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Nesta Longa Estrada Da Vida
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E-book69 páginas43 minutos

Nesta Longa Estrada Da Vida

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Sobre este e-book

Um desbravador, aquele que sabe encontrar, o caminho, ou aquilo que não sabe! A primeira frase é do amigo George Simmel, o resto vou tentar me inspirar num estudo, no amigo Aurélio, na letra A , a primeira das vogais, do alfabeto..., uma letra por quem eu tenho muito afeto. Um aventureiro que vai conhecer sua terra, vápida, para muito, saborosa para ele.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de fev. de 2024
Nesta Longa Estrada Da Vida

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    Nesta Longa Estrada Da Vida - Arlindo Ferreira Dos Santos

    Arlindo Ferreira dos Santos NESTA LONGA

    ESTRADA DA VIDA

    Um desbravador, aquele que sabe encontrar, o caminho, ou aquilo que

    não sabe! A primeira frase é do

    amigo George Simmel, o resto vou

    tentar me inspirar num estudo, no

    amigo Aurélio, na letra A, a primeira das vogais, do alfabeto..., uma letra por quem eu tenho muito

    afeto. Um aventureiro que vai

    conhecer sua terra, vápida, para

    muitos, saborosa para ele.

    Abilolado por uma garota, ninfeta linda, mas com uma abiose, falta de

    sentimento no coração, com a minha

    pessoa. E na vida com aventura

    resolvi entrar! Me abjungir do meu

    solo foi questão de tempo, senti

    ablepsia no coração pela garota, e daí para cair no mundo foi um pulo.

    Sozinho na vida, um órfão por opção, a aventura no sangue com emoção.

    Antes de ir em frente vou abluir meu corpo, e ganhar sorte, na vida,

    aventura, no amor. Abocamento, um

    beijo carinhoso fica para trás, para todos os amigos que me incentivaram

    nessa jornada de esperanças e sonhos.

    No caminho começo a pisar no chão

    de incertezas, mas não vou desistir

    antes de tentar, e assim vou. Na saída da vila vejo aboiz espalhados pelos

    campos, sinto tristeza ao pensar nos

    pássaros e coelhos. As plantações nos dois lados da estreita estradinha, onde passo, me dá energia para continuar a caminhar. O milho começa abonecar,

    o feijão floresce..., e eu como um

    bom aborígine, vou crescendo na

    vida, indo em busca de viver, ao

    contrário do meu vizinho, abortado,

    sem chance de ver o mundo ao seu

    redor. Espero que ele onde estiver me ajude a seguir adiante, para conhecer e ver tudo por nós dois. Mais à frente encontro um senhor que me olha,

    analisa-me dos pés a cabeça com

    maestria, aboticado, tenta me fazer

    um gesto e consegue. Me mostra a

    estrada, apresentando uma seta que

    indica o caminho e me diz: _Siga em

    frente, siga em paz!_ Depois de uma

    boa caminhada tento descançar. Sento na beira da estrada a olhar o céu. Vejo

    nuvens se encorpando, se aproximando..., vai chover, abrejar

    estas terras, terras sofridas! Vou ter que abrenunciar ao meu descanso,

    pois não quero me molhar na possível água que pode cair neste chão de

    sonhadores. É bem-vinda se vier, mas já vou indo! Nas casinhas que

    observo ao longo da estrada,

    mulheres de abroque, talvez

    descendentes de mauritânias, bonitas, mas estão me olhando com ar de

    desprezo. Mas entendo os seus medos

    e cuidados, às vezes o meu jeito

    abrumar de ser causa isso nas pessoas que olham para mim. Mas

    não importa o que os outros pensam

    sobre a minha fisionomia de

    nordestino, daquelas terras sempre

    abruptelas, que a cada dia alguém

    ganha esperanças, pessoas com algo

    absconso, podendo aparecer na pele de um outro alguém a qualquer

    momento. Hoje me orgulho de ser

    uma destas pessoas, um espelho

    andante pelo mundo afora e servindo

    de guia para esses olhos

    esperançosos, que tenho certeza que

    algum dia, vão se aventurar como

    agora estou fazendo por este gigante chão. Aprendo com o que vejo ao

    longo das horas, que já são várias,

    desde que parti. Uma discussão

    adiante e um rapaz me conta o

    ocorrido, um pouco desconfiado

    comigo. Absenteísmo, um resumo do

    que acontece com essa gente deste

    próximo vilarejo que está a alguns

    metros de mim. Mas não alongo a

    conversa, pois acho que eles sabem

    muito bem sair de uma situação que

    estão acostumados a conviver

    semanalmente. Ao entrar na vila vou

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