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Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815
Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815
Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815
E-book228 páginas1 hora

Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815

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Sobre este e-book

Durante as Guerras Revolucionária Francesa e Napoleônica a Royal Navy britânica estabeleceu sua reputação como uma das instituições de combate mais eficazes da história. A Marinha não apenas desempenhou um papel fundamental na derrota da França, mas periodicamente se opôs, geralmente com notável sucesso, contra suas aliadas, Holanda, Espanha e Dinamarca, então estabelecendo uma supremacia marítima que permaneceria incontestada pelos próximos cem anos. Acredita-se que a Revolução Francesa foi um desastre que destruiu uma boa marinha. Entretanto, embora a Marine Royale francesa tivesse obtido sucessos recentes na Revolução Americana, ela já sofria de problemas profundamente enraizados. No desenvolvimento da simulação destas batalhas utilizaremos o jogo de tabuleiro “Flying Colors” da GMT Games. As regras do jogo quando aparecerem pela primeira vez, constarão de uma nota de rodapé.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de fev. de 2024
Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815

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    Batalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815 - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Batalhas  navais  nas

    Guerras  Revolucionárias Francesas,  1792  a  1815. Uma  simulação  histórica

    Edição  do  Autor

    Resende

    2021

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalhas  navais  nas  Guerras  Revolucionárias  Francesas, 1792  a  1815.  Uma  simulação  histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Resende,  2021. Bibliografia:  190  f.  74  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-21154-2

    2

    3 PRÓLOGO

    Apoiado  num  resumo  do  fato  histórico  (guerra, campanha  e/ou  batalha),  procuro  analisar  e destacar  os  fatores  decisivos,  antes  de  simular hipóteses  e  se...  alternativas  por  meio  de  um  jogo de  tabuleiro.  Na  simulação  se  completam  todas  as possibilidades  do  propósito  do  estudo,  quando  o passado  da  história  é  analisado  com  base  na  teoria do  presente  e  projetado  para  situações semelhantes  no  futuro.  Até  aqui  publiquei  livros  nas seguintes  séries:  I.  Simulação  Histórica  das Guerras  dos  Primeiros  Impérios,  desde  2010;  VIII. Simulação  Histórica  da  Primeira  Guerra  Mundial, desde  2011;  II.  Simulação  Histórica  das  Guerras na  Grécia  Clássica,  desde  2012;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas,  desde  2016;  IV. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval, desde  2018;  V.  Simulação  Histórica  das  Guerras na  Era  Moderna  (1453  a  1774),  desde  2019;  e  "VI. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  das

    Revoluções  (1775  a  1860)",  particularmente  as

    4

    Guerras  Napoleônicas  (1803  a  1815),  desde  2021. Ainda  planejo  publicar  as  seguintes  séries:  VII. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Industrial (1861  a  1913),  particularmente  a  Guerra  de Secessão  Americana  (1861  a  1865);  IX.  Simulação Histórica  da  Segunda  Guerra  Mundial;  e  X. Simulação  Histórica  da  Guerra  Fria  (1917  a  1989). Então,  fundamentado  nessa  visão  abrangente  da História  Militar  desde  1560  a.C.  no  Egito  Antigo,  e nos  conhecimentos  adquiridos  nos  meus  estudos para  doutor  em  Ciências  Militares  em  2000  e  para bacharel  em  História  em  2019,  vou  concluir  meu projeto  ao  escrever  e  publicar  uma  teoria  própria sobre  a  Arte  e  a  Ciência  da  Guerra. Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

    da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    5 SUMÁRIO

    GUERRAS  REVOLUCIONÁRIAS  FRANCESAS.…6 QUARTA  BATALHA  DA  ILHA  DE  USHANT..….….25 BATALHA  DO  CABO  DE  SÃO  VICENTE…………53 BATALHA  DE  KAMPERDUIN………………………81 BATALHA  DO  NILO.………….……………………100 BATALHA  DE  COPENHAGUE..………………….124 BATALHA  DO  CABO  FINISTÈRE....……………..144

    ANEXOS..........…………………………………….167

    6 GUERRAS  REVOLUCIONÁRIAS

    FRANCESAS

    Fig  1:  O  Teatro  de  Guerra.

    Entre  1700  e  1789  a  população  francesa aumentou  de  18  para  26  milhões,  levando  a  um grande  número  de  desempregados,  acompanhados por  fortes  aumentos  nos  preços  dos  alimentos causados  por  anos  de  safras  ruins.

    A  crise  social  generalizada  levou  à  convocação dos  Estados  Gerais  em  maio  de  1789,  a  primeira

    desde  1614.  Em  junho,  os  Estados  foram

    7

    convertidos  em  uma  Assembleia  Nacional,  que varreu  o  Estado  existente  com  uma  série  de medidas,  a  abolição  do  feudalismo  e  do  controle  da Igreja  Católica,  e  a  extensão  do  direito  de  voto.

    Assim,  o  Ancien  Régime  foi  abolido  em  favor  de uma  monarquia  constitucional.  Sua  substituição  em setembro  de  1792  pela  Primeira  República Francesa  levou  à  execução  do  rei  Luís  XVI  em janeiro  de  1793  e  a  um  longo  período  de turbulência  política.

    Vieram,  então,  as  Guerras  Revolucionárias Francesas  1

    1  ,  uma  série  de  conflitos  militares abrangentes  que  duraram  de  1792  a  1802.  Eles colocaram  a  França  contra  a  Grã-Bretanha,  o  Sacro Império  Romano-Germânico,  a  Prússia,  a  Rússia  e várias  outras  monarquias.  Elas  são  divididas  em dois  períodos:  a  Guerra  da  Primeira  Coalizão (1792–1797)  e  a  Guerra  da  Segunda  Coalizão (1798–1802).  Inicialmente  confinada  à  Europa, gradualmente  assumiu  uma  dimensão  global.

