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Através dos olhos de Gabriel: Série Família Hellmoore
Através dos olhos de Gabriel: Série Família Hellmoore
Através dos olhos de Gabriel: Série Família Hellmoore
E-book241 páginas3 horas

Através dos olhos de Gabriel: Série Família Hellmoore

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Sobre este e-book

Sophia não estava disposta a entregar suas terras sem lutar. Seus avós e bisavós trabalharam duro por elas e mesmo sendo culpa do seu pai, não seria fácil arrebatá-las. Se pensavam encontrar uma daminha doce e tonta não faziam ideia de quem ela era.

Gabriel não conseguia compreender o que se passava com a senhorita Willamsen, mas se propôs a descobrir, jamais tinha recusado um desafio. Só não contou em se apaixonar irremediavelmente e... Aceitar sua vida dupla?

O que estava acontecendo? Ou ele estava equivocado ao ponto de enlouquecer?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de nov. de 2018
ISBN9781386806479
Através dos olhos de Gabriel: Série Família Hellmoore

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    Pré-visualização do livro

    Através dos olhos de Gabriel - Marisa Citeroni

    Conteúdo

    História

    Capítulo 01

    Capítulo 02

    Capítulo 03

    Capítulo 04

    Capítulo 05

    Capítulo 06

    Capítulo 07

    Capítulo 08

    Capítulo 09

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Epílogo

    Um olhar furtivo...

    Sobre a autora

    Agradecimientos

    Quero agradecer a Mapi Portela Luque pela sua grande ajuda. E principalmente, meu eterno agradecimento a Grace Lloper pela sua infinita paciência e por estar sempre presente para mim. Sem elas: nem a autora nem meus romances existiriam. É claro, meus sinceros agradecimentos para as minhas leitoras, para elas é minha inspiração e meu estímulo para continuar.

    Árvore Genealógica

    História

    Sophia não estava disposta a entregar suas terras sem lutar. Seus avós e bisavós trabalharam duro por elas e mesmo sendo culpa do seu pai, não seria fácil arrebatá-las. Se pensavam encontrar uma daminha doce e tonta não faziam ideia de quem ela era.

    Gabriel não conseguia compreender o que se passava com a senhorita Willamsen, mas se propôs a descobrir, jamais tinha recusado um desafio. Só não contou em se apaixonar irremediavelmente e...

    Aceitar sua vida dupla?

    O que estava acontecendo? Ou ele estava equivocado ao ponto de enlouquecer?.

    Capítulo 01

    Gabriel tinha suas terras e sua própria mansão no Vale de White Horse no condado de Oxfordshire. Desde muito jovem ajudou seu tio a conduzir o Ducado de Albans até o retorno do seu irmão após a morte do seu pai. Ele sabia muito bem como lidar com sua economia e quando um negócio era bom. Quando comprou as terras falidas do Valle não teve dúvidas de que ele as faria decolar. Naquele momento era dono de uma das maiores mansões do condado e suas culturas se estendiam por quase todo o Vale de White Horse.

    Entre suas principais culturas estava a cevada que era destinada, na sua maior parte, para a elaboração da cerveja. Em seus domínios Gabriel era tão feliz como quando estava com sua família em Albans Abbey, mas acreditava que já era a hora de formar a sua, o difícil era encontrar a pessoa adequada. Ele respeitava todas as mulheres igualmente e em cada uma delas conseguia ver a vulnerabilidade das suas irmãs. Era isso que ele queria para sua vida, uma mulher educada, delicada, carinhosa, mas com caráter e poder de decisão.

    Sua casa estava localizada em um lugar muito pitoresco, situada no alto do vale. A vila não ficava longe e ele gostava de caminhar, desfrutando do ar puro até encontrar com as pessoas e começar a sentir o turbilhão do dia a dia dos seus habitantes. Havia participado dos dois bailes organizados pela Condessa Hamilton e ficou agradavelmente surpreso. As damas em idade de casar, que não estavam interessadas em se mudar para Londres ou que fariam isto mais no final da temporada, estavam lá.

    E aqueles homens que precisavam se casar com um bom dote sabiam que o encontrariam lá. No segundo baile que participou, uma senhora que atuava como dama de companhia de uma jovenzinha chamou muito a sua atenção.  Embora não fosse muito mais velha do que a menina que tinha sob seus cuidados. Ele a tinha visto em várias ocasiões na vila e sua beleza o cativou, mas nunca tinha se aproximado dela.

