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Filho roubado
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E-book153 páginas2 horas

Filho roubado

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Sobre este e-book

Poderia expiar os pecados da irmã casando-se com Luciano.
O único laço de Jemima Barber com a sua irmã gémea, uma sedutora dissimulada e astuta, que tinha morrido, era o seu sobrinho. Quando o pai do bebé irrompeu nas suas vidas para reivindicar a criança, que tinha sido roubada, Jemima deixou que pensasse que era a irmã para não se separar do menino.
Embora a mãe do seu filho fosse mais doce do que Luciano Vitale esperara, estava determinado a fazê-la pagar pela sua traição da forma mais agradável possível. Mas, quando descobriu que era virgem, o segredo de Jemima foi desvendado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2017
ISBN9788468793955
Filho roubado
Autor

Lynne Graham

Lynne Graham lives in Northern Ireland and has been a keen romance reader since her teens. Happily married, Lynne has five children. Her eldest is her only natural child. Her other children, who are every bit as dear to her heart, are adopted. The family has a variety of pets, and Lynne loves gardening, cooking, collecting allsorts and is crazy about every aspect of Christmas.

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    Filho roubado - Lynne Graham

    HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2016 Lynne Graham

    © 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Filho roubado, n.º 1708 - março 2017

    Título original: The Sicilian´s Stolen Son

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados

    I.S.B.N.: 978-84-687-9395-5

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    O advogado londrino de Luciano Vitale, Charles Bennett, apressou-se a cumprimentá-lo assim que o multimilionário siciliano saiu do jato privado. Luciano andava como um leão que sentia o cheiro da sua presa no ar. A impaciência e a agressividade notavam-se em cada passo.

    Encontrara-a finalmente. A ladra de crianças, Jemima Barber. Não havia palavras que pudessem expressar o seu ódio pela mulher que lhe roubara o seu filho e que, depois, tentara vender-lho como se fosse um objeto. Exasperava-o ainda mais não poder fazer com que todo o peso da lei recaísse sobre ela.

    Não só porque não queria publicidade sobre a sua vida privada outra vez, mas porque entendia as repercussões de tal ato de vingança. E não sofrera o suficiente às mãos da imprensa enquanto a esposa era viva?

    Não, preferia viver discretamente, na sombra, sem ter de suportar os artigos difamatórios intermináveis que se tinham seguido a cada um dos seus passos enquanto estava casado.

    Mesmo assim, todas as mulheres viravam a cabeça enquanto passava. Com um metro e noventa, com a constituição de um atleta, a sua beleza física era inegável. Não tinha nenhuma marca na sua pele dourada, tinha o nariz reto, maçãs do rosto altas e uma boca carnal. Todos esses traços combinados davam-lhe o aspeto de um anjo caído. Mas o seu aspeto não importava. Na verdade, aprendera a vê-lo como um defeito que atraía demasiada atenção indesejada.

    Era intolerável ter estado prestes a perder um segundo filho, apesar de ter tomado todas as precauções. Imediatamente, repreendeu-se por pensar assim. Não saberia com certeza se o menino era filho dele até fazerem os testes de ADN porque era possível que a mãe de aluguer que escolhera para esse papel tivesse ido para a cama com outro homem. Se infringira outras cláusulas do acordo que tinham assinado, porque não infringiria aquela?

    Mas se o filho fosse dele como esperava, seria parecido com a mãe mentirosa e traiçoeira? Existiam os genes negativos? Não, recusava-se a aceitar isso. A sua própria vida negava essa afirmação porque ele era o último numa longa linha de homens desumanos, famosos pela sua crueldade e pelo seu desprezo pela lei. Nada podia manchar um menino inocente e as suas inclinações podiam ser animadas ou desanimadas.

