Versos de Orgulho
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Versos de Orgulho - Florbela Espanca
Agradecimentos
A Shantarin agradece a Apeles Gilberto de Oliveira Espanca, a Maria Joana de Oliveira Espanca Bacelar, a Maria Manuela Ramos Espanca Mendes Calado, a José Manuel Ramos Espanca, a Rosa dos Anjos Gonçalves Espanca e à Livraria Nazareth as autorizações para a utilização, nesta edição, de fotografias autoradas por João Maria Espanca, Demóstenes Espanca e António Nazareth.
A Shantarin agradece ainda à Biblioteca Geral da Universidade de Évora a disponibilização das seguintes fotografias constantes do espólio de Túlio Espanca, utilizadas pela artista Margarida Fleming na criação das ilustrações para esta edição: n.os de ordem 02 (de Demóstenes Espanca; ilustrações de capa e da p. 54), 05 (ilust. p. 96), 17 (ilust. p. 24), 19 (de João Maria Espanca; ilust. p. 38), 23 (de Fotografia Nazareth, de António Nazareth; ilust. p. 108) e 24 (de Foto Medina, de J. Teixeira; ilust. p. 21).
TÍTULO
Versos de Orgulho
AUTORA
Florbela Espanca
EDIÇÃO
Cláudia Pazos-Alonso
ILUSTRAÇÕES
Margarida Fleming
DESIGN GRÁFICO
Marta Nunes
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Margarida Louro
DIRECÇÃO EDITORIAL
João Pedro Ruivo
COLEÇÃO
Litteraria
EDITORA
SHANTARIN
Edição digital: julho 2023
Lisboa, Portugal
ISBN 978-989-9156-06-7
Copyright Antiga Shantarin, Lda.
Todos os direitos reservados. É proibida qualquer reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem autorização por escrito da editora.
Por opção da organizadora, a presente edição segue a norma ortográfica anterior ao AO90.
Colaboraram nesta edição
Cláudia Pazos-Alonso é Professora de Português e Estudos de Género na Universidade de Oxford. Publicou diversas obras que incidem sobre a literatura e a cultura lusófona desde o século XIX. Imagens do Eu na poesia de Florbela Espanca (1997) foi a sua primeira monografia, tendo publicado mais recentemente Francisca Wood and Nineteenth-Century Periodical Culture. Pressing for Change (2020). Para além das colaborações com várias revistas académicas como organizadora convidada, é também co-responsável por edições de Florbela Espanca (Estampa) e Judith Teixeira (Dom Quixote), e ainda pelos ensaios introdutórios às traduções inglesas de obras em prosa de António Pedro e Sophia de Mello Breyner Andresen. Exerceu dois mandatos como Vice-Presidente da Associação Internacional de Lusitanistas (2014–2020).
Margarida Fleming é uma artista portuguesa autodidacta, com formação em Arquitectura e Design Gráfico. Já participou em variadas exposições individuais e colectivas, em Lisboa, Porto, Macau e San Diego. A sua pintura eleva-se por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas. A geografia humana das suas pinturas ronda o mistério, no mapa das emoções definidas por traços rápidos e olhos hiper-realistas. Os traços que constroem seus rostos, profundamente expressionistas, são densos, e conseguem evitar preconceitos de género, artísticos e de beleza.
Introdução
Fenomenal Florbela
Florbela Espanca (1894–1930) é um dos nomes incontornáveis da literatura portuguesa. Transcorridos hoje mais de noventa anos sobre a sua morte prematura, a presente antologia permite entender as razões pelas quais a sua poesia merece ser festejada como a obra de uma «Mulher Fenomenal», para retomar aqui o título de um famoso poema da afro-americana Maya Angelou.
Os portugueses gostam de cultivar a imagem do seu país como sendo uma terra de poetas. Portugal, afinal de contas, deu ao mundo dois gigantes do cânone literário ocidental, o renascentista Luís de Camões e o modernista Fernando Pessoa, ambos reconhecidos por terem alterado o curso da história da literatura nas suas respectivas épocas. Apesar de ser contemporânea de Pessoa e de ser, à sua maneira, radical, o papel de Florbela Espanca na cultura modernista não foi, até recentemente, verdadeiramente reconhecido. O facto de permanecer durante muito tempo desvalorizada, deve-se,