Esquadrão Eclipse
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Esquadrão Eclipse - Elder R R Costa
ESQUADRÃO ECLIPSE
LIVRO 01 – COLISÃO
Escrito e revisado por
ELDER R R COSTA
Todos os direitos reservados
SUMÁRIO
PREFACIO........................................................................................................................................... 7
PRÓLOGO - NOTÍCIA URGENTE!! ....................................................................................... 11
UM DIA COMUM? ....................................................................................................................... 15
PROVOCAÇÃO .............................................................................................................................. 27
UM TANTO ESTRANHO, TALVEZ ATÉ DEMAIS .......................................................... 29
JOSH ................................................................................................................................................... 41
SEGREDOS DE FAMÍLIA ............................................................................................................ 51
QUEM NÃO TEM ESQUELETOS NO ARMÁRIO?
........................................................ 55
PRINCESA? TALVEZ. INDEFESA? JAMAIS!........................................................................ 63
MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA. . ATÉ DEMAIS .................................................. 73
UM ROSTO CONHECIDO ....................................................................................................... 87
HORÁRIO DE VISITA .................................................................................................................. 91
EMBOSCADA NA AREIA ............................................................................................................97
SE VOCÊ OLHAR BEM, RELIGIÕES SÃO COMPLEXAS DEMAIS
....................... 103
ENTÃO, É NATAL! ....................................................................................................................... 111
ANO NOVO, VIDA NOVA, DÚVIDAS NÃO TÃO NOVAS ASSIM. . ..................... 119
REVISANDO AS EVIDÊNCIAS EM UM ENCONTRO INESPERADO ................... 123
DE REPENTE, NOTICIÁRIO ....................................................................................................131
RASTRO DE DESTRUIÇÃO. ................................................................................................... 135
COLISÃO ........................................................................................................................................ 141
O LADO BOM E O LADO RUIM ........................................................................................... 147
EPÍLOGO – ESCURIDÃO ........................................................................................................ 153
PERSONAGENS ........................................................................................................................... 155
LINHA DO TEMPO .................................................................................................................... 159
O QUE VEM A SEGUIR? ........................................................................................................... 163
PREFACIO
Caso você esteja lendo este livro, saiba que ele tem uma história mais complexa e longa do as palavras podem descrever. Há uma longa jornada de sua concepção até que, enfim foi publi-cado.
Nossa história começa em 2008, quando um jovem garoto de doze anos, fascinado por histórias fantásticas, pensava em escrever a sua própria. Incialmente pensada para ser um tipo de história de super-heróis, com um protagonista e um enredo simples e leve, a história foi amadurecendo junto com o autor, ainda que em velocidades diferentes – a história certamente amadureceu mais depressa.
Assumindo um tom mais sério, sem abandonar sua base fanta-siosa, a história se expandiu, com novos personagens, tramas mais complexas até que, finalmente, se viu obrigada a realizar o que a princípio parecia impensável, se dividiu, e o que, a princípio deveria ser contado em apenas um ou dois volumes, chegou a seis, com espaço para mais.
Claro que por muito tempo a ideia de publicar parecia algo de outro mundo, até porque, quem iria querer ler isso? Ora, bastou o ensino médio para trazer o primeiro impacto: um trabalho de literatura que consistia em escrever uma história autoral. Foi o suficiente para a mente ir longe e trazer um resumo do clímax desta mesma história que você está prestes a ler, e, alguns olhares curiosos e uma onda severa de questionamentos depois, a ansiedade e o medo venceram, mais uma vez deixava
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no papel, ou melhor, no Microsoft Office Word, uma história in-completa.
Até que, certo dia, tratando de assuntos criativos em uma aula de direito civil, um colega me questionou sobre ideias e inspiração artística, ora, era o que bastava para o assunto odo vi à tona, seguido da frase "mas não vou publicar, não acho que ficou bom, provavelmente ninguém vai ler.
Ainda lembro como se fosse ontem que ganhei um pequeno livro sobre traumas psicológicos e estresse pôs traumático, com uma anotação que dizia tudo merece ser escrito e tudo merece ser lido
.
Jamais serei capaz de calcular a inspiração que essa professora e esse colega me causaram. Maria de Belém e Kairo Ri-beiro, vocês são gigantes.
Espero que cada leitor saia deste livro certo de que esta é apenas a ponta do iceberg que essa história cheia de conflitos, mistério, política e aventura vai se revelar.
- 8 -
Dedicado a cada jovem escritor que sonha em, um dia, ver sua história publi-cada...
- 9 -
- 10 -
PRÓLOGO - NOTÍCIA URGENTE!!
Era uma tarde quente de janeiro, os relógios marcavam 18h quando o um jovem pegou suas malas na esteira do aeroporto do Galeão, seu nome era Carlos Henrique, o mais novo repórter da maior canal de notícias do país, estava no auge dos seus 25 anos, mas trazia no rosto o semblante de um rapaz de 19, e a determinação de um veterano, seu corpo baixo e magro vestia calças e camisa social pretas, contrastando com seu all star jeans, seus olhos castanhos brilhavam por estar de volta a sua cidade natal e sua pele morena parecia castigada pelo período que passou gravando na Amazônia. Trazia consigo sua bagagem de mão e uma pequena maleta de equipamentos.