    Recordou-se que, ao princípio, a mãe do filho parecera uma pessoa respeitável. Filha única de pais mais velhos e endividados, apresentara-se como professora da pré-primária, amante da jardinagem e da culinária. Infelizmente, os seus verdadeiros interesses, que descobrira quando fugira do hospital com o bebé, tinham demonstrado que não era assim tão respeitável. Era uma sociopata promíscua, uma mulher que gastava muito dinheiro e roubava sem consciência quando ficava sem ele.

    Várias vezes, culpara-se pela sua decisão de não conhecer a mãe do filho, por não ter querido personalizar algo que era essencialmente um acordo, um contrato. Teria reconhecido a sua verdadeira personalidade se o tivesse feito assim? Também não esperara que ela quisesse vê-lo quando fora ao hospital buscar o bebé, mas, então, descobrira que desaparecera, deixando um bilhete em que pedia mais dinheiro. Então, descobrira que era rico e queria espremê-lo o máximo possível.

    – Tencionas ligar à polícia para denunciar o desaparecimento dessa mulher? – perguntou Charles, para quebrar o silêncio tenso no interior da limusina.

    Luciano cerrou os dentes.

    – Não tenho intenção de o fazer.

    – E posso perguntar…? – Charles deixou a pergunta no ar ao ver a sua expressão séria. Desejava que o seu cliente rico fosse um pouco mais expressivo.

    Mas Luciano Vitale, filho único do antigo chefe siciliano mais aterrador, sempre fora formidavelmente reservado. Multimilionário com trinta anos, era um empresário de grande sucesso e honrado em todos os seus negócios. E, no entanto, o seu apelido causava tal medo naqueles que o rodeavam que tremiam se alguma vez se zangasse.

    O seu ódio pelos paparazzi e pelos seus antepassados criminosos transformava-o em alvo de um assassinato, por isso estava sempre rodeado de guarda-costas que o mantinham afastado do resto do mundo.

    Luciano Vitale era um mistério, mas Charles gostaria de saber porque um homem com tantas possibilidades decidira contratar uma barriga de aluguer para trazer um filho ao mundo.

    – Não quero mandar a mãe do meu filho para a prisão – declarou Luciano finalmente, sem expressão. – Não tenho a menor dúvida de que a Jemima merece ir para a prisão pelo que fez, mas não quero ser responsável por a mandar para lá.

    – É compreensível – assentiu Charles, ainda que, na verdade, não compreendesse. – Mas a polícia está à procura dela e poderia informá-los discretamente do seu paradeiro.

    – E depois? Os avós ficariam com a custódia do meu filho ou os Serviços Sociais? Já me avisou de que os acordos de gestação são mais complexos no sistema judicial da Grã-Bretanha e não vou arriscar-me a perder a custódia do meu filho.

    – Mas a menina Barber já deixou claro que só lhe entregará o menino em troca de uma quantia substancial de dinheiro… E não deve aceitar porque isso seria ilegal.

    – Encontrarei uma forma legal e aceitável de levar este assunto a uma conclusão satisfatória – Luciano respirou suavemente, pondo umas mãos de dedos compridos e morenos nas coxas. – Sem publicidade prejudicial, sem julgamento e sem a mandar para a prisão.

    Charles teve de disfarçar um calafrio quando os seus olhos se encontraram com os olhos frios e escuros do seu cliente e tentou não pensar que os antepassados de Luciano Vitale preferiam limpar o seu caminho de obstáculos liquidando os seus adversários. Não devia pensar isso, mas não conseguia esquecer aquele olhar gelado ou a sua fama de ser implacável nos negócios.

    Ele não liquidava os seus adversários como o pai fizera, mas era um homem que não devia ser provocado e era conhecido por se vingar daqueles que o ofendiam. Duvidava muito que Jemima Barber entendesse as consequências perigosas de ter infringido o acordo com ele.

    Conseguiria o seu objetivo, pensava Luciano, que conseguia sempre o que queria. O contrário era impensável, já que se tratava do bem-estar do seu filho. Se o menino fosse seu filho, recuperá-lo-ia a qualquer preço. Não ia deixar um menino inocente nas mãos de uma mãe como aquela.

