Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Alespe, Sertão E Poesia
Alespe, Sertão E Poesia
Alespe, Sertão E Poesia
E-book155 páginas1 hora

Alespe, Sertão E Poesia

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

ALESPE, SERTÃO E POESIA é uma antologia de poesia popular brasileira produzida a partir de quatro motes decassílabos criados pelos poetas: HENRIQUE BRANDÃO, JOÃO DO SERROTE PRETO, RAMON MEDEIROS E SIMPLÍCIO LIRA-PIO. Esta III coletânea conta com a participação 71 poetas de bancada de todas as regiões brasileiras, especialmente do nordeste. Aqui os leitores têm a oportunidade de interagir, conhecer e viajar no universo criativo de cada poeta, versejando os mesmos motes, mas cada um tem seu olhar poético, genial e personalizado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de ago. de 2023
Alespe, Sertão E Poesia

Leia mais títulos de Amaurilio Sousa

Autores relacionados

Relacionado a Alespe, Sertão E Poesia

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Alespe, Sertão E Poesia

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Alespe, Sertão E Poesia - Amaurilio Sousa

    INFORMAÇÃO DE DIREITOS E REGISTRO INTELECTUAL ALESPE, SERTÃO E POESIA-Coletânea II I

    E-mail: j.amaurilio@hotmail.com

    Copyright © 2023by José Amaurilio de Sousa e Outros

    Todos os direitos reservados ao autor. Nenhuma parte desta publicação pode ser armazenada, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos, eletrônicos ou outros quaisquer sem a prévia autorização o autor.

    EQUIPE RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO Digitação José Amaurilio de Sousa

    Capa & Diagramação Antonio dos Anjos

    Revisão Dierson Tomaz Ribeiro; Cecília de Sousa

    Neto; Severino Antônio Carneiro da Silva, José Rufino da Costa Neto (Dedé Monteiro).

    Produção editorial Dos Anjos Serviços & Publicações Supervisão Gilberto Gomes

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) SOUSA, José Amaurilio de.

    ALESPE, Sertão e Poesia III. José Amaurilio de Sousa (organizador) – 202 3 242 f.: 1ª Ed.

    Poesia Popular– Editora Clube de Autores – 202 3 ISBN: 978-65-00-77996- 7

    1. Literatura brasileira; 2. Coletânea; 3. Poesia Popular; 4. Outros; I. Título

    CDD. 3869.1 CDU. 869.0 (81)- 1

    REVISADO CONFORME O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. Editora Clube de Autores Publicações S/A

    CNPJ: 16.779.786/0001- 27

    Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América

    Joinville/SC, CEP 89201- 700

    www.clubedeautores.com.br

    MOTES

    MOTE 01

    "Não existe justiça social

    Onde impera racismo, fome e medo " (Henrique Brandão)

    MOTE 02

    "No sertão quando falta cantoria

    O sol nasce escondido e sem calor " (João do Serrote Preto)

    MOTE 03

    Você diz que sou parte do passado Mas deseja me ver no seu presente (Ramon Medeiros)

    MOTE 04

    Se conhece o tamanho de um poeta Pelos rastros que os versos vão deixando (Simplício Lira- Pio)

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO

    ADEILZA PEREIRA – SERRA TALHADA/PE

    ADEMAR RAFAEL FERREIRA – JOÃO PESSOA/PB.

    ADEMARCOS SANTANA - NOSSA SRA. APARECIDA/SE

    AGOSTINHO SANTOS – CAICÓ/RN

    ALBERTO SALES -CAXIAS DO SUL/RS

    AMAURILIO SOUSA- SERRA TALHADA/PE

    ANCHIETA DANTAS – POETA ZÉ DO JATI/CE

    ANTÔNIO CARNEIRO – TUPARETAMA/PE

    ANTÔNIO HÉLIO DA SILVA – ARARIPE/CE

    ANTÔNIO NETO – SERRA TALHADA/PE

    BENTO JÚNIOR – JOÃO PESSOA/PB

    CECÍLIA SOUSA – SERRA TALHADA/PE

    CELINA FREITAS - SÃO MIGUEL/RN

    CELIO QUEIROZ – MONTEIRO/PB

    CHICO FÁBIO – FORTALEZA/CE

    CÍCERO PEDRO – SÃO PAULO/SP

    CÍCERO PINHEIRO – RUSSAS/CE.

