História de uma viagem para se encantar
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História de uma viagem para se encantar - Francisco Alexsandro da Silva
Copyright © 2018 by Editora Autores Associados Ltda.
Todos os direitos desta edição reservados à Editora Autores Associados Ltda.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Silva, Francisco Alexsandro da
História de uma viagem para se encantar [livro eletrônico] / Francisco Alexsandro da Silva; ilustração Thais Linhares. – Campinas, SP : Ciranda de Letras, 2018.
2 Mb ; ePUB
Peça teatral para infância e juventude em 1 ato e 19 cenas
ISBN 978-85-62018-28-2
1. Teatro - Literatura infantojuvenil I. Linhares, Thais. II. Título.
Índices para catálogo sistemático:
E-book – março de 2018
EDITORA AUTORES ASSOCIADOS LTDA.
Uma editora educativa a serviço da cultura brasileira
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Conselho Editorial Prof. Casemiro dos Reis Filho
Bernardete A. Gatti
Carlos Roberto Jamil Cury
Dermeval Saviani
Gilberta S. de M. Jannuzzi
Maria Aparecida Motta
Walter E. Garcia
Diretor Executivo
Flávio Baldy dos Reis
Coordenadora Editorial
Érica Bombardi
Revisão
Aline Marques
Capa
Thais Linhares
Ilustração
Thais Linhares
Personagens:
Severino
Pai de Severino
Mãe de Severino
Dona Morte
Dona Vida
Sertanejo
Dona Ana Senhora das Carrancas
Transeunte
Velho Chico
Escuridão da noite
Lampião
Dançadeira de coco
Vendedor ambulante da Feira de Caruaru
Maria Flor do Agreste (Menina Flor)
Caboclo de lança
Cumade Florzinha
Velho Bedegueba do pastoril profano
Passista de frevo
Pivete
Cirandeiro
Dona Lia cirandeira do mar.
Obs: este texto pode ser representado por 3 atores e 3 atrizes.
Cenário: os cenários vão sendo descritos ao longo da viagem de Severino.
Prólogo
Quando Severino resolveu se encontrar com o mar.
(palco às escuras, um foco de luz vai aos pouco iluminando um menino com uma velha malinha, é Severino que conta porque resolveu se encontrar com o mar)
Severino – Eu me chamo Severino,
como também se chamam
tantos outros meninos
que moram aqui
na Chapada do Araripe.
Aqui a terra é seca,
chove-se muito pouco,
a chuva é esperança
de um ano verdoso.
A gente é tão sofrida.
Aqui a luta pela vida é diária
como o sol que nasce todos os dias,
não sei se pro nosso castigo
ou se pra nossa glória.
Sou Severino de Antônio
porque aqui Severino
tem que ter referência.
Se gritar só: Severino!
corre-se até o que grita.
Dos doze filhos de minha mãe
sou o décimo primeiro,
o encostado ao caçula,
como se diz, o matuto.
Aprendi desde pequeno
a trabalhar na lavoura,
panhá feijão, panhá milho,
plantar mandioca, pegar água com lata no barreiro,
rezar terço e novena, guiar jumento com carroça,
andar de bicicleta pra dar recado e improvisar verso.
Um dia painho trouxe da feira
um papel que veio embrulhado com a rapadura,
cheio de letrinhas miúdas. Painho disse que era jornal.
No jornal tinha um retrato esquisito,
um lugar que tinha um povo só de roupa de baixo,
depois tinha céu embaixo e céu em cima.
(um foco ilumina o Pai de Severino, que está capinando).
Severino – Painho! olha que retrato esquisito,
tem céu embaixo e céu em cima.
Pai – Isso né céu não, menino, isso é mar, é água.
O céu é o de cima.
Severino – E o que é mar, painho?
Pai – O mar é um riozão bem grandão
que a gente vê o começo,
mas a gente não vê o fim.
Severino – O mundo das águas sem fim, painho!
é pra lá que eu quero ir.
E onde fica esse mundão de água, painho?
Pai – Fica lá na capitá,
quando tu for