Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020
Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020
Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020
E-book1.273 páginas15 horas

Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Este livro apresenta os resumos da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca: Educação, Arte, Tecnologia e Empreendedorismo, realizada em 26 e 27 de outubro de 2020, na Universidade West of Bohemia, em Pilsen, na República Tcheca, e representa o trabalho de uma equipe de profissionais que, juntos, conceberam e desenvolveram o evento com muita interação e dedicação, de maneira presencial e on-line, durante todo o ano marcado pela pandemia do Covid-19.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de jul. de 2021
ISBN9786525001098
Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020

Relacionado a Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries

Ebooks relacionados

Relações Internacionais para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries - Gladis Falavigna

    INTRODUÇÃO

    REBECA MORAES – INCBAC - Instituto de Colaboração Acadêmica Tcheco - Brasil

    Praga - República Tcheca

    A Conferência CRLC e o Fortalecimento da Cooperação Acadêmica Internacional

    INCBAC

    O Instituto Tcheco-Brasileiro para Cooperação Acadêmica (INCBAC) foi fundado com o objetivo de conectar o Brasil e a República Tcheca através do intercâmbio acadêmico de excelência. Durante a última década, o INCBAC incentivou o desenvolvimento de projetos e atividades conjuntas entre universidades e centros de pesquisa tchecos e brasileiros e, com grande entusiasmo, testemunhou o início de muitas colaborações acadêmicas.

    Por meio do Programa do INCBAC de Mobilidade Acadêmica, a pesquisadora e professora brasileira Gladis Falavigna ingressou nas atividades de pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade West Bohemia, na cidade de Pilsen situada na República Tcheca. Durante sua visita, a Professora Falavigna e a Chefe do Departamento de Música Romana Feiferlíková examinaram os sistemas educacionais do Brasil, República Tcheca e Portugal.

    A cooperação neste projeto internacional inspirou a organização da Conferência entitulada A República Tcheca e os Países Lusofônicos: Educação, Arte, Tecnologia Digital no Ensino (CRLC). O evento tem o intuito de aprimorar ainda mais o trabalho colaborativo entre pesquisadores tchecos, brasileiros e portugueses, de modo que incentiva a publicação de seus trabalhos, a troca de experiências e o desenvolvimento de suas pesquisas.

    O INCBAC tem a honra de co-organizar a conferência internacional CRLC, acreditando ser esta uma oportunidade única de estabelecer e fortalecer conexões valiosas entre pesquisadores e artistas da República Tcheca e dos países de língua portuguesa. O INCBAC espera que este evento seja enriquecedor para todos os seus participantes e que seja mais uma forma de impulsionar novas cooperações e resultados únicos.

    CRLC Conference Strengthening International Academic Cooperation

    INCBAC

    The Institute of Czech-Brazilian Academic Cooperation (INCBAC) was established with the purpose to connect Brazil and the Czech Republic through excellent academic exchange. During the last decade, INCBAC encouraged the development of common projects and activities between Czech and Brazilian universities and research centres and, with a great delight, witnessed the inception of many academic collaborations.

    Through the INCBAC Program of Academic Mobility, Brazilian Professor Gladis Falavigna joined the research activities of the Faculty of Education at the University of West Bohemia, in the Czech city of Pilsen. Alongside the head of the Music Department Romana Feiferlíková, they examined the educational systems of Brazil, Czech Republic and Portugal.

    The cooperation on this international project inspired the organization of the Conference Czech Republic and the Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching (CRLC) as a way to further enhance the collaborative work among the Czech, Brazilian and Portuguese researchers. During this event the participants have the chance to publish their work, exchange experience and discuss the development of their research.

    The Institute of Czech-Brazilian Academic Cooperation has the honour to co-organize the CRLC international conference offering a unique opportunity to establish and strengthen valuable connections between researchers and artists from the Czech Republic and Portuguese- speaking countries. INCBAC believes that this event will be enriching to all its participants and will serve as an impulse for new cooperation generating unique outcomes.

    ROMANA FEIFERLÍKOVÁ - University West of Bohemia - Pilsen - República Tcheca

    Conheci a professora Gládis Falavigna em 2017, quando cooperamos em seu projeto de comparação da educação brasileira, portuguesa e tcheca. Nós nos tornamos amigas e nossa cooperação posterior levou a uma conferência sobre Educação, tecnologias modernas e cultura que deveria ter acontecido em Pilsen em abril de 2020. Infelizmente, a situação geral de saúde tornou impossível para os participantes estarem presentes, por isso será realizada on- line em outubro.

