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Celebrando a vida como ela pode ser
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Celebrando a vida como ela pode ser
E-book284 páginas1 hora

Celebrando a vida como ela pode ser

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Sobre este e-book

"Celebrando a vida como ela pode ser" traz mais de 100 reflexões sobre a alegria da vida, apesar das circunstâncias. O autor sugere que devemos partir da realidade, sem negá-la, e trabalhar para superá-la. Para ele, o fácil não existe, mas o possivel pode ser realizado. Suas reflexões se baseiam na Bíblia, mas lançam mão de pensamentos de autores do passado e do presente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de fev. de 2021
ISBN9786589202158
Celebrando a vida como ela pode ser

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    Celebrando a vida como ela pode ser - Israel Belo de Azevedo

    © Israel Belo de Azevedo, 2021

    Todos os direitos reservados por

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    É proibida a reprodução por quaisquer meios.

    FICHA CATALOGRÁFICA

    AZEVEDO, Israel Belo de, 1952-

    Celebrando a vida como ela pode ser. Israel Belo de Azevedo. Rio de Janeiro: Prazer da Palavra, 2021.

    ISBN: 978-65-89202-15-8

    1. Saúde mental – Meditações. 2. Vida saudável – Meditações. I.

    CDD 242

    Coordenação editorial

    Israel Belo de Azevedo

    Revisão

    Itamar Alves e Amurabe Bernardes de Andrade

    Editoração (capa e miolo)

    Leila Simões

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    Rio de Janeiro

    2021

    www.prazerdapalavra.com.br

    Sumário

    Prelúdio

    Pare de negar a sua realidade

    Jogue fora as suas máscaras

    Não se engane

    Mantenha a esperança

    Tenha expectativas realistas

    Abra mão do controle

    Escolha entregar-se

    Caminhe, mas nunca sozinho

    Conheça-se a si mesmo e ao seu Deus

    Olhe pelo retrovisor

    Descubra seu potencial

    Acredite que pode mudar

    Responsabilize-se

    Seja você por inteiro

    Conte sua história

    Confesse, para que recomece

    Quebre o seu orgulho

    Liberte-se dos seus maus hábitos

    Busque mudanças

    Participe em sua transformação

    Jogue fora dores, amarguras e ressentimentos

    Mude o modo como você se vê

    Transforme-se pela graça

    Aceite o perdão

    Perdoe

    Descubra o propósito da sua vida

    Viva um dia de cada vez

    Vença a tentação

    Aprenda com os erros

    Ao cair, levante-se

    Prossiga pela jornada da transformação

    Idealize alvos claros

    Pratique a gratidão

    Decida seguir no caminho da transformação

    Deixe um legado: seu testemunho

    Persevere no caminho da transformação

    Poslúdio

    Apêndice

    Prelúdio

    Que sua alma fique mais leve

    Por muitos anos a igreja evangélica, como reflexo de uma sociedade fechada e uma espiritualidade que não projeta sofrimento, não esteve aberta para falar de saúde mental, das dores da alma e dos problemas que um coração ferido pode causar. O resultado disso foi gente deixando a igreja ou vivendo uma vida cristã superficial sem vínculos profundos ou duradouros. Temas como depressão, ansiedade, alcoolismo, compulsões e maus comportamentos eram simplesmente tratados como pecado ou a falta de uma vida em Cristo.

    Em nosso tempo essa realidade mudou. Nunca se falou tanto de alma como agora. A terapia, vista antes com preconceitos e reservas, tornou-se um caminho para elaboração dos sentimentos, buscas de respostas e um caminho para uma leveza de coração. Os consultórios estão cheios de pessoas falando sobre si mesmas, revendo suas historias e buscando orientação para seguir.

    As pessoas também descobriram que suas histórias de vida são importantes e relevantes no dia de hoje e que elas têm uma responsabilidade maior do imaginavam naquilo que elas sentem, pensam e fazem. Uma pessoa é fruto também do passado e é impossível que ela viva bem sem entender e reconsiderar seus caminhos.

