Frente ao Espelho
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Sobre este e-book
Frente ao Espelho é dedicado à Claudete Pereira Jorge, atriz brasileira. Foi um tema que surgiu de nossas conversas, de brincadeiras no café da tarde.
Comecei a escrever a respeito da pessoa que perde o tempo, que ganha a vida, que morre na idade, que envelhece e se deteriora, que cai as peças que promovem o desejo, a alegria de viver. Ao mesmo tempo, o monólogo que exige atuação pesada, de riso e dor, de canto, da dança, de choro, e alegria, que promove pensar, refletir e se divertir. Trágico, mas não linear, portanto cômico. De um lado o espelho como personagem e em segundo lugar o ator, sua atuação.
O que há além do espelho, ante o espelho, fora dele. Qual a razão da vida e sua fortuna, o seu bem, quem é essa pessoa que povoa o imaginário em Ela, frente ao espelho? Tragicomédia ou um espetáculo de jogos artísticos. (pmnt)
Pedro Moreira Nt
Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.
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Frente ao Espelho - Pedro Moreira Nt
Ela frente ao espelho
Monólogo em um ato
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Copyright, 2017 por Pedro Moreira Nt.
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Peça em um ato, um ator, produzido por Pedro Moreira Nt, através do smashwords
Copyright, 2017 por Pedro Moreira Nt
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Espaço: Cadeira, tapete amplo, espelho, penteadeira com gavetas, pequeno armário suspenso, um aparador com vaso e flores copos-de-leite, uma arara com adereços e roupas, uma chapeleira onde está pendurada encharpe e um chapéu masculino e outro feminino um tipo de cadeira grande como um catre ou divã)
O espetáculo pode necessitar de um contra-regras que invade a cena e prepara a sequencia. A atriz pode até brincar, improvisar com a contra regragem.
MULHER - (Espelho nas mãos) Escuta, - você aí na pele desse vidro tão liso, não podia mudar essa face, não podia ser outra pessoa, uma coisa diferente e parar de abrir essa boca falando comigo, pare. Detesto quando remendam, quando me imitam, falam junto.
Quem é você?
(Vira o rosto)
Não responde, não pode responder. Está presa atrás da realidade.
(Ri)
Engraçado. O lugar onde está não é esse onde estou.
(Ri)
Você fica me olhando.
(Ri)
Fica pensando que sou eu, coitada.
(Ri)
Não pode sair daí, está presa.
(Ri)
Eu não posso sair de mim.
(Volta-se para o espelho)
Olha aqui, ventre aberto. Veja essa carne aqui, esse rosto estragado no tempo. Veja as minhas marcas vivas. Esses cabelos brancos. Nota aqui, ó; errei o batom, a sobrancelha arrasada. Veja o meu nariz casando com a boca. A orelha desce sobre os ombros e têm pelos.
(Faz vozes diferentes)
- Que linda estola!
- São minhas orelhas peludas.
(Volta-se para o espelho)
Veja que não sou quem sou.
Está vendo? Estranha alma que morre do outro lado de mim.
Partícula irreversível, fragmento do que jamais serei, parte da miséria, expressão do