Francisco Congo: As Desventuras de um Africano Escravizado no Rio de Janeiro
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Francisco Congo - Rossana Agostinho Nunes
1.
DE VOLTA À ÁFRICA
Por volta de 1818, Francisco Congo morava no Rio de Janeiro. Mas o Rio não era a cidade onde ele tinha nascido. Em algum momento de sua vida – não sabemos quando nem exatamente como isso ocorreu – Francisco foi capturado por outros homens e vendido como escravo. O seu sobrenome indica que ele foi trazido para o Brasil através da bacia do rio Congo, localizada na região da África Central, em pleno coração do continente.
O rio Congo – também conhecido como rio Zaire – é o segundo maior rio da África. Ele nasce em um país chamado Zâmbia e deságua no Oceano Atlântico. O seu formato lembra um U
de cabeça para baixo e ele é quase todo cercado por belas florestas equatoriais. Gorilas, elefantes, zebras e vários outros animais habitam aquelas matas.
Ao longo da bacia daquele rio, entre planaltos, montanhas e rios, viviam por volta do século XVI os bantos, um conjunto de povos muito diversos, mas que estavam unidos por um mesmo tronco linguístico. Quer dizer, todos eles falavam línguas bantas.
Sabemos pouco sobre cada um desses povos, pois não há documentos que permitam recontar detalhadamente as suas histórias. Mas nem tudo se perdeu. Entre os vários povos bantos, alguns grupos se destacaram e deram origem a uma sociedade muito poderosa chamada Congo.
Acredita-se que ela foi fundada no século XIV, ou seja, pelo ano 1300! As suas terras estavam localizadas próximas à foz do rio Zaire, bem no litoral Atlântico. As diversas regiões – chamadas de províncias – que formavam aquela sociedade eram comandadas por governantes que, por sua vez, obedeciam a uma espécie de rei. Ele era conhecido oficialmente como Mani Congo, expressão que quer dizer "senhor do