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Só por ela: Série Família Hellmoore - Livro 5, #5
Só por ela: Série Família Hellmoore - Livro 5, #5
Só por ela: Série Família Hellmoore - Livro 5, #5
E-book243 páginas3 horas

Só por ela: Série Família Hellmoore - Livro 5, #5

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Sobre este e-book

Arabella não conseguia se recuperar da morte de sua mãe, quando pouco tempo depois perde sua melhor amiga. Com ambos os entes queridos mortos e duas crianças para criar, a ironia da vida se impôs.

Quão difícil poderia ser criar duas crianças e sem um centavo na bolsa?

Ian estava cansado que o detetive, para quem trabalha, o enviasse para investigar casos enfadonhos e sem uma pitada de atrativo que o mantivesse inquieto, sem qualquer incentivo.

Foi quando encontrou um criminoso sujo e esfarrapado com muita coragem e baixa estatura que o enfrentou em um beco escuro, demonstrando uma valentia e coragem surpreendentes, deixando uma marca nele que nunca conseguiu esquecer.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de fev. de 2021
ISBN9781071574249
Só por ela: Série Família Hellmoore - Livro 5, #5

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    Só por ela - Marisa Citeroni

    Conteúdo

    SinopSE

    ÁrVORE GenealógicA

    Capítulo 01

    Capítulo 02

    Capítulo 03

    Capítulo 04

    Capítulo 05

    Capítulo 06

    Capítulo 07

    Capítulo 08

    Capítulo 09

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Capítulo 23

    Capítulo 24

    Epílogo

    SOBRE A  autora

    Sinopse

    Arabella não conseguia se recuperar da morte de sua mãe, quando pouco tempo depois perde sua melhor amiga. Com ambos os entes queridos mortos e duas crianças para criar, a ironia da vida se impôs.

    Quão difícil poderia ser criar duas crianças e sem um centavo na bolsa?

    Ian estava cansado que o detetive, para quem trabalha, o enviasse para investigar casos enfadonhos e sem uma pitada de atrativo que o mantivesse inquieto, sem qualquer incentivo.

    Foi quando encontrou um criminoso sujo e esfarrapado com muita coragem e baixa estatura que o enfrentou em um beco escuro, demonstrando uma valentia e coragem surpreendentes, deixando uma marca nele que nunca conseguiu esquecer.

    Árvore Genealógica

    Capítulo 01

    I

    an Hellmoore era o filho mais velho do irmão do duque e terceiro na linha de sucessão do ducado. Quando seu tio morreu em um acidente confuso, ele se dedicou a treinar em todo tipo de arte sobre luta que existisse, estava decidido a proteger seu primo e preservar sua vida a todo custo. Era a única maneira de evitar que ele se aproximasse de maneira perigosa da tediosa obrigação de ser um duque. A partir desse momento sua vida foi marcada por vagar pelas perigosas ruas de Londres. Aproximar-se e ajudar em várias perseguições e subsequente encarceramento dos criminosos mais perigosos o aproximou de McLaggen. Juntos, limpavam as favelas da cidade e tentavam manter a ordem.

    Ian se acostumou tanto com essa vida que era como uma sombra para os outros. Eles sabiam da sua existência, se ele quisesse; caso contrário, jamais ficavam sabendo da sua presença. Ele gostava de ajudar o detetive nos casos difíceis, sem descuidar da proteção dos duques de Albans que eram sua prioridade, assim como sua família. Nada vinha em primeiro lugar, por isso quando recebeu o chamado de Lance, certificou-se de que sua tia e sua prima estivessem a salvo em Norfolk antes de ir para sua nova missão. De temperamento frio e firme como deveria ser para esse tipo de tarefa, pouquíssimas coisas o comoviam e nunca permitia que seus sentimentos se envolvessem no trabalho.

    Ian Hellmoore era um homem de convicções e certezas. Ele não gostava de deixar nada ao acaso. Ser um lobo solitário permitiu que ele se tornasse um grande rastreador. Quando o detetive da Bow Street Runners[1] pediu que localizasse uma jovem ladra escorregadia, ele encarou isso como um desafio pessoal. Conforme McLaggen havia lhe contado, ele conhecia a garota e sua família há muitos, muitos anos, praticamente a viu nascer e que a acusassem de ser ladra era impossível para ele.

    Há algumas semanas ele vinha seguindo os passos de Arabella Smitenson e deveria reconhecer que a jovem era astuta, tomava muito cuidado para deixar rastro e mudava de aparência para não ser reconhecida. O pouco que descobriu foi que na verdade ela era acusada de pequenos roubos bobos, considerando o que estavam acostumado em Londres ultimamente. Quase diria que o detetive o contratou como babá de uma criança entediada eu gostava de brincar de gato e rato e certamente ele não estava acostumado a ser o rato.