    O que realmente a diferenciava era seu porte arrogante e altivo. Os homens olhavam para ela, mas ela os cortava com sua indiferença por isto ninguém se atrevia a se aproximar dela. Mas não sua protegida que não tinha receio em se oferecer para qualquer cavalheiro que se aproximasse. Gabriel – que sempre foi atraído pelos desafios e as mulheres bonitas – não hesitou em ir pelo prêmio maior. A protegida da sua bela senhora sentiu-se lisonjeada quando ele se aproximou e acreditou que era por ela. Acentuado foi seu desgosto quando percebeu que era pela sua dama de companhia. A Condessa Hamilton compreendeu imediatamente as intenções de Gabriel Hellmoore e como gostava dele para Sophia, ela os apresentou.

    —Lorde Gabriel Hellmoore, permita-me apresentá-lo a senhorita Sophia Willamsen e a Lady Smith, sua pupila por esta noite —a Condessa se apressou em dizer.

    —Senhorita Willamsen é um prazer, Lady Smith — Gabriel disse com uma inclinação de cabeça, mas sem deixar de olhar nos olhos de Sophia.

    —Lorde Gabriel Hellmoore —Sophia retribuiu com outra inclinação de cabeça, mas sem olhar para ele.

    —É um prazer que você nos acompanhe esta noite —a Condessa Hamilton disse.

    —O prazer é todo meu, Condessa —Gabriel respondeu, muito cavalheiresco.

    —Diga-nos, Gabriel, você vai ficar por mais tempo nas suas terras desta vez? —Lady Hamilton perguntou.

    —Infelizmente parto amanhã ao meio-dia para Albans Abbey para os preparativos de Natal com a minha família.

    —É claro, me disseram que o Natal na mansão do Duque é bonito e interminável.

    —Sim, é muito agradável estar com a família e entre amigos nas ocasiões especiais —Gabriel respondeu enquanto dirigia um olhar atrevido para Sophia.

    A senhorita Willamsen, incomodada pela desfaçatez do cavalheiro convencido, pegou o braço da sua pupila e foram percorrer o salão. Aproveitando a ocasião para ficar a sós com a Condessa, Gabriel tentou descobrir algo sobre a senhorita Sophia.

    —Diga-me... a senhorita Willamsen não é muito jovem para ser a dama de companhia de Lady Smith?

    —Sim, é. Mas ontem à tarde a mãe de Lady Smith caiu do cavalo e está impedida de acompanhar sua filha. Por este motivo Sophia se ofereceu —a Condessa explicou.

    —Se ela se ofereceu como acompanhante, devo compreender que ela não se apresentará na temporada londrina? —Gabriel perguntou.

    —Tentei convencê-la, mas é muito teimosa. Faz apenas alguns meses que seu pai morreu e ela ficou só com a companhia da sua madrinha, uma senhora bastante idosa.

    —Por que não quer fazer sua apresentação? —Gabriel perguntou sem compreender a mulher. Todas as senhoras que conhecia, inclusive suas irmãs, ficavam desesperadas pelos bailes da temporada.

    —Porque apesar do seu pai ter lhe deixado uma pensão com a qual ela pode viver de maneira muito decente, ela não tem dote.

    —Onde ela vive? —ele perguntou, tentando que seu interesse não fosse percebido.

    —Na mansão limítrofe a sua, aquele casarão velho era de seu avô. Infelizmente seu pai deixou-lhe muitas dívidas para saldar e não creio que consiga salvar aquelas terras.

    Por enquanto, o que ele havia averiguado era o suficiente. Não queria parecer muito interessado e que fosse mal interpretado. Aparentemente a senhorita Willamsen já tinha muitos problemas para que, por culpa sua, lhe acrescentassem mais. Ele ficou observando um pouco mais de longe a beleza recém descoberta e quando o baile começou, ele se retirou. No dia seguinte deveria empreender uma longa viagem até Albans, mas primeiro deveria ir a sua casa de Londres, faria isso a cavalo para que fosse mais rápido.

    Precisava pegar alguns documentos que tinha ali e tentaria casualmente averiguar o estado financeiro em que estava a propriedade dos Willamsen. Alguém tinha dito algo sobre essa mansão e não conseguia lembrar o que ou quem disse. Mas faria isso, era apenas uma questão de tempo.

    Dois dias depois, à noite, estava em Londres. Ele havia trocado quatro vezes os cavalos nas pousadas do caminho. As montarias novas permitiram que ele chegasse com celeridade. Ele se asseou, comeu algo rápido e saiu à procura do amigo Esteban.

    Esteban Philip estava como sempre passando o tempo no clube de cavalheiros. Quando Gabriel se reuniu a ele com o propósito de preguntar sobre os Willamsen, ele o encontrou visivelmente bêbado. Ele estava, como era seu costume, em uma das salas privadas do clube reservada para os clientes ricos. No exato instante em que ele entrou, entregou-lhe um copo de licor e o fez sentar-se para que, segundo disse, visse o espetáculo.

