélia Nóbrega de Carvalho, no qual tiveram 3 filhos: Náira, Hugo Leonardo e Anna Clara, e hoje 6 netos: Mariah Luisa, João Guilherme, Pedro Victor, João Lucas, Victor Hugo e Anna Flor. Ordenou-se diácono em 2002, formado em Filosofia e Teologia pela extensão da UNISANTOS à diocese de Caraguatatuba-SP. Serviu a paróquia Exaltação a Santa Cruz por 1 ano, Nossa Senhora das Graças por 2 anos e a paróquia de Santo Antônio em Caraguatatuba-SP. Voltou para Barbacena, atendendo a Paz Eterna como diácono por 5 anos, juntamente com a paróquia do Divino Espírito Santo por 5 anos e a paróquia de São José Operário por 6 anos e meio. Radialista em Barbacena desde o ano de 2013 com o programa Nos Braços de Jesus
.
PREFÁCIO 2
Marcos Avelino Martins*
Por artimanhas do destino, coube-me a tarefa de editorar e dar forma física (e lógica) ao vivaz conteúdo da escrita do Diácono Joel de Carvalho, mineiro dos bons, inquieto autor de vários contos e crônicas, entre elas várias que bem poderiam ser poemas, bastando para tanto alterar a formatação das frases para se tornarem versos. Na verdade, quem é acostumado a escrever versos e textos curtos em prosa (crônicas ou contos), com frequência, questiona-se se o que lhe veio à mente deve ser adequado a qual dessas roupagens. Normalmente, o poeta já escreve naturalmente de forma lírica, e, por isto, é comum que um texto que originalmente seria uma crônica ou um conto seja reformatado facilmente para se tornar um poema. Tenho, por exemplo, no meu livro Quando sua ausência era tudo que havia
, o único (por enquanto) de contos e crônicas - perdido entre 130 outros livros de Poesia - uma crônica, A pergunta que talvez não tenha resposta
, cujo último parágrafo originou o título do livro, que foi posteriormente adaptada como um poema, com o título A pergunta
. O mesmo aconteceu com o conto Chegada
, do mesmo livro, que posteriormente foi publicado como um poema, com o título de Os alienígenas
, narrando de forma lírica o Dia do Juízo Final. É claro que esse recurso somente pode ser usado quando o texto já é lírico por natureza, portanto basta adequar o formato.
Assim, ao percorrer os textos originais deste livro "Do profano ao sagrado", embora a formatação original fosse em forma de prosa, em minha mente de poeta alguns daqueles textos bem poderiam igualmente ser reformatados como legítimos poemas.
Um exemplo seria o texto "VOLTE, AMOR" (pág. 48). É um conto ou um poema? Acontece que o texto é tão lírico que, se você o reformatar para separar os parágrafos maiores em várias linhas, ele se tornará um belo poema. Veja o início do texto original:
Vejo a estação vazia e o último vagão a se perder na distância, o estalar das rodas, e algo como uma espada atravessar o meu peito, ao sonoro grito do apito deste trem, levando-o para nunca mais. E eu aqui sentada no extremo desta estação, solitária, a pedir dentro do meu coração: volte, amor. Aquele último beijo que ficou, o último olhar e o nosso desejo ardente, eu entrelaçada em seus braços, o aperto da paixão, mas que senti como último quando seus olhos cruzaram com os meus, fazendo o mundo ser apenas eu e você, a cada gota que cai para escrever: volte, amor!
Neste formato, é um conto lírico. Mas observe o que acontece se mudarmos somente a formatação, mantendo o texto original:
Vejo a estação vazia e o último vagão a se perder na distância,
O estalar das rodas,
E algo como uma espada atravessar o meu peito,
Ao sonoro grito do apito deste trem,
Levando-o para nunca mais.
E eu aqui sentada no extremo desta estação,
Solitária, a pedir dentro do meu coração: volte, amor.
Aquele último beijo que ficou,
O último olhar e o nosso desejo ardente,
Eu entrelaçada em seus braços,
O aperto da paixão,
Mas que senti como o último,
Quando seus olhos cruzaram com os meus,
Fazendo o mundo ser apenas eu e você,
A cada gota que cai para escrever: volte, amor!
É ou não é um poema (e dos bons)? E, já que me atrevi a mudar a estrutura de um conto para que virasse um poema, repeti o processo com alguns outros textos bastante líricos, e ao final, este livro merece o subtítulo que recebeu na capa: POEMAS E REFLEXÕES
.
Joel de Carvalho tem uma alma lírica, como os leitores poderão descobrir ao terminarem a leitura deste seu primeiro livro (espero que seguido de vários outros), e talvez ele apenas não tivesse percebido até então que a mágica de converter textos narrativos em poemas depende muito mais do conteúdo lírico ou não do que de um simples rearranjo no formato. Alguns textos, com parágrafos muito extensos, não se prestam a esse processo de transformação, enquanto em outros, basta um pequeno rearranjo no formato para que essa mágica se complete...
Acompanhe ao longo deste livro alguns textos filosóficos, a respeito da vida, como em "A VIDA COMO UM BARCO" (pág. 122):
Esse barco é a nossa vida, onde nele tudo está contido: o amor, a paz, a saúde e a ternura na sensibilidade do privilégio de ter a vida confiada por Deus.
Ou em "BORBOLETAS" (pág. 35):
Existem muitas borboletas humanas no meio de nós! Belas borboletas que sabem voar, que sabem ser lindas e suaves, com a certeza que embeleza o ambiente, elevado às alturas pelo sorriso, pelo olhar e a brandura, e a doçura de se colocar! Existem muitas borboletas humanas que voam alto sem saírem do