    — Não entendo o que você quer com esta mulher — Ian disse irritado.

    — Preciso protegê-la, não sei o que está acontecendo com ela, mas prometi ao seus pais que cuidaria dela e não mantive minha palavra — Lance respondeu aflito.

    — Por que você acha que está acontecendo alguma coisa com ela? Não serão apenas criancices?

    — Fui procurá-la na casa de seus pais e me disseram que foi vendida há um mês, ela também não continuou com a loja da mãe. Ela também aprendeu o ofício de costureira. Nada do que está acontecendo me parece normal e coerente com a jovem que me lembro — o detetive insistiu.

    — Muito bem, vou encontrá-la e trazê-la para você e isso é tudo. Não tenho intenção de bancar a dama de companhia de ninguém e muito menos de uma mimada — Ian sentenciou.

    — Agradeço sua ajuda.  Estamos com muito trabalho e não posso esbanjar o orçamento da polícia com assuntos pessoais.

    — Você vai desperdiçar seu dinheiro e perder se tempo — Hellmoore assegurou-lhe.

    — Pelo menos ficarei tranquilo sabendo que fiz tudo ao alcance das minhas possibilidades.

    — Muito bem, será feito como você diz.

    Ian não estava convencido de que algo importante estivesse realmente acontecendo, mas naquela tarde acompanhou sua irmã Aurelia a um chá ao ar livre na casa dos Storm e entre os sussurros e fofoca, algo chamou sua atenção. Os janotas, fanfarrões que começavam a circular pela vida e se consideravam grandes homens, estavam conversando reunidos em rodas como fofoqueiras. Uma rodada de apostas foi organizada, onde o favorito era um conde que parecia ter todas as possibilidades de conquistar uma dama com métodos obscuros.

    O que realmente chamou sua atenção foi que o suposto cavaleiro havia acusado a jovem de ladra. Ian acreditava que ele fez isso para que ela recorresse a ele. Seus instintos nunca lhe falhavam e naquele instante, diziam aos gritos que estavam falando da garota que o detetive procurava. A boa sociedade não era tão grande para tais coincidências, poderia dizer que seu trabalho finalmente começava a ficar interessante.

    Arabella nasceu em um lar onde prevalecia o amor. O carinho que seus pais tinham por ela e o quanto foi feliz quando era criança fizeram dela a mulher que ela era naquele momento. Não queria nada menos para sua vida. Se algum dia se casasse, seria por amor e não por conveniência nem obrigação. Seus pais não eram ricos nem ostentavam títulos nobiliários tão em moda entre a ilustre aristocracia, mas ambos conquistaram o respeito de muitos graças às suas profissões. Sua mãe era modista e vestia as damas mais importantes e seu pai era responsável pela contabilidade de muitos proprietários de terras.

    Embora a filha tenha aprendido o ofício de modista como a mãe, ela não tinha aquele toque distinto que a fazia ser procurada com intensidade por toda dama que quisesse estar na última moda. Quando sua mãe morreu, deixou alguns vestidos, que ela terminou e pensou em vender, assim como algumas economias e a casa onde havia morado até então. O primeiro ano, em que ela teve que enfrentar a vida sozinha, sem nenhum outro parente além da sua vizinha e amiga Sussi, que havia ficado viúva com dois filhos pequenos, não foi tão difícil para ela. O verdadeiro problema surgiu quando Sussi adoeceu. Arabella começou a vender seus pertences para pagar médicos e remédios, mas não adiantou de nada.

    Em poucos meses, a vida levou sua amiga e todos os pertences de Arabella, restando apenas ela e as crianças pequenas, que jurou que cuidaria com a própria vida. Como se isso não bastasse, o conde de Warrington ficou obcecado por ela, igual tinha ficado por sua mãe. Ele não a conseguiu, mas parecia que não se importava nem com uma nem com a outra. Ele começou a espalhar boatos de que ela era una ladra, conseguindo que ninguém se aproximasse dela e por causa disso, Arabella teve que alugar um quarto decadente para os três e se esconder por um tempo.

    O conde de Warrington era um amigo pessoal de seu pai. Em casa, ele era tratado como um tio, embora não tivesse a idade do seu progenitor, já que era muitos anos mais velho. Quando seu pai morreu, o conde começou a visitá-las regularmente, algo que não era do agrado de sua mãe porque não gostava ele. Com o passar do tempo, ele disse que tinha a intenção de se casar com ela, o que ela recusou categoricamente. Ela amou um único homem em sua vida e a dor da sua perda a fez adoecer e morrer ainda jovem. Arabella se viu sozinha no mundo e assediada por um homem que não aceitava sua derrota.

