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Jornadas Da Alma
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E-book304 páginas3 horas

Jornadas Da Alma

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Sobre este e-book

Na correria do dia a dia, surge a necessidade de pausar, respirar e conectar-se com algo superior a nós, algo que nos inspire, nos acalme e desanuvie a alma. Este livro de meditações está permeado de mensagens de estímulo para continuar sem esmorecer, de reflexão sobre as várias facetas da vida, de desafio para uma vida espiritual mais comprometida e de lembrete sobre o amor que Deus tem por cada um de nós. Além de tudo isso, este livro também é um legado de um ministério que também foi cheio de amor, dedicação e sabedoria para todos aqueles que nutrem um genuíno respeito e devoção à espiritualidade e a Deus. Seja abençoado(a) nesta Jornada da Alma!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de abr. de 2024
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    Pré-visualização do livro

    Jornadas Da Alma - Rev. Osvaldo Chamorro

    Sumário

    Prefácio

    Efemérides (datas comemorativas)

    Carnaval – Alegria, alegria

    Carnaval – Como entender o carnaval?

    Quaresma – Por que não?

    Domingo de Ramos – Jesus chorou

    Domingo de Ramos – Bendito o que vem em nome do Senhor!

    Domingo de Ramos – Alegra-te muito!

    Domingo de Ramos – Ramos hipócritas

    Domingo de Ramos – Uma porta, dois lados

    Páscoa – Ele ressuscitou!

    Páscoa – Lições da ressurreição

    Páscoa – Ressurreição: oportunidade de recomeçar

    Páscoa – "Credo quia absurdum est (creio porque é absurdo)"

    Dia das Mães – Mães de Aluguel?

    Dia das Mães – Rainha do lar

    Dia da Pátria – A Pátria

    Dia da Pátria – Livro Perdido, Povo sem Rumo

    Dia da Pátria – Sobre a Pátria

    Dia da Pátria – ... Com Braço Forte

    Dia da Pátria – Uma outra pátria

    Dia da Pátria – Terra abençoada!

    Dia da Pátria – Brasil, o nosso lar

    Dia da Reforma Protestante – Lutero: Um Radical da Graça

    Dia da Reforma Protestante – Reforma e/ou Reavivamento?

    Dia da Reforma Protestante – A Salvação é Certa e Segura

    Dia da Reforma Protestante – Enfim, uma luz

    Natal – Benditos pastores

    Natal – Festa diferente

    Natal – Só tem uma estrebaria

    Natal – Natal: retorno à vida

    Natal – Epifania

    Natal – Um Menino os Guiará

    Natal – Natal é alegria

    Natal – Fantasia e realidade

    Natal – Ô de casa!

    Natal – Tá escuuuuuro!

    Ano Novo – Ano novo, vida nova?

    Ano Novo – E vai nascer

    Ano Novo – Velocidade máxima

    Ano Novo – Vamos celebrar!

    Ano Novo – Novo ano: terra desconhecida

    Ano Novo – Decisões... e indecisões

    Ano Novo – Vivendo e aprendendo

    Ano Novo – Com o pé direito

    Vida Cristã

    Descanso...

    Culto e cultura

    Fraqueza... ou poder?

    A lipoaspiração do ego

    O clamor que funciona

    A porta do lado

    Onde está Deus?

    Quando o perfume perfuma

    "Carpe diem"

    Crescer dói...

    Escondendo os sentimentos

    À espera de um milagre

    A igreja cresce quando o coração aquece

    O céu, onde é?

    O voto do evangélico

    Consolo

    Um passo de cada vez

    Turistas e peregrinos

    Trono da vida

    Espiritualidade ou teatralidade?

    Achados, perdidos... e achados

    As 4 estações e nós

    O povo do(s) livro(s)

    "Igrejas fast-food"

    Joio e trigo

    Viver a vida

    Viver a vida 2

    Descansando no Senhor

    Voltando a ser criança

    Vitória na crise

    Muito medo?

    Comprometimento

    Insatisfação

    Satisfação!

