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Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha
Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha
Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha
E-book130 páginas57 minutos

Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha

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Sobre este e-book

Utilizando o cordel numa linguagem clara e objetiva, este livro aborda didática e comparativamente, como num passeio, as épocas e paisagens da cidade do Rio de Janeiro. Começa com a chegada dos primeiros portugueses, como Gaspar de Lemos, entre 1501 e 1502, explorador e denominador dos acidentes geográficos, e vai passando pelas diversas expansões da cidades, relembrando os antigos nomes de suas ruas e comparando-os aos atuais. Com uma intencional cronologia que visa facilitar o entendimento por parte do leitor, a obra percorre os bairros, os eventos, os governos e, é claro, a expansão urbana, o crescimento demográfico, o progresso e até mesmo os problemas do Rio de Janeiro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de nov. de 2017
ISBN9788593058417
Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha

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    Pequena História do Rio de Janeiro em Cordel Sextilha - José Guilherme Teles

    capacapacapa

    Copyright © 2017 de José Guilherme Teles

    Todos os direitos desta edição reservados à Editora Labrador.

    Foto da capa

    Convento de Santo Antônio, por José Guilherme Teles

    Coordenação editorial

    Diana Szylit

    Projeto gráfico, diagramação e capa

    Rodrigo Rojas

    Revisão

    Bonie Santos

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Andreia de Almeida CRB-8/7889

    Teles, José Guilherme

    Pequena história do Rio de Janeiro em cordel sextilha / José Guilherme Teles — São Paulo : Labrador, 2017.

    1,2 Mb ; ePUB.

    ISBN 978-85-93058-41-7 (recurso eletrônico)

    1. Literatura em Cordel brasileira 2. Brasil - História 3. Rio de Janeiro - História I. Título

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Literatura em Cordel brasileira

    Editora Labrador

    Diretor editorial: Daniel Pinsky

    Rua Dr. José Elias, 520 – sala 1 – Alto da Lapa

    05083-030 – São Paulo – SP

    Telefone: +55 (11) 3641-7446

    Site: http://www.editoralabrador.com.br

    E-mail: contato@editoralabrador.com.br

    A reprodução de qualquer parte desta obra é ilegal e configura uma apropriação indevida dos direitos intelectuais e patrimoniais do autor.

    Sumário

    EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS

    OS FRANCESES

    OS CARIOCAS

    A EXPANSÃO DA CIDADE

    A VOLTA DOS FRANCESES

    O CONDE DE BOBADELA

    OCUPAÇÃO DA BAIXADA E OS CAMINHOS DO OURO

    OS VICE-REIS

    A FAMÍLIA REAL NO RIO

    A EXPANSÃO URBANA

    O CAFÉ E O PROGRESSO

    PAULO DE FRONTIN

    SOFISTICAÇÃO ARQUITETÔNICA

    O CENTRO CONGESTIONADO

    A REPÚBLICA E O RIO

    REVOLTA DA VACINA

    MAIS PONTOS TURÍSTICOS

    OUTRAS OBRAS URBANAS

    GUANABARA: CIDADE-ESTADO

    A FUSÃO

    O RIOCENTRO E A DITADURA

    ANISTIA E EX-EXILADOS

    CONCLUSÃO

    Prezado leitor, este cordel acompanha um glossário de termos, personagens e fatos históricos. Ao clicar sobre um termo em negrito, você será automaticamente levado a esse glossário, bastando clicar novamente sobre a palavra para retornar ao trecho do poema onde estava.

    ■À FEIÇÃO DE PREFÁCIO

    Fez José Guilherme Teles

    um texto muito bem feito,

    narrativa retilínea,

    e só ficou satisfeito

    quando viu o seu trabalho

    historicamente perfeito.

    À luz de uma pesquisa

    atenta, inteligente,

    de um grande pesquisador

    extremamente exigente,

    trazendo fatos históricos

    pormenorizadamente.

    José Guilherme excedeu

    grandes historiadores

    com este documentário,

    que merece mil louvores,

    premiando desta forma

    os seus amigos leitores.

    Logo na introdução,

    sem qualquer acanhamento,

    exibe José Guilherme

    surpreendente talento,

    com forte expressão poética

    e muito conhecimento.

    Paralelamente ao texto,

    o mais do que necessário,

    rico, elucidativo

    e oportuno glossário,

    mostrando o quanto o poeta

    tem rico vocabulário.

    Duzentas e oitenta e quatro

    sextilhas trazem a vocês

    envolvente narrativa

    escrita em bom português.

    Dos primórdios da história

    às atuais UPPs.

    Vendo o Rio de Janeiro

    muito bem documentado,

    dirá com sinceridade

    o povo do nosso estado:

    – Grato, poeta do povo,

    José Guilherme, obrigado!

    Gonçalo Ferreira da Silva

    Presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC)

    Academia Brasileira de Literatura de Cordel

    Sede Própria: Rua Leopoldo Fróes, 37 - Santa Teresa

    Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20241-330 - Fones: (21) 2232-4801 - 2221-1077

    E-mail: contato@ablc.com.br - Home-page: www.ablc.com.br

    ■INTRODUÇÃO

    A carta escrita em quinhentos

    pelo Caminha, escrivão

    do fidalgo Dom Cabral,

    denota a sua missão:

    confirmar a existência

    deste imenso torrão.

    Confirmação necessária

    visto boatos correrem

    pela Europa de então

    e, lógico, merecerem

    o crédito, e o desejo

    deste mundo conhecerem.

    Caminha, em sua carta,

    descreveu ao Venturoso

    tudo que observara:

    "– … o nativo é preguiçoso!

    Não tem galinha, nem cabra,

    nem vaca, nem boi fogoso."

    O que os lusos buscavam

    além de lavra e criação

    em seus périplos diversos:

    ouro e prata de montão.

    Disso só os espanhóis

    se fartaram à exaustão

    com os incas e astecas,

    que controlavam impérios,

    tinham grande expansão.

    Com governos fortes, sérios,

    se impunham com firmeza,

    não permitindo mistérios.

    Governos que, mesmo fortes,

    impositores, viris,

    foram insuficientes

    contra os espanhóis febris,

    que, por metais sequiosos,

    não foram nada sutis.

    Os portugueses, no entanto,

    em suas lusas possessões

    não encontraram metais.

    Nem pedrinhas, nem pedrões.

    Se contentaram, porém,

    com o pau-brasil em torões,

    do qual a Europa detinha

    um lucrativo mercado,

    garantindo gordos lucros:

    quem o tivesse exportado.

    Portugal, assim, no início

    sentiu-se recompensado.

    Entretanto, a deixou

    esquecida e os franceses

    até com facilidade

    a ocupam, bem burgueses.

    Só depois de trinta anos

    vem Martim com’s portugueses.

    ■EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS

    O interesse europeu

    pelos sítios descobertos

    era focado em metais

    que imaginavam certos.

    Naquele mercantilismo

    sua posse é o mais correto.

    Com as especiarias em

    baixa lucratividade,

    os portugueses as passam

    à holandesa sociedade

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