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Muitos projetos, poucos recursos... o que fazer?
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E-book197 páginas2 horas

Muitos projetos, poucos recursos... o que fazer?

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Sobre este e-book

Caro potencial leitor, obrigado por este minuto, esta parada para ler uma contracapa. Imagino que tenha visto meu livro na prateleira de uma livraria ou na internet, gostado do título, ou da capa, ou dos dois, e que, como eu, passe os dias tomando decisões para atender às demandas de vários projetos que estão sob sua responsabilidade ou nos quais se encontra envolvido de alguma forma. Talvez lhe aflija o orçamento, talvez o número limitado de pessoal, talvez a falta de definições estratégicas. Não importa. Temos, sim, um ponto em comum: a paixão por problemas! Convenhamos, quem se enverada pelos caminhos do Gerenciamento de Projetos gosta de uma boa briga bem brigada! Se a praia for Multiprojetos, aí, então, nem se fala... Muitos Projetos, Poucos Recursos, o que fazer? Não há uma solução mágica, evidentemente. Mas há metodologia, graças a Deus! E escolhas, também! Afinal, gerenciar é uma arte multifacetada, que pede um contínuo prosear sobre melhores práticas e sobre inovação, sem caminho único. Este livro vai nessa linha. Olha perspectivas consagradas por diversos ângulos, fala de ferramentas de vanguarda, ilustradas por experiências reais, vividas em empresas brasileiras. Isso mesmo. Por empresas brasileiras! Tenho um particular orgulho dos casos aqui presentes, pois estive envolvido neles em sua fase conceitual. Foi muito bacana e gratificante ver os frutos que as sementes plantadas dois ou três anos antes geraram, mas, principalmente, foi uma lição de vida reencontrar as pessoas que moldaram com sua força, união, ética e esperança o futuro deles, de suas empresas e do nosso país. Exemplos que, como nunca, precisamos. Boa leitura!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2016
ISBN9788547302115
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    Muitos projetos, poucos recursos... o que fazer? - CARLOS HENRIQUE BITTENCOURT MORAIS

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição – Copyright© 2015 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    Para Mariana, Antonio, Helena e Pedro,

    Dona Jô, Seu João e Seu Márcio

    AGRADECIMENTOS

    Este livro decorre da participação de uma longa lista de amigos e amigas, que me apoiaram com sua generosidade em compartilhar suas vivências profissionais, Antonio Vasco Brasil, Edy Nilton Aparecido, Fabiano Almeida, Gibran Massabni, Luciano Giovanni, Paulo Villaça, Renata Souza, Richard Massari e Sergio Carvalho; dos colegas que cursaram comigo o programa de mestrado, Alaís Coluchi, Elke Bürgers, Marcio Moran, Marina Carrilho e Ricardo Yugue; dos professores da FEA, com os quais tive o privilégio de assistir as aulas entre 2009 e 2010, Profa. Bernadete, Prof. Adalberto, Prof. Corrêa, Prof. Amaru, Prof. Moacir, Prof. Abraham Yu, Prof. Tromboni e Prof. Claudio Pinheiro e, principalmente, do meu querido orientador, Prof. Dr. Roberto Sbragia, que acompanha minha carreira acadêmica desde 2006, quando entrei no MBA em Administração de Projetos da FIA.

    Por fim, não poderia deixar de agradecer minha esposa, Mariana, e meus filhos Antonio Carlos, Helena e Pedro Octavio que, apesar de torcerem o nariz toda vez que eu abria o notebook em casa, nunca deixaram esmaecer seu amor por mim.

    Habet homo rationem et manum

    (S. Tomás de Aquino)

    PREFÁCIO

    Foi, para mim, um privilégio e uma grande honra ter participado da vida acadêmica do querido amigo Carlos, como carinhosamente o chamo. Primeiro, no MBA de Administração de Projetos, da FIA- Fundação Instituto de Administração, onde, como coordenador geral do curso, pude notar uma certa tendência para a vida acadêmica. De fato, já no seu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – ele já ensaiava uma abordagem mais estruturada e metódica, incorporando, digamos assim, os bons vícios da metodologia científica.

    Depois, ao ingressar no Mestrado em Administração da FEA/USP, essa sua tendência pôde ser comprovada, em vários âmbitos. De ensino, como meu auxiliar de disciplina de graduação em gerenciamento de projetos, pude testemunhar os seus primeiros passos como professor, começando com uma certa dificuldade didática para então alcançar um patamar de excelência, demonstrando conhecimento , maturidade, capacidade de transmissão e empatia com o público. No âmbito da pesquisa, pude igualmente notar sua evolução, a partir das disciplinas que ele cursou na pós-graduação, como a clássica Metodologia de Pesquisa, que certamente o auxiliou na sua investigação. Além disso, adquiriu forte bagagem teórica no campo da administração em geral, e no campo da gestão de projetos, mais especificamente. Como resultado, pode definir um bom projeto de pesquisa, calcado em uma área atual e relevante, como é o caso dos Ambientes de Multiprojetos. Nessa área aprofundou-se no estudo dos métodos ágeis, como CCPM e TOC, que culminou com uma dissertação de mestrado apresentada e defendida com grande êxito no PPGA da FEA/USP, um programa de excelência no Brasil e na América Latina. Sua dissertação inclusive chegou à condição de finalista na premiação instituída pela Revista Mundo PM, como o melhor projeto acadêmico do ano de 2012.

