Abrindo A Porteira
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Abrindo A Porteira - Osmar Bento Gonçalves Corrêa
Dedicatória
Aos meus queridos filhos, Rodrigo Aristides da Silva Corrêa e Lenise da Silva Corrêa; à mãe dos meus filhos, Neiva da Silva Corrêa; aos meus queridos netos, Ana Luiza da Rosa Corrêa e Miguel Aristides da Silva Corrêa, e sua mãe, Mylene da Rosa Corrêa; ao meu querido irmão, João Inácio Gonçalves Corrêa (Piolho) e aos meus sobrinhos; Ceura Regina Dutra Corrêa, Adão Luz, Gledis T. Dutra Corrêa, Cleuza M. Corrêa, Neuza M. Corrêa, Alesandro M. Corrêa, Cleber Dutra Corrêa, Jeder Dutra Corrêa, Marcio Corrêa.
Homenagem especial ao amigo Rangel Arede, a quem devo o ensejo de escrever este livro. Dono da Companhia de Teatro dos Pampas, escritor, tendo editado a obra Ensaios sobre a vida.
Filhos: Rodrigo Aristides da Silva Corrêa e Lenise da Silva Corrêa
Netos: Miguel Aristides da Silva Corrêa e Ana Luiza da Rosa Corrêa.
Da esquerda para a direita: meu filho Rodrigo Aristides da Silva Corrêa, o autor Osmar Bento Gonçalves Corrêa, meu sobrinho Thierry Corrêa da Rosa, Ceura Regina Dutra Corrêa, seu esposo Luis Carlos da Rosa, e na frente, minha sobrinha Thielle Corrêa da Rosa.
Homenagem póstuma
Homenagem póstuma à minha querida mãe Eduvirges Gonçalves Corrêa que, além de mãe, foi minha âncora e me ensinou a ler e a escrever. É a quem devo a inspiração para fazer poesias. Se eu falar aqui o quanto ela foi importante para mim, teria muito que escrever.
Homenagem póstuma a meu pai, Aristides Gonçalves dos Santos Corrêa. Honesto, trabalhador e pai exemplar.
Aos meus irmãos: Honório Evangelista Gonçalves Corrêa, Gervásio Gonçalves Corrêa (Plotino), que foram irmãos exemplares para mim, uma espécie de pais, Maria Luiza Gonçalves Corrêa, que morreu com vinte e poucos anos, Eli Jorge Gonçalves Corrêa, Aldo de Jesus Gonçalves Corrêa e Simeão Estelita Gonçalves Corrêa.
A todos meus ancestrais, os quais me legaram a dádiva de viver e fazem parte da constelação familiar. Devo o que sou hoje àqueles que me embalaram, me deram o alento, bem como à parteira que me auxiliou a vir ao mundo.
Pais: Aristides dos Santos Corrêa e Eduvirges Gonçalves Corrêa
(In memoriam)
Homenagem ao irmão Honório, cunhada Celina Dutra (in memoriam), autor e sobrinha Gladis. Sanga onde minha mãe lavava roupa.
Prólogo
Abro a porteira do verso, num gesto de reverência, dando um adeus ao passado e um grande amor à querência.
Homem, é dito e sabido, tem que plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro. Pois bem, estou em busca da terceira obrigação: escrever um livro. E este objetivo me proponho a fazer lutando contra o tempo, mas com a ajuda do Criador.
Devo dizer que, com minha motivação em primeiro lugar, meus filhos Lenise e Rodrigo Aristides em segundo, que me dão maior incentivo, sobremodo especial, em terceiro lugar só poderia ser, sem sombra de dúvidas, meu querido Piratini, meu torrão natal, pois reservei quase 90 por cento da minha obra a este meu chão natal.
POEMAS E CAUSOS
Identidade
A Deus, peço inspiração para contar minha história. Sou da querência bendita, berço coberto de glória e meu coração palpita por onde alcança a memória.
Nasci na beira da sanga
Perto do Cerro do Ubaldo
Da velha Piratini
Num rancho de santa-fé
Tendo no fundo uma sanga
Onde pesquei lambari
Comendo pitanga ao pé.
Minha memória não falha
Eu dou de rédeas ao tempo
Trago no peito guardado
Este grande sentimento
De ter deixado a querência
Só me resta a saudade
E esta saudade é um lamento.
Moçada alegre e faceira
Deste rincão abençoado
Quero vos dar um recado
De alma e de coração
Cultivem a tradição
Que é algo muito sagrado.
Simbolizando o amor
De uma raça soberana
Resistindo contra a incúria
De ideias desumanas
Deste pago sempre humano.
Vertente
Vertente é a água pura
Que brota da profundeza
É a própria natureza
Na essência da terra e chão
É água que cai solene
Na cuia de chimarrão.
Vertente é caudal sereno
Que vem trazendo remédio
Mata a sede, cura o tédio
Limpa o corpo, também a alma
É o bálsamo que acalma
A vida de quem padece.
A inspiração é uma vertente
De cultura e emoção
Traz amor, vertente pura!
Vem da serra ou da planura
E jorra no coração
Refresca a alma da gente.
Vertente é água que nasce
Das profundezas do chão
É vida que se renova
Jorra, brotando a plantação
Das lavouras, da bonança,
Teu murmurar é canção.
Homenagem a Piratini
São Gabriel ١٠/٠٩/١٩٧٢
Ninho desfeitos de heróis
De caudilhos imortais
Tua história heroica e brava
Dos gaúchos ancestrais.
Por farrapos escolhida
Para seres a capital
Hoje revives na história
Tua epopeia imortal.
Nesse Vinte de Setembro
Recordas com galhardia
Desfiles, baile à gaúcho,
És do Sul a primazia.
Tua igreja, muito alta,
Relembra a altivez pampeana
Que lutou heroicamente
Contra ideias desumanas.
Teu sacrifício é exemplo
De bravura e destemor
Guarda do guasca o valor.
Legendária majestosa
Encravada na coxilha
Guardiã firme e honrosa
Da tradição farroupilha.
Piratini não se entrega
Pois teu povo tem valor
Berço coberto de glória
Guardas no peito o ardor.
Cada filho teu que passa
Nos quadrantes do Rio Grande
Guarda a centelha da raça
Que no coração se expande.
Teus cerros que na distância
Contemplam o pampa altaneiro
Relembram as epopeias
Do pago Sul-Brasileiro.
E se hoje és esquecida
Tu nunca pediu guarida
Viverás por outro lado