Ilha De Pedra

De Paulo R. G. Silva

Uma ilha de pedra esconde mistérios que nenhum ser humano consegue imaginar! Dois brasileiros, Jack e Laura Connor nunca estarão prontos para desvendá-los!

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 20 de fev. de 2024

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ILHA DE PEDRA

Paulo R. G. Silva

1ª Edição

Título: Ilha De Pedra

Texto: Paulo R. G. Silva

Revisão: E. C.

Projeto gráfico e diagramação: Paulo R. G. Silva

Capa, Contracapa, Orelhas e Lombada: Paulo R. G. Silva

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS E PROTEGIDOS PELA LEI 9.610 DE 19/02/98. Paulo Roberto Gomes Silva detém a propriedade intelectual da obra: Ilha De Pedra.

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida por qualquer forma, ou meio, incluindo fotocópia, gravação e outros métodos eletrônicos, ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do autor, exceto no caso de breves citações, incluídas em revisões críticas e outros usos não comerciais permitidos pela lei dos direitos autorais.

Este é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, lugares, negócios, eventos e incidentes são produtos da imaginação do autor, usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, ou eventos verdadeiros, será coincidência.

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SUMÁRIO

Dedicatória

Prefácio

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Notas Do Autor

Dedicatória

Meus sinceros agradecimentos, à minha esposa, Lúcia Bazílio, aos meus filhos, Priscila Gonçalves, Plínio Gonçalves, Bárbara Bazílio e Vinícius Bazílio. Com carinho, ao meu neto, Enzo.

Prefácio

A viagem no tempo é um conceito que fascina a humanidade há séculos, permeia a literatura, o cinema e a imaginação popular. Desde as antigas lendas gregas até as ficções científicas mais modernas, a ideia de transcender o presente e explorar outros tempos captura a nossa eterna busca por conhecimento, aventura e compreensão.

Neste livro, embarcamos em uma jornada épica através do tempo, explorando diferentes eras e realidades. Por meio de histórias envolventes e personagens memoráveis, somos confrontados com as infinitas possibilidades e os perigos que a viagem no tempo pode apresentar.

O que nos atrai tanto à ideia de viajar no tempo? É a chance de revisitar o passado, corrigir erros, aprender com os nossos ancestrais e desvendar os mistérios da história. É a oportunidade de conhecer o futuro, vislumbrar as maravilhas tecnológicas que nos esperam e explorar novos mundos. Ou talvez seja simplesmente a fascinação de romper as barreiras do tempo e espaço, desafiando as leis da física e expandindo a nossa percepção da realidade.

A viagem no tempo abre um leque de possibilidades infinitas. Podemos imaginar um futuro utópico, livre de guerras e desigualdades, ou um passado alternativo onde grandes tragédias foram evitadas. Podemos explorar civilizações perdidas no tempo, aprender com seus costumes e sabedoria, ou até mesmo interagir com grandes figuras da história.

No entanto, a viagem no tempo também pode apresentar perigos. Mudar o passado pode ter consequências imprevisíveis no futuro, criando paradoxos temporais e alterando o curso da história de forma irreversível. Além disso, o contato com outras eras pode trazer consigo doenças, conflitos e outros perigos inesperados.

Neste livro, convidamos você a embarcar em uma jornada emocionante através do tempo. Você vai conhecer personagens interessantes, presenciar eventos históricos marcantes e explorar diferentes realidades. Cada história te levará a questionar o passado, o presente e o futuro, te convidando a refletir sobre as infinitas possibilidades da viagem no tempo.

Prepare-se para ser surpreendido, desafiado e emocionado. Abra sua mente e embarque nesta aventura épica através do tempo!

Capítulo 1 — Um Evento Estranho

— Laura, você sabia que um acontecimento banal, do nada, pode virar uma coisa de cinema, quando ele adquire contornos extraordinários?

— Como assim, Jack? Você amanheceu profetizando ou decidiu se tornar um poeta?

— Claro que não sou nenhum dos dois. A expressão é verbalizada com o espanto dos descrentes, dos mais relutantes, em considerar como reais, fatos que, de tão inusitados, deveriam figurar apenas no mundo da ficção.

— Nossa! Agora você foi profundo até demais!

— Pois é, minha amada esposa. Agora, essas fronteiras porosas, entre verdades e ilusões, acabam de ser mescladas, de vez, com a realização da nossa viagem de férias para o lugar que considero um paraíso. Seremos dois, do Brasil, para o mundo!

— Nossa, Jack, agora você exagerou! Nem eu, que convivo diariamente com pessoas que considero exóticas ao extremo, seria capaz de ir tão longe, na perspectiva de nossas férias. Só que precisamos nos apressar, pois, com tantos afazeres, acabamos esquecendo de que temos pouco tempo para embarcar.

— É verdade. Já estou pronto. O problema é que você não sabe nem qual roupa vestir. Estamos de férias, meu amor. As roupas são irrelevantes nesses momentos. Vamos curtir um paraíso ensolarado e, quanto menos roupas, melhor.

— Você não espera que eu vá pelada embarcar num avião, não é mesmo, seu pervertido?

— Longe de mim querer que minha esposa, linda e maravilhosa como é, embarque pelada num avião.

— Que bom que você pensa assim. Agora, por favor, se apresse e vamos embora. Vamos deixar o carro no estacionamento do aeroporto, afinal, serão apenas quinze dias no seu paraíso.

Quando Jack e Laura pegavam as malas para colocar no carro, já dentro da garagem, o barulho de um computador com o som de abertura de um sistema operacional vindo da sala chamou a atenção do casal.

