Autismo & Igreja: por uma formação educacional inclusiva na comunidade eclesiástica com fundamentos da AEP
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Autismo & Igreja - João Carlos Gomes da Silva
À minha família. Minha esposa, meus filhos e meus netos. Dedico a todos eles os resultados desta fascinante experiência, por todo incentivo que me deram. Em especial, ao meu neto, Maurício, de 8 anos, pois sua condição de autista, me inspirou a escolher o tema desta pesquisa.
AGRADECIMENTO
Ao Deus Soberano que me deu a vida abundante e me agraciou com a honra de servir na Sua obra, a Ele toda a glória e louvor. Agradeço a Ti por ter dado a mim forças, para continuar e concluir esta pesquisa, em meio a tantas tarefas e desafios do ministério pastoral.
À Igreja Batista da Esperança, em Santo Antônio de Jesus (IBESAJ), a qual apascento por 20 anos, pelas orações, dispensa de tempos valiosos e incentivo de todos os irmãos amados.
Ao colegiado de pastores da IBESAJ, que não deixou lacunas no atendimento e pastoreio da igreja nas minhas ausências por estar em viagem ou me dedicando às pesquisas.
Aos meus filhos Carla, Gustavo e Cássio e minha esposa Ana, que sempre apoiaram as minhas decisões de aperfeiçoamento acadêmico e compreenderam os momentos da minha ausência para a dedicação exclusiva às pesquisas, incluindo as viagens à Curitiba, por até 15 dias.
Aos meus netos, João Neto, Maurício e Pedro Henrique, que me dão sempre alegria e renovo dos meus ânimos, reputo a eles o meio pelo qual Deus me abençoa ainda mais.
À minha amada irmã, Eliana Gomes, pela paciência e tempo dedicado ao revisar as normas e os textos desta pesquisa, juntamente com sua colega Patrícia Assis. Vocês foram peças fundamentais nesta obra.
Aos professores da FABAPAR que tive a honra de conhecê-los, nos momentos à distância e presencialmente em sala de aula, por passarem seus apurados conhecimentos nessa formação de mestrado.
À minha orientadora, Professora e Doutora Gleyds Domingues pelas firmes e sempre valiosas orientações passadas a mim. Além das aulas magníficas e inspiradoras a nós ministradas.
Por fim, a todos que contribuíram direta ou indiretamente para que fosse possível a realização do presente trabalho.
LISTA DE SIGLAS
PREFÁCIO
Ao escrever uma apreciação de um livro, é necessário que não apenas conheça seu conteúdo, mas que tenha sensibilidade para compreender sua finalidade. Afinal, a ideia veiculada é que importa, por isso, o olhar recai na forma como os argumentos foram tecidos e a estrutura utilizada para evidenciar a trajetória da discussão.
Quando se está diante de uma obra textual, compete enxergar tanto o processo de elaboração, como o de produção. Reconhece-se, aqui, o esforço do autor em traduzir em forma de texto, a apresentação de temas fundamentais à vida. Um deles é sobre o autismo e que vem ganhando destaque no contexto social, devido ao aumento de sua incidência e à necessidade da formação de pessoas especializadas, para que possam desenvolver um trabalho significativo e de qualidade.
A obra textual tem peso e valor agregado na realidade social, devido ao seu grau de significação gerado, portanto, a escolha de uma temática é o primeiro passo para aquele que se aventura no campo da investigação, que por sinal é complexo, mas ao mesmo tempo fascinante. Nesse campo, o conhecimento é enriquecido, aprofundado e posto à prova. Ele causa desconforto, desestabilizações e desejo de adentrar no conhecimento em busca de respostas. Algumas vezes, as respostas produzem mais incertezas, diante da problemática pesquisada. Outras vezes, dúvidas e quase sempre, desafios a serem enfrentados.