    Naquele mesmo instante, entrou um grupo de quatro prostitutas quase tão alegres ou bêbadas como seu amigo. Uma delas, que era quem mandava. Após dar as instruções, começaram a dançar e tirar a roupa. A cortesã mais refinada, que era responsável pelas outras três, não dançou nem se despiu. Ela acendeu um cigarro e ficou em um dos cantos, vigilante. Gabriel não conseguia vê-la muito bem por causa da luz tênue do lugar, mas lembrava-lhe de outra mulher e não conseguia dizer quem.

    Intrigado, ele se levantou de onde estava e foi direto até onde a cortesã estava. Quanto mais se aproximava, mais seus olhos pareciam enganá-lo. A mulher que tinha diante de si apesar de estar muito maquiada, ter o cabelo agitado em cachos que cobriam grande parte do rosto e um véu quase transparente, que tinha visto épocas melhores, caindo do seu chapéu até a metade do rosto, mesmo assim, era inconfundível.

    —Sophia —perguntou Gabriel sem conseguir acreditar.

    —Serei quem você quiser que eu seja querido —ela respondeu aproximando-se em um estado de embriaguez e com cheiro de colônia barata.

    —Não me reconhece? —perguntou, levantando seu rosto com um dedo debaixo do queixo para poder vê-la melhor.

    —É a primeira vez que eu o vejo —disse ela soltando-se da sua mão.

    —Como é possível que você tenha chegado a isso? —ele perguntou.

    —Por que você se mete com o que não lhe diz respeito? —ela gritou e deixou o lugar batendo a porta.

    Quando Gabriel reagiu, saiu correndo atrás da mulher. Ele não a viu em nenhum lugar. Ele foi até a porta de saída e perguntou ao guarda:

    —Uma mulher acabou de sair daqui?

    —Uma mulher? Não, só passou Isabella.

    —Quem é Isabella? —perguntou Gabriel sem entender o que para o guarda era óbvio.

    —Isabella Pusett, a cortesã, quem mais?

    —Cortesã?

    —Sim, ela não costuma vir muito aqui, só veio deixar algumas das suas garotas e foi embora —respondeu o guarda sem entender o que lhe chamava tanta atenção.

    Gabriel estava completamente desconcertado. A altiva, grã-fina e delicada Sophia Willamsen que estava em um baile da alta sociedade cercada de aristocratas em Londres... era uma prostituta. Não podia ser, não conseguia acreditar nisso, deve ter visto errado. Estava cansado por causa da viagem, era muito tarde e entre a pouca luz do lugar e a fumaça dos charutos e cigarros, ele a confundiu. Esta tinha de ser a explicação para o ridículo do assunto. Era impossível que esta mulher altiva fosse a mesma que viu no clube.

    Estava dando todo tipo de explicações enquanto caminhava até sua casa que ficava a apenas algumas quadras do lugar. De manhã, ele veria tudo muito mais claro e riria da sua estupidez. Ele se deitaria para dormir pois de manhã tinha somente algumas horas para investigar sobre a mansão Willamsen antes de ter de partir para Albans Abbey.

    No outro dia, muito cedo, ele foi até a casa do senhor Malcolm para averiguar sobre a mansão limítrofe a sua. Malcolm era quem cuidava dos empréstimos para os donos de terras e de cobrar-lhes também, é claro. Eles se conheceram quando foi tratar daquela que era agora sua propriedade e conseguiu se dar muito bem com ele. Poderia perguntar sem problemas já que o bom homem pensaria que também queria adquiri-la.

    —A Mansão Willamsen está para ser leiloada a qualquer momento. O senhor Willamsen, que descanse em paz, adquiriu muitos empréstimos que não conseguiu pagar e não creio que sua filha esteja em condições de fazê-lo —assegurou o homem.

    —Em quanto tempo se realizará o leilão? —perguntou Gabriel interessado.

    —Devo falar com a senhorita Willamsen primeiro. Mas creio que em uma ou duas semanas depois do Natal —assegurou Malcolm.

    —Farei um acordo com você: quero que me avise antes de ir a leilão e eu cuidarei da mansão como fiz com minha propriedade, de acordo? – perguntou Gabriel, sabendo muito bem o quanto Malcolm gostava das comissões.

    —Sim, o senhor Hellmoore será o primeiro a saber, eu lhe asseguro, fique tranquilo. Devo informar a senhorita Willamsen que você vai comprar as terras? —o senhor Malcolm consultou.

    —Não. Isso deve ficar em absoluto segredo entre você e eu —advertiu Gabriel.

    —Será feito como você diz, senhor.

