Educação Física e as pessoas com deficiência
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Sobre este e-book
O sétimo volume, tematizado na Educação Física e a Pessoa com Deficiência, apresenta revisões de literatura, produções teóricas e relatos de estudos sobre a atividade física, esporte e educação física escolar com a participação de pessoas com deficiência motora, visual, auditiva ou cognitiva. A obra é relevante ao contribuir para o aprimoramento da formação e intervenção profissional de diversas áreas e espaços que desenvolvem ações juntamente com esse público.
Prof. Dr. Ricardo Franklin de Freitas Mussi
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Pré-visualização do livro
Educação Física e as pessoas com deficiência - Osni Oliveira Noberto da Silva
2018
Realização:
CONSELHO EDITORIAL
Dra. Ana Claudia Morais Godoy Figueiredo – UNB/DF
Prof. Dr. Antônio Lopes Ribeiro – FATEO/DF
Prof. Dr. Itamar Pereira de Aguiar – UESB/BA
Prof. Dr. Jóris Pazin – UDESC/SC
Prof. Dr. Krzysztof Dworak – PUC/SP
Prof. Dr. Luís Flávio Reis Godinho – UFRB/BA
Prof. Dr. Marcius de Almeida Gomes – UNEB/BA
Profa. Dra. Priscilla Perez da Silva Pereira – UFR/RO
Profa. Dra. Sueli Ribeiro Mota Souza – UNEB/BA
Esta obra passou pelo processo de revisão por pares
EDUCAÇÃO FÍSICA E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Copyright © 2018 by Osni Oliveira Noberto da Silva, Laura Emmanuela Lima Costa, Ricardo Franklin de Freitas Mussi (Orgs.)
Editora Kelps
Rua 19 nº 100 — St. Marechal Rondon- CEP 74.560-460 — Goiânia — GO
Fone: (62) 3211-1616 - Fax: (62) 3211-1075
E-mail: kelps@kelps.com.br / homepage: www.kelps.com.br
Diagramação: Alcides Pessoni
CIP - Brasil - Catalogação na Fonte
Tainá de Sousa Gomes CRB-1 (1º Região) 3134
Silva, Osni Oliveira Noberto da.
Educação Física e a pessoa com deficiência - Osni Oliveira Noberto da Silva, Laura Emmanuela Lima Costa, Ricardo Franklin de Freitas Mussi (Orgs.) - Goiânia: / Kelps, 2018.
1. Inclusão 2. Ensino - esporte 3. Educação física I. Título.
CDU: 796.03
ISBN:978-85-400-2652-0
DIREITOS RESERVADOS
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610 de 19/02/1998, artigo 29 e seus incisos. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito do autor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfico, gravação ou quaisquer outros.
APRESENTAÇÃO
A ‘Coleção Movimentação: Debates e Propostas’ vem oportunizar aos pesquisadores, docentes e extensionistas divulgarem pesquisas e intervenções, atividades singulares, que são desenvolvidas nos seus cotidianos acadêmicos, versando sobre questões teóricas e práticas, permitindo que as mais diferentes comunidades (re)conheçam a riqueza dessas ações, se apropriem e dialoguem com os autores.
O sétimo volume, tematizado na Educação Física e a Pessoa com Deficiência, apresenta revisões de literatura, produções teóricas e relatos de estudos sobre a atividade física, esporte e educação física escolar com a participação de pessoas com deficiência motora, visual, auditiva ou cognitiva. A obra é relevante ao contribuir para o aprimoramento da formação e intervenção profissional de diversas áreas e espaços que desenvolvem ações juntamente com esse público.
Prof. Dr. Ricardo Franklin de Freitas Mussi
PREFÁCIO
A produção e sistematização do conhecimento na área da Educação Física Inclusiva, ainda necessita de uma difusão maior, não só pela quantidade, que considero razoável, mas pela boa qualidade das produções. Vale salientar que grande parte dessa produção, é fruto de um esforço hercúleo de pessoas e Grupos de pesquisa espalhados pelo Brasil, e especialmente pela Bahia. É verdade que lutamos por uma ampliação até mesmo territorial, visto que ainda há uma escassez de publicações no Nordeste, onde a dificuldade de apoios institucionais e financeiros e a chegada tardia de programas de pós-graduação ampliam os obstáculos, tanto para produção quanto para publicação de um número maior e mais qualificado de referências.
