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Selvagens Olhos Irlandeses: Livro 2 da Série Mystic Cove, #2
Selvagens Olhos Irlandeses: Livro 2 da Série Mystic Cove, #2
Selvagens Olhos Irlandeses: Livro 2 da Série Mystic Cove, #2
E-book228 páginas3 horas

Selvagens Olhos Irlandeses: Livro 2 da Série Mystic Cove, #2

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Sobre este e-book

Oh, essas vozes na sua cabeça podiam muito bem calar a boca.

Bem, as vozes de outras pessoas. Cait Gallagher é dona de um pub e de um dom extra especial, mas tudo o que ela deseja é um momento de silêncio. E também ser dona do prédio onde o seu pub está localizado e mais: conquistar o coração do senhorio, Shane MacAuliffe. Embora esteja muito atraída por Shane, ela disfarçou suas vulnerabilidades com uma casca bem grossa. Quando os dois cabeça-dura ficam cara a cara, as coisas esquentam, e Cait se encontra tremendo à beira do precipício do amor.

Faz anos que Shane está de olho em Cait. Teimosa, linda e com um corpo onde ele está louco para colocar as mãos. Cait é tudo para ele, e, ainda assim, ela continua enfurecendo-o ao se esquivar dos seus carinhos. Todas as vezes. À medida que a sua paciência vai acabando, Shane fica sem saber o que mais pode fazer para conquistar Cait.

Obstinada e ferozmente orgulhosa, Cait precisa superar as próprias inseguranças e revelar seu verdadeiro eu para Shane… ou então terá que encarar a possibilidade de perder tudo pelo que lutou.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de jul. de 2019
ISBN9781547594955
Selvagens Olhos Irlandeses: Livro 2 da Série Mystic Cove, #2

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    Pré-visualização do livro

    Selvagens Olhos Irlandeses - Tricia O'Malley

    Capítulo Um

    Cait Gallagher cantarolava a canção tradicional irlandesa que tocava baixinho nos autofalantes escondidos nos cantos do seu pub em Grace’s Cove, uma pequena cidade na costa sul da Irlanda. Cait admirou o brilho escuro da madeira que acentuava toda a extravagante decoração irlandesa do local enquanto limpava uma mesa. Contente e feliz por ter dado tudo certo no jantar de ensaio de Keelin e Flynn, Cait baixou a guarda e deixou a mente vagar.

    — Eu aposto que ela é boa de cama. Ela é tão pequena que eu poderia jogá-la sobre o meu ombro e arrastá-la para fora daqui.

    Cait se enrijeceu enquanto a voz de Patrick se infiltrava em sua mente. Forçando-se a manter o rosto impassível, ela se inclinou para limpar a mesa mais uma vez antes de voltar para o bar onde Patrick, seu novo bartender, lavava os copos na nova lavadora. Mesmo se não pudesse ler mentes, a fome que via nos olhos do jovem Patrick era inconfundível. Ele corou quando Cait olhou para ele e, abaixando a cabeça, ele se concentrou no que estava fazendo. Cait suspirou lentamente e passou a mão pelo cabelo cacheado e curto. Medindo pouco mais de um metro e meio, Cait era minúscula. O corpo esguio, o cabelo curto e os olhos ouro-esverdeados completavam o pacote e faziam com que ela fosse frequentemente confundida com uma criança. Quem a conhecia nunca cometia esse erro. Como dona de um pub, Cait tinha uma presença forte, a coluna rígida e uma dose saudável de propensão ao risco. Ela era conhecida por dar um fim nas brigas. Normalmente, não fazia muito mais que levantar a voz para pôr fim a uma discussão.

    Cait ficou de olho em Patrick enquanto ele se movia pelo pub. Uma nova contratação, ele tinha só dezoito anos e era todo testosterona e angústia. Com o cabelo escuro e os olhos cinzentos, Cait imaginava que ele já tinha levado mais de uma menina para a cama. Sorrindo, ela sacudiu a cabeça para as ansiedades da juventude e se lembrou de erguer seus escudos mentais, já que provavelmente ouviria mais do que precisava de Patrick, se não fosse cuidadosa. Cait sorriu amigavelmente para ele enquanto passava debaixo da passagem atrás do enorme balcão de madeira. Atrás do balcão havia um espelho com moldura dourada e prateleiras e mais prateleiras de copos perfeitamente enfileirados. Garrafas de bebidas de todos os tamanhos e formas também preenchiam as prateleiras. Cait se orgulhava por ter mais opções de bebidas que a média e gostava de poder oferecer uma variedade de opções. Ela se inclinou e enfiou os produtos de limpeza embaixo do balcão. Virando-se, ela bateu no peito de Patrick e deu um passo involuntário para trás enquanto ele a prendia em seus braços.

