Sem sexo por favor, estou na menopausa!
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Sobre este e-book
Depois de passar pela menopausa, Lyn descobre que não quer mais saber de sexo. O que é lamentável, já que Neil, seu marido, ainda quer. Quando ele a descarta depois de trinta e cinco anos de casados como um sapato velho e desgastado, Lyn se muda para a Cornualha com a intenção de começar uma nova vida. No entanto, novos amigos são difíceis de encontrar e ela se sente solitária. No calor do momento, ela decide se juntar a um site de encontros online — o "MatchULike" — apenas para encontrar companhia. Entre as várias pessoas peculiares que conhece, encontra Peter, um tímido homem que está consciente de que a "operação de cavalheiros" pela qual passou o tornou uma opção nada atraente para alguém que procura por um possível casamento. Lyn descobre um amigo em Peter, contudo, quando Neil descobre sobre a amizade, ele percebe, já tarde demais, que existe muito mais em um relacionamento do que apenas sexo e, de repente, passa a parecer novamente no cenário, girando a vida dela de cabeça para baixo mais uma vez!
Stevie Turner
Stevie Turner began her writing career as far back as 1969, when she won an inter-schools' writing competition after submitting a well-thumbed and hastily scribbled essay entitled 'My Pet'. A love of words and writing short stories and poems has carried on all throughout her life, but it is only now in middle age that she has started writing novels full-time and taking the author business seriously. Stevie works part time as a medical secretary in a busy NHS hospital in the East of England. She is married, with 2 adult sons and 4 grandchildren. So far she has published 10 novels, 4 novellas, a collection of 18 short stories (Life) relating to significant life events, and more recently her memoir 'Waiting in the Wings'. Her novels are realistic, but tend to shy away from the mainstream somewhat and focus on the darker side of relationships. However, you'll find that she does like to add in a little bit of humour along the way. Stevie's third novel 'A House Without Windows' was chosen as a medal winner in the New Apple Book Awards 2014 Suspense/Thriller category, and in late 2015 it won a Readers' Favorite Gold Award. It was also considered for filming by a New York media production company in early 2018. An excerpt from her novel 'Repent at Leisure' made the shortlist for the Escalator Writing Competition in April 2016, and a short story, 'Checking Out', made the top 15 of the Creative Writing Institute's 2016 competition, and was published in their December 2016 anthology 'Explain!' 'For the Sake of a Child' screenplay won a Silver Award in the 2017 Depth of Field International Film Festival. Stevie has also recently branched out into the world of audio books and translations. Some of her books have been translated into German, Italian and Spanish, and many English versions are on sale as audiobooks.
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Sem sexo por favor, estou na menopausa! - Stevie Turner
Para todas as mulheres de meia-idade espalhadas pelo mundo afora.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPÍTULO 49
CAPITULO 50
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52
AGRADECIMENTOS
SOBRE A AUTORA
OUTRAS OBRAS DA AUTORA
CAPÍTULO 1
― Desculpe, mas continua sendo a mesma resposta da vez passada e também da vez anterior a essa. É muito doloroso, eu não tenho mais uma vagina! ― Lyn Fuller suspirou enquanto removia a mão boba do seu marido. ― Você não pode simplesmente aceitar isso?
De uma clara posição entre as pernas de sua esposa, Neil Fuller soltou um palavrão e arriscou um segundo olhar rápido.
― Sim, você tem. Eu posso ver uma! ― o dedo dele apontou diretamente para o objeto em discursão.
― É apenas para fins de saída.
― Merda.
― Não, esse é o outro buraco.
― Bem, será que você não pode enfiar algo lá para ajudar? ― ele deu outro vislumbre; sua ereção diminuindo rapidamente enquanto falava.
― Inhame selvagem supostamente deveria ajudar, se a pessoa não pode fazer reposição hormonal.
― Hã? Você tem que colocar inhame lá dentro? ― Neil olhou intrigado para o tamanho do canal em exposição, mentalmente comparando com as dimensões da raiz vegetal.
― Creme de inhame selvagem, idiota ― ela rolou os olhos.
― Que bem isso faria? ― ele expirou fortemente.
― Não tenho a mínima ideia, mas o que mais você sugere?
― Como diabos eu saberia? Peça ao Quack por algum supositório ou algo assim?
― Você quer dizer pressário?
― Sim.
Lyn sentiu o colchão ranger em protesto à medida que seu marido se deitava pesadamente no travesseiro.
― O que eu devo fazer então? Apenas me resignar?
― Você sabe que eu não quero fazer terapia hormonal. Pressários também são cheios de estrogênio e você jogou fora o lubrificante, então, se o inhame selvagem não serve, estamos sem opções.
