Omega, está frio lá fora

De Coyote Starr

O amor entre eles pode salvá-los de uma vida fria...

Um Omega em fuga

Em toda sua vida, o Omega meio-lince Noah Kimbrough soube seu papel: ele teria os filhos do Alpha que controlava o bando de Nova York. Mas quando chegou a hora de cumprir essa obrigação, Noah não conseguiu lidar com a ideia de ter uma vida sem amor. Então, ele fugiu.

Agora, ele está foragido, e todo o bando de Nova York está atrás dele, seguindo-o até a Pennsylvania. Noah sabe que eles vão alcançá-lo — e quando conseguirem, a punição será severa. Mas então, ele acaba chegando em uma cidadezinha, e admiravelmente, seu bando passa direto.

Dois Alfas precisando de um Terceiro

Os Alfas Kord Harmon e Elijah Baker amam suas vidas juntos — mas ambos concordam que poderia ser ainda melhor com um terceiro, e que tivessem a chance de ter uma família. Então, quando Noah chega de supetão em suas vidas, eles abocanham a chance de ajudá-lo a escapar de seu antigo bando. Com eles, Noah finalmente tem a chance de sair do frio de sua vida infeliz e aproveitar o calor do amor verdadeiro.

Mas a vida de Noah até ali havia sido traumática, e Kord e Elijah não têm certeza de que têm o que precisam para ajudá-lo a superar seu passado. Juntos, todos terão que aprender se o amor de dois bons Alphas — e a magia de uma pequena cidade — podem curar as feridas de Noah… e se eles jamais serão capazes de construir a família que todos sempre quiseram.

“Omega, está frio lá fora” é um romance de transfiguração HHH com gravidez masculina, apresentando dois Alphas maravilhosos que sabem esquentar as coisas, um Omega que precisa do amor que seus Alphas devem fornecer, e um presente surpresa que aquecerá seu coração! 

• Idioma: Português
• Editora: BGE Publishing
• Data de lançamento: 15 de jan. de 2021
• ISBN: 9781071584033

Pré-visualização do livro

Omega, está frio lá fora

Um romance do Vale do Inverno

Romance de transfiguração HHH com gravidez masculina

Coyote Starr

Omega, está frio lá fora

Copyright © 2018 por C. A. Starr

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desse livro pode ser usada ou reproduzida de qualquer forma ou através de qualquer meio eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópias, gravações ou por quaisquer sistemas de armazenamento ou requisição de dados sem permissão escrita prévia da autora, exceto onde permitido por lei.

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Publicado pela BGE Publishing

Os personagens e eventos retratados nesse livro são fictícios. Qualquer similaridade com pessoas reais, vivas ou mortas, é coincidência e não foi a intenção do autor.

Sobre Omega, está frio lá fora

Um Omega em fuga

Em toda sua vida, o Omega meio-lince Noah Kimbrough soube seu papel: ele teria os filhos do Alpha que controlava o bando de Nova York. Mas quando chegou a hora de cumprir essa obrigação, Noah não conseguiu lidar com a ideia de ter uma vida sem amor. Então, ele fugiu.

Agora, ele está foragido, e todo o bando de Nova York está atrás dele, seguindo-o até a Pennsylvania. Noah sabe que eles vão alcançá-lo — e quando conseguirem, a punição será severa. Mas então, ele acaba chegando em uma cidadezinha, e admiravelmente, seu bando passa direto.

Dois Alphas precisando de um Terceiro

Os Alphas Kord Harmon e Elijah Baker amam suas vidas juntos — mas ambos concordam que poderia ser ainda melhor com um terceiro, e que tivessem a chance de ter uma família. Então, quando Noah chega de supetão em suas vidas, eles abocanham a chance de ajudá-lo a escapar de seu antigo bando. Com eles, Noah finalmente tem a chance de sair do frio de sua vida infeliz e aproveitar o calor do amor verdadeiro.

Mas a vida de Noah até ali havia sido traumática, e Kord e Elijah não têm certeza de que têm o que precisam para ajudá-lo a superar seu passado. Juntos, todos terão que aprender se o amor de dois bons Alphas — e a magia de uma pequena cidade — podem curar as feridas de Noah... e se eles jamais serão capazes de construir a família que todos sempre quiseram.

Omega, está frio lá fora é um romance de transfiguração HHH com gravidez masculina, apresentando dois Alphas maravilhosos que sabem esquentar as coisas, um Omega que precisa do amor que seus Alphas devem fornecer, e um presente surpresa que aquecerá seu coração! 

