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E-book271 páginas4 horas
A vida através da morte: Formação do mercado de trabalho livre e o destino dos negros Rio Claro, (1875-1930)
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Sobre este e-book
"A vida através da morte" preenche uma lacuna nos estudos sobre a história da escravidão, ao revelar as condições de vida dos negros saídos do cativeiro. E lança uma luz para entendermos a desigualdade social e racial legada pela escravidão e pela solução sem perspectiva forjada pela elite para a emancipação dos escravos.
O livro trata do destino dos escravos no pós-13 de maio de 1888, data da Lei Áurea, marco legal do término da escravidão no Brasil, tema pouco explorado por nossa historiografia. Thiago imprime originalidade ao estudo, ao escolher, como fonte documental, atestados de óbito de pretos de Rio Claro, preservados pelo Arquivo Histórico Municipal de Rio Claro, e, pela análise das informações contidas nesses documentos, revela as condições de vida de escravos e de negros livres. Várias perguntas percorrem o livro, mas uma se sobressai: os ex-escravos foram integrados ao mercado de trabalho formado pela grande imigração de europeus, subsidiada pelo Estado? Na reconstrução da formação do mercado de trabalho livre, a análise realizada deixa claro o longo processo de solução lenta, gradual e segura para o término da escravidão. Neste projeto de abolição lento e gradual, a elite política e econômica brasileira teve êxito não houve crise econômica por falta de braços. O mesmo êxito não se pode dizer dos escravos lançados à condição de negros livres: tornaram-se marginais, pois perdiam na concorrência com o branco europeu imigrante; sobreviviam nas piores condições de vida. A emancipação se fez sem assegurar ao ex-escravo acesso à educação básica (aprender a ler, escrever e contar); à educação técnica; à saúde; à habitação digna; à terra.
O livro trata do destino dos escravos no pós-13 de maio de 1888, data da Lei Áurea, marco legal do término da escravidão no Brasil, tema pouco explorado por nossa historiografia. Thiago imprime originalidade ao estudo, ao escolher, como fonte documental, atestados de óbito de pretos de Rio Claro, preservados pelo Arquivo Histórico Municipal de Rio Claro, e, pela análise das informações contidas nesses documentos, revela as condições de vida de escravos e de negros livres. Várias perguntas percorrem o livro, mas uma se sobressai: os ex-escravos foram integrados ao mercado de trabalho formado pela grande imigração de europeus, subsidiada pelo Estado? Na reconstrução da formação do mercado de trabalho livre, a análise realizada deixa claro o longo processo de solução lenta, gradual e segura para o término da escravidão. Neste projeto de abolição lento e gradual, a elite política e econômica brasileira teve êxito não houve crise econômica por falta de braços. O mesmo êxito não se pode dizer dos escravos lançados à condição de negros livres: tornaram-se marginais, pois perdiam na concorrência com o branco europeu imigrante; sobreviviam nas piores condições de vida. A emancipação se fez sem assegurar ao ex-escravo acesso à educação básica (aprender a ler, escrever e contar); à educação técnica; à saúde; à habitação digna; à terra.
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