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A tentação mora ao lado
A tentação mora ao lado
A tentação mora ao lado
E-book146 páginas2 horas

A tentação mora ao lado

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Sobre este e-book

"Dá-me apenas uma noite"

Divorciada e com um filho pequeno, Nicole Baxter não precisava de nenhum homem na sua vida. Mas quando o multimilionário Griffin King se mudou para a casa ao lado, Nicole equacionou a hipótese de ter uma aventura com ele. Griffin era bonito e varonil, mas também era dos que não se comprometiam, o que o tornava no amante ideal... desde que ela não se apaixonasse.
Griffin King saltava de uma mulher para a outra e nunca duvidava quando as tinha de abandonar. No entanto, quanto mais tempo passava com a sua bonita e sensual vizinha, mais desejava estar com ela. A única mulher da qual não se podia aproximar...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mai. de 2014
ISBN9788468752488
A tentação mora ao lado
Autor

Maureen Child

Maureen Child is the author of more than 130 romance novels and novellas that routinely appear on bestseller lists and have won numerous awards, including the National Reader's Choice Award. A seven-time nominee for the prestigous RITA award from Romance Writers of America, one of her books was made into a CBS-TV movie called THE SOUL COLLECTER. Maureen recently moved from California to the mountains of Utah and is trying to get used to snow.

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    Pré-visualização do livro

    A tentação mora ao lado - Maureen Child

    Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2013 Maureen Child

    © 2014 Harlequin Ibérica, S.A.

    A tentação mora ao lado, n.º 1187 - Maio 2014

    Título original: The King Next Door

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-5248-8

    Editor responsable: Luis Pugni

    Conversión ebook: MT Color & Diseño

    Índice

    Portadilla

    Créditos

    Índice

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Volta

    Capítulo Um

    – Haverá uma forma feminina para a palavra voyeur?

    Comodamente recostado no jacuzzi do jardim, Griffin King tomou um sorvo de cerveja e observou como a vizinha entrava na garagem e voltava a sair com vários sacos de estrume.

    Nunca tinha visto uma mulher tão concentrada no seu trabalho. A maioria das mulheres que ele conhecia não faziam outra coisa que não fosse estenderem-se numa espreguiçadeira para receber massagens. Mas Nicole Baxter era diferente.

    Tinha-a conhecido um ano antes, quando o seu primo Rafe se casara com Kate Charles, Rainha da Cozinha e vizinha de Nicole. Griffin sorriu. Kate continuava a levar avante o seu negócio de pastelaria e, bendita fosse, tinha deixado umas quantas dúzias de bolachas a Griffin enquanto ele se alojava com eles.

    Apesar de todas as vezes que tinha estado em casa de Rafe, mal tinha falado com Nicole. O único que sabia dela era que era divorciada, que era mãe solteira e que nunca parava de trabalhar. Tal era a sua perseverança que Griffin se cansava só de olhar para ela.

    E, no entanto, não conseguia parar de olhar para ela.

    Talvez fosse o fascínio pelo proibido, pela mulher que nunca poderia ser sua. Ou quiçá se sentisse atraído por ela da cabeça aos pés.

    Sacudiu a cabeça e tirou os óculos de sol para deixá-los no rebordo de madeira de sequoia. O sol brilhava com força, mas o jacuzzi ficava à sombra de um grande olmo que se erguia entre a casa de Nicole e a casa onde Griffin vivia atualmente.

    Rafe e Kate estavam a viajar pela Europa e Griffin tinha-se oferecido para cuidar da casa. Griffin tinha posto à venda o seu apartamento da praia e não suportava a contínua visita de curiosos que não tinham intenção de comprar. Dessa maneira, hospedando-se em casa de Rafe, podia respirar fundo e ao mesmo tempo vigiar a casa do seu primo.

    Uma solução vantajosa para todos. Se não fosse por causa de Nicole. Seguiu-a com o olhar enquanto ela atravessava o jardim. Tinha o cabelo louro e não muito comprido, à altura dos ombros, usava-o apanhado atrás das orelhas. Vestia uma t-shirt cor-de-rosa sem mangas e uns calções de ganga meio desfiados que deixavam à vista umas coxas morenas e bem formadas. As suas curvas eram um regalo para a vista.

    E saber que ela também olhava para ele bastaria para convidá-la para ela vir até ao jacuzzi... se uma razão de peso não o impedisse.

    – Mamã!

    Connor, a criança de três anos com grandes olhos azuis e cabelo louro. Griffin não tinha nada contra as crianças. A família King tinha levado muito a sério a mensagem bíblica de «cresçam e multipliquem-se», e Griffin tinha imensos sobrinhos e primos pequenos. O problema era intimar com as mães solteiras. Por muito que admirasse a coragem de uma mulher independente capaz de levar avante o seu trabalho e cuidar ela sozinha de um filho, Griffin não queria nada sério. E quando havia crianças pelo meio, surgiam sempre complicações.

    Tinha aprendido isso anos atrás e a sua regra era inquebrantável: nada de mulheres com filhos.

    – O que é que se passa, Connor? – a voz de Nicole flutuou no ar de junho. Por muito ocupada que estivesse, Griffin jamais tinha detetado o menor tom de impaciência na sua voz.

    – Quero cavar – gritou o pequeno, e brandiu uma pequena pá de plástico como um viking com uma espada.

    Griffin sorriu ao pensar na quantidade de buracos que ele e os seus irmãos tinham cavado nos canteiros da sua mãe. E quantas horas de castigo tinham pago pelas rosas e margaridas mortas.

