Vingança pessoal
De Helen Brooks
5/5
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Sobre este e-book
Ela pretendia brincar com Jed o seu próprio jogo e depois denunciá-lo publicamente. Mas quanto mais namoriscava com ele, mais compreendia que Jed não era o homem sem piedade que tinha acreditado ser. Talvez não fosse realmente vingança o que procurava...
Helen Brooks
Helen Brooks began writing in 1990 as she approached her 40th birthday! She realized her two teenage ambitions (writing a novel and learning to drive) had been lost amid babies and hectic family life, so set about resurrecting them. In her spare time she enjoys sitting in her wonderfully therapeutic, rambling old garden in the sun with a glass of red wine (under the guise of resting while thinking of course). Helen lives in Northampton, England with her husband and family.
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Vingança pessoal - Helen Brooks
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 1998 Helen Brooks
© 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Vingança pessoal, n.º 407 - outubro 2018
Título original: A Very Private Revenge
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-1307-151-0
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Créditos
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
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Capítulo 1
– Bom dia, menina MacKinley. O senhor Cannon está à sua espera. Queira aguardar um minuto, por favor, enquanto comunico a sua chegada.
A secretária de Jed Cannon era exactamente como Tamar a tinha imaginado ao marcar a entrevista pelo telefone. A frieza e a eficiência em pessoa. Era loira e bonita, como era hábito imaginar a secretária perfeita.
Tamar sentou-se num sofá e sufocou uma súbita vontade de rir. Felizmente, a secretária já se tinha afastado para bater à porta da sala do chefe.
Não iria estragar tudo agora que estava prestes a entrar na toca do lobo. Mas, de repente, o facto de comprovar que Jed Cannon estivera certo quanto à escolha da secretária, pareceu-lhe hilariante.
– Menina MacKinley? O senhor Cannon irá recebê-la agora.
Não houve mais tempo para conjecturas. Tamar levantou-se do sofá de couro bege e percorreu o corredor em direcção à sala indicada, cuja porta permanecera aberta para ela entrar.
– Menina MacKinley?
O homem que a esperava sentado à secretária era moreno e tinha ombros largos. E a voz combinava com a aparência: bonita e máscula.
– Sim. Como vai, senhor Cannon? – era o cumprimento que ensaiara diante do espelho. Respeitoso, porém reservado.
Ele levantou-se e estendeu a mão.
– Disseram-me que eu poderia estar interessado em algumas das suas propriedades, menina MacKinley.
Além de bonito, ele era alto. Por um momento, Tamar esqueceu-se do que deveria responder.
– Sim. Creio que uma ou duas em particular, serão do seu agrado, senhor Cannon – informou Tamar ao apertar a mão que ele lhe estendia após uma ligeira hesitação que esperava ter passado despercebida.
Viera ao encontro preparada para agir como uma profissional experiente e conduzir a entrevista de forma estritamente comercial. Mas não esperava que Jed Cannon fosse tão diferente em pessoa. A fotografia que lhe tinha sido mostrada não conseguia captar nem sequer um centímetro do charme e do magnetismo daquele homem.
– Uma ou duas?
A voz era rouca e sexy e a leve pronúncia denunciava a origem americana. Combinava com a altura e com a formação física e principalmente com os olhos cinzentos pelos quais, ela pôde notar, passara um brilho de admiração.
Conhecia aquele tipo de olhar. Muitos outros homens antes de Jed Cannon olharam-na assim. O que lhe dava grande satisfação, pois significava que o seu plano estava a funcionar. Afinal, não fora por acaso que se tinha levantado mais cedo do que o costume. Escovara os cabelos ruivos para que os fios ficassem bem soltos e brilhantes, maquilhara-se com suavidade e capricho e escolhera uma roupa propositadamente sedutora. Um conjunto de mini-saia e casaco vermelho.
Por mais que detestasse e desprezasse Jed Cannon, queria impressioná-lo de todas as maneiras.
– Sim. A nossa política é oferecer pelo menos duas opções aos nossos clientes.
O que é que Jed Cannon diria se soubesse que estava a ser alvo de uma caçada?
Tamar procurou disfarçar o sorriso cínico que sentiu aflorar nos lábios. Quando aquele homem rico e poderoso, que se julgava o dono do mundo, se apercebesse da ameaça que pairava sobre a sua cabeça, não tornaria a usar as mulheres da mesma maneira que usava roupas: como complemento da sua imagem.
Se metade dos rumores que circulavam a seu respeito fossem verdadeiros, ele já podia ter aberto um harém. Ou vários. A fila de mulheres que esperavam uma hipótese para cair nos seus braços devia ter quilómetros de comprimento.
Naquele exacto instante, talvez ele estivesse à espera que ela lhe desse um sinal colocando-se à sua disposição. Tinha de ter cuidado. Muito cuidado. O seu sucesso dependeria disso. O homem devia estar farto de mulheres que se atiravam aos seus pés. Ela teria de ser diferente das outras.
– Por favor, queira sentar-se, menina MacKinley. Aceita uma chávena de café? Um chá?
Ele não costumava oferecer café às pessoas. Tamar estranhou isso e considerou-o um bom sinal. Conhecia os hábitos de Jed Cannon. Conhecia-o, aliás, o suficiente para escrever a sua biografia.
