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Abrindo A Porteira
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E-book169 páginas1 hora

Abrindo A Porteira

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Sobre este e-book

Privilegiados são os que estiverem Abrindo a Porteira para uma bela jornada poética, por ser este o livro de uma vida inteira. Ao longo deste estradão inspirador desfilam comoventes inspirações, testemunhos escritos desde o tempo do poeta adolescente até esta idade vitoriosa de 78 anos. E esperem mais, muito mais. Abriu-se a torrente dos belos versos que desfilarão página a página, presenteados a nós por Osmar Bento Gonçalves Corrêa. – escritor nascido em Piratini, também apaixonado por São Gabriel e pelo Rio Grande, enfim. E reverencia o seu torrão: Nasci na beira da sanga/ Perto do Cerro do Ubaldo/ Da velha Piratini/ Num rancho de santa-fé/ Tendo no fundo uma sanga/ Onde pesquei lambari/ Comendo pitanga ao pé. Igualmente canta a “a terra e a gente gabrielense”: Certa feita, andando pelas ruas de São Gabriel, vi um gaúcho de bicicleta devidamente pilchado: mala de garupa ao ombro, vestindo um pala no outro ombro, com franjas, chapéu tapeado na testa, bota e bombacha, “cavalgando” uma bicicleta das antigas, de bagageiro e tudo o mais. Enfim, enriquece e singulariza seu livro, abrindo ainda mais a porteira para que passe os seus Causos, Ditos populares, Filosofia, Piadas, além de trazer a rica história do sobrenome Corrêa. Abrindo a porteira também abre um espaço no seu aconchego para ser seu novo livro de cabeceira. Rossyr Berny - editor e escritor Academia Rio-Grandense de Letras
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de nov. de 2023
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    Abrindo A Porteira - Osmar Bento Gonçalves Corrêa

    Dedicatória

    Aos meus queridos filhos, Rodrigo Aristides da Silva Corrêa e Lenise da Silva Corrêa; à mãe dos meus filhos, Neiva da Silva Corrêa; aos meus queridos netos, Ana Luiza da Rosa Corrêa e Miguel Aristides da Silva Corrêa, e sua mãe, Mylene da Rosa Corrêa; ao meu querido irmão, João Inácio Gonçalves Corrêa (Piolho) e aos meus sobrinhos; Ceura Regina Dutra Corrêa, Adão Luz, Gledis T. Dutra Corrêa, Cleuza M. Corrêa, Neuza M. Corrêa, Alesandro M. Corrêa, Cleber Dutra Corrêa, Jeder Dutra Corrêa, Marcio Corrêa.

    Homenagem especial ao amigo Rangel Arede, a quem devo o ensejo de escrever este livro. Dono da Companhia de Teatro dos Pampas, escritor, tendo editado a obra Ensaios sobre a vida.

    Filhos: Rodrigo Aristides da Silva Corrêa e Lenise da Silva Corrêa

    Netos: Miguel Aristides da Silva Corrêa e Ana Luiza da Rosa Corrêa.

    Da esquerda para a direita: meu filho Rodrigo Aristides da Silva Corrêa, o autor Osmar Bento Gonçalves Corrêa, meu sobrinho Thierry Corrêa da Rosa, Ceura Regina Dutra Corrêa, seu esposo Luis Carlos da Rosa, e na frente, minha sobrinha Thielle Corrêa da Rosa.

    Homenagem póstuma

    Homenagem póstuma à minha querida mãe Eduvirges Gonçalves Corrêa que, além de mãe, foi minha âncora e me ensinou a ler e a escrever. É a quem devo a inspiração para fazer poesias. Se eu falar aqui o quanto ela foi importante para mim, teria muito que escrever.

    Homenagem póstuma a meu pai, Aristides Gonçalves dos Santos Corrêa. Honesto, trabalhador e pai exemplar.

    Aos meus irmãos: Honório Evangelista Gonçalves Corrêa, Gervásio Gonçalves Corrêa (Plotino), que foram irmãos exemplares para mim, uma espécie de pais, Maria Luiza Gonçalves Corrêa, que morreu com vinte e poucos anos, Eli Jorge Gonçalves Corrêa, Aldo de Jesus Gonçalves Corrêa e Simeão Estelita Gonçalves Corrêa.