    Neste livro, você encontrará os textos completos das apresentações que farão parte da conferência.

    Estou muito satisfeita com o interesse dos especialistas e educadores em nossa conferência, estou curiosa sobre as contribuições individuais e acredito que a cooperação entre a Faculdade de Educação da Universidade do Oeste da Boêmia de Pilsen e Gladis Falavigna do Rio Grande do Sul continuará e em breve nos encontraremos em Pilsen não só para cervejas!

    I first met Professor Gladis Falavigna in 2017 when we cooperated on her project of comparison of Brazilian, Portuguese and Czech education. We’ve become friends and our further cooperation has led to a conference on Education, modern technologies and culture that should have taken place in Pilsen in April 2020. Unfortunately, the overall health situation made it impossible for the participants to be present in person, so it will be held at least on-line in October.

    In this book, you will find the full texts of the presentations that will be presented at the conference.

    I am very pleased with the interest of the experts and educators in our conference, I am curious about the individual contributions and I believe that the cooperation between the Faculty of Education of the University of West Bohemia in Pilsen and Gladis Falavigna from Rio Grande do Sul will continue and we will soon meet in Pilsen not only for beer!

    GLADIS FALAVIGNA – UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Unidade de Guaíba - RS - Porto Alegre - Brasil

    É com imensa satisfação que escrevo esta Apresentação do livro dos Textos Completos dos trabalhos apresentados na 1ª Conferência Internacional, Online: Educação, Arte, Tecnologia e Empreendedorismo, realizada de 19 de outubro à 18 de novembro de 2020 pelo Departamento de Música e Cultura, o qual é coordenado pela Dra Romana Feiferlikova, da University West of Bohemia-UWB em Pilsen, República Tcheca.

    O referido evento representa uma das inúmeras repercussões positivas da 1ª Missão em Praga, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 2016, junto com Cônsul Honorário da República Tcheca em Porto Alegre, Sr. Fernando Lorenz de Azevedo.

    Dessa Missão de 2016, foram firmados laços acadêmicos entre a UWB e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS, estágio científico de três meses em 2017 da Profa. Gladis Falavigna no Departamento de Música e Cultura da UWB, aplicação de pesquisa em escolas do Ensino Básico da região de Pilsen e seminários de pesquisa em Pilsen e Praga em 2019.

    Além do impacto da aproximação acadêmica das universidades dos dois países, vencendo dificuldades linguísticas, distâncias geográficas com uso de tecnologias digitais, destaca-se o planejamento e execução da 1ª Conferência Internacional de forma totalmente online, ao contrário do pretendido inicialmente que seria presencial.

    Devido a Pandemia do Covid 19, a equipe de Coordenação geral do evento, composta por Romana Feiferlikova da UWB, Rebeca Moraes, diretora do INCBAC -Instituto de Colaboração Acadêmica Tcheco-Brasil e Gladis Falavigna-UERGS, trabalhou arduamente para o planejamento e realização do evento. Sempre contando com forte apoio de outros profissionais das instituições envolvidas, nomeadas na seção de agradecimentos deste livro.

    Pretendemos dar continuidade as publicações, organizando o segundo livro contendo os textos completos de todos os trabalhos apresentados no evento, cujos temas são de relevância para Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo.

    E, sem dúvida, desejamos que a aproximação dos dois países se solidifique, envolva mais profissionais engajados na melhoria da educação, valorizando de forma especial a Cultura e a Música de cada região.

    Obs. Os textos apresentados nesta obra são de inteira responsabilidade dos autores.

    It is with great pleasure that I introduce this book of Full Texts of the works presented at the First International Conference Online: Education, Art, Technology and Entrepreneurship, held on October 19 at November 18, 2020 by the Music and Culture Department, which is coordinated by Dr. Romana Feiferlikova, of University West of Bohemia - UWB in Pilsen, Czech Republic.

    This event represents one of the countless positive repercussions of the 1st Mission in Prague, by the State Government of Rio Grande do Sul in 2016 with the Honorary Consul of the Czech Republic in Porto Alegre, Mr. Fernando Lorenz de Azevedo.

    From this 2016 Mission, academic ties were established between UWB and the State University of Rio Grande do Sul - UERGS, a three-month scientific internship in 2017 by Prof Gladis Falavigna in the UWB Music and Culture Department, research application in elementary schools in the Pilsen region and research seminars in Pilsen and Prague in 2019.

    In addition to the impact of the academic approach of universities in the two countries, overcoming linguistic difficulties and geographical distances with the help of digital technologies, the planning and execution of the 1st International Conference in a completely online way also stands out, contrary to what was initially planned.

