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O preço de uma paixão
O preço de uma paixão
O preço de uma paixão
E-book150 páginas1 hora

O preço de uma paixão

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Sobre este e-book

Tudo tinha um preço… e ele estava determinado a ficar com ela!

Romy faria qualquer coisa para impedir que o seu pai fosse preso, todavia, o único homem que podia ajudá-la era um milionário espanhol que lhe roubara o coração há três anos.

Javier Vázquez poderia retirar rapidamente as queixas, no entanto, aquela era a sua oportunidade para voltar a ter Romy na sua cama. Contudo, desta vez, certificar-se-ia de que ela cumpriria os termos do acordo…

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de fev. de 2018
ISBN9788491880103
O preço de uma paixão
Autor

Helen Bianchin

Helen Bianchin was encouraged by a friend to write her own romance novel and she hasn’t stopped writing since! Helen’s interests include a love of reading, going to the movies, and watching selected television programs. She also enjoys catching up with friends, usually over a long lunch! A lover of animals, especially cats, she owns two beautiful Birmans. Helen lives in Australia with her husband. Their three children and six grandchildren live close by.

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    Pré-visualização do livro

    O preço de uma paixão - Helen Bianchin

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2009 Helen Bianchin

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    O preço de uma paixão, n.º 1230 - fevereiro 2018

    Título original: Bride, Bought and Paid For

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9188-010-3

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Uma chuvada açoitou o comboio que rumava ao centro da cidade de Melbourne. No hemisfério sul, o mês de Outubro oscilava entre o Verão e a Primavera, e o sol radiante não demorava a esconder-se por trás de nuvens escuras que descarregavam chuva em abundância, fazendo cair a temperatura de forma drástica.

    Romy, pouco habituada a fazer uso da ironia, pensou que a chuva e o ambiente fresco eram mais do que apropriados naquele momento. O comboio parou e vários passageiros saíram. Ainda tinham de cruzar a ponte do rio Yarra.

    Edifícios modernos de diferentes estilos apareceram diante dela; gigantes de cimento e vidro.

    Era a sua vez de sair…

    Ao atravessar a passadeira mais próxima, sentiu um nó na garganta. Estava prestes a entrar no hall de mármore de um edifício imponente de escritórios. Se pudesse escolher, teria preferido lidar com uma turma repleta de adolescentes efervescentes carregados de hormonas a enfrentar o homem de quem dependia a vida do seu pai.

    De origem espanhola, Javier Vázquez era um mau rapaz nascido em Nova Iorque, um ás da electrónica, cujas capacidades o tinham transformado num dos homens mais ricos do mundo. Vázquez era um tipo sem escrúpulos, que não costumava jogar limpo nos negócios; um verdadeiro perigo na sala de reuniões e também na cama…

    Ela sabia-o muito bem. Um calafrio percorreu Romy. Aqueles três anos tinham passado a voar, mas ela recordava muito bem aquele baile de beneficência a que tinham assistido vários executivos da corporação Vázquez, incluindo o seu pai. Andre Picard era o director do departamento financeiro e tanto a sua mãe como ela o tinham acompanhado ao evento. Naquela noite, fora ela quem atraíra o olhar de Javier Vázquez, mas os meios de comunicação não tinham sido capazes de transmitir o magnetismo sexual de um homem como ele.

    Ao olhar para trás, Romy dava-se conta de que nunca teria tido a mínima hipótese. Passara demasiados anos a estudar e a sua vida social vira-se reduzida a um punhado de amigas que via quando tinha algum tempo livre. No entanto, ter despertado o interesse de alguém como Javier Vázquez fora muito emocionante. Ele tinha querido vê-la novamente, algo totalmente incrível. As mulheres atiravam-se aos pés dele, mas ele tinha preferido passar tempo com ela. Surpreendida, Romy perguntara-lhe porquê e ele dissera-lhe que estava farto de tanta sofisticação.

    Doze semanas e três dias… Romy ainda recordava a quantidade de horas, de minutos… Apaixonara-se por ele. Muito depressa, demasiado depressa. Uma voz interior dizia-lhe que aquilo não era real, que não podia ser, mas ela tinha feito ouvidos moucos. Com ele, tinha vivido uma fantasia de sorrisos, jantares, idas ao teatro… Um filme de sonho que não tinha querido perder. Um beijo terno no fim da noite que nunca era suficiente… Uma noite, fora para o apartamento dele e metera-se na cama dele; uma pobre inocente disposta a entregar-lhe o seu corpo e o seu coração… E, a partir daquele momento, tinham começado a viver juntos. Mas aquela aventura não podia durar muito mais. Três meses depois, ela tinha cometido um erro decisivo. Ao despontar a alvorada, depois de uma noite de paixão e desenfreio, dissera-lhe que o amava e então o seu mundo ficara desfeito ao ver a expressão de Javier. Beijando-a na testa, dissera-lhe que ele não amava ninguém.

    Romy tinha tido de fazer um esforço titânico para partir sem dizer nada. Nunca mais tinha atendido os seus telefonemas e tinha aceitado um emprego como professora noutro país. Tinha tentado esquecê-lo, mas as suas tentativas tinham sido em vão. A lembrança de Javier Vázquez mantinha-a acordada durante longas noites solitárias e o nome dele aparecia constantemente na imprensa, sempre relacionado com alguma iniciativa empresarial, ou então aparecia junto de alguma beldade nas páginas de sociedade.

