Reinos Medievais Na Grã-bretanha, 410 A 1453

De André Geraque Kiffer

Até a consolidação da conquista normanda, por Guilherme, a ilha britânica da Grã-Bretanha – oposta à Pequena Bretanha ou província gaulesa da Bretanha - passou por uma linha do tempo onde uma série de reinos coabitaram uma km² pequena em relação ao continente da Europa, que na mesma época testemunhou choques entre impérios. No início do período pós-romano, a Grã-Bretanha era formada por cidades-Estado mais no sudeste, monarquias militarizadas no centro-norte e principados tribais no restante do território. A religião na Grã-Bretanha foi um importante fator aglutinador entre os povos e nações ilhéus; e foi a identidade comum na luta contra as invasões pagãs germânicas. A simulação abrangerá mais de mil anos (410 a 1453 d.C.) de história da ilha da Grã-Bretanha, a partir do término da província romana – ou seja, fim da Idade Antiga na área - da Britannia até o fim da Era Medieval. No campo militar as estruturas organizacionais dos principais invasores continentais contra a grande ilha celta, os anglo-saxões (germânicos da Alemanha) e os normandos (germânicos da França) servirão de modelos.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 1 de fev. de 2024

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ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

Reinos  Medievais  na  Grã- Bretanha,  410  a  1453. Uma  Simulação  Histórica

Edição  do  Autor

Resende

2018

---  Kiffer,  André  Geraque.

Reinos  Medievais  na  Grã-Bretanha,  410  a  1453.  Uma Simulação  Histórica.  André  Geraque  Kiffer.

Edição  do  Autor,  Resende,  2018. Bibliografia:  121  f.  65  il.  21  cm..

1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

ISBN  978-85-65853-29-3

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A  minha  história  terá  menos  certezas  que  a  História;  mas quem  quiser  reviver  o  passado  para  estudar  no  presente  as semelhanças  e  analogias  entre  os  conflitos  humanos,  basta- me  que  a  considerem  útil.  Esta  minha  História  das  Guerras  é uma  conquista  definitiva  e  não  uma  obra  aparatosa  para  um público  de  momento.

(André  Geraque  Kiffer)

4 RESUMO

Inspirei-me  para  a  construção  desta  obra  pela leitura  do  livro  de  Arnold  Toynbee,  Um  Estudo  da História,  e  do  livro  "  Future  Wars"  ,  de  Trevor  N. Dupuy.  Entre  2005  e  2007  adquiri  uma  coleção  de board  wargames  (jogos  de  guerra  de  tabuleiro)  em Nova  York,  e  com  a  leitura  do  livro  "  Wargame Design"  editado  pela  Strategy  &  Tactics  Magazine consolidei  uma  Matriz  para  Um  Estudo  da  História Militar.  Assim,  a  partir  de  2008,  pude  iniciar  uma análise  das  guerras,  campanhas  e  batalhas  da História  de  uma  determinada  época  e/ou  de  uma civilização  descritas  no  Atlas  of  Military  History,  do Instituto  Smithsoniano.  Em  2014,  para  continuar esta  minha  obra  Um  Estudo  da  História  das Guerras  (já  tenho  publicadas  a  Série  I, Simulação  Histórica  das  Guerras  dos  Primeiros Impérios,  a  Série  II,  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Grécia  Clássica,  a  Série  III, Simulação  Histórica  das  Guerras  Romanas  e  a

Série  VIII  "Simulação  Histórica  da  Primeira

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Guerra  Mundial")  ,  li  o  livro  Japanese  and  Chinese Chess  -  The  Science  and  Art  of  War  e  acrescentei um  novo  livro  O  Estudo  das  Guerras  e  os  Jogos de  Xadrez  ao  meu  planejado  estudo,  associando os  fundamentos  dos  jogos  de  xadrez  aos  princípios da  Arte  e  da  Ciência  da  Guerra.  Em  cada  livro  da obra  uma  guerra,  uma  campanha  ou  uma  batalha selecionada  é  estudada  em  algum  dos  níveis  de decisão  aplicáveis,  ou  seja,  o  Político,  o Estratégico,  o  Estratégico  Operacional,  o  Tático  e  o Técnico.  Com  base  num  resumo  do  fato  histórico procuro  destacar  o  (s)  fato  (s)  decisivo  (s) causador  (es)  do  resultado  negativo,  antes  de  jogar a  simulação  por  meio  de  um  board  wargame  - as  ações  do  outro  lado  da  colina  (do  inimigo)  são estudadas  por  meio  de  um  jogo  de  guerra eletrônico  em  paralelo.  Na  simulação  se  completam todas  as  possibilidades  do  propósito  do  estudo, quando  o  passado  da  história  é  analisado  com base  na  teoria  do  presente  e  projetado  para  o futuro  ou  revivido  como  caso  esquemático  do  tipo

e  se….  Idealizaremos  sempre  que  quando

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jogarmos  o  lado  que  historicamente  perdeu seguiremos  a  máxima  ANTES  A  VITÓRIA  QUE  A DERROTA  e  quando  jogarmos  o  lado  do vencedor  histórico,  A  VITÓRIA  SEMPRE,  MAS COM  O  MENOR  CUSTO  POSSÍVEL. Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

7 SUMÁRIO

CAPÍTULO  1  –  REINOS  HISTÓRICOS..…………..8 CAPÍTULO  2  –  ANÁLISE  ESTRATÉGICA………..27 CAPÍTULO  3  –  SIMULAÇÃO  ESTRATÉGICA...…42

REFERÊNCIAS................................................…116

8 CAPÍTULO  1

REINOS  HISTÓRICOS

Para  o  leitor  que  queira  ter  uma  introdução  à história  dos  Jogos  de  Guerra  e  ao  período  histórico da  Arte  e  Ciência  das  Guerras  na  Era  Medieval, recomendamos  a  aquisição  do  primeiro  livro  desta série.

Até  a  consolidação  da  conquista  normanda,  por Guilherme,  a  ilha  britânica  da  Grande  (Grã-) Bretanha  –  oposta  à  Pequena  Bretanha  ou província  gaulesa  da  Bretanha  -  passou  por  uma linha  do  tempo  onde  uma  série  de  reinos coabitaram  uma  área  proporcionalmente  pequena em  relação  ao  continente  da  Europa,  que  na

mesma  época  testemunhou  choques  entre  impérios

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–  primeiro  livro  desta  série,  Impérios  Medievais na  Europa  .

Geografia

As  Ilhas  Britânicas  são  um  arquipélago  situado ao  largo  da  costa  noroeste  da  Europa  continental, que  consiste  da  ilha  da  G

G  r

r  ã ã  -

-  B B  r

r  e e  t

t  a

a  n

n  h h  a

a  ,  da  Irlanda  e de  muitas  outras  adjacentes  -  mais  de  6  mil  -  a estas  duas  maiores,  totalizando  315.134  km²  de área  terrestre.  Com  uma  área  de  cerca  de  229.850 km²,  a  Grã-Bretanha  tem  apenas  um  pouco  menos de  1.000  km  da  costa  sul  ao  extremo  norte  da Escócia  e  500  km  de  largura  máxima.

Fig  1:  Ilhas  Britânicas.

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O  relevo  e  vegetação  são  bem  distintos dependendo  da  região.  Na  ilha  da  Grã-Bretanha  é no  norte  em  que  encontramos  as  maiores elevações,  o