    Amor e vida

    Acolher, ajudar, equipar

    A ti, Senhor, elevo a minha alma

    A alegria de Deus

    Graça – quanto custa?

    Torres gêmeas

    Somos o que sentimos

    Ver para crer? não funciona!

    Veja além dos limites

    Perdendo tempo

    Vamos parar de reclamar!

    Participação intercessora

    Deus sempre conosco

    De volta à rotina

    Prioridades

    O amor é assunto de homem

    Caminhos

    O amor... sempre o amor

    A graça do descanso

    Aprenda a esperar em Deus

    Dons e talentos queremos consagrar...

    Quando a cabeça não pensa, o corpo padece

    De bem com Deus

    Negócio de pai para filho

    Sem lenço nem documento

    Vamos falar de amor?

    Amar, amar...

    Amamos a Deus, amando os irmãos

    Acabou a novela?

    O melhor lugar da Terra

    Olha o ladrão!

    Alegria?

    Creio na santa igreja de Cristo

    Dons espirituais são para hoje?

    Cura ou salvação?

    Dinheiro na mão é vendaval

    Quando é o próximo feriado

    Águas de março passam

    Crer ou não crer, eis a questão

    Errando e aprendendo

    Fora do ar por uns dias

    "Οικονομοσ: ordem na casa"

    Dando o sangue

    A alegria está no coração

    "Un amigo en su camino"

    Saúde pra dar e vender

    É a cara do pai!

    Sonhos

    Tempos modernos

    Que beleza!

    Felizes para sempre?

    A voz

    Menino sem nome

    Cadê minha família biológica?

    O que é viver sem Deus

    Andamos no fio da navalha

    Eu ou nós

    Ideal ou real

    Megasena

    Ursinho salvador

    Coragem ou loucura

    Egoísmo versus altruísmo

    Deus, o artista

    Abra a porta de casa

    Fazer ou não fazer

    Aos trancos e barrancos

    "A política do politicamente correto"

    "Deus se encontra conosco no chão da fábrica"

    Conversa sincera

    Dá um desconto!

    Uma bela cidade

    Mundo de Deus

    Mensagem da Primavera

    Generosidade

    Contra estas coisas não há lei

    Jesus e as mulheres

    De médico e louco...

    Os céus proclamam a glória de Deus

    Gratidão: costume ou emoção?

    Crise hídrica

    Cordas humanas, laços de amor

    Trapos

    Pagou, levou

    Nem, nem

    Desandou!

    Certeza incerta!

    Estou focado

    Está difícil escolher

    Entre o bom e o ótimo

    Amigos

    Famoso quem?

    Viola em cacos

    Divertidamente

    Gostei do convite

    A culpa é minha...

    Ninguém paga as minhas contas...

    Milagre oculto

    De mal a melhor!

    Eu te conheço!

    Balão mágico

    Rindo à toa

    Na luta

    Menos briguentos, mais ‘contentos’

    Não é justo!

    ...Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza...

    Tudo está pelas nuvens...

    Portas e janelas

    Encontros e desencontros

    "Kairos e Kronos (oportunidade e tempo)"

    Interpretando o coração

    Amigos, amigos, Facebook à parte

    Entre dois amores

    Chocolate

    Papo em outro nível

    Uma declaração de amor

    Bendita imperfeição! (?)

    O cachimbo faz a boca torta (uma questão de hábito)

    Crise braba!

    Ele saiu do armário!

    É uma questão de classe, meu bem!

    Colo de mamãe

    Falta de fé ou precaução?

    Maior do mundo!

    Pequenos e grandes

    "La donna è mobile..."

    Pergunta que não quer calar

    QI versus QE

    Alhos por bugalhos

    Família

    Oração pelo filho

    Com lágrimas

    Nasceu uma criança!

    Desculpe-me

    Família perfeita? nem na Bíblia!

    Famílias alegres

    Coerência

    Mistério misterioso

    Bendita irresponsabilidade

    Um por todos, todos por um

    Independência no grito

    Padecer no paraíso

    Evangelização

    Temos boas notícias

    Você quer que a igreja cresça?