    Jemima punha as flores na sepultura da irmã com os olhos azuis cristalinos cheios de lágrimas e um aperto de tristeza no coração.

    Amara Julie e lamentava não ter tido oportunidade de a ajudar. De pai desconhecido e mãe drogada, as gémeas tinham acabado em famílias adotivas diferentes. Julie, que sofrera uma privação de oxigénio temporária no momento do parto, tivera de ser ligada a um respirador artificial e só pudera ser adotada um ano mais tarde. Jemima, no entanto, fora muito mais sortuda em todos os sentidos, pensou, sentindo-se culpada.

    Os seus pais adotivos, um casal de meia-idade, tinham-na amado desde o primeiro dia e tinham-lhe dado uma infância feliz e segura. Julie, pelo contrário, fora adotada por uma família rica, mas os seus problemas médicos durante a infância sempre tinham sido uma contrariedade e o seu caráter rebelde fora uma fonte de vergonha para os pais. Finalmente, tinham rejeitado a adoção quando a irmã era uma adolescente rebelde e Julie acabara nas mãos dos Serviços Sociais, rejeitada por uns pais que amava. Não era uma surpresa que, desde esse momento, tudo na vida da sua irmã gémea tivesse corrido mal.

    Só se tinham conhecido quando já eram adultas e Julie a procurara. Desde o princípio, tanto os seus pais como ela tinham ficado cativados com a sua irmã encantadora. É claro, devia reconhecer que, no fim, fora um desastre e que fora o pequeno Nicky que sofrera mais, pois nunca conheceria a mãe. Com os olhos cheios de lágrimas, Jemima olhou para o bebé de dezoito meses no carrinho e sorriu porque o menino era o sol, a lua e as estrelas para ela.

    Nicky estudava-a com os seus olhos escuros enormes. Era o menino mais adorável do mundo e roubara-lhe o coração desde o dia em que o conhecera, quando só tinha uma semana.

    – Vi-te da rua. Porque estás aqui outra vez? – ouviu uma voz feminina atrás dela. – Não entendo porque te torturas, Jem. Foi-se embora para sempre e eu diria que foi o melhor que poderia ter acontecido.

    – Por favor, não digas isso.

    Jemima virou-se para olhar para Ellie, a sua colega de escola alta e ruiva, com um ar decidido.

    – Mas é a verdade e tens de o enfrentar de uma vez. A Julie quase destruiu a tua família. Sei que te magoa que diga isto, mas a tua irmã era má como um demónio.

    Jemima não queria discutir com a amiga sincera. Afinal de contas, quando as coisas tinham corrido mal durante o confronto com Julie, Ellie estivera sempre ao seu lado, oferecendo-lhe, e aos seus pais, um ombro sobre o qual chorar, para além de apoio e conselhos. Demonstrara-lhe a sua lealdade e amizade muitas vezes. Além disso, discutir não serviria de nada e não conseguia suportar que a julgassem tão duramente. Só tinham passado uns meses desde que Julie fora atropelada por um carro e morrera de forma imediata. A família adotiva dela recusara-se a ir ao funeral e o custo ficara a cargo dos seus pais, embora mal pudessem pagar esse gasto.

    – Se tivéssemos estado mais tempo juntas, as coisas teriam sido diferentes – declarou Jemima, sem conseguir disfarçar a amargura.

    – Arruinou os teus pais, apropriou-se da tua identidade, roubou o teu namorado e deixou-te sozinha com um bebé – recordou-lhe Ellie. – O que mais poderia ter feito? Assassinar-vos a todos enquanto dormiam?

    – A Julie nunca foi uma pessoa violenta – queixou-se Jemima, com os dentes cerrados. – Bom, vamos esquecer isto.

    – Muito bem – assentiu

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