    Nesse contexto é que digo que Celebrando a vida como ela pode ser é um livro muito especial e relevante, dentre muitos que já foram produzidos pelo pastor Israel Belo de Azevedo. De uma forma leve, verdadeira e profunda, ele fala sobre a vida mas também partilha a sua vida. É um livro fácil de ser lido e estudado. Sua distribuição de capítulos é feita de uma forma inteligente, afetiva e constrói um caminho para revisitar as questões da alma. Você vai encontrar no conteúdo um embasamento com pensadores, escritores e palavras inspiradas nas Escrituras.

    A legitimidade do conteúdo do livro é conquistada pela vida do autor. Israel não apenas escreve o que pensa mas o que sente, vive e partilha. Seu texto é fruto de uma pessoa comprometida com sua própria saúde emocional e também comprometida com a recuperação da alma de muita gente. Quem o conhece sabe que não tem medido esforços para construir uma comunidade que redime a vida das pessoas e que vive o autentico cristianismo.

    Esse material será de grande valia para todos aqueles que desejam viver uma vida real, profunda e saudável. Será relevante para estudo pessoal mas também para reflexão de grupo e comunidades que queiram viver um cristianismo integral onde todas as áreas da vida estejam submissas à plena vontade e direção do Espírito.

    Boa leitura! Que sua alma fique mais leve, sua caminhada mais suave e seu coração mais feliz!

    Sidney Costa

    Pastor da Igreja Batista Memorial de Alphaville / SP

    Para quem,

    um dia de cada vez,

    celebra a sua transformação.

    1

    Pare de negar a sua realidade

    Foi em silêncio que ele se partiu. Desta vez, não resistiu ao choque térmico. Explodiu sem reclamar. Era forte aquele jarro.

    E o jarro se partiu

    À medida que amadurecemos em nossa vida de oração, aumenta nossa consciência de sermos o barro nas mãos do oleiro. Não há nada que o barro possa fazer para transformar a si mesmo em um objeto belo, mas ele pode ser macio, maleável, sensível ao toque do oleiro.

    (Thomas H. Green)

    Mesmo advertido para o risco, continuei com a minha prática. Mas esta não é uma história sobre teimosia, que não interessaria a ninguém.

    Esta é a história de como os fortes também caem. E eu não sou o forte da história.

    Durante anos, fervi o leite matinal do café numa jarra de vidro. Encorpada, ela me parecia inabalável. Derramava nela a porção necessária de leite, levava ao micro-ondas e misturava o café.

    Não tenho mais o jarro.

    Eu o coloquei na pia, hábito de vários anos. Olhei e, num piscar de olhos, estava derretido em minúsculas partículas.

    Foi em silêncio que ele se partiu. Desta vez, não resistiu ao choque térmico. Explodiu sem reclamar. Era forte aquele jarro.

    Meu jarro é uma metáfora da condição humana.

    Qualquer um de nós, um dia, diante da pressão (pode ser a tentação, pode ser a provação, pode ser o deslumbrante, pode ser o sofrimento, pode ser a vaidade, pode ser a felicidade) pode se quebrar.

    No caso do jarro, nada pude fazer.

    No caso das nossas vidas, Deus pode juntar todos os cacos e refazer o jarro.

    Ele tem este poder e o fará se deixarmos que seu amor por nós entre em ação.

    Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que a excelência do poder provém de Deus, não de nós.

    (2Coríntios 4.7)

    Para ler na Bíblia: Jeremias 18.1-4

    É mais fácil culpar os outros

    Nós somos responsáveis pelo que fazemos, mas também pelo que não fazemos.

    (Jean Moliére)

    Um jovem morreu depois de tomar excessivas rodadas de álcool numa festa estúpida em que havia um concurso para eleger quem bebia mais e mais rápido. Da polícia à família, as vozes se levantaram para dizer que a responsabilidade era dos organizadores da macabra gincana por não terem disponibilizado uma ambulância bem equipada. A responsabilidade não foi atribuída ao bêbado, que livremente participou daquela roleta russa, nem aos fabricantes do líquido mortífero. Antes que o assunto virasse apenas estatística, nada se falou contra o modo de viver segundo o qual não se pode viver sem álcool ou não se pode festejar sem excessos. Nenhuma palavra se levantou contra os outros jovens que o pressionaram a beber mais e mais.