    Ele saiu do edifício mais do que satisfeito, mas ainda com a incerteza do que viu na noite anterior. Consultou o relógio. Era quase meio-dia, não sabia se era um bom momento para visitar a cortesã, mas faria isso mesmo assim. Tinha perguntado ao chefe dos cavalariços se conhecia a mulher e o homem lhe deu todas as informações necessárias para chegar até ela. Na frente da porta de Madame Pusett, tal como rezava o cartaz que havia pendurado ali, esperava para ser atendido. Quando a porta se abriu, apareceu diante de Gabriel um homem corpulento com a cara irritada.

    —Gostaria de ver a senhora Pusett —disse Gabriel.

    —Madame não recebe ninguém a estas horas —respondeu o criado mal-humorado.

    —Devo viajar e gostaria de ter umas palavras com Madame antes —insistiu Gabriel.

    —Sinto muito, é impossível, vá embora —respondeu o indivíduo e ele fechou a porta na sua cara.

    Gabriel se retirou com a convicção de que algo estranho estava acontecendo em todo este assunto. Sabia que a senhorita Willamsen tinha muitas dívidas em sua propriedade, mas a prostituição não as pagaria. A menos que estivesse procurando um protetor rico, esta poderia ser uma boa explicação. Fazia todas as conjecturas enquanto atravessava a rua. Ao chegar no outro lado, ele parou e olhou na direção da mansão de Madame Pusett. Nitidamente ele viu que ela espiava por uma das janelas do andar de cima.

    Ele ficou esperando para ver se ela voltava a dar uma espiada, mas não voltou a fazê-lo. Neste momento também não conseguiu vê-la bem através das cortinas, mas seu rosto era nitidamente familiar. Não poderia garantir que fosse Sophia, mas também não poderia dizer que não era.

    Cavalgou rumo a Albans Abbey com a cabeça cheia de pensamentos sobre Sophia e sobre a cortesã. Seu amigo Esteban, ao seu lado, tentava se recuperar da bebedeira. Ele ainda não estava em condições de ser interrogado, esperaria até chegar. Gabriel queria saber todos os detalhes da contratação da prostituta. Depois tentaria unir as peças para ver onde se encaixavam. Embora algo lhe dissesse que seria difícil fazer coincidir estas engrenagens, algo escondia Isabella Pusset, Sophia Willamsen ou seja lá como se chamasse.

    Após horas cavalgando, finalmente chegou, Albans estava em festa, logo chegariam os convidados da Duquesa mãe e Gabriel tinha de ajudar a família com os preparativos, mas antes de entrar nas festividades de Natal tinha uma conversa pendente com seu amigo de toda a vida: Esteban. Um criado disse que ele estava em seus aposentos tomando banho. Era o melhor momento para abordá-lo sem que ele escapasse.

    Bateu à porta do quarto e entrou sem esperar que lhe dessem permissão. Esteban estava na tina, podia vê-lo através da porta entreaberta.

    —Temos que conversar —disse Gabriel apoiando-se no batente da porta de braços cruzados.

    —O que é tão importante que não pode esperar que eu termine meu banho?

    —Quem é Isabella Pusset? —perguntou Gabriel sem responder a sua pergunta.

    —Quem? A cortesã? Desde quando você se interessa por uma prostituta? Amigo, não estou te conhecendo —respondeu divertido Esteban.

    —Pare de bobagens e responda minha pergunta.

    —É que já respondi, Isabella é uma das cortesãs mais conhecidas que dirige seu próprio grupo de prostitutas.

    —E quem é Sophia Willamsen? —insistiu Gabriel.

    —Esta eu não conheço, mas tem um sobrenome endinheirado para ser prostituta, embora nenhuma delas diga seu nome verdadeiro.

    —Não é uma prostituta. É a dona da mansão Willamsen, que faz fronteira com a minha propriedade no vale.

    —Em Horse? Nunca a vi, mas não compreendo. O que tem uma cortesã a ver com a senhorita Willamsen?

    —É isso que tento averiguar, mas se você não conhece Sophia, não é de grande ajuda.

    —Sophia? Desde quando tem tanta familiaridade com sua vizinha? —perguntou Esteban com um sorriso.

    —Não comece com suas bobagens. Quero saber se Isabella e Sophia são a mesma pessoa.

    —Para ajudá-lo, deveria conhecer Sophia —respondeu Esteban.

    Como por enquanto não poderia fazer mais nada, decidiu esperar que as festas terminassem e pudesse voltar ao Vale de White Horse e descobrir o que estava acontecendo ao redor da senhorita Willamsen.

    Capítulo 02

    Quando era criança, sua vida não poderia ter sido mais feliz do que foi. Com um irmão mais velho e duas irmãs mais novas do que ele, eles haviam aproveitado sua infância. Seu irmão Brian era daqueles que gostava de aventura e os arrastava com ele. É claro que os quatro também eram castigados pelos seus pais junto a ele, mas mesmo assim continuavam com

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