Mapeamento Ambiental Integrado: Práticas em Ecologia da Paisagem
De Markus Weber
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Mapeamento Ambiental Integrado - Markus Weber
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A meus filhos, Elisa e Lucas.
AGRADECIMENTOS
Nenhum conhecimento é adquirido sozinho. Não poderia deixar de agradecer aqui a todos os que contribuíram com os registros a seguir, quer durante minha formação, quer durante minha carreira ou ainda na construção deste livro. Assim, em primeiro lugar, quero agradecer à editora e sua equipe altamente qualificada para a condução do processo desta edição. Aos meus orientadores e colegas que, juntamente comigo, desenvolveram a metodologia no Brasil, que se destacou em forma do livro Mapeamento de Biótopos no Brasil, editado em segunda versão, em 1997. Entre eles, com especial destaque, agradeço ao biólogo e geógrafo Dr. Wolfgang Schulte e ao biólogo Werner Piper, ambos engajados no desenvolvimento da metodologia na Alemanha ao longo de suas carreiras. À Brandt Meio Ambiente (BMA), pelo material cedido, como mapas, fotos e figuras. Ao diretor-presidente dessa empresa, Wilfred Brandt, que leu o presente livro, dando incentivos e conselhos de grande propulsão. À geóloga Vanese Vieira, minha amada companheira, que, com o olhar clínico ímpar, revisou criteriosamente os textos a seguir, abrindo-me os olhos para melhor eloquência.
Ainda pude contar com a pronta colaboração técnica dos sêniores engenheiro metalurgista Sérgio A. Fonseca e o analista de sistemas Allan C. Brandt, profissionais que leram o manuscrito, oferecendo comentários ou revisões de extremo valor. Obrigado também à colaboração dos profissionais: o geógrafo Alceu Raposo, o engenheiro florestal Guilherme R. M. Gonçalves, os biólogos Gabriel C. Machado, Felipe M. Borges, Diego S. Lara, Michele C. Santos e a engenheira ambiental Eduarda L. Stancioli, envolvidos em discussões multidisciplinares no assunto, propostas ou mapeamentos de campo. E, ainda, com gratidão aos analistas de geoprocessamento Lucas A. B. G. Lacerda, Jasmim D. dos Santos e Douglas F. Lucas, bons conhecedores da metodologia aqui apresentada. Um especial agradecimento também ao produtor gráfico deste manuscrito, Eli Lemos, pela dedicação e qualidade das contribuições fornecidas.
APRESENTAÇÃO
Ecologia da Paisagem é um tema fascinante. Inesgotável em sua essência. Sua característica é interdisciplinar, capaz de abrir variáveis e mais variáveis, com perspectivas quase infinitas. Essa sensação de infinitude pode facilmente se tornar um emaranhado indecifrável, quando não for devidamente ordenado. Assusta inicialmente. Certo é que os fatores ecológicos interagem entre si e com os ambientes que ocupam, e não constituem um conjunto de fenômenos ou aspectos isolados. Diante disso, este livro quer fazer parte do material de construção para uma visão mais holística e ajudar a desmistificar um pouco o entendimento dos aspectos que importam em paisagens, quando a questão for o planejamento para novas intervenções em meio a elas.
A Ecologia, dada como ciência desde o século XIX, abriu um leque de derivações temáticas que pode parecer impossível de dominar na teoria, quiçá colocá-lo em mapas. Entre as derivações, de forma não excludente, posiciona-se a Ecologia da Paisagem, com foco voltado para o entendimento global das inter-relações físicas, bióticas e antrópicas de um determinado território. A prática de campo que inclui a multiplicidade desses aspectos não é tarefa fácil. Não pode depender do conhecimento de um único profissional, mas, sim, de várias fontes simultaneamente, em constante acréscimo, de forma dialética e cooperativa. Exige dos profissionais envolvidos o pensamento sistêmico, integrado e abrangente. O perfil ideal para essa prática não depende necessariamente da formação acadêmica de cada um, mas, sim, da capacidade de acatar e assimilar pontos de vista complementares, com abertura total a novos ângulos de visada. Assim, biólogos, geógrafos, engenheiros florestais, agrônomos e ambientais, biogeógrafos, ecólogos, geólogos, arquitetos e outras tantas formações, independentes de seu grau de especialização, podem se dar perfeitamente bem nessa tarefa, desde que munidos de visão sistêmica e boa vontade para compartilhar conhecimento. Destaque também para a turma de espacialização do que se viu em campo, por meio técnicas modernas de geoprocessamento e ciências da computação.
Em grande parte do planeta, a modificação das paisagens está em franco avanço, sob a insígnia do desenvolvimento humano. Diante desse fato, necessitamos de ferramentas, largamente testadas na prática, para adicionar aos projetos de intervenção elementos de integração no contexto ecológico local. Assim, nesse contexto de consumo, às vezes predatório, das paisagens, aceitei o convite para escrever este livro, com o propósito principal de facilitar o olhar sistêmico para o maior número de pessoas possível, e de sensibilizar atores engajados na prática do uso consciente das paisagens. Inicialmente esse convite se revelou um grande desafio, pois muitas dúvidas me vieram à mente: que linguagem utilizar? qual seria o público leitor? o que incluir ou deixar fora, já que é um tema tão abrangente?
Optei por adotar uma linguagem técnica, mas não sisuda, dotada de transparência, em que são incluídas certezas, dúvidas e incertezas com um viés de aplicabilidade e praticidade. A ideia não foi gerar uma receita pronta
, mas dar espaço para novas formas de enxergar a paisagem, realizando registros com boa fundamentação e rastreabilidade, de forma que o resultado tenha utilidade para todos os atores de determinado espaço geográfico. Muita bibliografia de qualidade, não foi possível incluir. Os tantos bons autores nesse vasto tema me perdoem por isso, pois