― Ou talvez não ― Neil teve um pensamento súbito e esclarecedor. ― Marlon Brando usou manteiga no filme Último Tango em Paris
.
― Bem, eu não acho que gostaria de passar manteiga no meu pão depois de você mergulhar o seu negócio nela, e Maria Schneider atirou nele de qualquer modo, então acabou não sendo de muita ajuda no final das contas ― Lyn fechou seus olhos e desejou que a obsessão dele com sexo desaparecesse. ― E não, você não vai passar manteiga naquele outro lugar. Sim, eu também vi esse filme.
Ela abriu um olho e observou quando seu marido virou de lado, ergueu-se sobre um cotovelo e esticou o braço para desligar a lâmpada.
― Nós temos apenas cinquenta anos. Isso significa vinte, trinta anos, ou mais sem sexo?
― Existem outras coisas, você sabe disso. É só uma questão de se acostumar com o novo normal e aceitá-lo ― Lyn se aproximou e se aconchegou contra as costas quentes dele.
― Eu não quero me acostumar com isso.
― Bem, infelizmente você vai ter que fazê-lo. Meu corpo tem cinquenta e cinco anos. Eu não sou mais a garota de dezenove anos da época em que nos conhecemos.
― Você costumava ser tão excitada como um saco cheio de coelhos ― um meio sorriso apareceu nos lábios de Neil à medida que ele apreciava a pequena e breve onda de nostalgia.
― Mas agora, graças a Mãe Natureza, eu não tenho estrogênio. Falta de estrogênio significa flutuações hormonais, nada de excitação, e, lamentavelmente, nenhuma vagina. Eu não consigo nem ter um orgasmo; não que eu quisesse ter um de qualquer forma. Entretanto, existe uma boa coisa que veio com tudo isso.
― Não me diga! ― Neil bufou com desdém e puxou o edredom até as suas orelhas.
Lyn passou um braço ao redor da cintura dele e sussurrou em seu ouvido:
― Eu não fico mais menstruada.
― Iupiiiii!
― Achei que você fosse ficar animado com o fato de que a TPM se foi para sempre.
― Estou tão animado que eu vou pular da cama a qualquer minuto e fazer uma dancinha pelo quarto.
― Não pense que você foi poupado. Você está na faixa etária perigosa da andropausa. Todo mundo sabe disso. Homens na sua idade começam a pensar que têm vinte anos novamente. Eles compram motos gigantescas, fazem tatuagens, colocam brincos e passam a correr atrás de mulheres mais jovens.
― É? Mal posso esperar. Quando isso vai começar? Ao menos soa melhor do que suas ondas de calor.
― As ondas de calor não se restringem somente às mulheres. Eu li a respeito. Se um homem atinge um nível baixo de testosterona, ele passará a senti-las também. É o jeito que a natureza encontrou de tentar elevar os níveis ao patamar normal.
― Baixos níveis de testosterona? Você só pode estar brincando! Eu tenho essa coisa saindo pelas minhas orelhas!
Virando-se na direção contrária a ele com outro suspiro, Lyn fechou seus olhos mais uma vez e esperou ansiosamente pelo abençoado alívio do sono.
― Vamos ficar bem. Milhões de outros casais de meia-idade têm que passar por isso. Por que nós seriamos diferentes?
― Milhões de mulheres fazem terapia hormonal.
― Ela apenas atrasa os sintomas da menopausa. Não os para, e, com minha mãe e Carrie mortas antes dos cinquenta e dois anos, não espere que eu me envolva com isso.
― Se você fosse ter câncer de mama, já teria contraído até agora.
― Não necessariamente, e eu não quero tomar hormônios e aumentar as chances disso acontecer.
Ela se sentiu desapontada com a falta de compreensão do seu marido.
― Eu te amo. Não deixe que esse problema fique entre nós.
― Bem, não parece que eu vou resolver o meu problema tão cedo.
― Ah, pelo amor de Deus! Está tudo bem para você. Seu corpo ainda funciona como deveria! Eu, no entanto, não só não tenho mais uma vagina, como também estou sofrendo com as benditas ondas de calor que você tão gentilmente mencionou, além da artrite.
― É sua escolha.
― Não, eu não tenho escolha nisso. Bem-vindo ao meu mundo ― Lyn se enterrou debaixo do edredom, sabendo que a irritação que ela sentia com seu marido naquele momento provavelmente iria deixá-la acordada pelas próximas horas.