Sobre o Vale: Doce, Sensual, Gravidez masculina

Quando Rosemary e seu marido Trenton Vale fundaram o Vale, foi com o objetivo de que todos fossem bem-vindos. Os Vale queriam que sua cidade fosse um porto seguro para todos que buscavam por um lugar ao que pudessem pertencer. Agora, com cinco mil habitantes e subindo, o Vale está repleto de pessoas e seres com diversos passados. Nenhuma outra cidade é como o Vale, onde lobisomens, bruxas, fantasmas e muitos outros podem viver em harmonia. Os residentes do Vale sabem das várias criaturas na cidade, e isso os faz sentirem-se protegidos e em segurança.

O Vale é uma pequena, mas promissora cidade, e tem tudo que uma cidade grande teria. Os habitantes podem se alimentar e rejuvenescer suas almas. Do Centro de Saúde ao bar local, Clube Incubus, onde os cidadãos podem ser entretidos por uma banda ao vivo, o Hospital Geral do Vale, que é especializado em lidar com gravidezes masculinas, e não vamos nos esquecer da Pousada e Restaurante do Vale, ou do Chalé Dozing Dragon. Se tem algo que você está procurando, o Vale certamente poderá realizar todos os seus desejos.

Um dos muitos segredos do Vale é que ele só pode ser visto por aqueles que precisam encontrar o amor e um lar.

1. Noah

Eu já estava correndo há uma eternidade quando encontrei o Vale.

Era o que parecia, pelo menos.

E antes de começar a correr, eu era um Omega do bando, destinado a me tornar um Reprodutor Oficial para o Alpha do meu bando de meio-linces.

Àquele tempo, eu não sabia que aquela não era a forma como todos os bandos de transfiguradores — ou mesmo todos os bandos de linces — funcionavam. Eu não sabia que minha miséria, meu terror, era todo culpa das regras retorcidas de Darius.

Tudo que eu sabia era que não queria ficar e ser seu bicho de estimação. Seu objeto para brincar.

Joseph havia dito que logo chegaria minha vez, que Darius viria copular comigo. E todos sorriam, fingindo estar felizes por mim.

E eu contei o tempo até que chegasse minha chance.

Ninguém ficava nos vigiando muito de perto. Todos tínhamos medo demais que Darius e seus capangas tentassem alguma coisa — é o que todos acreditavam, de toda forma. Então, em uma tarde de dezembro, eu simplesmente saí pelo portão da frente do assentamento e continuei andando. Eu nem mesmo pensei em nada na hora. Só me esforcei em sumir na multidão da cidade de Nova York.

Essa era uma forma como Darius nos controlava — ele deixava todos os linces do bando viverem na cidade, longe dos gramados verdejantes que todos desejávamos. Tínhamos que obter permissão para correr. E nenhum gatuno deveria precisar de pedir permissão.

No início, foi fácil me misturar. Muita gente em sobretudos pretos caminhava olhando para o chão e com as mãos dentro dos bolsos.

E então, quando a multidão diminuiu, eu esperei até que ninguém estivesse olhando e me escondi, tomando a minha outra forma. É fácil o bastante se esconder quando você parece um gato gigante. Esperei até que ficasse escuro, e corri. Continuei correndo. Fora da cidade, nas beiradas das pontes, até o Bronx e depois além, até que meu cheiro estivesse misturado com milhões de outros. Depois, segui para o sul.

Não cheguei muito longe, no entanto, até que eles começassem a rastrear meu cheiro — mesmo que eu tivesse certeza de que os havia despistado. Mas Darius é um filho da mãe determinado. E não havia muito de nós restando, então ele não desistiria de me ter como parte de seu estoque de reprodutores.

Eu também tinha a mesma determinação de não deixar aquilo acontecer. Então, quando tudo pareceu silencioso o suficiente, eu continuei correndo. Eu corri como se os cães do inferno estivessem me perseguindo. Mas não eram cães do inferno. Era meu velho bando de linces do estado de Nova York. E estavam determinados a me pegar — tão determinados quanto qualquer cão do inferno estaria.

Agora, a floresta me atravessava de cada lado, tão rápido que, se não fossem meus reflexos de transfigurador, eu não teria conseguido evitar de bater nas árvores.

Se eu estivesse em minha forma humana, a floresta teria parecido escura e silenciosa. Mas correr na minha forma de lince significava que ela estava viva, com luzes e odores. Em qualquer outra noite, eu teria parado para aproveitar o som dos pássaros e da vida noturna, admirar o luar sobre a neve. Mas esta noite, não. Esta noite eu corria pela minha vida — ou, ao menos, a chance de viver minha vida da forma que eu queria.

Era uma antiga tradição do bando que