    Cait respirou fundo enquanto o pulso acelerava. Expirando, ela olhou dentro dos olhos dele.

    —Eu penso em você. Muito. — As palavras de Patrick enviaram um arrepio involuntário pelo corpo de Cait e ela percebeu que talvez devesse ter ouvido um pouco mais dos pensamentos de Patrick. Permitindo que seus escudos se abaixassem, Cait fez uma verificação rápida na mente dele. Ela respirou aliviada quando encontrou uma dose saudável de luxúria, mas nenhuma intenção de causar dano. Cait ergueu a mão e bateu no braço de Patrick.

    —Patrick, eu sou quase dez anos mais velha que você. Mesmo que eu esteja lisonjeada, você precisa sair com alguém da sua idade. — Cait sorriu para ele com gentileza. Ela arfou enquanto ele envolveu os braços em volta dela e dava um beijo apaixonado em seus lábios. Cait soltou um gritinho antes de pensar sobre como terminaria esse beijo sem machucar muito o frágil ego dele.

    —O que está acontecendo aqui?

    Uma voz atravessou o pub e Cait tentou não gemer enquanto Patrick se afastava dela apressadamente. Cait conhecia aquela voz. O dono dela tinha estrelado em mais de uma das suas fantasias mais decadentes.

    —Estou interrompendo alguma coisa? — Shane MacAuliffe foi até o bar e se inclinou casualmente no balcão enquanto seus frios olhos castanhos avaliavam a situação. O corpo esguio desmentia a força bruta que Cait tinha visto em exibição em várias ocasiões.

    —Não, você não está. Não é mesmo, Patrick? — Cait se virou e cruzou os braços olhando para o jovem. As bochechas de Patrick coraram enquanto ele abaixava a cabeça, assentindo para o chão.

    —Por que você não leva o lixo da cozinha para fora e termina de limpar lá? — Cait sugeriu, e Patrick fez que sim, sem encontrar os olhos dela. Ele se enfiou pela passagem do balcão e correu até a cozinha, a porta de vai e vem se abriu completamente atrás dele. Cait bufou e se virou para Shane. Estava morrendo para ler os pensamentos dele, mas o seu código de honra não permitia. Precisava lidar com isso como uma pessoa normal.

    Cait permitiu que os olhos de Shane a avaliassem. O traje casual era algo com o que ela sabia que ele gastava tempo, assim como sabia que ele ia até Dublin para cortar os cabelos. O cabelo louro e a mandíbula teimosa o deixavam atraente, ou ao menos alguém interessante para se olhar. Prefeito não-oficial de Grace’s Cove, Shane era dono de metade da área comercial, incluindo o prédio que abrigava o seu pub. Ainda assim, isso não significa que estava tudo bem ele ir ali altas horas da noite, Cait pensou. Decidindo assumir a ofensiva, ela olhou para ele.

    —E o que você está fazendo, enfiando-se aqui a essa hora?

    Shane ergueu uma sobrancelha para ela e Cait ficou assustada ao ver raiva por baixo da fachada de calma que o rosto dele exibia.

    —Eu sou o dono daqui, lembra?

    Cait suspirou e se virou para terminar de lavar os copos. A tarefa daria a ela algo em que se concentrar e a forçaria a manter a boca fechada e evitar dizer algo idiota como, Arrebata-me. Cait revirou os olhos por dentro. Ela prometeu a si mesma que um dia superaria essa queda bizarra que tinha pelo senhorio.

    —Sim, senhor, eu me lembro. — Cait infundiu suas palavras com um sarcasmo amargo. Ele sempre odiou que ela o chamasse de senhor.

    —Sai dessa. O que você está fazendo beijando esse garoto? Ele é jovem demais para você, — Shane disse com amargura enquanto ele se abaixava atrás do bar e pegava uma Harp.

    —Sinta-se em casa, aqui, — Cait disse.

    —Ponha na minha conta. Agora, responda a minha pergunta.

    Cait lavou as mãos e as secou com cuidado em um pano de prato que estava pendurado em frente a ela. Parte dela estava feliz por Shane se importar e parte dela estava furiosa por ele pensar que ela fosse velha demais para Patrick.

    —Minha vida amorosa é minha. Mas obrigada por perguntar.

    Cair arfou enquanto Shane dava um passo em sua direção, pressionando seu corpo pequeno contra o bar. Ela permitiu que os seus olhos trilhassem sobre o peito dele, passassem por sua mandíbula, e fossem até os profundos olhos castanhos que estavam com um brilho assassino. Era tão raro Shane demonstrar emoções como essa que Cait se viu tremendo contra ele.