    Com as coisas que vendeu de Sussi e as economias que lhe restavam da venda da sua casa, ela saiu em busca de um lugar pequeno nos arredores da cidade para ela e as crianças. Ela se dedicaria a costurar e remendar até que conseguisse algo mais lucrativo. Ela deixou as crianças sob os cuidados da sua amiga Lía e enquanto se encarregava da busca, nunca imaginou sua traição. Arabella estava vermelha de raiva ao ouvir as desculpas da mulher que tinha à sua frente, a quem não conhecia pelo que ousara fazer.

    — Você não tinha nenhum direito! — Arabella gritou.

    — Se é uma questão de direitos, você também não tinha — Lía rebateu.

    — Só pedi algumas horas. Era tão difícil esperar pelo meu retorno? Onde você deixou as crianças? — ela quis saber.

    — No lugar que deveriam estar desde que perderam a família e assim você não se encontraria em tal situação.

    — Esse era o amor que você tinha por Sussi? Assim você corresponde a anos de amizade sincera?

    — Porque meu carinho é real e como não se pode fazer nada por Sussi, estou tentando ajudá-la. Por favor, raciocine!

    — Como você pode me pedir isso? Você abandonou dois inocentes? — Arabella não conseguiu impedir que as lágrimas banhassem seu rosto, estava desesperada.

    — Não os abandonei. Eles estão em boas mãos.

    — Para você, deixá-los em um lar de pobres é ficar bem? Você enlouqueceu?

    — Muito melhor do que com você, que é quase uma mendiga. Agora você pode aceitar o pedido de casamento que lhe fizeram e garantir sua vida.

    — Era isso! Ouça bem o que vou dizer, prefiro mendigar nas ruas antes de aceitar aquele maldito desgraçado que dá ares de grande senhor e não passa de um verme.

    — Você é uma idiota se não aproveita a oportunidade de ser condessa. Você sabe quantas dariam suas vidas para ser uma?

    — Não estou interessada nos outros, mas pelo visto você não se importaria de se rebaixar ao nível dele por um título idiota. Vá e seja sua condessa pois eu não estou interessada.

    — Você vai se arrepender!

    — Jamais poderia me arrepender de me manter longe de pessoas como vocês. Você deve se casar com o conde. Vocês estão pau a pau, um verme e uma pessoa sem sentimentos que não se importa em trair as amigas. Espero não nunca mais vê-la em minha vida.

    Depois do que foi dito, Arabella saiu da casa de Lía batendo a porta. Ela se sentia desesperada, as crianças ficariam assustadas. O terror se instalou nela. Ela queria encontrar as crianças, mas não sabia a quem recorrer. Realmente começava a se sentir vencida pela vida. Caminhava sem ver ninguém ao seu redor. Voltaria para seu pequeno cubículo para tentar acalmar a mente e procurar uma solução.

    Não havia percebido que o conde a perseguia e antes de chegar ao seu destino, ele a segurou pelo braço e a arremessou com força contra a parede, dentro de um beco.

    — O que você acha que está fazendo?! — Arabella gritou.

    — Eu poderia perguntar a mesma coisa? Você acha pode escapar de mim com tanta facilidade?

    — Não tenho que lhe dar explicações do que faço.

    — Maldita ingrata, você não será minha condessa, receio que tenha perdido essa oportunidade. Você vai se tornar minha amante, goste ou não — o sujeito gritou, alterado.

    Os gritos que vinham do beco podiam ser ouvidos em várias ruas ao redor, mas é claro, era Londres e ninguém se importava com o que acontecia. A discussão chegou ao fim quando alguém bateu com a arma na cabeça do conde.

    — Solte-a!

    — O que você acha que está fazendo? Sabe com quem está falando?

    — Defendo uma dama como um bom cavalheiro e para dizer a verdade, não me importo com sua identidade.

    — Essa puta não é nenhuma dama e é melhor você tirar a arma da minha cabeça. Sou o conde de Warrington!

    — Não me importa se você é o próprio rei. Solte-a!

    Não havia nada que enfurecesse mais Ian do que um homem maltratando uma mulher, fosse ela o que fosse, isso não importava. A nova ordem de Hellmoore para o conde veio acompanhada de um empurrão do seu revólver.

    — Maldito idiota! Você vai me pagar. Quem é você?