— Você não tinha desligado o notebook? — perguntou Laura.

— Sim! — Jack respondeu com semblante de desconfiança. — Eu até tirei o carregador da tomada.

— Então, meu querido, ele ligou misteriosamente sozinho! — concluiu Laura. — Fique aqui que darei uma olhada.

Laura seguiu em direção à sala e Jack continuou a colocar as malas no veículo. Alguns segundos depois, ela gritou da sala.

— Jack! Jack! Venha até aqui! — Laura gritou.

Jack saiu em passos apressados e, ao entrar na sala, encontrou Laura totalmente absorta, de olhos arregalados, olhando para o notebook.

— Laura! O que houve? Qual o motivo desses gritos?

— Olhe você mesmo! O que é aquilo na tela? Parece ser uma ilha emergindo do fundo do mar! Que descanso de tela é esse? Você instalou isso?

— Não! Deve ser apenas um protetor de tela..., mas, como ele foi colocado aí? Não me lembro de tê-lo instalado!

— E como o notebook ligou sozinho, se a bateria não segura carga? — perguntou Laura. — Ele só funciona quando o carregador está conectado à tomada!

Jack e Laura ficaram pasmos enquanto a imagem no notebook se tornava cada vez mais intrigante. Jack tentava falar, mas as palavras não saíam completamente.

— Aquele… esse lugar… onde essa elevação emerge… é… é...

— Jack, por favor, se acalme e fale com clareza! — pediu Laura, bem agitada.

— Laura, aquele lugar é para onde iremos de férias. Como isso é possível?

— Responda você mesmo à sua pergunta! — azucrinou Laura. — Pelo que estou vendo, você está me levando para um lugar assombrado e não para um paraíso!

— Talvez a empresa de turismo tenha enviado o link e eu, acidentalmente, o tenha instalado. Sei lá!

Quando a elevação da imagem se estabilizou, Jack e Laura puderam contemplar a formação de uma ilha em meio a um grande oceano, formada por rochas escuras, que se assemelhavam ao ferro. O lugar estava extremamente escuro quando, de repente, a ilha foi bombardeada por raios e trovões que iluminavam a uma grande distância. Depois de quase cinco minutos de espetáculo, a elevação iniciou o processo de submersão, desaparecendo e deixando apenas a imagem de um oceano com uma bela, atraente e estonteante praia, sob um sol mais limpo. Logo em seguida, o notebook desligou, sem que ninguém desse nenhum comando.

— Isso me deixou assustada! — afirmou Laura. — Agora mesmo, não sinto a mínima vontade de continuar com a nossa viagem! Se o lugar para onde vamos é misterioso como o que vimos agora, não quero mais fazer essa viagem!

— Estou tão confuso quanto você, Laura, mas aquilo deve ter sido apenas um vírus que se instalou na máquina e mostrou o screensaver.

— Não sou uma mulher que sente medo de qualquer coisa, mas o fato desse notebook ter ligado sozinho e as imagens estarem relacionadas ao lugar para onde iremos me deixou apavorada! — assentiu Laura de maneira absorta. — Não entendo muito de informática, mas sei o que é um vírus de computador, então, por favor, não tente me enganar! Talvez isso seja um aviso de que não deveríamos viajar de férias!

— Laura! Você precisa relaxar. A Ilha de Saint-Barth é o Hotspot das celebridades. É um lugar cheio de luxo e requinte francês. A ilha ostenta exclusividade, com estonteantes praias de águas azul-turquesa. Uma das melhores ilhas do Caribe! Leonardo DiCaprio, Tom Hanks e Giorgio Armani estão sempre visitando aquele lugar paradisíaco. Somos sortudos em ir até lá.

— Somos sortudos? Jack, o que me preocupa é como chegaremos até lá! Será muito cansativo! Você poderia me explicar o porquê de precisarmos fazer uma escala no Panamá?

— O aeroporto de Saint-Barth tem apenas 650 metros de comprimento. Um Boeing 737–300 precisaria de 2000 metros de pista para pousar. Um Boeing 777 necessitaria de 2700 metros de pista, ou seja, apenas aviões bem pequenos, com capacidade para, no máximo, dez passageiros, conseguem pousar naquela ilha. Sendo Saint-Barthélemy uma pequena ilha e uma reserva natural, não existe a menor possibilidade de se aumentar o porto de Gustavia, minha querida. Por causa disso, é que os iates ficam todos estacionados no mar, fora da marina, e os grandes navios não têm permissão para ancorar. Você não leu nada sobre o lugar? As pistas não podem ser expandidas por conta das barreiras naturais, logo, construir um novo aeroporto, o que atrairia o turismo em massa, é uma realidade improvável naquele pedaço de primeiro mundo, lá dentro do Caribe.

— Acredito que você deveria ser professor de Geografia! Parece que estudou muito bem sobre aquele lugar! — Laura falou com sarcasmo.

— Pare de se preocupar com essas coisas! O pacote que compramos inclui todos esses trajetos… aliás, Laura, nós dois trabalhamos durante cinco longos anos e economizamos o suficiente para passarmos trinta dias naquele paraíso… desculpe-me, esqueci que você voltará alguns dias antes… Laura, o nosso filho já se cuida sozinho e nós dois precisamos aproveitar um pouco mais das nossas vidas. Não se preocupe! Já estudei minuciosamente tudo sobre aquela ilha.

— Jack, por mais que você tente me convencer, continuo sentindo uma sensação estranha, de que, por lá, talvez não exista somente uma beleza estonteante, mas que talvez enfrentemos problemas maiores do que temos condições de enfrentar.

—