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Sedução na Caraíbas
Sedução na Caraíbas
Sedução na Caraíbas
E-book165 páginas2 horas

Sedução na Caraíbas

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Sobre este e-book

Ela pensava ter tudo sob controlo, mas ele ia demonstrar-lhe o contrário!

O desumano advogado siciliano Alessio Capelli conseguia sempre o que queria. Lindsay Lockheart já o rejeitara uma vez, porém, agora que voltara a surgir na sua vida, estava determinado a não permitir que fugisse. Usá-la-ia e, depois, abandoná-la-ia, tal como fizera com todas as mulheres. Além disso, as circunstâncias tinham-se transformado no seu melhor aliado: Lindsay estava obrigada a trabalhar para ele para substituir a sua irmã que desaparecera. Ela podia lutar durante o dia, todavia, à noite, ele controlaria a situação e, em breve, teria uma virgem na sua cama… até se cansar dela.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de fev. de 2018
ISBN9788491880004
Sedução na Caraíbas
Autor

Sarah Morgan

Sarah Morgan is a USA Today and Sunday Times bestselling author of contemporary romance and women's fiction. She has sold more than 21 million copies of her books and her trademark humour and warmth have gained her fans across the globe. Sarah lives with her family near London, England, where the rain frequently keeps her trapped in her office. Visit her at www.sarahmorgan.com

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    Sedução na Caraíbas - Sarah Morgan

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2009 Sarah Morgan

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Sedução na caraíbas, n.º 1217 - fevereiro 2018

    Título original: Capelli’s Captive Virgin

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9188-000-4

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    – O signor Capelli só tem vaga na sua agenda dentro de cinco meses – a loira espantosa da recepção falava um inglês impecável e estava muito bem treinada. – Os advogados do seu calibre especializados em divórcios são muito procurados.

    Lindsay apertou os punhos.

    – Não preciso de um advogado especializado em divórcios. Não é por isso que quero vê-lo.

    Ela sabia muito bem que todos os seus clientes eram homens. Sabia tudo dele. Sabia que quando um homem confiava os trâmites do seu divórcio a Alessio Capelli a outra parte podia dar-se por vencida. A missão daquele advogado siciliano desumano era deixar desamparadas as mulheres que punham fim às suas relações. Alessio Capelli tornara-se milionário apenas com trinta anos de idade e, se ainda continuava a exercer, era por puro prazer.

    Mas que tipo de homem encontrava prazer em destruir casamentos frágeis?

    A recepcionista tamborilava na mesa com as suas unhas pintadas.

    – Posso telefonar a alguém da sua equipa.

    – Preciso de falar com ele – consumida pela preocupação, Lindsay tentou pensar com clareza.

    – Por favor, vim a Roma por este motivo. É uma coisa pessoal. Uma coisa que só diz respeito ao senhor Capelli e a mim.

    O rosto pálido da sua irmã atormentava-a sem cessar, mas Lindsay não estava disposta a revelar os seus segredos familiares àquela beldade gélida.

    A recepcionista arqueou os sobrolhos, como se não acreditasse que alguém como Lindsay pudesse ter alguma coisa pessoal com Alessio Capelli.

    – Deu-lhe o seu número de telemóvel?

    – Não, mas…

    – Então, está claro que não quer que o contacte. As mulheres que têm uma relação especial com ele… têm sempre esse número.

    Lindsay gostaria de lhe dizer que os advogados arrogantes e cruéis não eram o seu tipo, mas deu-se conta de que não acreditaria.

    Alessio Capelli era um íman para as mulheres. Longe de ser um factor dissuasivo, a sua profissão aumentava o seu encanto. Era como se todas as mulheres do planeta se propusessem conquistar aquele cínico afamado.

    Lindsay afastou-se para deixar passar outra bela jovem.

    – O chefe está no ginásio, a descarregar contra o saco de boxe. Se chegar o relatório de que está à espera, manda-o para o décimo sexto andar.

    Enquanto ouvia a conversa, Lindsay reparou nos elevadores que ficavam na ponta da antecâmara. Sem pensar no que fazia, pôs-se a andar para eles e entrou no que estava aberto. Sem perder um segundo, carregou no botão do décimo sexto andar.

