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Surdez, Cognição e Matemática: Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão
Surdez, Cognição e Matemática: Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão
Surdez, Cognição e Matemática: Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão
E-book110 páginas1 hora

Surdez, Cognição e Matemática: Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão

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Sobre este e-book

O livro Surdez, Cognição e Matemática procura fazer uma análise teórica das investigações sobre os processos de ensino-aprendizagem de conteúdos matemáticos associados ao raciocínio lógico e à resolução de problemas por parte do estudante surdo, utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em termos gerais, analisa-se de que maneira os processos cognitivos (raciocínio e resolução de problemas em matemática) são estimulados e como eles são desenvolvidos pelos docentes durante a atividade interativa com estudantes surdos. A pesquisa de caráter qualitativo que deu origem a este livro envolveu 10 (dez) estudantes surdos da escola especializada em Educação de Surdos, em Parintins (AM), utilizando como instrumento didático provocador a criação e implementação didática de uma tabuada intitulada Minha Tabuada em Libras, que tem como intenção favorecer e potencializá-la como suporte para que educadores desenvolvam outros mecanismos que viabilizem ainda mais a aprendizagem desses estudantes. Nesse percurso, aplicou-se o pré e pós-teste para fundamentar o objetivo da pesquisa, e ao mesmo tempo, comprovar se a aprendizagem dos estudantes em questão acontece nos mesmos níveis do estudante ouvinte. A pesquisa resolve o problema científico embasado em: "como se dá a aprendizagem de conteúdos matemáticos associados ao raciocínio lógico e à resolução de problemas do estudante surdo utilizando a Libras?". O referencial teórico que permite a elaboração do marco teórico para estruturar a pesquisa apresenta em primeiro lugar as ideias de Sternberg (2010) em relação aos processos cognitivos, língua, linguagem, língua de sinais e outros. Também é importante destacar os trabalhos de Gesser (2009), Chomsky (1975), Laborrit (1994) etc. São utilizados também materiais concretos que servem de aportes facilitadores à aprendizagem do estudante surdo, em especial, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), necessária nos processos de comunicação, interação e desenvolvimento dos não ouvintes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de nov. de 2021
ISBN9786525011165
Surdez, Cognição e Matemática: Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão

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    Surdez, Cognição e Matemática - Mariê Augusta de Souza Pinto

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO PSICOPEDAGOGIA

    Dedicamos ao Pai Eterno, por permitir-nos desfrutar de sua companhia, conceder-nos paz de espírito, força, FÉ e determinação durante esta trajetória.

    (Mariê Augusta de Souza Pinto)

    A minha esposa, Jeovani Simas Fonseca, que me permitiu construir uma linda família com cinco filhos abençoados por Deus.

    (Maildson Araújo Fonseca)

    AGRADECIMENTOS

    Aos meus primeiros educadores, que me ensinaram a lutar e viver dignamente. Aos meus pais, João Darlan e Ester Pinto (in memoriam), exemplo de dedicação, amor e carinho; sei que seu corpo já não é matéria, mas sinto-a em cada passo da minha caminhada, e hoje, esta conquista também é sua; parte da minha vida pertence a você! Sempre vou te amar!

    Ao meu filho, Luiz Felipe, razão do meu levantar e do meu prosseguir, preciosidade com a qual Deus me abençoou.

    As minhas irmãs, Selma, Arlene e Silvia, pelo apoio, em especial, Marilena Pinto, minha melhor amiga, minha irmã amada.

    Aos meus sobrinhos, Darlan Augusto e Beatriz Annauê, pelo incentivo. Agradeço ao professor doutor Yuri Expósito Nicot, meu orientador, por apresentar-me nova e significativa forma de olhar/conceber o processo de ensino-aprendizagem.

    Aos professores Dalmir Pacheco, Zilda Tavares e Cláudio Correia, por incentivarem e acreditarem em nosso trabalho.

    Ao prefeito de Parintins (AM), Frank Luiz da Cunha Garcia, por apoiar-nos e acreditar em nosso trabalho.

    À equipe do Apoema/Ifam, pelo incentivo e apoio na realização do trabalho que resultou na presente obra.

    Mariê Augusta de Souza Pinto

    Aos meus pais, Wilson Salvador Fonseca e Maria Júlia Araújo Fonseca.

    Maildson Araújo Fonseca

    APRESENTAÇÃO

    Durante o período de experiência trabalhando na escola de surdos, muitos eram os questionamentos a respeito de qual metodologia e qual era a melhor língua para o surdo: a oral ou a de sinais. Pouco se discutia sobre o ensino de matemática e de outras áreas para aquele estudante. Por esse olhar, questiona-se como proporcionar e motivar o estudante surdo a aprender matemática de forma específica e eficaz, garantindo sua inserção não apenas na vida escolar e profissional como também no mundo de ouvintes. Esses questionamentos surgiram como provocação, durante práxis empreendida junto aos estudantes surdos na cidade de Parintins (AM), na Escola Especial em Educação de Surdos, onde os trabalhos na área foram desenvolvidos. No entanto, percebe-se ainda a necessidade de melhorias no encaminhamento do ensino de determinados conceitos e, ao mesmo tempo, a dificuldade na compreensão e na resolução de problemas. Diante disso, foi feito o seguinte questionamento: qual metodologia deve ser utilizada no ensino da matemática para o estudante surdo no ensino fundamental da escola brasileira que permita estimular os processos cognitivos?

    No sentido de compreender melhor o processo ensino-aprendizagem dos conceitos matemáticos para aquele público, era necessário criar novas estratégias que pudessem desenvolver a cognição, possibilitando melhor desempenho desse estudante em relação ao próprio potencial, garantindo-lhe assim, retorno satisfatório. Dessa forma, o ensino da matemática na referida escola em que foi realizada a pesquisa, fora desenvolvido de forma lúdica, oportunizando a interação teoria/prática fundamentada na linha Construtivista, por meio da construção de conhecimentos desenvolvidos pelo estudante, tomando-se por base a lógica, as operações mentais – requisitos essenciais para a interação com o cotidiano, a partir de contextos vivenciados.

    Com distinção à amplitude do tema, o livro estruturou-se em três capítulos.

    Dessa forma, o capítulo A investigação no mundo do silêncio apresenta o referencial teórico em que constam conceitos acerca de linguagem e língua, língua de sinais, apoiados em estudiosos de reconhecido mérito em termos de contribuição para a evolução da língua de sinais e dos processos cognitivos (raciocínio lógico e resolução de problemas). Na perspectiva de fundamentar com solidez a presente abordagem, fez-se necessário o apoio teórico de Pinker (2002), Sternberg (2010) e Gesser (2009), dentre outros.

    No capítulo O grito silencioso: vencendo barreiras no Amazonas, construiu-se um breve relato da educação de surdos no Amazonas, com ênfase na possibilidade de se aprender matemática independentemente do paradigma do normal conduto da audição, e

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