Ao mesmo tempo em que clamamos por mais produções, não deixamos de ver e presenciar, nitidamente, novas inciativas, num gesto quase heroico, na intenção de manter a chama viva, dessa área de conhecimento. Portanto, foi com um imenso orgulho que aceitei a incumbência de apresentar esse grupo jovem de Organizadores e, que tiveram a atitude de gerir um projeto, que abre espaço para as vozes nordestinas/baianas, enriquecendo o debate da Educação Inclusiva. O resultado da dedicação desses heróis
, vem nos proporcionar nesta obra, a possibilidade de discutir temas tão necessários e emergentes sobre a Educação Física Inclusiva e o Esporte adaptado.
Aqui, o leitor vai encontrar textos que abrangem uma parcela do universo das pessoas com deficiência, visual, física, intelectual, assim como trata de assuntos de ordem mais ampla, como o histórico do esporte paralímpico, a inclusão escolar e infantil. Essa variedade de temas, seguramente, irá acrescentar novos conhecimentos aos leitores, apresentando uma visão pontual de um grupo específico em capítulos como: ATIVIDADE FÍSICA E DEFICIÊNCIA LOCOMOTORA EM ADULTOS QUILOMBOLAS; ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA PRÁTICA DE FUTEBOL DE 5 POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL (uma pesquisa de campo que alguns dados até colidem com com a literatura); NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA (Busca nas teses e dissertações da CAPES uma abordagem do tema); EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: UMA REVISÃO (Que busca o autismo e educação física em bases de dados internacionais indexadas na BVS-Saúde) e O TRATO COM AS LIMITAÇÕES CORPORAIS
DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ( Trata-se de um estudo de caso que enfoca discursos de professoras, mostrando equívocos e avanços).
Apresentam-se também temas mais gerais como: ESPORTE PARALÍMPICO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE (Que discute fatos históricos pertinentes a área); EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO ESCOLAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA PRELIMINAR; INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR? UMA REVISÃO DA LITERATURA; CORPO, DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO (atualizando sobre as barreiras da participação do aluno).
Enfim, este livro oferece a possibilidade de uma leitura agradável, reflexiva e de impacto em relação à Educação Física inclusiva e Esporte Adaptado, tornando-se um material único, que, seguramente, será usado como referência para futuras produções acadêmicas e científicas, auxiliando professores e alunos na construção de uma Educação Física inclusiva mais acessível, e fundamentada.
Finalizo esse prefácio, com cara de apresentação e não podia ser diferente, agradecendo o convite e, ratificando que esta obra, inspira todos nós, que militamos nesta causa, além de dar às pessoas com deficiência, mais uma oportunidade de, futuramente, poder vivenciar aulas de educação física adaptada, experimentar o esporte paralímpico e ter uma prática de atividade física que contribua significativamente para uma melhor qualidade de vida.
Aproveitem para se deliciar com esta obra!!!
Boa leitura!!!
Christiane Freitas Luna
Professora Doutora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Professora do Núcleo de prática pedagógica em Educação Inclusiva (NUPPE IV);
Coordenadora da linha de Educação Inclusiva do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Física, Esporte e lazer (NEPEEL).
SOBRE OS ORGANIZADORES
OSNI OLIVEIRA NOBERTO DA SILVA
Licenciado em Educação Física (UEFS/BA). Mestre e Doutorando em Educação (UFBA/BA). Professor na Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas, Campus IV. Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Especial e Educação Física Adaptada (GEPEFA/CNPq) e pesquisador do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Física, Esporte e Lazer (GEFEL/CNPq).
LAURA EMMANUELA LIMA COSTA
Bacharel em Enfermagem (UCSAL/BA), Licenciada em Ciências Biológicas (UNOPAR/PR). Mestre em Enfermagem (UFBA/BA). Professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/BA), Departamento de Ciências Humanas, Campus IV. Líder do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Física, Esporte e Lazer (GEFEL/CNPq).