    Due to the COVID19 Pandemic, the event’s General Coordination team, made up of Romana Feiferlikova from UWB, Rebeca Moraes, director of INCBAC - Czech-Brazilian Academic Collaboration Institute and Gladis Falavigna - UERGS, worked hard to plan and carry out the event. Always with strong support from other professionals from the institutions involved, nominated in the acknowledgments section of this book.

    We intend to continue the publications, organizing a second book containing the complete texts of all the works presented at the event, whose themes are relevant to Education, Arts, Technologies and Entrepreneurship.

    In addition, we want the approximation of the two countries to be solidified, to involve more professionals engaged in improving education, giving a special value to the Culture and Music of each region.

    * The texts are the full responsibility of the authors.

    EXELEARNING: UMA FERRAMENTA DE AUTORIA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

    Aline Fagundes

    Cristiane Fuchs

    Maghayver Spolavori

    Gladis Falavigna

    Resumo: O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) vem favorecendo positivamente o processo de ensinar e aprender, pelo fato que os recursos tecnológicos atuais proporcionam o desenvolvimento educacional e criam um ambiente de apoio, cujo conjunto de teorias e abordagens caracteriza o processo pedagógico de acordo com relação entre sujeito e objeto.

    Esta pesquisa, em andamento, descreve um processo pedagógico baseado na aprendizagem significativa através de uma sequencia didática. Para isto foi utilizado uma ferramenta de autoria desenvolvida no eXeLearning, com a finalidade de apoio para o ensino de matemática financeira Modalidade Educação Online. Ainda vale ressaltar que a matemática financeira é um dos conteúdos com maior dificuldade de entendimento e sua correlação com a aplicação diária.

    Palavras- chave: TIC, ensinar, aprender, eXeLearning.

    1. INTRODUÇÃO

    Um dos grandes desafios dos professores na atualidade está associado aos avanços científicos e tecnológicos com suas constantes atualizações as quais provocam um novo olhar sobre o ensinar e aprender, tornando indispensável à utilização de recursos das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no planejamento pedagógico (HOMA E GROENWALD, 2016). Percebeu-se, também, que as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam em determinadas áreas do conhecimento, corroboram na aplicação do método de ensino tradicional, bem como com a falta de aplicação de metodologias diferenciadas, inovadoras ou mesmo adaptadas à realidade do aluno e da comunidade a qual a instituição está inserida.

    Diante desta questão da aprendizagem e da inserção dos alunos em meio às tecnologias de informação e comunicação, compreende-se que a associação de recursos tecnológicos computacionais, fundamentados em paradigmas educacionais (modelos) contribui significativamente no processo de ensino e aprendizagem, principalmente em áreas que se faz necessário o pensamento abstrato.

    Valendo-se dos conhecimentos prévios dos estudantes com relação à matemática, tais como: as atividades corriqueiras de consumo e seus interesses por tecnologias buscamos uma aprendizagem significativa, que conforme Moreira (2011, p. 13) é:

    A aprendizagem significativa é aquela em que as ideias expressas simbolicamente interagem de maneira substantiva e não-arbitrária com aquilo que o aprendiz já sabe. Substantiva quer dizer não-literal, não ao pé da letra, e não-arbitrária significa que a interação não é com qualquer ideia prévia, mas sim com algum conhecimento especificamente relevante já existente na estrutura cognitiva do sujeito que aprende.

    Para Moran (2007, p. 137) uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais. O autor ressalta ainda que as tecnologias educacionais e as metodologias já trabalhadas em sala de aula deverão ser integradas facilitando o processo de ensino aprendizagem de forma participativa (MORAN, 2007).

    Já para Zabala (1998) toda prática pedagógica exige uma organização metodológica para a sua execução, da mesma forma Leal e Rôças (2016) reconhecem a organização de conteúdos e comparam esta organização a um plano de aula só que mais amplo, com várias estr atégias de ensino, neste contexto entraremos com a sequência didática.

    A dimensão pedagógica da produção de conteúdos está focada no ensino-aprendizagem, que envolve as pressuposições relacionadas entre aprender e o conhecimento em si, assim a aprendizagem não é um fenômeno ou processo único e absoluto. Desta forma, o conjunto de teorias e abordagens caracteriza o processo educacional, de acordo com relação entre sujeito e objeto a ser conhecido. Exemplo disso é o interacionismo, que depende da interação e a adaptação do sujeito ao meio (FILATRO, 2015). Logo, propõem -se, visando enriquecer as aulas com atividades didático-pedagógicas inovadoras, trabalhar com instrumentos de apoio ao ensino e aprendizagem, que possibilitem a criação de conteúdos dinâmicos pelos docentes associando recursos, atividades e avaliações.