    —Sua vida amorosa? Você está dormindo com ele? Que tipo de chefe você é?

    Cait ficou chocada com aquelas palavras e uma onda de raiva e vergonha percorreu o seu corpo.

    Sua voz tremia e ela prendeu Shane com o olhar.

    —Eu sou o melhor tipo de chefe. Uma que sabe o que quer e vai atrás. Não importa o que encontre pela frente. E neste momento o que eu quero é você… saindo do meu pub. Agora.

    —Com licença, então. Irei deixá-la com os seus negócios. Tenho certeza que Patrick poderá levá-la para casa. — Shane bateu a porta da frente e Cait apoiou a cabeça no bar, permitindo que a madeira esfriasse a sua testa. O que tinha acabado de acontecer? Cait precisava de um momento para respirar.

    —Hum, eu ficaria feliz de te levar para casa.

    Cait ficou onde estava enquanto ouvia a voz de Patrick. Se conhecia bem a sua cidade, essa fofoca estaria na boca de todo mundo na hora do café da manhã.

    —Não, obrigada, Patrick. Venha aqui, precisamos conversar.

    Patrick foi até o outro lado do bar e olhou dentro dos olhos dela, a fome crua nos olhos dele suavizaram a postura dela. Embora Cait sentisse prazer por ser desejada, ela sabia que Shane estava certo. Patrick não apenas era jovem demais para ela, ele também era seu funcionário.

    Ela pegou dois copos de shot e os encheu com Tullamore Dew. Ela entregou um a Patrick.

    —Então, Patrick, estou muito lisonjeada por você estar atraído por mim. Mas, na sua idade, você encontrará outra pessoa em menos de uma semana. E você deveria… deveria estar por aí testando as águas e vendo do que você gosta e do que você não gosta. Não é apenas questão de eu não servir para você, mas também vai contra as minhas regras e a minha ética dormir com um funcionário. Você faz um bom trabalho aqui e eu quero que você continue trabalhando para mim. Mas, eu vou te pedir para você nunca mais tentar fazer isso comigo. Você acha que pode lidar com isso? — Cait disse firme, os olhos nunca deixando o rosto do jovem. Patrick respirou fundo e assentiu antes de sorrir.

    —Então, estamos bem?

    Cait sorriu para ele e ergueu o copo.

    Slàinte. — Eles brindaram e ela permitiu que o calor do whisky descesse queimando por sua garganta. O calor só pareceu jogar combustível na sua raiva de Shane, mas ela se manteve tranquila enquanto falava com Patrick sobre o jantar de ensaio que eles tinha dado no pub mais cedo. Cait deu a volta e apagou as luzes e tentou não pensar na razão de Shane ter ido ao pub esta noite. Em vez disso, ela pensou sobre o casamento de Keelin e de Flynn no dia seguinte. Cait seria a única madrinha no casamento, mas isso não significava que ela não seria capaz de se misturar com os convidados. Saber que Flynn era dono de restaurantes ao longo da Irlanda fez com que Cait esperasse que talvez conhecesse um novo homem, um que não se escondesse em Grace’s Cove. Um… que não fosse Shane. Suspirando, ela acompanhou Patrick para fora do pub, trancou a porta e colocou a chave no bolso.

    Seu pequeno apartamento ficava a poucos quarteirões e fazia com que a viagem fosse conveniente, embora ela frequentemente desejasse que não fosse tão acessível para todos os seus funcionários. Ela riu de si mesma enquanto caminhava em direção ao seu prédio. Ela amava ser dona de um pub em Grace’s Cove. Diziam que a cidade era mágica, a enseada causava curiosidade em aventureiros do mundo todo. O turismo era um bom negócio em Grace’s Cove e o Gallagher’s Pub ficava no coração da cidade. E daí se as pessoas pensavam que a enseada era encantada? Eles não estariam totalmente errados, Cait pensou. Diziam que Grace O’Malley a tinha protegido, já que ali fora o seu lugar de descanso e havia muito poucas pessoas que podiam entrar na enseada sem serem machucadas. Os boatos sobre os poderes que foram passados pela linhagem de Grace pesavam sobre a reputação da cidade. Isso era bom para os negócios, e os dela estavam bombando.

    Ela não trocaria aquele lugar por nenhum outro do mundo, Cait pensou, e sorriu para a cidade adormecida.