RICARDO FRANKLIN DE FREITAS MUSSI
Licenciado em Educação Física (UNEB/BA). Especialista em Fisiologia do Exercício (UVA/RJ), em Treinamento Desportivo (UGF/RJ) e em Saúde Pública (FG/BA). Mestre em Saúde Coletiva (UEFS/BA). Doutor em Educação Física (UFSC/SC). Professor na Universidade do Estado da Bahia (UNEB/BA). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (UNEB/BA). Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Cultura e Saúde (GEPEECS/CNPq).
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
SOBRE OS ORGANIZADORES
Capítulo 1
NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Prof. Esp. Gildison Alves de Souza
Prof. Me. Osni Oliveira Noberto da Silva
Capítulo 2
EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: UMA REVISÃO
Prof. Evandro Cardoso de Andrade Neto
Profa. Me. Laura Emmanuela Lima Costa
Prof. Me. Jorge Lopes Cavalcante Neto
Capítulo 3
ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA PRÁTICA DE FUTEBOL DE 5 POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Prof. Esp. Genildo dos Santos Silva
Prof. Dr. João Danilo Batista de Oliveira
Capítulo 4
A HISTÓRIA DO ESPORTE PARALÍMPICO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE
Prof. Dr. Álvaro Luís Pessoa de Farias
Prof. Dr. Divanalmi Ferreira Maia
Prof. Esp. Marcos Antônio Torquato de Oliveira
Capítulo 5
EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO ESCOLAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA PRELIMINAR
Profa. Dra. Joslei Viana de Souza
Profa. Tâmara Gabriella de Souza Cardoso
Prof. Victor Augusto Albuquerque Lopes de Souza
Profa. Dra. Camila Fabiana Rossi Squarcini
Capítulo 6
ATIVIDADE FÍSICA E DEFICIÊNCIA LOCOMOTORA EM ADULTOS QUILOMBOLAS
Prof. Dr. Ricardo Franklin de Freitas Mussi
Prof. Me. Jorge Lopes Cavalcante Neto
Prof. Esp. Gildison Alves de Souza
Capítulo 7
INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA? UMA REVISÃO DA LITERATURA
Profa. Izânia Rosa Pereira
Profa. Esp. Leila Alves Barreto da Silva
Profa. Esp. Mônica Nunes da Silva
Prof. Me. Fábio Santana Nunes
Profa. Dra. Suzana Alves Nogueira
Capítulo 8
CORPO, DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO
Profa. Me. Andrea Lucena Reis
Profa. Dra. Gislane Ferreira de Melo
Prof. Dr. Guilherme Borges Pereira
Profa. Dra. Tânia Mara Vieira Sampaio
Capítulo 9
O TRATO COM AS LIMITAÇÕES CORPORAIS
DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Prof. Me. Wagner Porto Rego Junior
Profa. Dra. Rute Estanislava Tolocka
SOBRE OS AUTORES
Capítulo 1
NATAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Prof. Esp. Gildison Alves de Souza
Prof. Me. Osni Oliveira Noberto da Silva
Introdução
A pessoa com deficiência é caracterizada pela lei n°13.146 de 06 de julho de 2015 como sendo aquela que possui impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas
(BRASIL, 2015).
De acordo com Silva (2011) as pessoas com deficiência possuem dificuldades ou impossibilidades de execução de determinadas atividades comuns às pessoas sem deficiência. O mesmo autor diz que é preciso compreender que o déficit orgânico, de um sentido, ou a falta de um membro não fará com que a pessoa seja deficiente, no sentido de ter limitações, mas sim a deficiência que é produzida socialmente.
