DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO CERRADO E IMPACTO DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
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DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO CERRADO E IMPACTO DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS - Geraldo Magella Obolari de Magalhães
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
À minha mãe, professora Neusa Obolari de Magalhães, com quem aprendi as lições mais importantes da minha vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter me concedido a vida com tantas bênçãos, a começar pelos meus pais, Geraldo Magella de Magalhães e Neusa Obolari de Magalhães.
Aos meus avós Eloy Obolari e Geralda Saleme Obolari (in memoriam), por terem infundido em mim o amor ao estudo.
À minha mulher, Maria Aparecida, e aos meus filhos, Cairo, Maria Clara, Larissa e Ariadne: os principais astros dessa minha navegação astronômica.
Aos amigos Rodrigo Silva Quintela Soares, Edilson Ferneda, Marco Antônio Brasil, João Martins Gomes, Wellington Ribeiro Ferreira, José Luiz Cabral da Silva Júnior e Breno Eustáquio da Silva, pelo apoio.
Ao Instituto Nacional de Meteorologia, em especial, os meteorologistas Francisco de Assis Diniz e Expedito Ronald Gomes Rebello, pelas aulas de circulação atmosférica.
À Companhia Nacional de Abastecimento, em especial, o engenheiro agrônomo Cleverton Tiago Carneiro de Santana.
À Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
À Agência Nacional de Águas.
Ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ao Ministério do Meio Ambiente.
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz que são violentas as margens que o comprimem.
(Bertolt Brecht)
PREFÁCIO
Geraldo Magella Obolari de Magalhães é natural de Caratinga/MG, mestre em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Católica de Brasília, atualmente, professor assistente I, no Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP ⁄ ULBRA. Há mais de 20 anos atuando no magistério, construiu sua carreira passando por diversas universidades.
José Galizia Tundisi, natural de Bariri/SP, professor titular da Universidade de São Paulo, campus São Carlos, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e conhecedor profundo de recursos hídricos com 55 anos de experiência no magistério, teve sua carreira brilhante em diversas universidades, comitês internacionais sobre ecologia, ciência e de recursos hídricos, autor de muitas obras, publicou 37 livros.
Na obra Disponibilidade hídrica do cerrado e impacto da produção de biocombustíveis, Obolari e Tundisi tentam mostrar o quanto o componente clima influencia e tem seu domínio nos recursos hídricos e na cadeia da geração de energia hidroelétrica, bem como na energia alternativa de biocombustível no cerrado e Brasil central.
Os autores apresentam a importância do grau da evapotranspiração das oleaginosas na Região Centro-Oeste, face o programa de biocombustível no cerrado. Climatologicamente, a região apresenta dois períodos: um seco e um chuvoso. Destaque para o período seco, quando a disponibilidade de água para as plantas diminui, aumentando assim a evaporação, além dos baixos índices de umidade relativa do ar.
A obra apresenta o comportamento atmosférico com diferentes conceitos associados ao tempo e ao clima, e engloba a problemática da variabilidade climática e as oscilações atmosféricas que interferem no comportamento climático regional ao longo do ano. Destaca, também, o comportamento da atividade da Zona de Convergência do Atlântico Sul – ZCAS, em sua escala temporal e espacial, com o regime da precipitação durante o período de verão na Região Centro-Oeste.
Os autores chamam a atenção não somente dos leitores, mas da população e dos tomadores de decisão para entender e discernir sobre o uso e o futuro da água diante dos impactos ambientais a partir do programa de biocombustível e a disponibilidade hídrica no cerrado associado à variabilidade climática.
O anúncio e a publicação deste livro tem por princípio tudo aquilo que os autores inseriram na dissertação de mestrado defendida por Geraldo Obolari, que constatou em sua hipótese de trabalho a demanda hídrica das oleaginosas que produzem o biocombustível. Trata-se de uma hipótese prática operativa pelos ambientalistas, dando suporte ao conhecimento na produção de biocombustíveis.
Francisco de Assis Diniz
Mestre em Climatologia
Ex-diretor do INMET
APRESENTAÇÃO
Certamente, a famosa frase A Terra é azul!
, do cosmonauta soviético Iuri Gagarin na década de 1961, hoje nos deixaria muito mais enternecidos diante desse mundo cada vez mais seco. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), aproximadamente dois terços dos habitantes do planeta vivem sob escassez severa de água em alguns períodos do ano.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que cerca de 1,1 bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável. A previsão é de que em 2025 3,5 bilhões de pessoas em 52 países estarão sofrendo com a escassez crônica desse precioso recurso natural.
O Brasil, apesar de possuir cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta, a Bacia Amazônica