    Ide por todo o mundo...

    Prefácio

    Como filha de pastor eu praticamente nasci na igreja e sempre acompanhei o trabalho e ministério de meu pai, participando ativamente de muitas das atividades eclesiásticas. Durante todos esses anos sempre admirei a capacidade de ensino e aconselhamento do pastor Osvaldo, dom esse compartilhado muitas vezes por escrito nas meditações dominicais publicadas no boletim das igrejas por onde ele passou.

    Nos últimos anos, após dois AVCs e diagnóstico de Alzheimer, além da pandemia, meu pai se afastou definitivamente do pastorado e das pessoas. Porém seu legado nunca foi esquecido, como algumas de suas ex-ovelhas testemunham até hoje quando temos contato com elas.

    Assim, através desta compilação de algumas de suas meditações, espero que a memória de meu pai e de seu ministério seja transmitida a outras gerações de crentes em Deus que buscam um relacionamento cada vez mais profundo e amoroso com nosso Criador.

    Com carinho e gratidão pela vida e ministério do pastor Osvaldo Chamorro,

    Patrícia Chamorro

    Efemérides (datas comemorativas)

    Carnaval – Alegria, alegria

    Estamos em pleno carnaval. Assim é o Brasil.

    Mas essa alegria esfuziante das ruas parece fazer muito mal aos crentes. Dá até a impressão que, para o cristão, é pecado ser alegre. É fato que a alegria do carnaval é pecaminosa, breve (como a cinza da 4ª feira).

    A questão é que muitas vezes, como crentes, nos levamos muito a sério; tentamos ser perfeitos, e por isso somos carrancudos, bravos! É a doença do perfeccionismo moral. O remédio para essa doença é reconhecer diariamente que somos irremediavelmente pecadores, e assim suplicar que a cada dia, a graça de Cristo seja derramada, em perdão e força sobre nossas almas. Pronto! Como resultado desse remédio bendito, desfrutamos de uma profunda alegria. Alegria pelo perdão, pela aceitação, pela reconciliação com Deus.

    O ministério de Jesus foi caracterizado pela alegria. Por tudo que Jesus representa em nós, deveríamos viver constantemente celebrando, em festa, comemorando, sorrindo de orelha a orelha. Quando experimentamos a vitória de Jesus sobre a morte, que renova nossas vidas, não há como ficarmos indiferentes, cabisbaixos, sérios!

    O bom humor devia ser a marca registrada dos resgatados do inferno. A gratidão por esta bênção tremenda devia provocar uma constante festa em nossa mente.

    Essa alegria exuberante deve ser fruto, não de algum sermão inspirado ou de uma música agitada, mas de experimentarmos a graça de Deus. Afinal, parece que o riso é a forma mais próxima da graça divina.

    Carnaval – Como entender o carnaval?

    O carnaval não é uma festa exclusiva do Brasil. O de Nova Orleans aparece muito nos filmes americanos; o de Veneza é famoso por acontecer nos canais que cortam a cidade italiana. Mas com certeza, nenhum se compara ao Carnaval do Brasil.

    Surgiu na Grécia, 560 anos antes de Cristo, para agradecer aos deuses pelos benefícios das colheitas, e adotado pelo catolicismo na Idade Média, como preparação da Semana Santa, 50 dias depois. Seu nome, do latim, significa adeus à carne (carne vale). A ideia seria encontrar motivos de alegria antes de chorar pelo Cristo morto.

    Nós sabemos hoje que de religioso o carnaval não tem nada. O carnaval nada mais é do que a tentativa, frustrada, de ser feliz sem Deus; de dar vazão aos sentidos da carne de forma estúpida e irresponsável, como se não tivéssemos que sofrer as consequências de nossos atos.

    Tudo o que é investido no carnaval: vidas, arte, sacrifício, dinheiro, e muito mais, vira cinzas, na quarta-feira, com um gosto amargo de derrota, frustração, insatisfação.

