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Viagem a Mallorca
Viagem a Mallorca
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E-book54 páginas42 minutos

Viagem a Mallorca

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Sobre este e-book

Cinco relatos de viagens contados com muito humor e ironia. Cinco crônicas de um tempo em que os viajantes não transportavam câmera digital com memória para milhares de fotos; nem tão pouco um telefone celular com infinidade de funções capazes de resolver qualquer imprevisto. O leitor se envolverá em uma viagem iniciática, em passagens que são pura aventura e recordará um fato histórico sem precedentes que aconteceu ao mesmo tempo que uma dessas viagens.Todos esses episódios ocorreram enquanto deixávamos o século XX atrás e começávamos a viver uma mudança radical para um uso da tecnologia tão extremo que modificou a forma de viajar. Enquanto chegávamos a esse ponto, seguíamos olhando em um mapa, não usávamos o GPS e buscávamos uma cabine telefônica para ligar para casa. Se atreve a reviver todas aquelas sensações com estes relatos; no fim, “viajar é o dinheiro mais bem investido”, não é verdade?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento21 de jan. de 2021
ISBN9781071557631
Viagem a Mallorca

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    Viagem a Mallorca - Mario Garrido Espinosa

    Dedicatoria:

    Aos meus pais e irmão.

    A todos os que compartilharam e compartilharão viagens e aventuras comigo.

    PREFÁCIO

    ––––––––

    Viajar é o dinheiro mais bem investido. Esta máxima é uma das grandes verdades deste mundo que não admite réplica. Durante minha vida, emquanto tive possibilidade, investi dinheiro nesta disciplina e, agora, posso dizer que estive em mais de vinte países: Portugal, França, Andorra, Itália, Egito, Áustria, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Suíça, Rússia, Canadá, México, Costa Rica, Malta, Lituânia, Letônia, Estônia, Hungria, Eslováquia...

    O processo de rememorização para enumerar-los, faz perceber a dimensão do vivido; sobretudo quando é consciente de que a lista não é completa, de que está deixando de fora algum país. Espero, em qualquer caso, poder duplicar ou triplicar essa cifra enquanto o corpo aguente... Mas por hora, o acumulado de experiências me enche de alegria cada vez que penso em isso: entrei na câmara funerária da pirâmide de Micerinos no Egito; cruzei o maior lago da Europa, o Ladoga, pulando as ondas de mais de dois metros dentro de um barco soviético; vi uma cidade maia meio comida pela selva mexicana, empoleirados no topo de uma pirâmide recém descoberta; andei pela língua do glacial Pasterze na medade dos Alpes; me joguei de uma tirolesa de mais de um quilômetro por cima do frondoso bosque da Costa Rica; vi o Mont Saint Michel entre a neblina, como se fosse um castelo de um conto; andei pelos mágidos arredores do Cervino, na Suíça; vi Toronto inteiro desde os 446 metros de altitude da CN Tower e senti a vertigem de passear por seu solo transparente; cruzei o Eurotúnel em um trajeto de Bruxelas a Londres; estive no interior de um submarino da Segunda Guerra Mundial na Estônia; subi no último andar da Torre Eiffel; me banhei na famosa piscina rodeada de colunas do balneário Gellert em Budapeste; na zona norte do Canadá, vi como uma baleia saía a superfície do mar há uns cinco metros que me olhava por uns segundos...

    Sou consciente de que entretanto, me falta muito o que fazer, ver e viver, mas as vezes, antes de iniciar novos projetos, convém fixar-se nas origens e disso se trata precisamente este livro: das primeiras viagens que deram pé a todas as demais, que assentaram essa incansável vocação, que me fizeram desejar seguir viajando; me refiro as viagens a ilha de Mallorca, a Portugal, aos Pirineus, a Itália e, por último, ao lugar mais surpreendente de todos o que visitei: Egito.

    É verdade que não sou Rustichello de Pisa, nem este é um exemplar das Viagens de Marco Polo, mas estou seguro de que esse livro, em sua humildade, alegrará todos aqueles que gostam de viajar ou que almejam fazê-las; e quem sabe, por bem alguém se anima a relatar também por escrito suas experiências...

    ViaGem a Mallorca

    1 – a neblina e a negligência

    SÁBADO 4 DE DEZEMBRO DE 1999

    ––––––––

    Às 9:00 da manhã saía nosso voo da Iberia desde o terminal dois do aeroporto Madrid-Barajas. Ao menos, em teoria. Meu irmão se aproximava de carro do ponto de embarque. Apesar da emoção do momento, tudo parecia indicar que a aventura não ia começar bem. Como simplesmente ocorrer por estas datas na capital da Espanha, uma espessa neblina se misturando com a noite, cobrindo de negros presságios a cidade e, de passagem, meus pensamentos. Aquilo estava determinado a ser uma espécie de viagem iniciática. O primeiro, de certa envergadura, que ia realizar fora da influência familiar. Além disso, começaria com a experiência do meu primeiro voo. Nunca havia

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