– Não, obrigada – ela agradeceu sem parar de sorrir, consciente de que ele não estava a perder nenhum dos movimentos das suas pernas.
Olhou para ele assim que se sentou e soube instintivamente que a sua recusa o incomodara. É claro. Não estava acostumado a ouvir um não de uma mulher. De nenhuma espécie.
– Bem, eu realmente estou interessado em ouvir a sua oferta – disse ele de uma maneira que não traía as suas impressões. – E também em saber como é que a Taylor & Taylor soube que eu estava à procura de uma propriedade nos arredores de Londres. De acordo com a minha secretária, a sua empresa não foi consultada.
– Nós fazemos questão de darmos um atendimento de primeira classe aos nossos clientes. Portanto, se Maomé não vai à montanha… – Tamar parou. A resposta não poderia ter sido mais subtil e o sorriso que a acompanhou mais doce.
A táctica resultou.
– Não interessa – Jed retribuiu o sorriso e ela quase parou de respirar. Por mais que desprezasse aquele homem, tinha de admitir que ele era lindo e que o seu sorriso poderia ser exibido em qualquer anúncio de pasta de dentes. Que dentes!
Obrigou-se a respirar fundo para que o seu coração recuperasse o ritmo normal. Engoliu algumas vezes para humedecer a garganta. Mas não estava preocupada com aqueles sintomas. Aquilo acontecia-lhe sempre quando a carga de adrenalina no sangue era aumentada. E ela estava a viver uma situação daquelas.
Havia muito em jogo naquela reunião. Mais do que Jed Cannon podia suspeitar. Aquela talvez fosse a sua única hipótese. Se ele não se interessasse por ela o suficiente para marcar uma segunda entrevista, o plano meticulosamente traçado durante os últimos meses iria por água abaixo.
– A propriedade em si, mais do que a área, é o ponto importante, pelo que me disseram – continuou Tamar.
– Sim – concordou ele, com uma expressão que a fez lembrar, mais uma vez, a influência americana.
No seu arquivo mental estava registado o facto de que Jed Cannon se tinha mudado para os Estados Unidos após se formar na universidade de Oxford. Filho de mãe americana e de pai inglês, falecidos, Jed possuía apenas uma parente. Uma irmã mais nova. Ambos tinham herdado uma grande fortuna. Jed tinha vinte e quatro anos na época, a mesma que ela tinha agora. Dez anos depois, a fortuna da família não só tinha aumentado como também o nome Cannon se tinha tornado num dos mais conhecidos no mundo das finanças.
Quanto a esse aspecto, não podia acusá-lo. Não seria justo. Ganhavam-se e perdiam-se fortunas a cada segundo no mundo em que Jed Cannon vivia. Embora fosse verdade que o dinheiro herdado dos pais lhe dera uma base sólida no início, tinha sido a sua determinação e objectividade que o tornou num milionário aos trinta e quatro anos de idade.
– O que deseja é uma casa confortável e espaçosa, cheia de espaços verdes, que lhe dê total privacidade, não é isso? – continuou Tamar, com um movimento que fez a cascata de cabelos avermelhados roçar nos ombros.
No dia-a-dia, ela usava os cabelos presos num carrapito para trabalhar ou num rabo-de-cavalo nos momentos de descontracção. Mas aquela não era uma situação normal. E Jed Cannon não era um cliente como outro qualquer.
– Está bem informada, menina MacKinley – disse ele com uma voz que sugeria complacência.
Tamar percebeu o motivo daquele tratamento. Ele tinha notado a sua provocação e descobrira que ela não estava interessada apenas em vender-lhe uma propriedade. Mas por mais que a sua suposição estivesse correcta, não significava que ela lhe facilitasse a corte.
Se quisesse mulheres prontas para atender aos seus desejos, bastaria que Jed Cannon levantasse o auscultador. Mas se ela fosse o alvo actual, o homem teria de trabalhar muito pelo prazer da sua companhia.
– Nós, na Taylor & Taylor, estamos sempre bem informados. O nosso lema é a excelência no atendimento aos nossos clientes.
– Estou certo disso – afirmou ele.
– Trouxe descrições detalhadas de três propriedades que poderão, talvez, satisfazê-lo – Tamar colocou os papéis em cima da mesa, com cuidado para que as suas mãos não se tocassem.
As mãos de Jed eram grandes e ágeis. Ela obrigou-se a examiná-las enquanto folheavam os relatórios. Se não fizesse isso, com certeza ficaria a encará-lo e não podia correr o risco de ser surpreendida demonstrando outro tipo de interesse que não o comercial.
Sem que se apercebesse, estava a olhar para as sobrancelhas espessas e longas, invejando-as.
– As três parecem interessantes – disse ele subitamente, fitando-a nos olhos.
Tamar estremeceu. Ele tentou fingir que não percebera, mas não teve êxito. Uma força irresistível estava a agir sobre ambos.
– Isso é óptimo, senhor Cannon – respondeu ela, de repente satisfeita. Os seus meses de paciente espera, finalmente, tinham dado resultado. – Poderá vê-las no momento que julgar conveniente.
– Tem de ser brevemente. Já tenho duas visitas marcadas para esta semana – ele levantou-se, deu a volta à mesa e devolveu os papéis. – Gostaria de