À medida que o som do ronco dele invadiu o quarto, uma lâmpada se acendeu em seu cérebro, fazendo com que ela se sentasse na cama para lidar com a consequência da sua recém-descoberta.
É claro! Agora ela sabia porque alguns homens pareciam ter uma crise da meia-idade por volta dos seus cinquenta anos e deixavam suas esposas por mulheres mais jovens! Essas terríveis tentadoras obviamente possuíam uma coisa... uma vagina maravilhosamente lubrificada e funcional que não era, nem de longe, seca como um saco de ameixas em conserva!
CAPÍTULO 2
Os filés de bife estavam fritando na frigideira e as batatas recheadas assavam no forno. Lyn ralou um pouco de queijo e depois ligou o fogo sob a panela que continha dois grandes tomates até que eles começaram a ferver.
Ajeitando o vestido de gola alta que havia comprado para a ocasião mais cedo naquele dia, ela levou algum tempo verificando sua aparência em um pequeno espelho vertical que ficava no peitoril da cozinha. Embora odiasse seu corpo ligeiramente acima do peso, sentiu-se feminina e bonita ao colocar uma mecha de cabelo no lugar. O fato de que apenas algumas camadas de tinta conseguiam fazer com que ela se esquecesse do peso da idade nunca deixava de maravilhá-la. O seu cabelo agora estava ainda mais loiro do que quando tinha vinte anos.
Ela sorriu para a sua imagem no espelho, tentando ignorar as linhas de expressão gravadas em torno dos seus olhos e as profundas rugas que, de alguma forma, haviam se formado em cada lado dos seus lábios finos. Por diversas vezes, Neil a havia assegurado que ela ainda era bonita. Lyn franziu a boca e soltou um beijo para seu reflexo antes de retornar ao fogão.
Seu celular vibrou em cima da bancada do café da manhã. Um pouco aborrecida com a interrupção, ela virou os bifes outra vez, limpou as mãos em um papel toalha e pegou o celular para ler a mensagem:
Chegarei tarde. Pedido urgente. O cliente não quer esperar. Beijos!
Lyn respirou profundamente quando uma onda de raiva tomou conta de si. Mas que merda! Em plena sexta-feira à noite! Os bifes não iriam esperar, então o maldito cliente que o fizesse!
Ela clicou na seção de contatos do seu IPhone e selecionou o número do marido. Quase que imediatamente, pôde ouvir a secretária eletrônica informar que o número que ela havia discado não estava disponível naquele momento.
Ele havia mandado um SMS! Apenas uma mensagem de texto!
Quase grunhindo em frustração, Lyn tentou ligar para o número mais uma vez, porém, de novo, foi a voz da secretária eletrônica que atendeu.
Será que ele estava em uma área sem sinal? Mas, se ele realmente estivesse, como poderia ter mandado o SMS?
Um aroma acre empestou a cozinha. Os bifes tinham começado a queimar. Ela jogou seu celular de volta na bancada e tirou a frigideira do fogo. Os tomates tinham fervido por muito tempo e agora estavam se desmanchando. Um rubor conhecido subiu por seu peito, fazendo com que seu rosto se tornasse da mesma cor dos tomates, e seu coração disparou como se ela tivesse corrido uma maratona. Suor surgiu em sua testa e passou a escorrer por suas bochechas.
O calor na cozinha era intenso. Tirando o vestido e descartando-o em qualquer canto, ela se sentou apenas de sutiã e calcinha e passou a comer os bifes e as batatas recheadas enquanto pensava sobre seus aniversários passados. Durante todo o tempo, Lyn se perguntou para onde seu marido tinha ido.
***
Mais tarde, naquele mesmo dia, nada de bom passava na televisão. Ela se contorcia sob os lençóis de cama em frustração; quente, incomodada e incapaz de dormir. Ao ouvir o barulho conhecido de uma chave virando na fechadura, três horas depois, pegou o roupão, saiu debaixo do edredom e desceu as escadas sem se incomodar em colocar algum calçado.
― Por que você está chegando tão tarde? Espero que tenha comido, porque eu joguei o jantar no lixo ― todo o seu bom humor tinha sumido.
― Eu acordei você? Desculpe. Mickey Reeve precisava de uma mãozinha com algo.
― Quem é Mickey Reeve? ― o olhar atento de Lyn notou o estranho traje de trabalho que ele usava; camisa branca e jeans impecáveis.
― Um novo cliente.
― Você nunca me falou sobre ele.
― Você nunca perguntou.
― Eu irei ajeitar a nova conta amanhã.
― Não precisa. Eu posso fazer isso. Tenho que preencher o formulário do ICMS de qualquer forma.