    Warrington virou-se furioso, exigindo conhecer a identidade de quem estava às suas costas. A escuridão do beco e o lenço que cobria seu rosto o impediram de fazê-lo. Ele não percebeu o próximo movimento do intruso que o atingiu com força na cabeça com a coronha do revólver. Ele desmaiou aos pés de Ian e da jovem que observava a cena aterrorizada. Não havia para onde fugir e pareceu-lhe que o sujeito à sua frente era muito mais perigoso do que o conde.

    — Venha comigo — Ian disse, estendo a mão.

    — É claro que não, deixe-me em paz! — ela gritou assustada tentando escapar.

    Ian não conseguia acreditar que teria que brigar com a garota. A noite estava ficando cada vez mais interessante. Ela era uma mulherzinha pequena, muito mal vestida, que enfrentava um homem com o dobro do seu tamanho no meio de um beco escuro. Só isso já lhe granjeou o respeito. Ele dedicaria um tempo para explicar-lhe para que ela se acalmasse.

    — Fui enviado para procurá-la. Venha comigo sem medo que irei levá-la a um lugar seguro.

    — Sim, é claro! — ela disse desconfiada.

    — Já passa da meia-noite. Você não pode andar sozinha pela rua sem que coisas assim aconteçam com você — Ian disse, apontando para o conde que continuava desmaiado aos seus pés.

    — E um homem com o rosto coberto deve me inspirar muito mais confiança, não é mesmo?

    Naquele momento Ian percebeu e teve que admitir que a garota tinha razão. Sua aparência deveria ser tudo, menos agradável. Ele tirou o lenço do rosto, revelando parte do rosto, mas manteve o chapéu que o cobria até as sobrancelhas.

    — Satisfeita?

    — Nem um pouco. Você ainda não me disse porque eu deveria ir com você.

    — É um favor pessoal que estou fazendo a McLaggen, mas a verdade é que todo esse assunto está me cansando — Ian disse, que deu meia volta e começou a sair do beco.

    — Lance!... — sussurrou Arabella, que acabara de perceber de quem ele estava falando.

    Quando levantou a cabeça, o desconhecido estava virando a esquina e desaparecendo da sua vista. Arabella recolheu os farrapos que usava como saia e saiu correndo atrás dele.

    — Espere! — ela gritou.

    Ian continuava caminhando como se não a ouvisse. Ele caminhava em um ritmo deliberadamente lento porque sabia que ela o seguia e precisava tirá-la daquele lugar. Ambos deveriam ir embora dali antes que acabassem com uma bala na cabeça.

    Capítulo 02

    A

    rabella continuou caminhando atrás dele, muito mais perto do que antes. Ela nunca tinha sido temerosa, mas as sombras que assombravam aquele lugar, a atemorizavam. Estavam atravessando a pior parte de Londres e embora tivesse chegado ali em uma carruagem de aluguel, não havia percebido como o lugar era perigoso. Apressou o passo e ficou ao lado do estranho que a salvou.

    Sua vestimenta, seu porte e seu modo de caminhar indicavam que ele era uma pessoa rica. Ele era, à primeira vista, um aristocrata. Arabella olhou para seus farrapos com vergonha e decidiu que não poderia caminhar ao lado de um homem de seu berço. Ela parou ali mesmo e esperou que se abrisse um espaço prudente, que era o que o decoro permitia a criadagem.

    — Agora o que está acontecendo com você? — Ian perguntou, virando-se para olhar para ela.

    — Não é permitido que pessoas comuns caminhem ao lado de um aristocrata, muito menos alguém como eu — Ela respondeu cabisbaixa. Também não era permitido olhar em seus olhos, era grosseiro.

    — Alguém como você? — Ian não entendeu a que ela se referia.

    — Uma mendiga maltrapilha — Arabella respondeu com hesitação após vários minutos. Ela não tinha nascido assim, mas era isso o que era, desde que ficou sozinha.

    Ian olhou para ela e percebeu a que se referia. Ela estava suja. Suas roupas tinham visto dias melhores, mas sua boa educação saltava aos olhos. Mesmo que não fosse assim, ele não era um homem que julgava a vida dos outros, nem que prestasse atenção nessas coisas.

    — Continuemos, este não é um bom lugar para parar e conversar. Deixe que eu me preocupe com minha reputação — ele disse de maneira divertida, segurando-a pelo cotovelo para guiá-la.

    — Para onde estamos indo?

    — Para a casa de Lance — Ian parou uma carruagem de aluguel ao chegar a uma das ruas principais desse bairro desagradável.

    Arabella subiu na carruagem ao lado do homem, mas continuou com suas reservas e sua vergonha diante do seu estado

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