    Como é diferente a vida de quem tem Deus no comando! Não precisa de 4 dias para desgastar-se sendo feliz. Afinal, todos os dias o Senhor nos enche de motivos para nos alegrar, sermos felizes, termos um objetivo na vida. E tudo isso não acaba na 4ª feira de cinzas.

    Quaresma – Por que não?

    Pelo calendário litúrgico cristão, sabemos que os quarenta dias que antecedem a Semana Santa são chamados de Quaresma, que significa quarenta.

    O problema, para nós, evangélicos, é que estas comemorações estão muito ligadas aos rituais católicos; por isso, mesmo tendo um significado correto, bíblico, nós as rejeitamos como se fossem idolatria.

    A quaresma é tempo de preparação. Assim como Deus avisou os israelitas que se preparassem espiritualmente para a última praga - a Páscoa, assim também nós nos preparamos para o grande evento da nossa fé: a morte e ressurreição de Cristo. Como? Com jejum, oração e atitudes concretas de quebrantamento e amor solidário.

    O jejum é algo bom quando feito sob a ótica bíblica. É bom e agradável a Deus quando abandonamos hábitos e práticas pecaminosas. Não há absolutamente nada errado em guardar um tempo no qual vamos nos concentrar apenas na morte e ressurreição de Jesus. Entretanto, estas práticas são coisas que devemos fazer sempre, não apenas nos 40 dias entre a Quarta-Feira de Cinzas e a Páscoa. Se você se sente movido por Deus para observar a quaresma, seja livre para fazê-lo. Mas lembre-se: seu arrependimento dos pecados e consagração a Deus, não devem ser feitos para tentar ganhar de Deus favor ou aumentar o Seu amor por você! É porque você O ama, e está disposto a demonstrar esse amor de forma profunda e sincera.

    Domingo de Ramos – Jesus chorou

    O Evangelho de Lucas (19.41-44), nos conta que no Domingo de Ramos, depois da entrada triunfal em Jerusalém, Cristo preocupou-se com a cidade. Chorou por ela. Um pouco antes, a cidade O recebera em festa, mas Jesus pressentia o que haveria de acontecer, em menos de uma semana, nessa mesma cidade. Ele seria crucificado, muitos o rejeitariam, e esta cidade seria palco de todos estes dramáticos acontecimentos. Por isso Jesus chorou!

    1.      Chorou porque encontrou uma cidade sem conhecimento. ... Se conheceras o que é devido à paz... Mas isso está oculto aos teus olhos (vers.42)

    Este versículo mostra que Jerusalém era uma cidade insensível. Os líderes e o povo mantinham uma relação de religiosidade tão fria e falsa com Deus, que jamais poderiam experimentar a verdadeira paz que resulta de uma comunhão íntima com o Pai. A ignorância de todos fazia com que praticassem atos que julgavam ser culto a Deus, mas não passavam de violência fanática em nome da religião. Jesus chora pela ignorância deste povo que não soube receber o Príncipe da Paz, antes O rejeitou por ignorância premeditada. O pior cego é aquele que não quer ver.

    2.      Chorou porque a cidade seria destruída. ... Os teus inimigos te cercarão... Não deixarão pedra sobre pedra... (vers. 43,44).

    Isto se cumpriu pouco tempo depois, no ano 70, quando o general romano Tito a invadiu. No caminho ao Calvário, Jesus volta a lamentar o destino da cidade, e exorta as mulheres que choram por Ele. Ainda hoje, Jesus chora por nossas cidades, que caminham para a destruição, insensíveis ao Seu amor, e lamenta a frieza de coração. Mas o fim chegará, como Pedro afirma (2 Pedro 3.7). Trabalhemos pela nossa cidade antes que chegue esse dia!

    3.      Chorou porque a cidade desperdiçou a oportunidade da Salvação. ... Não reconheceste a oportunidade da tua visitação... (vers. 44).

    Jerusalém faz parte do plano divino da salvação oferecido ao mundo. Ela foi palco de grandiosas e maravilhosas demonstrações do poder de Deus através da sua história. Ali começou a Igreja, quando o Espírito Santo foi derramado. Mas até hoje, continua a desperdiçar a oportunidade da salvação!

