Por uma Educação Sensível: Brincar, Criar e Sentir
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Sobre este e-book
É possível brincar, criar e sentir em qualquer aula?
O que significa uma educação sensível?
Esta obra nos recorda de que é preciso humanescer, deixar florescer o que o ser humano tem de mais belo, sentindo, percebendo e transformando todo o conhecimento vivenciado em realizações verdadeiramente humanas.
Para tanto, apresentamos como proposta metodológica a teia da sensibilidade, que tem como base teórica a reflexividade histórica, a ludicidade, a criatividade e a sensibilidade, bem como o princípio da reflexividade vivencial, que problematiza a possibilidade de uma vivência significativa na educação escolar pelo viés da sensibilidade.
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Pré-visualização do livro
Por uma Educação Sensível - Kadydja Karla Nascimento Chagas
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE
Dedico a Deus; à minha mãe, Maria dos Navegantes Tarquínio; ao meu sobrinho, Vinícius Nascimento; à minha tia Edna Tarquínio (in memoriam); e à amiga Lourdinha Fagundes, pela compreensão, força e toda confiança em mim depositada, de fundamental importância para a realização desta obra.
Agradecimentos
Agradeço:
A Deus, por sempre me iluminar e proteger minha vida, dando-me força para prosseguir.
À amiga e professora doutora Rosário Carvalho, que foi sempre uma parceira no desenvolvimento deste livro.
À minha mãe, Navegantes, que sempre me ajudou com suas orações e seu incentivo.
Ao meu pai de coração, Teixeira, que admira e emociona-se com minhas conquistas.
Ao meu pai, Ailton Chagas, pelas experiências lúdicas vivenciadas na infância.
À minha irmã, Keyrla Krys, e ao meu sobrinho, Vinícius Gabriel, pela força, pelo carinho e atenção no decorrer da produção deste livro.
À amiga e companheira Lourdinha Fagundes, por toda a atenção, paciência e contribuição na fase final desta obra.
Às amigas Sonia Maia e Marta Bezerra, pelo incentivo à produção científica na formação e autoformação docente.
Uma educação sensível só pode ser levada a efeito por meio de educadores cujas sensibilidades tenham sido desenvolvidas e cuidadas, como fonte primeira dos saberes e conhecimentos acerca do mundo.
Duarte Jr. (2001)
Apresentação
Por uma educação sensível: brincar, criar e sentir revela um olhar inovador, despertando o lúdico existente em cada um de nós. A obra propõe uma reflexão sobre o ato de ensinar e de compartilhar conhecimentos no processo de dar aula. Para tanto, propõe a construção de uma teia da sensibilidade enquanto metodologia lúdica a ser desenvolvida no cotidiano escolar.
O estudo realizado apresenta uma perspectiva vivida em sala de aula intensa e amorosamente: o fazer pedagógico a partir do sensível, promovendo reações positivas nos discentes e docentes, deixando-os estimulados e consequentemente bem-sucedidos na convivência em sala de aula. Vivenciar uma educação sensível na prática docente significa pensar e sentir criticamente a vida na dimensão do profissional. Significa trilhar por conhecimentos acerca do desenvolvimento científico/tecnológico, vinculando-os a uma educação humanescente.
Profa Maria de Lourdes Morais Fagundes
Especialista em Educação
Prefácio
A educação sensível é uma tela rara pintada pela professora Kadydja Karla Nascimento Chagas em seu viver na competência de educar jovens e adultos deste país, na ousadia de trazer o belo e o sensível para serem desfrutados em metodologias e pressupostos conceituais, obrigando a academia a interrogar sobre o que já está formalmente constituído, cristalizado, convidando à entrega, ao desnude, ao se jogar no belo jogo de compreender o outro, no seu legítimo outro, no processo de ensinar e aprender. A vida nos apresenta tantos mistérios, como esse tema da educação sensível, levando-nos a refletir sobre o processo de aprendizagem implicado no aprender a aprender, na capacidade de refletir, analisar e tomar consciência do que se sabe e se dispor a mudar os próprios conceitos, buscar novas informações, substituir velhas verdades por teorias transitórias, adquirir novos conhecimentos resultantes da rápida evolução da ciência e da tecnologia e de suas influências sobre o desenvolvimento da humanidade mais sensível.
Ficamos nos perguntando: há lugar para o sensível na docência? Este é o convite que a professora Kadydja nos faz: convite a quebrar conceitos estabelecidos, a rachar com velhas verdades. Estamos dispostos a enfrentar e assumir um novo caminhar na educação? A ousadia é para poucos! Precisamos brincar, criar e sentir o belo que existe em nós e revelar para a educação deste país o quão maravilhoso é esse caminho que possibilita refletir e criar na arte de aprender e ter uma formação humana para a vida.
Que essa tela pintada sob os tons do brincar, criar e sentir não fique pendurada em paredes frias, mas que ela venha a ganhar paredes efervescentes de belas casas de artes e que tenha como protagonistas crianças, jovens e adultos em sua formação humana para a vida e que as tornem pessoas críticas e reflexivas promovendo encontros amorosos na arte de aprender e ensinar.
Profa Dra Sonia Cristina Ferreira Maia
Diretora geral do IFRN, Campus João Câmara
Sumário
1
Há lugar para o sensível na docência?
1.1 Educar o indivíduo x formar o ser humano
1.2 As vivências significativas na formação do ser humano
2
A representação social na perspectiva do sensível
2.1 Epistemologia das representações sociais
2.2 Pressupostos das representações sociais
2.3 Mecanismos de construção das representações