As deficiências produzidas socialmente citadas por Silva (2011) podem ser atenuadas ou eliminadas a partir de adaptações materiais, metodológicas, estruturais e atitudinais. Podemos exemplificar da seguinte forma: um espaço sem adequação arquitetônica para atender as particularidades daqueles que fazem o seu uso; a segregação e/ou exclusão de um aluno de alguma atividade escolar por ele ter uma determinada deficiência; a ausência de prestação de serviços que versam à luz de princípios éticos e humanos são algumas manifestações de deficiência produzida socialmente.
Uma alternativa para a ampliação das interações sociais das pessoas com deficiência visual bem como um subsídio para o aumento de sua qualidade de vida é a prática da natação que, de acordo com Silva (2011), amplia, mediante algumas adaptações, a possibilidade de favorecimento das relações interpessoais e por consequência, o aumento das interações amistosas que por sua vez estimula a participação do indivíduo em sociedade, além de provocar benefícios fisiológicos nos praticantes.
O presente artigo tem como objetivo evidenciar a importância da prática de natação como um dos elementos que influenciam na qualidade de vida de pessoas com deficiência visual, para isso, será utilizada a revisão sistemática. Os métodos sistemáticos são utilizados de forma a possibilitarem uma análise mais objetiva dos dados, o que facilita a realização de síntese conclusiva sobre a eficácia e os efeitos de determinada discussão e/ou intervenção (SAMPAIO, 2007).
Esse trabalho possui grande relevância haja vista que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014) existe cerca de 253 milhões de pessoas com deficiência visual no mundo dentre essas 36 milhões são cegas. No Brasil esse número de pessoas com deficiência é de 24,6 milhões, o que corresponde a 23,9% da população segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em dados apresentados no Censo 2010 (IBGE, 2010).
Conceitos de Deficiência Visual
Para Silva (2011), as pessoas com deficiência compõem um grupo diverso que une indivíduos com tipos distintos de deficiência, sendo elas de cunho: sensorial, intelectual, física e mental. O presente trabalho tem como foco a prática de uma atividade aquática para pessoas com deficiência visual, portanto, para que possamos compreender as especificidades dessas pessoas traremos alguns conceitos dessa deficiência.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO, 2012) existem 04 graus de função visual: cegueira, deficiência visual grave, deficiência visual moderada e visão normal. Em termos legais, o conceito de pessoa com deficiência é exposto no Decreto n° 5.296 de 02 de dezembro de 2004, em seu Art. 5° §1º ponto a
como sendo aquela que tem limitação ou incapacidade na realização de atividades e que se enquadra nas categorias: auditiva, mental, física e visual, essa por sua vez é entendida como cegueira ou baixa visão, que consiste em um comprometimento detectado através de exames de acuidade visual (BRASIL, 2004).
Mais recentemente temos a Portaria n° 3.128, de 24 de dezembro de 2008 em seu artigo 1° §1° aponta a pessoa com deficiência visual como sendo aquela que apresenta baixa visão ou cegueira e continua em seu §2°:
Considera-se baixa visão ou visão subnormal, quando o valor da acuidade visual corrigida no melhor olho é menor do que 0,3 e maior ou igual a 0,05 ou seu campo visual é menor do que 20° no melhor olho com a melhor correção óptica (categorias 1 e 2 de graus de comprometimento visual CID¹ (ver nota) 10) e considera-se cegueira quando valores encontram-se abaixo de 0,05 ou o campo visual menor do que 10° (BRASIL, 2008).
De acordo com Sá (2009) existem duas categorias de deficiência visual: a cegueira e a baixa visão, essa ocorre quando o sujeito sofre alguma limitação na visão causada por fatores que a limitam em um ou em vários aspectos. Para a OMS (2014), a deficiência visual é classificada com base na avaliação da funcionalidade da visão que se dá efetuando análise dos valores que correspondem à acuidade visual no melhor olho com a melhor correção óptica.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Censo realizado em 2010, 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, isso corresponde a mais de 45 milhões de indivíduos. As pessoas com deficiência visual representam 18,8% desse total, ou seja, mais da metade das pessoas com deficiência no Brasil, 35,8 milhões no ano em questão.
Com base nos dados supracitados nota-se uma urgência na criação de medidas de inclusão das pessoas em questão no que se refere à prestação de serviços que venham a