    Dois anos depois, Romy tinha-se visto obrigada a voltar para casa devido à grave doença de que a sua mãe padecia. Tinham sido dias muito tristes e depois o seu pai tinha insistido para que voltasse para o estrangeiro para cumprir o ano de contrato que lhe restava. Ao princípio, não tinha querido deixá-lo sozinho, mas ele tinha insistido tanto que tinha conseguido convencê-la.

    Desesperado e decidido a dar os melhores cuidados à sua mãe, o seu pai tinha assumido a despesa dos tratamentos mais caros e inovadores, e, graças à firmeza e à coragem dela, a sua mãe morrera sem saber o preço elevado que o marido tinha pagado por isso. Mas a sorte não parecia estar do lado dele naquela época. Pouco depois do falecimento da sua mãe, a Bolsa fora abaixo, deixando o seu pai sem um cêntimo. Andre Picard, que sempre fora um homem honrado, sucumbira à tentação da fraude empresarial e, para cúmulo dos males, envolvera-se no mundo do jogo e das apostas numa tentativa de recuperar a segurança económica.

    Qualquer pessoa lhe teria dito que acabaria em desgraça, mas ninguém lho tinha dito, nem sequer a sua filha. E assim, ao voltar para casa depois de acabar o seu contrato, Romy tinha-se deparado com aquela surpresa desagradável. Fora tudo vendido: o carro, os móveis, os objectos de valor… até o pequeno apartamento que tinha substituído a casa familiar depois da morte da sua mãe.

    Horrorizada, Romy soubera da detenção do seu pai. Tinham-lhe imputado vários crimes e parecia que nada nem ninguém o libertariam de uma pena de prisão. No entanto, ele tinha mantido tudo em segredo durante a sua ausência. Nem as cartas, nem os e-mails que lhe mandava, nem os telefonemas a tinham feito suspeitar. E ele decidira esconder-lho até uma semana depois da sua chegada. Durante essa semana, ela tinha arrendado um apartamento mobilado, comprara um carro e começara a trabalhar.

    «Como foste tão irresponsável?», perguntara-lhe então. «No que estavas a pensar?» Mas o homem que tinha diante dos seus olhos parecia exausto, derrotado, muito mais velho do que era na verdade; não era sequer a sombra do homem que fora.

    Romy decidira pôr mãos à obra. Tinha confirmado os factos e tinha tentado negociar, mas não tinha servido de nada. A dívida do seu pai ascendia a milhões e só lhe restava a última alternativa…

    Chamadas e mensagens cada vez mais urgentes no atendedor de chamadas. A assistente pessoal de Javier Vázquez repelia e adiava com mestria todas as suas tentativas de entrar em contacto com ele.

    Só lhe restavam duas opções… e render-se não era uma delas.

    Os três anos que tinha passado a ensinar inglês nas zonas mais desfavorecidas tinham-na transformado numa mulher valente. Com vinte e sete anos, já estava muito longe daquela jovenzinha romântica que tinha sucumbido aos encantos de um homem e aos contos de fadas.

    Tinha de ver Javier Vázquez naquele dia, de uma forma ou de outra, mesmo que tivesse de recorrer a métodos pouco ortodoxos. Não lhe restava outra alternativa. Nenhuma.

    Observou o painel de informações e dirigiu-se para os elevadores. Um deles chegou em seguida. Romy entrou, carregou no botão e respirou fundo enquanto subia até ao seu destino. A primeira coisa em que reparou ao sair do elevador foi o luxo discreto daqueles escritórios. Caminhando sobre uma carpete macia, dirigiu-se para a recepção, atendida por uma jovem muito atraente.

    Romy esboçou um sorriso.

    – Javier está à minha espera.

    – Diz-me o seu nome, por favor? – perguntou-lhe, com os dedos sobre o teclado, pronta para confirmar a agenda do seu chefe.

    – É uma visita pessoal – disse Romy. Era importante demonstrar confiança e um toque de familiaridade também não lhe fazia mal.

    – Preciso do seu nome para avisar a assistente pessoal do senhor Vázquez.

    – E estragar a surpresa?

    – A Corporação Vázquez tem regras muito estritas – disse a recepcionista, com um sorriso forçado.

    – Romy Picard – disse Romy, ao ver que não tinha outro remédio senão identificar-se.

    A recepcionista escreveu o nome de Romy no computador, esbugalhou os olhos e a sua expressão tornou-se fria.

    – O senhor Vázquez não está disponível – disse-lhe, num tom frio de cortesia protocolar.

    – Nesse caso, vou sentar-me.

    – O senhor Vázquez não estará disponível o dia todo.

    – Não importa. Esperarei.

    Naquele momento, o telefone tocou e Romy sentou-se numa cadeira e fingiu ler uma revista.

    «Enfrenta-o… Esperar é inútil. Se quiseres ver Javier Vázquez, tens de fazer alguma coisa a esse respeito…», disse para si, alguns minutos depois.

    A sua firmeza incansável deu-lhe forças. Uma corrente tranquila

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