    Como um primeiro subproduto da sua dissertação, preparamos conjuntamente um artigo, que foi por ele apresentado na Conferência Mundial do PICMET- Portland International Conference on Management of Engineering and Technology, em 2012. A presente obra é mais um resultado desse brilhante esforço, agora em forma de livro, dirigido a um público mais executivo e carente de metodologias ágeis em gerenciamento de projetos. Esse é um novo campo que está se abrindo, como área de busca de conhecimento e aplicação em problemas práticos. As organizações brasileiras têm tido dificuldade em implantar as metodologias mais clássicas de Gestão de Projetos, calcadas apenas em práticas advindas de instituições e compêndios difundidos até o momento. Talvez a cultura brasileira dificulte essa passagem, da teoria para a realidade. Por isso, as metodologias ágeis tem encontrado um campo fértil de aplicação, por não terem que subordinar a grandes mudanças estruturais e culturais como requisito de implantação.

    É dentro desse contexto e trajetória, pois, que chega ao público o livro de Carlos Henrique Bittencourt Morais, intitulado Muitos Projetos, Poucos Recursos... o que fazer?. Certamente, trata-se de uma obra de leitura obrigatória dos estudiosos que buscam aumentar seu conhecimento no campo. Igualmente, dos praticantes da gestão de projetos, que buscam a eficiência e eficácia no esforço de gestão dentro de suas organizações. A todos, boa leitura! Ao Carlos, meus parabéns, na expectativa de tê-lo de volta como meu doutorando.

    Roberto Sbragia

    Graduado em Administração pela Universidade de São Paulo,

    mestre em Administração pela Universidade de São Paulo,

    doutor em Administração pela Universidade de São Paulo e

    pós-doutor em Management of R&D pela Northwestern University/Technological Institute/Departament of Industrial Engineering and Management Sciences.

    Professor titular da Universidade de São Paulo.

    Participante do grupo de estudos em Gestão da Inovação e Projetos Tecnológicos na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEA.

    APRESENTAÇÃO

    Desde o tempo de estagiário na Naval da POLI, estive envolvido com projetos e pude acompanhar o dilema de equilibrar a quantidade de entregas a serem feitas, os prazos envolvidos e o gerenciamento de (sempre escassos!) recursos. Evidentemente, minha vida profissional e minha participação em projetos mudaram muito de lá para cá. Surpreendentemente, a natureza dos problemas que vi acontecerem no século passado, muito pouco: grandes lacunas entre planejamento e execução, mapeamentos incompletos de riscos, subdimensionamento da carga de trabalho do time do projeto, priorização ad hoc.

    Quando entrei no MBA de Administração de Projetos da FIA resolvi estudar a composição de Portfólios de Projetos, exatamente por me parecer que ali encontraria elementos que me ajudassem na compreensão do que estava por trás da dificuldade em lidar com este dilema. Na graduação, havia me especializado em cálculo estrutural e tendo feito centenas de modelos matemáticos de satélites, aviões, submarinos, rotores de hidrelétricas e até de interruptores de luz, me intrigava muito (como ainda intriga) que uma metodologia de modelagem para o gerenciamento de vários projetos já não estivesse firmemente estabelecida.

    Logo percebi que os bichos que eu estava acostumado a analisar e dominar, antes mesmo deles saírem do papel ou dos softwares de CAD, eram mais fáceis de domar porque sua natureza dependia de propriedades mecânicas bem estabelecidas, processos fabris lineares, inspeções de qualidade que podiam ser conduzidas seguindo um check-list. Já o gerenciamento de projetos, esse aí, é outro mundo, porque seu principal fator de sucesso são pessoas e seus mecanismos suas tomadas de decisão.

    Resolvi, então, fazer o mestrado em Administração Geral na FEA, exatamente para ter contato com uma escola de pensamento mais humanista, porém com forte embasamento técnico, e também porque, afinal, estudar na POLI uma vez já é mais do que suficiente! Brincadeira à parte, foi A experiência de uma vida, a qual me abriu para duas grandes descobertas: que as estruturas empresariais decorrem da estratégia e que a formulação de boas perguntas deveria ser quase que a preocupação exclusiva dos executivos de alto escalão. Como estas descobertas se aplicam ao gerenciamento de ambientes multiprojetos nos leva a uma longa prosa, que espero conseguir conduzir a bom termo ao longo das próximas páginas.

    Também teremos a oportunidade de rever conceitos, comparar o vocabulário e as práticas de gerenciamento de projetos, programas, portfólios de projetos e ambientes multiprojetos, as diferentes abordagens empregadas para o gerenciamento deste último, com particular ênfase ao Método da Corrente Crítica, ou CCPM (Critical Chain Project Management), e a escola de gestão Visão Viável, que por primeiro preconizou o uso do CCPM. Evidentemente, a diferenciação entre o Método do Caminho Crítica e o Método da Corrente Crítica não poderia deixar de compor o escopo desta obra.

    A base conceitual do livro vem da minha dissertação de mestrado, ou seja, se seu foco de interesse é acadêmico, não precisa gastar nada. Basta acessar a internet e baixar o PDF gratuitamente. Tomei a liberdade de manter boa parte da introdução e da revisão bibliográfica aqui. Já na exposição dos casos reais, acrescentei vários aspectos de cunho consultivo, que não tinham espaço na redação da dissertação, assim como trouxe outras vivências de carreira destes anos que se passaram desde a defesa do mestrado, em dezembro de 2011.

    Espero que a leitura lhe enriqueça tecnicamente e apoie a construção de sua carreira e do sucesso de sua empresa!

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