A coluna e o Monsenhor
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Sobre este e-book
Ramir Curado - Historiador e ficcionista corumbaense.
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A coluna e o Monsenhor - Átila Batista Bandeira
Conversa de gente graúda
Olhos um pouco puxados e vibrantes, orelhas delicadas e escondidas pelos cabelos compridos, mas com os ouvidos sempre atentos. Assim era Albertina, uma menina que costumava se intrometer na conversa dos adultos e era, quase sempre, repreendida por isso.
Não adiantava qualquer repreensão. Lá estava ela novamente, debaixo da velha e carunchada mesa de jacarandá no meio da sala, contorcendo-se por entre as pernas de vó Ita, procurando não perder nenhuma parte daquela prosa entre sua avó e alguns vizinhos.
Ali, escondida, Albertina assistia atentamente. Não sabia o que estava acontecendo, mas conseguia entender que havia algo estranho no rosto de sua avó, que estava no centro da roda de conversa, como sempre.
Quando era ainda criança de colo, Albertina havia perdido sua mãe após complicações decorrentes de um parto difícil. Nunca soube quem era seu pai porque esse segredo morreu com sua genitora. Na vida, a única referência que tinha era sua avó, que a tratava como uma filha.
Vó Ita era uma mulher alta e forte, embora já estivesse desgastada pelo tempo e pela labuta diária. Seus idos não eram contados pelos dias e noites, mas pela quantidade de trouxas de roupa que já havia lavado na vida.
Boa parte das vestes dos habitantes da pequena cidade do interior foi tocada pelos dedos daquela