O desafio é a combustão que motiva a pesquisa e a ação do pesquisador, quando não se contenta com respostas prontas ou com modelos pré-concebidos para serem aplicados de maneira automática e sem que se façam análises ou ponderações. A não aceitação é uma forma de provocar o ato de procurar com diligência a fundamentação para o fazer, o que implica na conexão a ser encontrada entre os campos teórico e prático.
É com este espírito de busca que se observa a atuação do autor desta obra. João, o pesquisador, é um inquiridor, observador e que enfrenta com seriedade e responsabilidade a prática da investigação. Não se atemoriza diante dos obstáculos, mas os enfrenta com a maturidade que é devida. Assume a responsabilidade de aprender com seus erros e com suas investidas, mesmo que isso não assegure respostas. Para ele, compreender o problema já é um caminho que pode conduzir a possibilidades.
João enfrenta o tema do autismo com intencionalidade e coragem, principalmente, porque o situa no campo de comunidades eclesiásticas, na medida que não apenas denuncia a ausência de trabalho formativo, mas que produz possibilidades de atuação eficaz pela mão da abordagem educacional por princípios. Ele assume uma postura e a defende com jeito simples, manso e de um bom ouvinte.
O que você não vai encontrar nesta obra são acusações, mas um alerta amoroso para ser observado por comunidades eclesiásticas. Afinal, elas se situam na realidade e precisam atuar com intencionalidade, principalmente por conta do princípio que dinamiza sua prática formativa: o amor. Não há desculpas e nem acomodação diante do amor. Antes, ele oferece suporte essencial para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de natureza relacional e interacional.
O que você encontra neste livro, é a preocupação sincera de um pastor, professor, pai e avó, que ao conviver no dia a dia com o autismo, espera encontrar possibilidades de atuação. Não uma atuação amadora ou firmada no assistencialismo, mas educadora e comprometida com a expressão do amor cristão, pois se está pensando em pessoas e são elas que merecem atenção, quando o assunto é formação.
A formação não ocorre de maneira espontânea e momentânea, antes requer a presença de processos, os quais ajudarão no estabelecimento de ações factíveis e que possam resultar em desenvolvimento e crescimento integral da pessoa, o que indica o cuidado com as dimensões física, emocional, afetiva e espiritual.
O trabalho formativo precisa atingir a integralidade, mas para que ocorra de maneira satisfatória, é preciso conhecer o autismo e o autista. O autismo com suas especificidades e seus graus. O autista, enquanto um ser criado à imagem e semelhança do Criador e que necessita conhecer a verdade, Cristo. Para isso, é preciso saber como estrutura seu pensamento, quais são suas potencialidades, bem como suas fragilidades. É um chamado direcionado à Igreja para o enfrentamento e posicionamento. Não há como fechar os olhos e nem negligenciar tal oportunidade e privilégio.
Reconhece-se que o tempo em que uma criança permanece no interior de uma comunidade de fé é escasso, mas isso não pode servir como desculpa ou justificativa para não se planejar e efetivar um trabalho de excelência. Defende-se que esse precisa ser o melhor tempo de aprendizagem e convivência para criança. Na verdade, para todas as faixas etárias, indistintamente.
Nesta obra, pensa-se que este é o desejo exteriorizado por João, na medida em que pondera, apresenta, discute, argumenta e desenvolve alternativas viáveis. Observa-se, também, uma intenção educativa que se faz presente nas escolhas dos referenciais teóricos que sustentam a linha argumentativa defendida. A partir dos referenciais identifica-se o desejo do autor em fornecer explicações sobre o fenômeno investigado.
As explicações tecidas por João aumentam o conhecimento sobre o fenômeno autismo de uma forma leve, sem deixar de lado o rigor teórico-metodológico necessário, o que eleva a qualidade do seu texto e da sua pesquisa. Por essa razão, aprecie a sua leitura.
As contribuições são amplas e podem de fato ajudar educadores de maneira geral, como pais e demais interessados no tema autismo. Sugiro não apenas a leitura, mas a reflexão e o aprimoramento contínuo, reconhecendo que este pode ser um início de uma jornada profícua no conhecimento.
