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A Educação Especial e as Relações com o Saber: Por mais Aventuras Intelectuais
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E-book298 páginas3 horas

A Educação Especial e as Relações com o Saber: Por mais Aventuras Intelectuais

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Sobre este e-book

O livro A Educação Especial e as relações com o saber: por mais aventuras intelectuais desafia o leitor a pensar o estudante com deficiência intelectual mediante suas possibilidades. Busca compreender as relações com o saber estabelecidas por estudantes com deficiência intelectual a partir de uma sequência didática sobre o tema Água, envolveu múltiplas linguagens, como a imagética, literária, audiovisual, artística (modelagem, artes plásticas e teatral), científica escolar, computacional e a do desenho. Procurou-se analisar a relação com o saber nas dimensões epistêmica, identitária e social, conforme propostas trazidas por Charlot, aproximando-as da dimensão histórico-social do sujeito, com enfoque no processo ensino-aprendizagem, conforme preconizado por Vigotski e Leontiev, no que se refere ao papel da interação, da mediação, e dos processos psíquicos superiores.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de set. de 2020
ISBN9786586034073
A Educação Especial e as Relações com o Saber: Por mais Aventuras Intelectuais

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    A Educação Especial e as Relações com o Saber - Fabiana Neves Bertolin

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS

    Dedico este livro a todos os profissionais do ensino fundamental I e II; a todos os profissionais comprometidos com a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva; aos gestores das escolas, às lideranças governamentais que acreditam que a Educação é área prioritária para o progresso e desenvolvimento pleno de uma sociedade; aos pais dos estudantes diagnosticados com deficiência intelectual e aos estudantes com deficiência intelectual, por acreditarem em suas capacidades e potencialidades, de adentrarem, sem fronteiras, na aventura intelectual do saber.

    Dedico a Deus, que está sempre comigo. Sinto-o.

    Dedico ao meu esposo, comprometido com a educação de qualidade; meu incentivador a voos altos e destemidos.

    Dedico à minha família de forma geral, que incentiva, acredita e sabe o quanto sou apaixonada pela área educacional.

    AGRADECIMENTOS

    A Deus, pela presença constante em minha trajetória, que me conduz, fortalece, protege e proporciona aos meus dias, graça e paz.

    À orientadora, Prof.a Dr.ª Odisséa Boaventura de Oliveira, pelas palavras de estímulo, devolutivas rápidas e todo conhecimento compartilhado, que possibilitou a construção e a conclusão desta obra.

    Aos professores: Dr.ª Araci Asinelli da Luz, Dr.ª Maria de Fátima Joaquim Minetto e Dr. Bernard Charlot, pela importante participação na pesquisa com valorosas sugestões e conhecimentos compartilhados.

    Aos participantes da pesquisa, em especial, aos estudantes e professoras que participaram ativamente da sequência didática trabalhada, nos dias planejados, com comprometimento e brilhantismo.

    Aos amigos e familiares que fazem parte deste sonho realizado de pesquisa e publicação.

    Aos autores citados que fizeram parte da tessitura desta obra e que fazem parte da minha tomada de consciência, que me humaniza e transforma, tornando-me uma pessoa melhor.

    APRESENTAÇÃO

    O desvelo, referente ao público da educação especial, especificamente ao público de estudantes com deficiência intelectual, de quais as suas possibilidades de aprendizagem, como aprendem, o que aprendem, quais as relações que estabelecem com o aprender ao longo de sua trajetória escolar, permitiram indagações que impulsionaram a elaboração e estruturação desta obra.

    Para subsidiar a procura por caminhos a trilhar, a obra se inicia com a abordagem referente à Relação com o Saber, tecida por Bernard Charlot (2000; 2005; 2013), nas dimensões epistêmica, identitária e social. O texto convida o leitor a olhar a Educação numa perspectiva sistêmica e delineia os sujeitos do processo educativo formal: estudante e professor.

    Na sequência, apresenta uma retrospectiva histórica no âmbito da Educação Especial, a qual esclarece o presente, sinaliza o futuro de ações emergentes e debates necessários, e informa ao leitor os diagnósticos clínicos de maior prevalência dos participantes desta pesquisa.

    Concomitante, traz reflexões sobre o ensino da Ciência, permitindo o ingresso em seu mundo epistemológico que, a partir de rupturas e transformações, desenha uma história da ciência latente em possibilidades que, ainda que timidamente, assume sua incompletude e convoca uma concepção diferenciada de pensar ciência, o sujeito e o ensino.

