A Odisseia De Uma Utopia
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A Odisseia De Uma Utopia - Rodrigo G. Sousa
a ODISSEIA DE
UMA UTOPIA
Rodrigo g. sousa
PRÓLOGO
O futuro lá se encontra. Não muito distante de nós e tampouco muito perto, apenas inerte. Dentro de um sonho? Talvez. Uma possibilidade, mas nunca uma certeza. Seria os nossos próximos dias um cenário de caos e guerra? Ou seria um cenário de paz? São perguntas complicadas de se responder e até mesmo controversas. Seria o futuro um ambiente onde as pessoas são mais humanas? Esse universo dos sonhos é um tanto confuso e um tanto gostoso. Como uma viagem de LSD que acaba por se deliciar enquanto viaja pelo céu de nossa mente e observa a cidade da janela de vossas pupilas. As dúvidas vêm todas de um homem de 52 anos de idade, um pobre coitado divorciado e alcoólatra. Esse mesmo ainda mantém a elegância do francês dançando por sua língua alcoólica. O homem está cansado dessa vida na qual você sobrevive pingando seu sangue ao chão enquanto a elite aplaude de pé. Frequentemente esse homem tem de pagar pensão para a esposa e seus filhos. Pobre homem, já está para morrer… Se não está para morrer, está para se matar. Seus dias passam rasgando a garganta e queimando o peito e se envolve numa dança farsante e altamente alcoólica.
Olhe bem, leitor… Tenho pena desse homem. Digo isso não por ele estar fodido, e sim por sua vida de amarguras e decepções. O coitado era agredido quando criança e tinha de assistir a mãe ser agredida pelo próprio pai… Na adolescência o pobre homem não tolerou e acabou por matar seu pai com diversas facadas no peito. Sofreu diversas desilusões amorosas durante vários anos, período árduo… Na fase adulta descobriu os prazeres do álcool e da jogatina, era sua válvula de escape. Teve de passar certo período internado em uma clínica de reabilitação na qual os enfermeiros pareciam loucos, até que se livrou da jogatina, mas a sua essência de alcoólatra permaneceu inerte como se fosse um vulcão adormecido que em algum momento poderia acordar e devastar tudo o que houvesse pela frente. Foi isso o que aconteceu. Seu alcoolismo por pouco não lhe tirou a moradia também, um amigo seu pagou sua dívida com agiotas para que o homem pudesse continuar vivo, mas com certo ar sombrio e morto. Desde então trava uma guerra contra ele mesmo implorando pela fuga da realidade. Oh, pobre homem… Agora se encontra em um hospital, em coma alcoólico.
I.
Uma sala branca. Era isso o que o homem via, sua expressão de pele morta e exausta exalava certo ar sombrio pela sala. Seus olhos pareciam estar condenados a permanecerem fechados eternamente.
O sol do deserto. Aquele calor infernal de um delírio bizarro. Eu estava andando no deserto de uma cidade da qual eu nunca havia visitado e ninguém havia me falado antes. O vento assobiava ao meu ouvido em insistência. Ando pelo deserto e meus pés doem, eu sinto que preciso tirar um tempo e descansar, mas sinto que devo sair daqui o mais rápido possível daqui. A tarde lentamente vai embora e logo a temperatura começa a cair bruscamente. O pôr do sol seria mais bonito se eu não estivesse tão desesperado naquele momento. A solidão, minha fome e a minha nostalgia parecem me matar mais do que minha dor física. Deitei-me na areia que agora esfriava e assisti as estrelas enquanto sonhava com o que