Com este propósito, junte-se ao João e enfrentem o desafio de estudarem uma temática tão desafiadora, mas essencial à sociedade. Ainda, pensem em alternativas factíveis para sua realidade. Aprimorem as ideias apresentadas, analise-as e assumam o espaço da escuta sensível e ativa. Demonstrem sensibilidade e vivam a compaixão, um valor inegociável na vida, principalmente, quando se atribui a ela, a denominação cristã.
Ao finalizar, desejo boas aprendizagens com a leitura. Que seja inesquecível, impactante e produtiva. E se isso concretizar, compartilhe suas experiências e dissemine o conhecimento apresentado, pois só assim é que se terá chance para vencer os obstáculos impostos pelo desconhecido.
Em um outono curitibano chuvoso do ano de 2024.
Dra Gleyds Silva Domingues
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
1 INTRODUÇÃO
2. OS FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM EDUCACIONAL POR PRINCÍPIOS COMO BASE DA PROPOSTA FORMATIVA DO TEA
2.1 ABORDAGEM EDUCACIONAL POR PRINCÍPIOS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO INTEGRAL DO INDIVÍDUO
2.2 A RELEVÂNCIA DA ABORDAGEM EDUCACIONAL E A ELEIÇÃO DE PRINCÍPIOS BÍBLICOS
2.3 A EDUCAÇÃO CRISTÃ COMO FATOR PREPONDERANTE NA FORMAÇÃO HUMANA
2.3.1 O PROCESSO DA FORMAÇÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO DAS SAGRADAS ESCRITURAS
2.3.2 OBEDIÊNCIA: O PROPÓSITO PRINCIPAL DA FORMAÇÃO E DO ENSINO BÍBLICO
2.4 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZADO DENTRO DA ABORDAGEM EDUCACIONAL POR PRINCÍPIOS
3 O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) E AS CONTRIBUIÇÕES DA AEP NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
3.1 BREVE DESCRIÇÃO HISTÓRICA E LEGAL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DOS AUTISTAS E A PEDAGOGIA
3.2 TEA: CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
3.3 TEA: CONHECIMENTOS E PRINCÍPIOS A SEREM APROPRIADOS E APLICADOS PELO DOCENTE
3.3.1 O FATOR COMUNICACIONAL E RELACIONAL ASSOCIADO AOS PRINCÍPIOS NO TRABALHO DOCENTE COM AUTISTAS
3.3.2 APLICAÇÃO DOS PASSOS DA AEP NO TRABALHO COM AUTISTAS
3.4 A VALORIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E O TRABALHO DA AEP NA PERSPECTIVA DA COSMOVISÃO BÍBLICA
3.4.1 ALGUNS EXEMPLOS DE PRÁTICAS INCLUSIVAS NO CONTEXTO BÍBLICO
3.4.2 A EXPRESSÃO DA INCLUSÃO NA PRÁTICA CRISTÃ
4 PROPOSTA FORMATIVA PARA A INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NA EB NO CONTEXTO DA IGREJA
4.1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FORMATIVA DAS IGREJAS: A ESCOLA BÍBLICA
4.2 OBJETIVO DA PROPOSTA FORMATIVA
4.3 OBJETIVO DO ENSINO
4.4 COMPETÊNCIAS A SEREM MOBILIZADAS
4.5 PROBLEMATIZAÇÃO
4.6 JUSTIFICATIVA
4.7 DIMENSÕES DA FORMAÇÃO
4.8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E A ORGANIZAÇÃO POR SEMANAS DE ESTUDO
4.9 METODOLOGIA DE ENSINO A SER APLICADA NO PROGRAMA FORMATIVO
4.10 AVALIAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO E DO PROGRAMA DESENVOLVIDO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
7 ANEXO A - TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO F84.0 (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2022, p.