    Capítulo Dois

    Os faróis do carro de Shane irromperam na escuridão que só podia ser encontrada quando se vivia longe das luzes da cidade. Enquanto Shane ia para casa, seguindo pela estrada do penhasco, seu estômago revirava. Por que tinha ido ao pub naquela noite? Ver Patrick pressionando os lábios nos de Cait tinha despertado uma besta primitiva dentro dele. Precisou de toda a sua força de vontade para ficar calmo e não arremessar Patrick por sobre o balcão.

    Shane socou o volante enquanto estacionava. Desligou o carro, e ficou ali por um momento, tentando se acalmar. Fechou os olhos e se lembrou da única vez que provou Cait.

    Sequer sabia como tinha acontecido. Uma conversa aparentemente inofensiva sobre o aluguel do prédio tinha virado uma guerra sobre dinheiro e classe social. Shane tinha ficado tão frustrado com Cait que fez a única coisa que pôde pensar para fazê-la calar a boca e a beijara.

    Shane gemeu enquanto seu corpo endurecia ao pensar nos lábios deliciosos de Cait e seu corpo esguio. Tinha se perdido por um momento naquele beijo… no calor dela. Ela tinha sido como uma facada nas vísceras, cheia de excitação e resistência. Os lábios dela eram vorazes e ardentes contra os dele e se Keelin não os tivesse interrompido, Shane imaginou onde aquilo teria ido parar.

    Desde então, era como se Cait o estivesse evitando. Shane imaginou se tinha interpretado mal as coisas durante o ano passado. Ele estava convencido de que ela estava interessada. Shane não podia lembrar de uma época em que Cait não tivesse sido a coisa em que mais pensava. Tinha observado enquanto ela superava todas as dificuldades para erguer o pub e fazer dele um sucesso esmagador. Aquilo era parte do que chamava a atenção de Shane: Cait tinha tanto entusiasmo quanto coração.

    Ele estava em águas desconhecidas, e isso o deixava desconfortável. Ele gostava de saber em que pé estava com as pessoas. Foi isso que o fez ser um empresário de sucesso tanto em Grace’s Cove quanto na sua holding imobiliária em Galway. Cait o confundia. Ela o atraía e o afastava. Shane sacudiu a cabeça e saiu do carro. Talvez já fosse hora de saber o que ela realmente queria.

    Capítulo Três

    — V ocê tem mais corretivo? — Cait perguntou enquanto se olhava no espelho da casa da avó de Keelin. A casa ficava nas montanhas, fora de Grace’s Cove. Ela estava com olheiras. Uma péssima noite de sono misturada com a animação pelo casamento da amiga tinham deixado Cait com o semblante abatido. A cabeça de Keelin se refletiu por cima do seu ombro e Cait sentiu o coração se apertar.

    — Oh… oh, você está deslumbrante, — Cait arfou e se virou para abraçar a amiga. O cabelo ruivo de Keelin estava arrumado em um trançado intrincado que caía por sobre os seus ombros. Os olhos da cor do conhaque estavam muito bem maquiados e um rubor de animação coloria as suas bochechas. Keelin abraçou Cait e, baixando seu escudo mental por um instante, Cait permitiu que a felicidade de Keelin a invadisse. De início, quando Keelin tinha vindo de Boston para passar o verão na Irlanda, elas tinham forjado uma amizade meio que provisória. Depois de descobrirem que ambas eram descendentes da poderosa Grace O’Malley e que ambas possuíam dons especiais, a amizade tinha se fortalecido para sempre. Apesar de os dons de Keelin seguirem pelos caminhos da cura e da previsão do futuro, Cait tinha se identificado com a sensação de sobrenatural da amiga instantaneamente. Não era fácil explicar para os outros que ela tinha uma coisinha a mais, Cait pensou. Para ser sincera, dificilmente contava para alguém.

    Sentindo-se meio emocionada, Cait deu um passo atrás antes que as duas caíssem no choro. Keelin passou a mão pelo braço de Cait.

    — O que está pegando, miga? Eu posso sentir — Keelin perguntou baixinho. A sala estava cheia de mulheres se aprontando e Keelin estava tentando ser discreta. Cait só balançou a cabeça.

    — Para ser sincera, eu não sei nem explicar. Então, não precisa se preocupar. Isso fica para outra hora. Quando formos tomar uma cerveja. — Cait sorriu para a amiga e Keelin fez que sim.

    — Tá, mas você vai ter que me contar. Vamos lá, vamos fazer a sua maquiagem e colocar o vestido.

    — Graças a Deus você arrumou alguém para fazer a maquiagem. Estas bolsas debaixo dos meus olhos estão ridículas.

    — Não se preocupe, você estará embelezada a tempo, seu trapinho. — Keelin riu e cutucou o braço dela. Cait sorriu e, como uma boa menina, foi para o quarto, onde a maquiagem e o

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