A estrada que leva ao céu
De Régis Vieira
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Sobre este e-book
Adentre o mundo de Luiza e permita-se viver um mundo que vem ficando para trás, mas ainda tem muito a nos ensinar.
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A estrada que leva ao céu - Régis Vieira
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela oportunidade de escrever e à minha família, em especial a meus pais, José Luiz e Lúcia, e minha amada esposa, Nara. Sem vocês nada seria possível.
Prefácio
As crônicas que compõem a Estrada que leva ao céu são uma obra de ficção, ainda que permeadas por nomes conhecidos, que eu fiz questão de homenagear, e alguns relatos baseados em fatos, ainda assim trata-se de uma obra estritamente de ficção.
Quis trazer um pouquinho do cheiro de Aiuruoca a todos os leitores e, aos conterrâneos, o pertencimento a uma linda história. As histórias de Luiza nos transportam a um Brasil profundo, com aroma de casa de vó, e assim espero encantá-los.
Àqueles que não nos conhecem, venham a Aiuruoca. Aos apaixonados por poesia, conheçam Dantas Motta. Aos apaixonados por cuidar sem medidas, visitem a vida de Dr. Júlio Sanderson.
Sem mais delongas, leiam, leiam sem pressa!
A correria tomou conta da praça; 24 de dezembro de 1956, o Fórum da cidade estava repleto de carne. O prefeito, uma vez ao ano, sempre no Natal, mata alguns animais e deixa as carnes na escadaria do Fórum. A multidão se alvoroça, é uma correria sem fim. Perguntei ao papai se poderia pegar, ele olhou com atenção em meus olhos, pareciam dizer: não repita.
Fomos embora após a missa, cansativa, um rito em latim. O padre estava de costas e eu não entendia nada. Dormi, acordei e parecia estar sempre no mesmo ponto. Insistia em olhar a Dona Firmina cantando alto e desafinado. Meu Deus! Ninguém fala a esta senhora que definitivamente não sabe cantar.
As crianças deveriam ser privadas de missas em latim, deveríamos ir direto à pracinha, Sr. Lolorico vendendo pipoca, o bar Central e sua baleira giratória de vidros. Ah! Meu Deus! Ficaria mais feliz, eu creio!
Fomos caminhando para casa sem carne, sem balas, mas felizes após a missa. Chegamos corridos Paulo, Francisco e eu. Morávamos na fazenda, cerca de 4 quilômetros do centro da cidade. Papai era grande, tinha passos largos, um bigode grosso, face de quem é gentil, mas sempre sério. Nunca vi papai dar grandes gargalhadas. Seu irmão, João, um beberrão