    1

    1  FREMONT-BARNES,  Gregory.  Essential  Histories:  The

    French  Revolutionary  Wars.  Oxford,  UK:  Osprey,  2001.

    8

    No  prosseguimento  vieram  as  Guerras Napoleônicas  2

    2  ,  assim  chamadas  pela  recente assunção  de  Napoleão  I  como  imperador  da  França em  1804.  Elas  foram  uma  série  de  conflitos importantes  que  opuseram  o  Império  Francês  e seus  aliados  contra  um  conjunto  flutuante  de potências  europeias  formadas  em  várias  coalizões: a  Terceira  Coalizão  (1805),  a  Quarta  (1806–07),  a Quinta  (1809),  a  Sexta  (1813–14)  e  a  Sétima (1815).

    Para  o  escopo  deste  nosso  livro,  desses  fatos históricos  citados,  vamos  nos  ater  à  guerra  nos mares  e  oceanos.  Antes  de  nos  dedicarmos especificamente  às  batalhas,  vamos  resumir  a situação,  à  época,  das  duas  maiores  marinhas  de guerra.

    Marinha  britânica  3

    3

    Durante  as  Guerras  Revolucionária  Francesa  e Napoleônica  a  Royal  Navy  britânica  estabeleceu

    2

    2  FISHER,  Todd;  FREMONT-BARNES,  Gregory;

    CORNWELL,  Bernard.  Essential  Histories:  The  Napoleonic Wars.  Oxford,  UK:  Osprey,  2004.

    3

    3  FREMONT-BARNES,  Gregory.  Battle  Orders:  The  Royal

    Navy  1793-1815.  Oxford,  UK:  Osprey,  2007.

    9

    sua  reputação  como  uma  das  instituições  de combate  mais  eficazes  da  história.  O  objetivo primordial  da  Marinha  era  obter  e  manter  o  domínio naval  -  isto  é,  o  controle  do  mar  -  objetivo alcançado  em  consequência  de  sua  superioridade em  liderança,  moral,  marinharia  e  artilharia.

    Fig  2:  O  Teatro  Marítimo.

    A  Marinha  não  apenas  desempenhou  um  papel fundamental  na  derrota  da  França,  mas periodicamente  se  opôs,  geralmente  com  notável sucesso,  contra  suas  aliadas,  Holanda,  Espanha  e

    Dinamarca,  então  estabelecendo  uma  supremacia

    10

    marítima  que  permaneceria  incontestada  pelos próximos  cem  anos.

    Fig  3:  A  esquadra.

    A  maior  estrutura  organizacional  operacional  da Marinha  britânica,  como  as  demais,  era  a  esquadra com  navios  de  linha.  Em  circunstâncias  normais, uma  esquadra  era  formada  em  uma  única  linha antes  de  uma  batalha  começar  e,  em  algumas situações  se  separava  no  decorrer  dos  combates em  duelos  entre  navios  individualmente.

    Por  essa  razão,  um  almirante  subordinado,  seja no  comando  de  uma  divisão  ou  de  um  esquadrão, não  desempenhava  um  papel  vital  na  batalha.  Ele era  aconselhado  pelas  instruções  do  Almirantado  a "ficar  atento  aos  sinais  da  nave  capitânia  da

    esquadra,  preservando  muito  corretamente  a

    11

    posição  relativa  de  sua  formação  subordinada  em relação  com  aquela".

    A  maneira  pela  qual  um  almirante  dividia  sua esquadra  ficava  inteiramente  a  seu  critério,  embora geralmente  ele  designasse  pelo  menos  dez  de  seus navios  de  linha  para  cada  esquadrão.  Estes poderiam  então  ser  subdivididos  em  divisões enquanto  deslocando-se  ou  mesmo  na  batalha.

    Nenhum  navio  poderia  operar  adequadamente sem  uma  adequada  organização  de  sua  tripulação. Os  navios  de  guerra  eram  tripulados  por  um número  considerável  de  homens,  desde  300  nas fragatas  maiores  até  800  ou  mais  homens  nos maiores  navios  de  linha.

    A  tripulação  –  menos  os  fuzileiros  navais, reunidos  na  sua  própria  tropa  -  era  dividida  em divisões.  Cada  tripulante  recebia  tarefas específicas,  muitas  vezes  várias  de  uma  vez, dependendo  da  missão  do  navio  em  um determinado  momento.  Entre  as  funções  a  bordo, podemos  citar:  comodoro  (capitão  mais  antigo  no

    comando  temporário  de  um  esquadrão);  capitão  de

    12

    navio;  tenentes  (1  o  ,  2  o  e  3  o  );  guarda-marinha; mestre;  marinheiros  dos  mastros  e  velas; marinheiros  das  guarnições  dos  canhões; marinheiros  para  operarem  as  bombas  de drenagem;  fuzileiros  navais.

    Fig  4:  As  bases  navais.

    As  instruções  aos  comandantes-chefes  das esquadras  não  eram  emitidas  após  sua  nomeação, mas,  em  vez  disso,  ele  herdava  as  ordens permanentes  ou  não  executadas  por  seu predecessor.

    Como  o  almirante  nomeado  recebia  pouca orientação,  regularmente  tomava  decisões  sem

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