    O segundo capítulo se detém em diagnósticos com maior prevalência no campo de pesquisa: Autismo, Deficiência Intelectual e Síndrome de Down. À medida que aprofunda os temas, tem a intenção de aproximar o leitor a essa realidade.

    O terceiro capítulo baliza um diálogo entre as Relações com o Saber na perspectiva charlotiana e do Processo Ensino-Aprendizagem na perspectiva vigotskiana, com contribuições importantes de Leontiev e Lúria. Concebe o estudante com Deficiência Intelectual um sujeito singular, social e cultural. Sujeito entendido de acordo com suas capacidades, conteúdo deflagrado no quarto capítulo.

    O quinto capítulo contextualiza as múltiplas linguagens nesse contexto e destaca como modalidade organizativa de ensino a aplicação de uma sequência didática.

    Coadunando com a abordagem intencionada, o sexto capítulo se detém em explicitar a metodologia utilizada, o contexto da pesquisa; os participantes envolvidos, a equipe pedagógico-administrativa da escola, a aplicação da sequência didática, os instrumentos de pesquisa que foram utilizados para a coleta de dados: o diário de campo, a filmagem e as atividades produzidas pelos participantes da pesquisa, bem como sinalizar os procedimentos utilizados para a análise de dados.

    A partir do referencial teórico e das atividades vivenciadas, o sétimo capítulo se debruça em meio à análise de dados, considerando inicialmente as múltiplas linguagens: imagética, audiovisual, artística, científico escolar, computacional e a do desenho. O capítulo oito, com base na técnica de Análise de Conteúdos, estabelece a priori nove categorias iniciais, quatro intermediárias e duas finais, buscando identificar as relações com o saber na dimensão epistêmica, identitária e social e, concomitantemente, analisa a mobilização dos estudantes frente ao trabalho envolvendo as múltiplas linguagens.

    Quanto às considerações finais, aponta para possibilidades e desafios que emergem da relação com o saber e do processo de ensino-aprendizagem para estudantes com deficiência intelectual. De forma provocativa e intencional, o capítulo dez traz uma reflexão sobre a manutenção de escolas especializadas em território nacional e sua relevância, instigando o leitor a desejar as próximas escritas inerentes ao assunto.

    A autora.

    PREFÁCIO

    No prefácio do livro Conhecimento escolar: ciência e cotidiano, de autoria de Alice Lopes, Antonio Flávio Moreira alerta a respeito da natureza dos prefácios que, em geral, pecam por dois exageros: ou derramam elogios ao autor e sua obra ou fazem outro livro ao aprofundar questões tratadas pelo autor. Moreira sugere que um prefácio deve esclarecer ao leitor porque o livro se sustenta por si próprio e como se situa no conjunto dos demais estudos da área. Portanto tentarei contextualizar o texto de Fabiana e destacar seus principais avanços.

    De início, destaco que a obra, resultado de uma pesquisa de mestrado, pauta-se no tripé ensino de ciências – educação especial – relação com o saber. Por essa conexão já vale seu ineditismo. Poucos trabalhos articulam ensino de Ciências e educação especial, bem como há carência em estudar a educação especial e seus sujeitos associados às relações de saber, que eles desenvolvem quando lhes oferecem possibilidades. E é isso que Fabiana brilhantemente defende para os estudantes com deficiência intelectual: um processo de ensino em Ciências que acredite na aprendizagem, que respeite as limitações de cada sujeito, mas ao mesmo tempo estimule suas manifestações individuais.

    Para tanto, o ensino de Ciências foi implementado por meio de diferentes linguagens, como a imagética, a literatura, o teatro, a dança, a modelagem, a pintura e a fotografia, consolidadas em diferentes atividades, como construção de maquete, colagem, jogos no computador, experimentação, desenho, visita ao Parque da Ciência, leitura, escrita, aula dialogada, enfim, priorizou o que tenho defendido em minhas pesquisas e aulas: a possibilidade de enriquecer o universo cultural e científico do aluno.

    Essa defesa em favor da ampliação das linguagens na Educação se deve a diversos fatores. Um deles é que os processos de ensino-aprendizagem, no âmbito das ciências naturais, têm historicamente se constituído de modo descontextualizado, simplista, representando pouco ou nenhum sentido aos alunos, vale dizer, sem enveredar nas diversas manifestações da ciência no mundo que os cerca. Outro fator advém da reduzida relação cultura-ensino que acontece nas instituições educacionais, cujo interesse se centra especialmente na linguagem escrita.