    CRISTIANY FONSECA ARAUAÍ - CAPITÃO POÇO/PA

    DEUSINHA – CÓRREGO DE APODI/RN

    DIERSON RIBEIRO – SERRA TALHADA/PE

    EDMILTON TORRES – PESQUEIRA/PE

    EDNALDO ALVES - SANTANA DO MUNDAÚ/AL

    EMIDIO BRITO OLIVEIRA – SÃO PAULO/SP

    EDSON LINS - SÃO JOSE DE PIRANHAS/PB

    EVALDO ARAUJO – CARUARU/PE

    FÁBIO LUIZ – AFOGADOS DA INGAZEIRA/PE

    FLORIANO MAURICIO – RECIFE/PE

    FRANCISCO FELICIANO BEZERRA DE SOUZA - SÃO

    MIGUEL/RN

    GERALDO FEITOSA – PETROLINA/PE

    GÊUSO BIÉ – CONCEIÇÃO/PB

    GIOVANNI FIALHO - PÃO DE AÇÚCAR/AL

    GIRLAIDE GALINDO DE ASSIS – ALAGOINHA/PE

    GORRIÓN DA RABECA – ITATUBA/PB

    GUILHERME CAJUEIRO – SANTO AMARO DO

    MARANHÃO/MA

    HUMBERTO CELLUS – SERRA TALHADA/PE

    ILZA BRITO - SERRA TALHADA/PE

    ISABEL MAIA – PAULISTA/PE

    IZAÍAS MOURA – CUSTÓDIA/PE

    JANILSON SALES – PALMARES/PE

    JÉNERSON ALVES- CARUARU/PE

    JOÃO DO SERROTE PRETO - SERRA TALHADA/PE

    JOÃO LUCKWU - SERRA TALHADA/PE

    JOSÉ NILTON - SÃO JOSÉ DO EGITO/PE

    JOSÉ PEDRO SOBRINHO – SERRA TALHADA/PE

    JUCIVALDO DIAS – SÃO RAIMUNDO NONATO/PI

    JULIANA MACIEL – IRARÁ/BA

    JÚNIOR VIEIRA – BREJO DA MADRE DE DEUS/PE

    LÉO POETA – SÃO PAULO/SP

    LUANA NASCIMENTO – SERRA TALHADA/PE

    MAGNA EUGÊNIA – ENCANTO/RN

    MARCONE SANTOS – SÃO PAULO/SP

    MARCOS SILVA – CUSTÓDIA/PE

    MARIA AUGUSTA CARNEIRO – MORADA NOVA/CE

    MARIA DE JESUS SOUSA - SERRA TALHADA/PE

    MARTA BETTHÂNIA DA SILVA – TEREZINA/PI

    MAURILIO FERNANDES SIMÕES – CAICÓ/RN

    NENA GONÇALVES – MONTEIRO/PB

    NETO CAÇULA - PRINCESA ISABEL/PB

    NÚBIA FRUTUOSO – ASSU/RN

    PALLOMA BRITO – LIVRAMENTO/PB

    PAULO SANTANA – SÃO JOSÉ DO EGITO/PE

    RENA BEZERRA – SÃO JOSÉ DE PRINCESA/PB

    ROBERTO LINS – ESCADA/PE

    ROSA CHAVES – APODI/RN

    SILVANO LYRA – OLINDA/PE

    TARCÍSIO FERNANDES – PAU DOS FERROS/RN

    TROYA D'SOUZA – SANTA CRUZ/RN

    VALBAM LOPES - PRINCESA ISABEL/PB

    WAGNER LEAL – PESQUEIRA/PE

    VALTER O LEAL – PESQUEIRA/PE

    XEXÉO CANTADOR REPENTISTA – LIMOEIRO/CE

    ZÉ BRÁS – SOLIDÃO/PE

    ZENOBIA DE MELO – SERRA TALHADA/PE

    ZILMAR DO HORIZONTE – HORIZONTE/CE

    PREFÁCIO

    O Brasil já foi um país essencialmente rural. Durante esse longo período a poesia popular, o cordel e a cantoria de repente viveram o ápice da sua fama.

    Nessa fase o cordel servia como fonte de entretenimento, meio de alfabetização, jornal noticioso... e a cantoria de repente

    era um grande motivo para as famílias se reunirem para

    prestigiarem aquele evento ímpar em todas as comunidades interioranas e rurais brasileiras.

    Cada fase da história, no entanto, tem o seu conjunto de normas, regras, gostos, padrões... e tudo que era de uma fase anterior vai caindo em desuso até sucumbir totalmente e tornar - se um arcaísmo.