    – Vai já, querido – disse-lhe Nicole, e deu uma rápida vista de olhos a Griffin por cima da cerca.

    Ele respondeu-lhe levantando a cerveja. Ela franziu a testa e voltou-se rapidamente para o seu filho.

    – Deixa a mamã ir buscar os vasos à garagem, está bem?

    – Precisas de ajuda? – ofereceu-se Griffin.

    Ela voltou a olhar para ele com uma expressão receosa.

    – Não quero interromper o teu banho.

    Griffin sorriu. Pelo tom com que lhe tinha dito aquilo parecia que ele estava a meio de uma orgia.

    – Posso sempre voltar a entrar.

    – Parece-me bem que sim – murmurou ela. – Não é necessário, Griffin. Posso resolver isto sozinha.

    – Muito bem. Se mudares de ideia, avisa-me. Estarei aqui.

    – Onde estás todos os dias.

    – Como? – perguntou-lhe, embora a tivesse ouvido muito bem.

    – Nada – respondeu ela, e dirigiu-se para a garagem com o seu filho colado a ela.

    Griffin deu outro trago à cerveja. Sabia o que Nicole pensava dele e incomodava-o que ela o visse como um preguiçoso, pois aquelas eram as primeiras férias que ele tirava nos últimos cinco anos.

    A empresa de segurança que ele e o seu irmão gémeo, Garrett, dirigiam era a mais importante do setor a nível mundial, o que significava que os irmãos King estavam sempre ocupados. Ou pelo menos assim tinha sido até Garrett se ter casado com a princesa Alexis de Cadria e ficar responsável pelas operações europeias, enquanto Griffin continuara a ocupar-se do negócio norte-americano.

    Mas até o mais viciado no trabalho precisava de descansar de vez em quando, e Griffin tinha decidido fazê-lo enquanto uma agência imobiliária se dedicava a mostrar o seu apartamento da praia.

    Ainda não sabia onde se instalaria. Queria ficar nalgum lugar perto da costa, talvez numa casa como a de Rafe e Kate. O único que sabia decididamente era que o seu apartamento era demasiado frio e impessoal. Tinha sido decorado com muito bom gosto por uma mulher com quem Griffin estivera a sair a certa altura, mas nunca chegara a senti-lo como um verdadeiro lar. E era o momento de fazer uma importante mudança na sua vida, encorajado pelo casamento de Garrett. Ele não tinha pressa nenhuma por se casar nem nada que se parecesse, mas sim procurar uma casa nova. Tirar férias...

    Infelizmente, essas férias não estavam a ser tão idílicas como deveriam ser. Estava apenas há uns dias a relaxar em casa de Rafe e Kate e já estava impaciente por fazer qualquer coisa. Ligava para o escritório tão frequentemente, só para comprovar como ia tudo, que a sua secretária tinha ameaçado despedir-se se ele não parasse de a incomodar.

    Griffin confiava nos seus empregados, mas a inatividade começava a tirá-lo do sério. Não fora feito para ficar sentado sem fazer nada. Não sabia como se relaxar e desfrutar do tempo livre. Garrett tinha apostado com ele quinhentos dólares como as suas férias não durariam nem dez dias e que em breve estaria de volta ao escritório. Griffin não estava disposto a perder uma aposta, e para isso teria que passar três semanas sem fazer nada, por muito que lhe custasse.

    Que raios faziam as pessoas quando não trabalhavam?

    Ele sabia muito bem o que gostaria de fazer, pensou enquanto percorria com o olhar as curvas de Nicole. Mas não era apenas o filho da vizinha que refreava os seus impulsos. Kate, a mulher de Rafe, tinha-lhe deixado muito claro um ano antes que Nicole era intocável. Na sua festa de noivado tinha avisado Griffin e todos os seus primos que a sua melhor amiga tinha sofrido muito por culpa do seu ex-marido e que não ia tolerar que um King a magoasse.

    No mundo havia milhões de mulheres disponíveis, pelo que não fora um grande problema para nenhum dos Kings esquecer-se de Nicole Baxter. O mau era que Griffin tinha demasiado tempo livre e os seus pensamentos voavam uma e outra vez em direção à atraente vizinha.

    Também não ajudava o facto de que, enquanto ele a observava, ela o estivesse a observar a ele. E ainda por cima com uma expressão de descarado interesse no rosto. Griffin não era idiota nenhum e sabia quando uma mulher sentia atração por ele, e em qualquer outra circunstância não teria duvidado em aproveitar-se da situação.

    Assim, pelo menos, teria algo para fazer...

    Mas aquela mulher não parecia estar quieta nem por um segundo. Quando a viu regressar da garagem com uma enorme bandeja de plantas, Griffin franziu a testa. Tinha a certeza de que não aceitaria a sua ajuda, mas não podia ficar de braços cruzados enquanto ela cambaleava sob a pesada bandeja. Pousou a cerveja, saiu do jacuzzi e atravessou a porta que separava os dois jardins.

    – Dá cá isso – disse-lhe, e tirou-lhe a bandeja sem esperar resposta.

    – Não preciso da tua ajuda. Posso fazer isto sozinha.

    – Sim, eu sei. És mulher. Não necessitas de um homem. Vamos fingir que já tivemos esta discussão e que ganhaste tu. Onde queres que eu deixe isto?

    Olhou à sua volta até localizar os sacos de estrume e começou a andar em direção a eles. A relva era quente e suave sob os seus pés descalços e a água salpicava-lhe o fato de banho. O sol aquecia-lhe as costas, mas o gélido olhar

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