    Eni Orlandi aponta que a escola, em sua reflexão metodológica e em sua prática pedagógica, insiste em suprimir a música, a pintura, a fotografia, o cinema, o som, a imagem, as linguagens artificiais, as quais apontam para forte inserção no universo simbólico dos estudantes. Essas linguagens não são alternativas, elas se articulam muito bem ao ensino de ciências, por exemplo. Tal possibilidade é desenvolvida, nesta obra, junto a alunos com deficiência intelectual, visando promover relações com o saber.

    Nessa direção, Bernard Charlot destaca que saber é relação. O sentido do saber nasce das relações induzidas por sua apropriação, são relações que o sujeito produz com o mundo, consigo e com os outros. Desse modo, a educação deve ter como objeto os processos que levam o sujeito a adotar uma relação com o saber e não apenas a acumulação de conteúdos intelectuais. Assim, a educação escolar deve se ocupar de objetos, situações e atividades ligadas ao saber que tenham sentido para o sujeito e provoquem desejo para que ele se inscreva em uma relação com esse saber.

    Educação, para Charlot, nada mais é do que um movimento complexo por meio do qual o sujeito se constrói e é construído pela mediação do outro. Por isso, precisa contar com seu investimento pessoal, ou seja, com seu desejo. Desse modo, o mundo e o outro precisam ser desejáveis para o ser humano se construir. Nesse estudo, a autora considera o aluno com deficiência intelectual como um ser social que ocupa uma posição no mundo a qual lhe confere uma singularidade. O respeito e a afetividade por esse aluno talvez seja o ponto forte da obra de Fabiana.

    Espero que essas poucas palavras tenham sido suficientes para mobilizar o leitor a degustar o livro. Com certeza, a leitura vale a pena para quem se interessa por desafios na educação especial.

    Prof.ª Dr.ª Odisséa Boaventura de Oliveira.

    Universidade Federal do Paraná.

    LISTA DE ABREVIATURAS

    Sumário

    INTRODUÇÃO 19

    CAPÍTULO I

    ENTRELACES: RELAÇÃO COM O SABER, EDUCAÇÃO ESPECIAL E ENSINO DE CIÊNCIAS 23

    1.1 RELAÇÃO COM O SABER 23

    1.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL 31

    1.3 ENSINO DE CIÊNCIAS 40

    CAPÍTULO II

    COMPREENDENDO OS DIAGNÓSTICOS: APROXIMANDO-OS AO COTIDIANO DOCENTE 49

    2.1 O AUTISMO 49

    2.2 A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 52

    2.3 A SÍNDROME DE DOWN 54

    CAPÍTULO III

    DA RELAÇÃO COM O SABER: DEMUDANDO O OLHAR 57

    3.1 AS INTERFACES DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: O ENFOQUE NAS CAPACIDADES DO SUJEITO 57

    3.2 DA RELAÇÃO COM O SABER: TRANSGREDINDO TABUS 64

    CAPÍTULO IV

    CHARLOT E VIGOTSKI: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA EDUCATIVA FORMAL 71

    CAPÍTULO V

    AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS NESSE CONTEXTO 77

    5.1 MODALIDADE ORGANIZATIVA UTILIZADA: SEQUÊNCIA DIDÁTICA 79

    CAPÍTULO VI

    EM FOCO: A PRÁTICA 83

    6.1 ESTUDANTES ENVOLVIDOS NA APLICAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 83

    6.2 UMA EQUIPE ESCOLAR COMPROMETIDA COM A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE 85

    6.3 APLICAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 86

    6.4 INSTRUMENTO DE REGISTRO: O DIÁRIO DE CAMPO 98

    6.5 INSTRUMENTO DE REGISTRO: A FILMAGEM E OS MATERIAIS PRODUZIDOS PELOS ESTUDANTES 100

    6.6 PREPARAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO DOS FATOS OBSERVADOS 100

    CAPÍTULO VII

    EM FOCO: A ANÁLISE, CONSIDERANDO AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS 103

