Jeito de cravar eternidades
()
Sobre este e-book
Relacionado a Jeito de cravar eternidades
Ebooks relacionados
Nuances emocionais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArmadura de espinho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Pássaros Nota: 5 de 5 estrelas5/5De onde eu sinto: prosas & poéticas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEfêmera Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO preço dos poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVetusto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasColetânea: Poesias até 2023 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAngústia e Existência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCatarse de 2 minutos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA ópera dos culpados Nota: 0 de 5 estrelas0 notaspequenas palavras Grandes Sentimentos Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Casa Ainda Está Em Pé Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrônica-reflexão-poesia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBrilho De Lágrima Nota: 0 de 5 estrelas0 notas100 poemas do eu do agora e não d'outrora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas Para Celebrar A Vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTempo de Ti Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAbsurdamente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO grito silencioso: As memórias da escuridão atrevida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscritos do j Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTravessia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSubversivamente Poético Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeus passos de andarilha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSó sonetos agora... Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia das nossas vidas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVerdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodo Poesia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPassagens Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Jeito de cravar eternidades
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Jeito de cravar eternidades - Fanini Cundumbila
Biografia
I
Desistir é um ato repugnante,
É uma ofensa à humanidade
Não te prendas nesta pandora.
Assim de nada valeria a fuga da caverna
Teu sonho é inédito, e é falta de siso para o
[presente.
Desistir é um ato repugnante
Para toda alma desistente que a morte lhe deva
[o dobro da morte
Para toda alma desistente que se lhe amputem
[os verbos.
Se desistirmos, quem anunciará novos mundos?
Quem propagará o amanhã, quem venderá os
[sonhos?
Se desistirmos quem anunciará o perdão?
Desistir é repugnante, é uma ofensa a Deus
I
Quão profundo é o que sinto
Por esta razão não fujo
Não me importa esta lacuna
Nem as lutas que fujas
Este sentimento é profundo
Meu código
Não posso transgredi-lo
Se fugir!
Estaria a oferecer-me ao vulgo
Talvez ao inferno
Quando contigo sento em minh’alma
Sinto a ausência de não oferecer-te dizeres
E a tua distância fere-me a alma
Que por vezes sinto ela nas entranhas a desterrar
Como se meu corpo estivesse sendo arrancado
[de si mesmo
Quão profundo é o que sinto.
Por mais que reinvento fazeres
Faz-se luz na saudade a tua ausência
Quão mafioso, bandido e mortífero
É este sentimento
Se o vender!
Far-me-ei anos-luz de ti
Portanto prefiro amar-te.
II
Na decomposição do dia
Ginga ela de maneira serena
Decorando-se sem luz e silêncio
No amputar de alguns passos faz-se sublime.
Como ela é esbelta! Como ela é astuta!
Com o seu cálice viciante
Liberta todo tipo de desejos
Desde a liberdade a libertinagem
Todos os filhos do tempo são lindos
Mas só ela desmente os momentos tenazes.
Dela todos esperam…
Nos dias, finais de sete dias
Calça-se de zelo e furor
Oferecendo a ela momentos de folia.
Como ela é esbelta e astuta!
E quando se faz presente…
Só ela tem o jeito de cravar eternidades.
LIII
Na noite silenciada pela ausência
Adormecida, sussurra entre os ventos, calada
Na arte pelo luar desvendada
Brisa dúlcida que transcende o relento
Suscitando o tempo cálido
Insípido aos insanos que perpetuam prantos
Metade da noite é surda, carece de solvência
Com susto de enlear a morte.
Inconfidências frias, manifestam a ilusão
Pedaço de trevas destoam o amor
Agasalho imprescindível ao coração.
III
A estética torna-nos trivial, roubando-nos a
[essência
Com grilhões dissipa dos atos a inocência.
Decorando-nos com adornos comuns,
Multiplica os passos em cadeia
Como se dela não existíssemos ausente
E não