Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha
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Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
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Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha - José Guilherme Teles
Copyright © 2017 de José Guilherme Teles
Todos os direitos desta edição reservados à Editora Labrador.
Foto da capa
Convento de Santo Antônio, por José Guilherme Teles
Coordenação editorial
Diana Szylit
Projeto gráfico, diagramação e capa
Rodrigo Rojas
Revisão
Bonie Santos
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Andreia de Almeida CRB-8/7889
Teles, José Guilherme
Pequena história do Rio de Janeiro em cordel sextilha / José Guilherme Teles — São Paulo : Labrador, 2017.
1,2 Mb ; ePUB.
ISBN 978-85-93058-41-7 (recurso eletrônico)
1. Literatura em Cordel brasileira 2. Brasil - História 3. Rio de Janeiro - História I. Título
Índices para catálogo sistemático:
1. Literatura em Cordel brasileira
Editora Labrador
Diretor editorial: Daniel Pinsky
Rua Dr. José Elias, 520 – sala 1 – Alto da Lapa
05083-030 – São Paulo – SP
Telefone: +55 (11) 3641-7446
Site: http://www.editoralabrador.com.br
E-mail: contato@editoralabrador.com.br
A reprodução de qualquer parte desta obra é ilegal e configura uma apropriação indevida dos direitos intelectuais e patrimoniais do autor.
Sumário
EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS
OS FRANCESES
OS CARIOCAS
A EXPANSÃO DA CIDADE
A VOLTA DOS FRANCESES
O CONDE DE BOBADELA
OCUPAÇÃO DA BAIXADA E OS CAMINHOS DO OURO
OS VICE-REIS
A FAMÍLIA REAL NO RIO
A EXPANSÃO URBANA
O CAFÉ E O PROGRESSO
PAULO DE FRONTIN
SOFISTICAÇÃO ARQUITETÔNICA
O CENTRO CONGESTIONADO
A REPÚBLICA E O RIO
REVOLTA DA VACINA
MAIS PONTOS TURÍSTICOS
OUTRAS OBRAS URBANAS
GUANABARA: CIDADE-ESTADO
A FUSÃO
O RIOCENTRO E A DITADURA
ANISTIA E EX-EXILADOS
CONCLUSÃO
Prezado leitor, este cordel acompanha um glossário de termos, personagens e fatos históricos. Ao clicar sobre um termo em negrito, você será automaticamente levado a esse glossário, bastando clicar novamente sobre a palavra para retornar ao trecho do poema onde estava.
■À FEIÇÃO DE PREFÁCIO
Fez José Guilherme Teles
um texto muito bem feito,
narrativa retilínea,
e só ficou satisfeito
quando viu o seu trabalho
historicamente perfeito.
À luz de uma pesquisa
atenta, inteligente,
de um grande pesquisador
extremamente exigente,
trazendo fatos históricos
pormenorizadamente.
José Guilherme excedeu
grandes historiadores
com este documentário,
que merece mil louvores,
premiando desta forma
os seus amigos leitores.
Logo na introdução,
sem qualquer acanhamento,
exibe José Guilherme
surpreendente talento,
com forte expressão poética
e muito conhecimento.
Paralelamente ao texto,
o mais do que necessário,
rico, elucidativo
e oportuno glossário,
mostrando o quanto o poeta
tem rico vocabulário.
Duzentas e oitenta e quatro
sextilhas trazem a vocês
envolvente narrativa
escrita em bom português.
Dos primórdios da história
às atuais UPPs.
Vendo o Rio de Janeiro
muito bem documentado,
dirá com sinceridade
o povo do nosso estado:
– Grato, poeta do povo,
José Guilherme, obrigado!
Gonçalo Ferreira da Silva
Presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC)
Academia Brasileira de Literatura de Cordel
Sede Própria: Rua Leopoldo Fróes, 37 - Santa Teresa
Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20241-330 - Fones: (21) 2232-4801 - 2221-1077
E-mail: contato@ablc.com.br - Home-page: www.ablc.com.br
■INTRODUÇÃO
A carta escrita em quinhentos
pelo Caminha, escrivão
do fidalgo Dom Cabral,
denota a sua missão:
confirmar a existência
deste imenso torrão.
Confirmação necessária
visto boatos correrem
pela Europa de então
e, lógico, merecerem
o crédito, e o desejo
deste mundo conhecerem.
Caminha, em sua carta,
descreveu ao Venturoso
tudo que observara:
"– … o nativo é preguiçoso!
Não tem galinha, nem cabra,
nem vaca, nem boi fogoso."
O que os lusos buscavam
além de lavra e criação
em seus périplos diversos:
ouro e prata de montão.
Disso só os espanhóis
se fartaram à exaustão
com os incas e astecas,
que controlavam impérios,
tinham grande expansão.
Com governos fortes, sérios,
se impunham com firmeza,
não permitindo mistérios.
Governos que, mesmo fortes,
impositores, viris,
foram insuficientes
contra os espanhóis febris,
que, por metais sequiosos,
não foram nada sutis.
Os portugueses, no entanto,
em suas lusas possessões
não encontraram metais.
Nem pedrinhas, nem pedrões.
Se contentaram, porém,
com o pau-brasil em torões,
do qual a Europa detinha
um lucrativo mercado,
garantindo gordos lucros:
quem o tivesse exportado.
Portugal, assim, no início
sentiu-se recompensado.
Entretanto, a deixou
esquecida e os franceses
até com facilidade
a ocupam, bem burgueses.
Só depois de trinta anos
vem Martim com’s portugueses.
■EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS
O interesse europeu
pelos sítios descobertos
era focado em metais
que imaginavam certos.
Naquele mercantilismo
sua posse é o mais correto.
Com as especiarias em
baixa lucratividade,
os portugueses as passam
à holandesa sociedade