Junto a ele vinha seu assistente e câmera Luiz, um jovem de 19 anos, baixo, gordinho, hiperativo e sorridente, vestia uma bermuda jeans e camisa regata verde, a pele branca de seu rosto era perfeitamente alinhada com o tom de verde em seus olhos. Trazia o restante dos equipamentos.
- Chefe, temos que ligar para a equipe de edição, a matéria deve ir ao ar no jornal de amanhã de manhã e ainda não entregamos o material.
- Quantas vezes eu já disse que não precisa me chamar de chefe? - repreendeu Carlos carinhosamente - E eles vão entender muito bem o atraso no voo, as chuvas da região amazô-nica, nesta época do ano, são torrenciais, foi bem sensato o piloto a se recusar a decolar.
- Desculpe chef... Quer dizer... Carlos, mas acho que eles irão reclamar, sempre reclamam, como se fizesse alguma dife...
- 11 -
- Estranho - interrompeu Carlos ao olhar em direção à rua em frente ao aeroporto - está quente hoje, até demais - verificou o clima em seu smartphone - a temperatura está certa, 35 graus, mas aqui diz que deveria estar ensolarado.
Através das enormes janelas de vidro era possível ver nuvens negras cobrindo todo o céu do Rio de Janeiro, raios ir-rompendo sem parar, como se uma enorme tempestade fosse desmoronar do céu em segundos. Foi quando aconteceu: Um estrondo alto, e os vidros de toda a fachada do aeroporto estouraram, lançando estilhaços a metros de distância, uma lufada de ar quente irrompeu pelo aeroporto, derrubando pessoas por todo o hall.
Carlos se levantou às pressas e verificou se Luiz estava bem, ao confirmar, só conseguiu dizer uma coisa:
- Pegue a câmera e tente um link com a emissora, temos uma exclusiva!
Carlos pegou o microfone e correu para fora do aeroporto, onde uma chuva forte e quente começava a cair, ele chegou à rua e viu uma enorme cratera em meio ao asfalto.
- Consegui o link chefe, estamos ao vivo!
Carlos preparou o microfone, quando sentiu uma dor no ombro esquerdo, um pedaço de vidro estava alojado ali, ele segurou o pedaço de vidro e o arrancou de uma só vez, a dor irrompeu por todo seu braço e uma pequena quantidade de sangue podia ser vista pelo rasgo na camisa. Luiz teve o impulso de ajudar o colega, mas, devido a um gesto discreto de Carlos, se conteve. A mensagem era clara: A notícia é mais importante
.
- 12 -
O repórter respirou fundo e transmitiu a notícia:
- Boa noite cidadãos do Rio de Janeiro, uma calamidade acabou de acontecer na frente do aeroporto do Galeão, uma enorme cratera se formou na rua, destruindo as vidraças do aeroporto e deixando muitos feridos no local. Ainda não se sabe a causa do mesmo, mas, devido à chuva, a poeira ao redor está baixando, possibilitando e visão da possível causa do ocorrido.
- Carlos se esgueirou por entre os curiosos que se amontoavam ao redor da cratera, trazendo Luiz consigo para conseguir filmar o que havia ali - muitas pessoas estão tentando ver o que há ali dentro, mas... Oh meu Deus - sua voz desapareceu, as pessoas ao redor suspiraram alto devido a surpresa que ali havia, e aquelas imagens estavam sendo transmitidas agora para todo o mundo - eu não consigo acreditar no que estou vendo.
Há um homem ali? Um adolescente?
- Oh meu Deus, eu o conheço! - exclamou Luiz, assustado - fizemos o ensino médio juntos!
A multidão ficou em silêncio enquanto o jovem se levantava da cratera, ele tossiu, levou as mãos à costela, como se sentisse dores, ele olhou ao redor, como se procurasse algo, até que percebeu a presença da câmera, ficou estático por alguns segundos, observando o repórter, seus olhos variavam entre um vermelho vivo e um amarelo brilhante, como se suas írises estivessem em chamas. Ao longe, um som abafado chamou sua atenção, ele olhou para o céu e, ao ver um objeto se aproximando, fez um movimento rápido com os braços, ge-rando uma força invisível que afastou a multidão das bordas da cratera exatamente quando um enorme tronco de árvore caiu pesadamente sobre o local e, num piscar de olhos, foi desviada para cerca de 10 metros de distância, destruindo um carro estacionado nas redondezas.
- 13 -
Outro estrondo, a cratera aumentou seu tamanho e, no centro, outro jovem estava ali, segurando o primeiro pelo pescoço.
Carlos observava aquela cena, aterrorizado. As únicas palavras que conseguiu emitir foram:
- O que está acontecendo aqui?
- 14 -
UM DIA COMUM?
Escuro.
Quente.
Justin abriu os olhos, mas não pode ver muito adiante. A escuridão era absoluta.
Ele estava tonto, não sentia seu corpo, seu peso, não sentia o chão sob seus pés, não sabia nem se estava de pé.
Seus sentidos começaram a funcionar. Lentamente o peso de seu corpo se direcionou a seus pés, sua pele pôde sentir o ar quente e abafado que o rodeava, seus ouvidos começaram a ouvir, mas ele preferia que estivesse surdo, o som daquele lugar era agoniante, mesmo que estivesse distante demais para identificar algo, ele percebeu, eram vozes, gritando, gargalhando, rezando.
A escuridão se tornou mais leve, então pode perceber que estava em uma espécie de corredor entre duas