    Jerusalém teve muitas oportunidades de reconhecer Cristo como o Messias enviado por Deus, como afirma Jesus em Mateus 23.37, mas O rejeitou!! Hoje parece que as pessoas se mostram muito mais interessadas em seus negócios, em sua profissão, em seus estudos, em seus amigos; há quem se preocupe com sua religião e seu templo, mas de forma legalista e burocrática, para cumprir seu compromisso. Sem dúvida, há quem esteja mais preocupado com o que dizem as autoridades políticas e econômicas do que com o que diz Jesus. A exortação é para que não desperdicemos a graça de Deus, oferecida a todos em nossos dias, como afirma Paulo em 2 Coríntios 6.1,2.

    Vale a pena refletir nestas questões, neste Domingo de Ramos, quando lembramos que Jesus chorou pela cidade:

    Qual o papel da nossa Igreja em nosso bairro?

    Que impressão será que o nosso bairro tem da nossa Igreja?

    Domingo de Ramos – Bendito o que vem em nome do Senhor!

    No Domingo de Ramos, celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Nesse domingo o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. O povo o aclamava Rei dos Judeus, Hosana ao Filho de Davi, Salve o Messias... E assim, Jesus entra triunfante  despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então a trama para condenar Jesus à morte de cruz.

    O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galileia, o Messias, o Libertador, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos.

    O Domingo de Ramos pode ser chamado também de Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, nele, a Bíblia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte.

    Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2.11).

    Domingo de Ramos – Alegra-te muito!

    "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí vem o teu Rei, justo e salvador..."

    Profeta algum é mais específico acerca da vinda do Messias do que Zacarias. Sua profecia está cheia de sentenças vívidas que foram cumpridas perfeitamente na vida e morte de Jesus Cristo.

    Durante a reconstrução de Jerusalém, Zacarias tinha os olhos voltados para uma Cidade de Deus muito diferente, que seria construída na vinda do Messias. Espanta-nos a precisão de suas mensagens proféticas. Olhando para o passado podemos ver com que cuidado Deus se preparou para a Encarnação.

    Jesus entrou em Jerusalém com os gritos da predição de Zacarias: um rei montado na cria de jumenta, mas ele sabia o que estava pela frente. Ele também tinha lido Zacarias 12.10. Ficamos a imaginar como ele se sentiu, sabendo que seria aquele trespassado por quem o povo haveria de lamentar.

    A leitura de Zacarias ajuda-nos a compreender o que nossa salvação custou para Deus. Mas não havia outro modo. Seu amor gracioso e perdoador o exigiu. Ele não podia tolerar o pecado. É por isso que Cristo veio e a cruz foi necessária.

    Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor!

    Domingo de Ramos – Ramos hipócritas

    Vivemos os dias do politicamente correto. Você não pode chamar o negro de negro, mas de afrodescendente. Chamar o deficiente dessa forma é um escândalo; tem que ser incapacitado fisicamente. E  crianças que não foram informadas dessas novas leis dos adultos, vão atropelando o verbo e escandalizando os pais e demais ouvintes com sua sinceridade.

    Nos tempos de Jesus, mesmo que não houvesse ainda a lei do politicamente correto, circulava a mais antiga das práticas sociais: bajular e logo apunhalar pelas costas. Tanto que alguns anos depois, o apóstolo Paulo recomendaria: "o amor seja sem hipocrisia". E a Timóteo, elogiaria sua fé sem fingimento.

    No Domingo de Ramos, que inicia a Semana Santa, somos desafiados a examinar se nossos hosanas, hosanas, nossos louvores e demonstrações de fé são verdadeiros ou hipócritas, pois para o povo, em menos de uma semana, viraram crucifica-o, crucifica-o. Como é possível? Pura hipocrisia!

    Mas Jesus, que não se deixa enganar por ninguém, porque sonda os corações, sabe da sinceridade de

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