Fluir - Poesias ao fim do dia.

De Vanessa Wege e P. Mistic

"Fluir: Poesias ao fim do dia". Esta obra apresenta uma coleção emocionante e inspiradora de poesias que exploram temas universais como amor, perda, tristeza e autoconhecimento. Vanessa Wege é uma poetisa talentosa cujas poesias apresentam um estilo lírico e introspectivo. Ela utiliza imagens poéticas e metáforas para expressar seus sentimentos e pensamentos de maneira profunda e emocionante. Seu estilo de escrita é fluido e envolvente, criando uma conexão imediata com o leitor. Este livro é uma adição valiosa à coleção de qualquer amante da poesia. Não perca a oportunidade de mergulhar no mundo emocionante e inspirador das poesias de Vanessa Wege.

• Idioma: Português
• Editora: Fonte de Papel Editora
• Data de lançamento: 28 de mai. de 2024
• ISBN: 9786585406451

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Copyright © 2023, Fonte de Papel Editora.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:

1. Poesia: Literatura brasileira B869.1

Eliane de Freitas Leite –

Bibliotecária - CRB 8/8415

Vanessa Wege

Fluir - Poesias ao fim do dia

Prefácio

Não sei dos outros.

De mim sei que sinto, por mim, por todos.

Seria isso poesia ou a tal da empatia?

Só sei que sigo sentindo, muito.

Se é dor ou amor demais quero poder descobrir.

Registrar, deixar fluir, o que vem do mundo até mim e de mim para ti, como poesias ao fim do dia.

Jasmim manga

Não sei por que tanto me encanta a flor do jasmim manga.

Imagino-me ali contigo nesse jardim,

um dia de volta ao pó.

O pó da estrada vaga como a vida, enfim...

E ainda florescer... na terra, regada pela chuva, em ti.

O fim é como o início de trás para a frente.

É quando se rebobina a vida da gente

para encontrar o instante que se eternizou.

Do primeiro choro ao último suspiro,

o quanto e tão pouco durou.

Um tanto de nós ficará:

na xícara preferida,

na chegada e na partida,

na tarde de chuva com sol,

no canto do rouxinol.

E, como o perfume da flor de jasmim

o amor que plantaste em mim,

esse jamais morrerá.

Pois no filho que ainda terei,

nele o semearei e um ciclo se formará.

E da vida que tiveste

de mais precioso deixaste

o que passa a viver agora.

O que nasce na partida, na dor, na despedida,

maior ainda será, pois se multiplicará

o teu amor, Dona Cida.