    Quando as portas se fecharam sentiu alívio e então deu-se conta de que não duraria muito. Ainda tinha de aceder a Alessio Capelli.

    Com mãos trémulas, abriu a mala e procurou entre os documentos que trouxera para trabalhar no avião. Que tipo de relatório esperaria Alessio Capelli? Algo formal e discreto? Grosso? Fino? Algo num envelope fechado?

    Com o coração acelerado, Lindsay tirou uma pasta e pô-la debaixo do braço. Não parecia muito oficial, mas não tinha outra coisa.

    Viu-se ao espelho pela última vez e viu uma jovem séria, vestida com uma blusa branca sóbria e uma saia preta por cima do joelho. O seu cabelo loiro estava apanhado num coque; a maquilhagem era simples e profissional. Aquela mulher era alguém em quem Alessio Capelli nunca repararia.

    Algo se agitou no interior de Lindsay, uma faísca de vaidade que sufocou imediatamente.

    Uma vez, sim, reparara nela. Só uma vez.

    Se não o tivesse rejeitado, teriam…

    Lindsay levantou um pouco a saia até mostrar o mesmo comprimento de pernas que a secretária. Viu-se novamente ao espelho e voltou a descê-la. Naquele momento, abriram-se as portas.

    Tentando parecer segura de si mesma, foi até umas portas de vidro protegidas por um segurança.

    Alessio Capelli não poupava na segurança e sem dúvida teria motivos para isso. A sua lista de inimigos aumentava conforme a sua riqueza.

    Aquele homem era duro, cruel e desumano.

    Ruby…

    Lindsay recordou a sua irmã. Fazia-o por ela.

    – Queria falar com Alessio Capelli – sorriu. – Sto cercando il signor Capelli.

    O homem olhou para a pasta que trazia debaixo do braço e marcou um número no telemóvel. As portas abriram-se.

    O ginásio ultramoderno oferecia a melhor vista de Roma, mas também tinha testosterona, músculo e poder.

    O segurança olhou mais uma vez para ela ao ver a sua expressão incerta e assinalou um homem que batia no saco de boxe com brutalidade.

    – É aquele. É o chefe.

    Lindsay agradeceu-lhe mentalmente. Sem a sua ajuda jamais teria reconhecido o siciliano infame.

    Nunca teria esperado algo do género de um milionário com gostos refinados. No entanto, os seus gostos desportivos apenas confirmavam o que já sabia. Alessio Capelli era uma máquina sem coração, sem misericórdia e terrível.

    Alguns homens viraram-se para ela, fazendo-a sentir-se como uma gazela no meio de leões.

    Lindsay apertou os dentes e seguiu o segurança.

    Alessio Capelli continuava a bater no saco de boxe. Os músculos dos seus braços e ombros ofereciam um espectáculo impressionante de força masculina. A sua pele bronzeada resplandecia sob uma camada de suor e a sua t-shirt e os seus calções deixavam entrever um físico perfeito.

    Lindsay hesitou. Era difícil acreditar que Alessio Capelli fosse capaz de semelhante esbanjamento de brutalidade viril. Talvez o segurança se tivesse enganado. Não podia ser Alessio Capelli.

    Tinham passado seis meses, mas a sofisticação de Alessio Capelli era difícil de esquecer.

    Mas Lindsay não reparara apenas na sua boa aparência. O que o tornava perigosamente atraente era o seu intelecto assombroso. Capelli usava o seu cérebro para distorcer os preceitos legais à sua vontade. A sua arma eram as palavras e usava-as com uma habilidade excepcional para atingir o seu objectivo, tratando-se de ganhar um caso ou de seduzir uma mulher. Como advogado, era o melhor.

    E como ser humano…

    Lindsay encolheu-se ao ver como batia no saco. Não havia nada suave e delicado nele. Pelo contrário, parecia representar a masculinidade no estado mais primário. Então, virou-se para ela.

    Lindsay pôde ver a cicatriz que lhe atravessava o sobrolho esquerdo e também uma ferida que alterava o seu rosto perfeito.

    Era impossível esquecer aquele semblante.

    Cada detalhe daquele rosto implacável gravara-se na memória de Lindsay para sempre.

    A jovem recuou, assustada. De repente, desejou tê-lo visto num escritório, com um fato impecável.