    7.1 LINGUAGEM IMAGÉTICA 103

    7.2 LINGUAGEM AUDIOVISUAL 113

    7.3 LINGUAGEM ARTÍSTICA 114

    7.3.1 Modelagem 114

    7.3.2 Artes plásticas 121

    7.3.3 Teatral 126

    7.4 LINGUAGEM CIENTÍFICA ESCOLAR 131

    7.5 LINGUAGEM COMPUTACIONAL 138

    7.6 LINGUAGEM DO DESENHO 140

    CAPÍTULO VIII

    INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 153

    8.1 CATEGORIAS INICIAIS 156

    8.1.1 Relação com os materiais 157

    8.1.2 Relação com as múltiplas linguagens 159

    8.1.3 Relação com os espaços utilizados 162

    8.1.4 Relação com as aprendizagens escolares 163

    8.1.5 Relação pessoal 167

    8.1.6 Relação interpessoal 170

    8.1.7 Construção pró-social 173

    8.1.8 Construção individual 174

    8.1.9 Construção coletiva 178

    8.2 CATEGORIAS INTERMEDIÁRIAS 180

    8.2.1 Dimensão epistêmica 181

    8.2.2 Dimensão identitária 183

    8.2.3 Dimensão social 184

    8.2.4 Dimensão histórico-social do sujeito 185

    8.3 ARTICULANDO PERSPECTIVAS 186

    8.3.1 Relação com o Saber 186

    8.3.2 Processo ensino-aprendizagem 187

    8.4 DIÁLOGO ENTRE A AVENTURA INTELECTUAL E O CONHECIMENTO SISTEMATIZADO 189

    CAPÍTULO IX

    CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBRA 191

    CAPÍTULO X

    PARA ALÉM DA OBRA: ESCOLAS ESPECIALIZADAS... REFLEXÕES PROVOCATIVAS 195

    REFERÊNCIAS 201

    Índice remissivo 209

    INTRODUÇÃO

    O interesse pela publicação dessa temática originou-se a partir da experiência na área da Educação Especial (2011), envolvendo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Nessa perspectiva, a Educação suscita discussões acentuadas que recaem na formação do professor e do pedagogo que atendem a estudantes com algum tipo de deficiência ou com Transtorno Global do Desenvolvimento¹ (TGD). Indagações e inquietações quanto ao encaminhamento do trabalho pedagógico são latentes e necessitam de reflexões aprofundadas para subsidiar esse profissional no dia a dia da escola, para que transforme o discurso expresso na lei em prática efetiva. Paralelamente se faz necessário um estudo minucioso referente ao processo de aprendizagem do público-alvo da escola, de forma a prever ações educativas consistentes que subsidiem o processo de apropriação de conceitos e saberes. Foi nesse sentido que esta obra emergiu.

    As escolas especiais mantidas pela Prefeitura de Curitiba/PR/Brasil, a partir de 2014, tiveram sua proposta reformulada em consonância com a da Educação Básica – aprovada e regulamentada de acordo com o Parecer no 04, de 09 de dezembro de 2015, do Conselho Municipal de Educação (CME) de Curitiba. O foco primordialmente pedagógico nessas escolas sugere um novo fôlego, no que se refere a metodologias que sejam capazes de proporcionar o avanço nas aprendizagens desses estudantes, considerando formas e tempos diferenciados de aprender.

    Para além de uma realização pessoal e de afinidade com a área da Educação Especial, a presente obra traz com ela relevância acadêmica e social ao enfocar estudantes com deficiência intelectual e a necessidade de ampliar discussões acerca da construção de saberes por esse público, tendo como premissa a melhoria das aprendizagens dos estudantes e a qualificação dos docentes da educação básica.

    Com enfoque na relação entre teoria e prática, a obra apresenta uma sequência didática² que considera o diálogo entre os saberes e visa analisar a relação com o saber possibilitada aos estudantes, bem como, a mobilização deles frente às múltiplas linguagens: Imagética, Audiovisual, Artística (modelagem, artes plásticas e teatral), Científico-Escolar (Práticas Educativas e Visita ao Parque da Ciência), Computacional e do Desenho. Para além, considera sua relação com os saberes mediante proposta de ensino que envolva práticas educativas, cinestesia, formação de conceitos, desenvolvimento da linguagem, além de mostrar de que forma teoria e prática corroboram com as propostas de trabalho expressas no dia a dia da escola.

    A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) indica como seu público-alvo, os estudantes com deficiências que têm impedimentos em longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e/ou apresentem TGD³ e/ou altas habilidades/superdotação, os quais são atendidos pelo Atendimento Educacional Especializado em Salas de Recursos Multifuncionais. Essa mesma política inclusiva propõe o acesso de todos os estudantes ao ensino regular.

    Por meio do CME e da homologação, em 2015, da nova Proposta da Escola de Educação Básica na modalidade da Educação Especial, a cidade de Curitiba mantém o funcionamento de três escolas especiais, propondo que o processo de inclusão deva ocorrer com responsabilidade e com foco no estudante e seu desenvolvimento integral. O ingresso na escola ocorre por meio da Avaliação Diagnóstica Psicoeducacional⁴ e do laudo médico asseverando deficiência intelectual moderada ou comorbidades

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