    Para não assumirmos culpas, negamos os fatos. Quando não podemos negá-los, jogamos a responsabilidade sobre os ombros de outros, atribuindo-lhes fardos que são nossos. Quando a pressão aumenta por causa de nossos erros, tendemos a fazer como aqueles que, flagrados, explicam seus gestos e pedem discretas desculpas, não porque tenham se arrependido, mas porque querem diminuir os pesos que acham que talvez tenham que carregar.

    Pessoas maduras erram. Erram privadamente. Erram publicamente. Quando erram, pessoas maduras pedem perdão.

    Pessoas maduras sabem que pedir perdão nasce da confiança de que Deus nos perdoa. Ele não nos livrará de ouvir as vozes que nos condenam e nem mesmo das necessárias penas que precisaremos cumprir, mas nos tirará do inferno da culpa que tínhamos e não temos mais, porque fomos perdoados. O perdão nos faz viver em paz.

    Anda nos meus estatutos e guarda os meus juízos, procedendo retamente –, esse tal é justo e certamente viverá, diz o Senhor Deus.

    (Ezequiel 18.9)

    Para ler na Bíblia: Ezequiel 18

    Conformados e revolucionários

    O mundo inteiro se abre quando vê passar a um homem que sabe aonde vai.

    (Antoine de Saint-Exupéry)

    Sabedoria de vida tem a ver com se conformar e, paradoxalmente, com não se conformar com a realidade.

    Sábio é quem sabe que existe uma realidade, que muitas vezes não pode ser mudada. Os sábios a aceitam. Em certo sentido, as coisas são como são, queira-se ou não. Logo, é melhor aceitá-las.

    Sábio é quem, sabendo que existe a realidade, põe-se a caminho para transformá-la. Os sábios aceitam que há uma realidade a ser alterada.

    Sabedoria de vida, portanto, é uma questão de coragem, coragem para aceitar o que não pode ser mudado e coragem para se rebelar, comprometer-se e arregaçar as mangas para transformar o que pode ser transformado.

    Os primeiros fazem história, que não guarda seus nomes.

    Os segundos também fazem história e têm seus nomes inscritos em placas.

    Precisamos ser conformados e revolucionários. Ao mesmo tempo.

    Quando ouvimos as bem-aventuranças, parece que Jesus nos propõe o conformismo. Não, Ele nos pede para que nos disponhamos a marchar, a promover a paz e a justiça, num estilo de vida tão ativo a serviço de Deus que vai gerar perseguição por parte de parte dos homens.

    Em lugar de nos sentirmos infelizes porque rejeitados pelas pessoas, devemos nos sentir bem-aventurados. Quando nos colocamos a serviço de Deus, somos aprovados por Ele, que é tudo que importa.

    As chamadas bem-aventuranças não são palavras passivas, mas ativas promessas para que continuemos em marcha, para mudar o que precisa ser mudado em nós e no mundo.

    "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

    Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

    Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus".

    (Mateus 5.6-9)

    Para ler na Bíblia: Romanos 12.1-8

    2

    Jogue fora as suas máscaras

    Uma máscara impõe alguma dor a quem molda o seu rosto com ela. Quem a usa se sente protegido. Quem a vê se sente desconfortável.

    Defendendo nossa reputação

    Reputação é uma imposição tremendamente falsa e inútil, muitas vezes angariada sem mérito e perdida sem um real motivo.

    (William Shakespeare)

    Imagem é tudo. Pelo menos para alguns de nós, que gastamos muito tempo em nos defender, imagem é tudo.

    Quando julgado, Jesus sequer respondeu. Ele não respondeu, porque sabia que o julgamento era uma farsa. Ele também não se defendeu por entender que não devia perder tempo com isto. Caso se defendesse de uma acusação, fariam outra contra Ele.

    Ao longo

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