    Como ia ter uma conversa séria naquelas circunstâncias? Estava quase nu…

    Seminu e furioso, a julgar por aqueles golpes violentos.

    O documento que esperava devia ser uma coisa importante.

    Ele ainda não a tinha visto e Lindsay teve vontade de desaparecer e esperá-lo à porta.

    Mas então ele olhou para a frente e o seu olhar congelou. Uns olhos escuros e profundos atravessaram-na e o mundo diminuiu à sua volta. Nada existia, excepto o espaço que os separava.

    Olharam-se em silêncio durante alguns segundos. Lindsay susteve a respiração. A cabeça palpitava-lhe sem cessar.

    Tinha-lhe causado o mesmo efeito da primeira vez que o tinha visto e a experiência fora tão assustadora então como naquele momento.

    Saber quem era e ao que se dedicava não amortecia o impacto físico daquele homem. Alessio Capelli era arrebatadoramente masculino e os seus traços sicilianos saltavam à vista em cada ângulo do seu rosto incrivelmente bonito. Além disso, não precisava de roupa para esconder imperfeições físicas, como a maioria dos homens. Tinha melhor aspecto sem roupa do que vestido.

    Os seus olhos eram escuros com pestanas compridas, como se a natureza tivesse querido enfatizar cada linha com esmero. Outros homens teriam usado aquelas pestanas para esconderem os seus sentimentos, mas não Alessio Capelli. O seu olhar era directo e desafiante. Lindsay sabia que nunca sentira necessidade de esconder as suas emoções porque nunca tinha sentido emoção alguma.

    Ele vivia entre factos e quantias; números muito elevados, se os rumores fossem verdadeiros.

    Lindsay pigarreou, insegura como uma adolescente.

    – Olá, Alessio!

    Ele desceu os punhos, sem deixar de olhar para ela. Então, tirou as luvas e deixou-as cair no banco mais próximo.

    – Escolheste um lugar muito romântico para o reencontro, Lindsay – disse, num inglês perfeito.

    Lindsay sentiu uma efervescência repentina ao verificar que não a tinha esquecido, mas a sensação desvaneceu-se quando se deu conta de que era muito pior assim. Sentia borboletas no seu interior e as pernas falhavam-lhe… Mas tinha de recordar Ruby. Ela era a razão pela qual estava ali.

    – Surpreende-me que não me tenhas esquecido, com todas as loiras que passam pela tua vida. Pensava que depois de algum tempo todas seriam iguais.

    Os olhos de Alessio brilharam com malícia. Agarrou numa toalha para se secar.

    – O inesperado nunca se esquece. Tu foste-te embora.

    Ao ouvir o seu tom de voz, Lindsay deu-se conta de que mais nenhuma mulher o tinha feito.

    – Nunca tive a mínima intenção de me envolver contigo. Ao contrário de ti, penso com a cabeça.

    Ele desatou a rir-se e Lindsay franziu o sobrolho. Ao longo dos meses, tinha conseguido esquecer o seu sentido de humor. O seu sorriso tornava-o mais humano e ela não queria pensar nele assim. Era vital recordá-lo como um homem cruel e desumano.

    – E então, porque vieste ver-me? – perguntou-lhe ele com um sorriso.

    – Vim porque tenho de falar contigo.

    Era verdade, mas também estava ali por ele. Era inútil enganar-se. E ele sabia-o…

    Alessio Capelli tinha tanta experiência com as mulheres que seria impossível que não soubesse.

    A forma como arqueou o sobrolho confirmou as suspeitas de Lindsay.

    – Vieste de Inglaterra para falares comigo?

    De repente, Lindsay desejou parar o tempo e voltar atrás. Se pudesse fazê-lo, não teria escolhido Roma para passar as suas férias.

    Embora apenas de forma indirecta, a única culpada daquela situação fora ela mesma. Se nunca o tivesse conhecido, ele nunca teria deixado de ser um mero adversário profissional, em vez de um homem. Se as suas vidas tivessem chegado a cruzar-se profissionalmente, ela teria usado sempre o escudo protector, mas daquela vez…

    – Tentei telefonar-te de Inglaterra, mas ninguém me passava a chamada – disse-lhe, num tom sério e correcto. Vim porque é impossível contactar-te. Os teus empregados nunca dizem onde estás. Como é que os clientes te contactam?

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