    A todos meus ancestrais, os quais me legaram a dádiva de viver e fazem parte da constelação familiar. Devo o que sou hoje àqueles que me embalaram, me deram o alento, bem como à parteira que me auxiliou a vir ao mundo.

    Pais: Aristides dos Santos Corrêa e Eduvirges Gonçalves Corrêa

    (In memoriam)

    Homenagem ao irmão Honório, cunhada Celina Dutra (in memoriam), autor e sobrinha Gladis. Sanga onde minha mãe lavava roupa.

    Prólogo

    Abro a porteira do verso, num gesto de reverência, dando um adeus ao passado e um grande amor à querência.

    Homem, é dito e sabido, tem que plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro. Pois bem, estou em busca da terceira obrigação: escrever um livro. E este objetivo me proponho a fazer lutando contra o tempo, mas com a ajuda do Criador.

    Devo dizer que, com minha motivação em primeiro lugar, meus filhos Lenise e Rodrigo Aristides em segundo, que me dão maior incentivo, sobremodo especial, em terceiro lugar só poderia ser, sem sombra de dúvidas, meu querido Piratini, meu torrão natal, pois reservei quase 90 por cento da minha obra a este meu chão natal.

    POEMAS E CAUSOS

    Identidade

    A Deus, peço inspiração para contar minha história. Sou da querência bendita, berço coberto de glória e meu coração palpita por onde alcança a memória.

    Nasci na beira da sanga

    Perto do Cerro do Ubaldo

    Da velha Piratini

    Num rancho de santa-fé

    Tendo no fundo uma sanga

    Onde pesquei lambari

    Comendo pitanga ao pé.

    Minha memória não falha

    Eu dou de rédeas ao tempo

    Trago no peito guardado

    Este grande sentimento

    De ter deixado a querência

    Só me resta a saudade

    E esta saudade é um lamento.

    Moçada alegre e faceira

    Deste rincão abençoado

    Quero vos dar um recado

    De alma e de coração

    Cultivem a tradição

    Que é algo muito sagrado.

    Simbolizando o amor

    De uma raça soberana

    Resistindo contra a incúria

    De ideias desumanas

    Deste pago sempre humano.

    Vertente

    Vertente é a água pura

    Que brota da profundeza

    É a própria natureza

    Na essência da terra e chão

    É água que cai solene

    Na cuia de chimarrão.

    Vertente é caudal sereno

    Que vem trazendo remédio

    Mata a sede, cura o tédio

    Limpa o corpo, também a alma

    É o bálsamo que acalma

    A vida de quem padece.

    A inspiração é uma vertente

    De cultura e emoção

    Traz amor, vertente pura!

    Vem da serra ou da planura

    E jorra no coração

    Refresca a alma da gente.

    Vertente é água que nasce

    Das profundezas do chão

    É vida que se renova

    Jorra, brotando a plantação

    Das lavouras, da bonança,

    Teu murmurar é canção.

    Homenagem a Piratini

    São Gabriel ١٠/٠٩/١٩٧٢

    Ninho desfeitos de heróis

    De caudilhos imortais

    Tua história heroica e brava

    Dos gaúchos ancestrais.

    Por farrapos escolhida

    Para seres a capital

    Hoje revives na história

    Tua epopeia imortal.

    Nesse Vinte de Setembro

    Recordas com galhardia

    Desfiles, baile à gaúcho,

    És do Sul a primazia.

    Tua igreja, muito alta,

    Relembra a altivez pampeana

    Que lutou heroicamente

    Contra ideias desumanas.

    Teu sacrifício é exemplo

    De bravura e destemor

    Guarda do guasca o valor.

    Legendária majestosa

    Encravada na coxilha

    Guardiã firme e honrosa

    Da tradição farroupilha.

    Piratini não se entrega

    Pois teu povo tem valor

    Berço coberto de glória

    Guardas no peito o ardor.

    Cada filho teu que passa

    Nos quadrantes do Rio Grande

    Guarda a centelha da raça

    Que no coração se expande.

    Teus cerros que na distância

    Contemplam o pampa altaneiro

    Relembram as epopeias

    Do pago Sul-Brasileiro.

    E se hoje és esquecida

    Tu nunca pediu guarida

    Viverás por outro lado

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