Um aroma familiar feriu suas narinas.
― Você andou bebendo?
― Ele me ofereceu uma cerveja depois de me agradecer por desentupir seu banheiro.
― Esqueceu que hoje era nosso aniversário de casamento? Eu cozinhei bifes e batatas recheadas, seu favorito.
― Merda! Desculpe. Eu irei compensá-la por isso amanhã ― Neil suspirou enquanto pendurava sua jaqueta de couro.
Lyn colocou seus braços ao redor da cintura do seu marido e descansou sua cabeça no peito dele.
― Feliz aniversário de trinta e cinco anos. Ou, ao menos, o que ainda resta dele. Tem um cartão para você na mesa de jantar ― ela inspirou profundamente e sentiu o aroma agradável de uma loção pós-barba que ele nunca havia usado antes.
― Obrigada, querida. Eu realmente sinto muito. Irei até a cidade amanhã e comprarei um presente para você.
― As cores das bodas de trinta e cinco anos são jade ou coral.
― Cristo. É claro que são!
― Quanto você vai cobrar ao cliente?
― Ah, eu ainda estou pensando.
― Ao menos dobre a taxa pela hora extra noturna e por ter arruinado nossa noite.
― É claro.
CAPÍTULO 3
Lyn girou o novo anel de jade, que agora estava ao redor do terceiro dedo da sua mão direita, enquanto terminava de calcular as contas de final do mês. Ela tinha um pressentimento de que algo estava faltando. Olhou para o anel à medida que girava a pedra para frente e para trás e percebeu, com um sobressalto, o que a estava incomodando: Neil não enviara nenhuma fatura para Mickey Reeve pelo serviço realizado fora de horário, na noite em que seus planos para o jantar de aniversário deles tinham ido pelo ralo.
O nome daquele cliente em particular tinha ficado gravado em sua mente, já que, com apenas uma ligação, ele conseguira estragar toda a sua noite especial. Checando o computador, pôde ver que nenhuma nova conta havia sido aberta naquele nome. Ela verificou a bandeja de porta ofícios, caso tivesse passado por cima de alguma papelada, mas também não havia nada lá. Lyn tirou o telefone da base e discou o número do celular do seu marido por meio da discagem rápida.
― Pode falar ― ele disse abruptamente, gritando sobre o ruído de perfuração e martelos batendo ao fundo.
― Estou terminando a contabilidade do mês. Lembra-se da noite do nosso aniversário fracassado? Você não fez nenhuma fatura ou criou conta alguma para o Mickey Reeve.
― Eu esqueci.
― Bem, acho que ele deveria pagar ao menos cento e cinquenta libras pela chamada de emergência. Você acabou passando a noite inteira fora.
― Sim, eu vou fazer a papelada e resolver isso.
― Onde está o registro do serviço?
― Em algum lugar na van. Não posso falar agora. Vejo você depois da academia.
Lyn suspirou ao colocar o telefone de volta no lugar e olhou para uma foto recente deles que Neil havia pendurado na parede do escritório. Com certeza eles não eram mais jovens, porém, considerando que ambos pertenciam à casa dos cinquenta anos, ela achava que estavam envelhecendo bem. O cabelo castanho de Neil havia se esbranquiçado e se tornado um pouco mais ralo no topo de sua cabeça. Os dois precisavam usar óculos para ler, contudo, ainda possuíam todos seus dentes originais na boca e bexigas que funcionavam perfeitamente. Eles sorriam como se não tivessem nenhuma preocupação no mundo.
Ela fitou a si mesma na foto e percebeu o quão bem tinha conseguido esconder a sua tristeza. Supôs que, se eles tivessem tido filhos em sua juventude, provavelmente seriam avós agora. No entanto, apensar do que os muitos tratamentos de fertilidade a tinham vendido, não demorou muito para que ela percebesse que nunca teria o prazer de ouvir o som de pés pequeninos no assoalho.
***
Satisfeita com as contas do mês, Lyn desconectou-se e desligou o computador no final do dia. As noites de quinta-feira eram só dela, pois Neil costumava ir para a academia levantar pesos. Esticando seus braços em direção ao teto, ela decidiu se mimar um pouco e tomar um banho de espuma antes cozinhar a refeição para eles. Entrou no banheiro, abriu a torneira e acrescentou um pouco de sabonete. Água quente jorrou na jacuzzi e o efeito da pressão criou uma massa montanhosa de espuma. Tirando suas roupas, ela afundou com um suspirou gratificante e fechou os olhos.
Enquanto espalhava as bolhas ao seu redor com as mãos, lembrou de sua empolgação quando a jacuzzi fora