    Com a poesia popular brasileira não seria diferente. Da sua vida plena, digamos que hoje ela já não vive, sobrevive, e isso, graças ao empenho de alguns apaixonados por essa bela arte, a exemplo do Professor Amaurílio Sousa que vem realizando sempre algum evento para que essa arte esteja sempre sendo lembrada.

    Dierson Ribeiro Escritor

    ADEILZA PEREIRA – SERRA TALHADA/ PE

    Adeilza Pereira Lima Mourato, nascida aos 04 de setembro de 1968 na Fazenda São Domingos, 7° Distrito da cidade de Serra Talhada - PE. Filha de agricultores, casada; Graduação em Pedagogia e Especialização em Psicopedagogia, ambas pela UPE. Sou Professora efetiva do Ensino Fundamental I, na rede Municipal há mais de 32 anos e poetisa desde os 16 anos com diversos

    trabalhos escritos e publicados, dois cordéis da minha autoria: A HISTÓRIA DE BERNARDO VIEIRA em 2001 e O MEIO AMBIENTE E A SECA em 2016. Em 2020 ingressei na

    ACADEMIA LITERÁRIA CLUBE DA POESIA

    NORDESTINA na qual participo de várias LIVES, tenho participação em 7 Livros e vários cordéis coletivos e 14 Diplomas de concursos literários.

    Fui classificada em 6° Lugar no concurso com o tema MÃES e no I Concurso Virtual com o tema: VOU GANHAR O FESTIVAL NATERRADE LAMPIÃO, entre os 20 classificados fiquei em 2° lugar competindo com 110 poetas.

    Participei também do VII FESTIVAL VAMOS FAZER POESIA no qual fui classificada em 2° Lugar em declamação, no VIII FESTIVAL classificada entre os 20 melhores colocados em 20° Lugar e no IX FESTIVAL em 16°Lugar. Resido atualmente em Serra Talhada - PE.

    Um país muito rico e com fartura Mas seu povo é tratado com desprezo Quem trabalha é cativo e vive preso Os impostos que paga, uma loucura Desemprego também outra tortura Quem tem mais dita a regra sem segredo Oprimindo as pessoas desde cedo

    Só JESUS pra livrar de todo mal Não existe justiça social

    Onde impera racismo, fome e medo.

    É cultura que sempre predomina Grande show quando é feita na latada Só termina depois da madrugada Pois o povo que assiste determina Eu sou fã desde quando era menina Diversão que aprecio e dou valor Nordestino aplaudindo cantador É riqueza, emoção, muita alegria No sertão quando falta cantoria O sol nasce escondido e sem calor.

    Quando passa fingindo não me ver Eu já sei o que pensas sem falar Não precisa você se declarar

    Nem dizer que de mim não quer saber Vai a um bar procurar o que beber Pra tentar me tirar da sua mente

    E vai ser desse jeito eternamente Sem ter paz, olha aí o resultado. Você diz que sou parte do passado Mas deseja me ver no seu presente .

    Gosta sim de escrever com maestria Seus escritos, bonitos, bem rimados Trazem frutos com grandes resultados Seu legado através da poesia

    É destaque que traz muita alegria

    Pra seus fãs que estão sempre acompanhando O sucesso notório se espalhando

    Cada dia cumprindo sua meta

    Se conhece o tamanho de um poeta

    Pelos rastros que os versos vão deixando .

    ADEMAR RAFAEL FERREIRA – JOÃO PESSOA/ PB.

    Ademar Rafael Ferreira, nasceu em Jabitacá-Iguaracy/PE em 22.02.1957, filho do poeta Quincas Rafael e de Corina Ferreira, aposentado do Banco do Brasil, consultor organizacional, poeta e cronista. Escreve crônicas no blog do finfa e penoticiasblog. Com Celso Brandão escreveu A Mensagem e o verso I em 2021 e A mensagem e o verso II em 2023.

    No local onde imperam ditadores

    Que com armas impõem os seus poderes Para os outros expõe só os deveres, Sacrifícios e da fome seu horrores. O racismo figurando entre os fatores Da cartilha da dor e do degredo

    Que impõe ao povo o triste enredo Do fatídico poder ditatorial

    Não existe justiça social

    Onde impera racismo, fome e medo. Se faltar o dinheiro da mistura

    Não se aperta quem mora no sertão Faz xerém e mistura com no feijão Com um pedaço da doce rapadura No entanto, não mexa na

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1