7 melhores contos - Brasil
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Sobre este e-book
Neste volume, temos sete contos que representam o melhor da literatura brasileira em seus diferentes temas e estilos.
Este livro contém:
- Pai contra mãe por Machado de Assis.
- A Nova Califórnia por Lima Barreto.
- Dentro da Noite por João do Rio.
- Contrabandista por João Simões Lopes Neto.
- A caolha por Júlia Lopes de Almeida.
- Gaetaninho por Alcântara Machado.
- Negrinha por Monteiro Lobato.Não deixe de conferir os outros livros desta coleção!
Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores o maior nome da literatura brasileira.
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7 melhores contos - Brasil - Machado de Assis
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Introdução
A literatura brasileira, considerando seu desenvolvimento baseada na língua portuguesa, faz parte do espectro cultural lusófono, sendo um desdobramento da literatura em língua portuguesa. Faz parte também da Literatura latino-americana, a única em língua portuguesa. Ela surgiu a partir da atividade literária incentivada pelos jesuítas após o descobrimento do Brasil durante o século XVI. Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista e atingido o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes.
Período colonial
O primeiro documento existente que possa ser considerado literatura brasileira é a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita por Pero Vaz de Caminha a Manuel I de Portugal e que continha uma descrição de como o território brasileiro parecia em 1500. O neoclassicismo foi difundido no Brasil durante a metade do século XVIII, seguindo o estilo italiano. A literatura era muitas vezes produzida por membros de academias temporárias ou semipermanentes e a maior parte do conteúdo era do gênero pastoral. O mais importante centro literário no Brasil colonial era a próspera região de Minas Gerais, conhecida por suas minas de ouro, onde o movimento protonacionalista da Inconfidência Mineira tinha começado. Os poetas mais importantes desta época eram Cláudio Manuel da Costa, Tomás António Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Manuel Inácio da Silva Alvarenga, todos eles envolvidos em uma revolta contra o poder colonial.
Romantismo
Neoclassicismo durou por um tempo anormalmente longo e acabou por sufocar a inovação e restringir a criação literária. Foi só em 1836 que o romantismo começou ao influenciar a poesia brasileira em larga escala, principalmente por meio dos esforços do poeta expatriado Gonçalves de Magalhães. Vários jovens poetas, como Casimiro de Abreu, começaram a fazer experiências com o novo estilo logo depois. Este período produziu algumas das primeiras obras-primas da literatura brasileira.
As principais características da literatura do então recém-nascido país era o exagero, o nacionalismo, a celebração da natureza e a introdução inicial da linguagem coloquial. A literatura romântica logo se tornou muito popular. Romancistas como Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar publicaram suas obras em forma de série em jornais e se tornaram celebridades nacionais.
Neste livro: A caolha por Júlia Lopes de Almeida.
Regionalismo
Regionalismo é uma corrente literária. No Brasil, está associada ao movimento do romantismo. Devido ao fato de a povoação do Brasil ter ocorrido em regiões distintas e distantes entre si (litoral nordestino, litoral fluminense e interior mineiro, por exemplo), o traço cultural de cada região influenciou o próprio desenvolvimento idiomático do português, ao longo da história. Em outras palavras, em cada região brasileira a língua portuguesa sofreu diferentes influências culturais, e por isto incorporou diferentes formas de expressão, o que aos poucos deu origem a diferentes dialetos, diferentes modos de expressar ou representar uma mesma ideia ou história, um mesmo sentimento ou conceito.
Neste livro: Contrabandista por João Simões Lopes Neto.
Realismo
O declínio do romantismo, juntamente com uma série de transformações sociais, ocorreu no país em meados do século XIX. Uma nova forma de prosa surge, incluindo a análise dos povos indígenas e a descrição do ambiente, nos autores regionalistas (como Franklin Távora e João Simões Lopes Neto) . Sob a influência do naturalismo e de escritores como Émile Zola, Aluísio Azevedo escreveu O Cortiço, com personagens que representam todas as classes e categorias sociais da época. O realismo brasileiro não foi muito original em um primeiro momento, mas assumiu uma importância extraordinária por causa de escritores como Machado de Assis e Euclides da Cunha.
Talvez o mais importante escritor do realismo brasileiro tenha sido Machado de Assis (1839-1908). No início da carreira, ele escreveu vários romances famosos, como A Mão e a Luva e Ressurreição, que, apesar de seu romantismo exagerado, já mostram seu humor vivaz e seu pessimismo para com as convenções da sociedade. Depois de ser apresentado ao realismo, Machado de Assis mudou seu estilo e seus temas, produzindo algumas das mais notáveis prosas já escritas em língua portuguesa. O estilo serviu como meio para seu humor corrosivo e seu intenso pessimismo, que estava distante das concepções de seus contemporâneos. Assis também era poeta.
Neste livro: Pai contra mãe por Machado de Assis.
Pré-modernismo
O período entre 1895 e 1922 é chamado de pré-modernismo por estudiosos brasileiros, porque, apesar de não haver uma predominância clara de qualquer estilo literário, existiam algumas manifestações iniciais do modernismo. A era pré-moderna é curiosa, visto que a escola francesa do simbolismo não se popularizou, enquanto a maioria dos autores do realismo ainda mantiveram seus estilos e reputações anteriores (incluindo Machado de Assis e o poeta Olavo Bilac). Alguns autores dessa época, como Monteiro Lobato, Lima Barreto, Simões Lopes Neto e Augusto dos Anjos.
Neste livro: A Nova Califórnia por Lima Barreto; Negrinha por Monteiro Lobato.
Modernismo
O modernismo no Brasil começou com a Semana de Arte Moderna, em 1922: Geração 1922 era um apelido para os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Cassiano Ricardo, Raul Bopp, Guilherme de Almeida, Antônio de Alcântara Machado e outros, os quais combinavam tendências nacionalistas com um interesse pelo modernismo europeu. Alguns novos movimentos como o surrealismo já