    Existem muitos softwares educacionais que possibilitam trabalhar, de forma gratuita, a construção de atividades e conteúdos dinâmicos, no entanto optamos pelo eXeLearning, uma ferramenta de autoria com código aberto e de fácil manipulação, capaz de agregar diferentes mídias e publicar conteúdo na web contando apenas com os conhecimentos básicos de computação.

    O presente estudo refere-se ao desenvolvimento de um produto educacional, como sugestão de ferramenta prática e metodológica de apoio ao processo de ensino e aprendizado de matemática no ensino básico.

    2. REFERENCIAL TEÓRICO

    Há séculos a educação e seus métodos educacionais permanecem os mesmos, considerado um processo tradicional, onde se utiliza o modelo de difusão de informação, sendo realizado por um indivíduo conhecedor dos conceitos, o professor, para um grupo de ouvintes, os alunos. (CARAPAÇA, 2018). Neste modelo, a tecnologia, é vista como um suporte desse processo, mas sem alterações nos paradigmas do ensino e aprendizagem. E mesmo com a evolução desses recursos tecnológicos, tendo em vista a qualidade do ensino em sala de aula, que se iniciaram com o giz, passando para o quadro branco, depois retroprojetores, projetores de slides, projetores de vídeos, e mais recentemente, quadros interativos, computadores, celulares e em meio a isso a criação de materiais didáticos digi tais e virtuais. Ainda assim, o modelo difusor expositivo se mantém.

    Contudo, somente a evolução das tecnologias não é o bastante para a mudança de paradigmas educacionais, mas conforme o autor Edgar Morin (2001, p. 32) necessitamos civilizar nossas teorias, ou seja, desenvolver nova geração de teorias abertas, racionais, críticas, reflexivas, autocríticas, aptas a se auto reformar.

    A sociedade atual vem sendo marcada por um paradigma que contempla a informação, o conhecimento e a aprendizagem, gerando a busca por novas possibilidades de ensino e aprendizagem que se adéquam a este momento. Denominada como sociedade conectada, conforma Behar (2013), tem como característica a produção da informação e sua propagação pela internet de forma quase instantânea. No entanto, essa mudança no ensino vem tentando tomar seu espaço e modificar paradigmas educacionais. Mais do que nunca, a urgência na atualidade impulsiona a educação tecnológica que contemple uma análise mais crítica- reflexiva, revendo conceitos e deixando de lado o receio de aprender a desaprender, e experimentar outras possibilidades. Portanto, deve-se enfatizar a contundência da educação tecnológica observando seus paradigmas e traçando novas possibilidades (BAZZO, 2016).

    2.1 TICs e Ferramentas de autoria

    As Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs através do uso de computadores passaram a contribuir para a educação, como apoio às atividades docentes. Tendo potencialidades para além da exposição dos conteúdos, conferindo um papel mais ativo. Dessa maneira, devemos sinalizar que as incorporações delas em salas de aulas abrem um caminho para inovação pedagógica e didática, buscando modos de melhorar o ensino e promovendo a aprendizagem (COLL; ILLERA, 2010 apud BEHAR et. al, 2013).

    Behar (2013, p. 56), assim como Coll, Illera (2010, p. 288) enfatiza a abrangência das Tecnologias de informação e comunicação, no que se refere à presença em atividades sociais e acadêmicas, como possibilidade multiplicativa e contextualizada de aprendizagem além da sala de aula. Esta ubiquidade das TICs proporciona o aprimoramento de competências, principalmente as relacionadas ao domínio tecnológico, bem como o desenvolvimento do conhecimento, da habilidade e de atitudes (CHA) necessárias no mercado profissional.

    Assim temos, tendo em vista o desenvolvimento do Domínio tecnológico, algumas ferramentas digitais conhecidas e muito utilizadas principalmente na Educação à Distância - EAD, mas que vem sendo incentivadas e agregadas, de forma mais tímida, aos planejamentos de aulas presenciais e semipresenciais. Essas ferramentas digitais contemplam os Ambientes de Aprendizagem Virtuais (AVA), constituídos de e-mails, chats, fóruns, no entanto, sua maior utilização está como repositórios de materiais. Dentro destes ambientes é possível agregar ferramentas de autoria.

    As ferramentas de autoria, as quais participam de um grupo específico, em que os professores utilizam para a produção de diversos materiais educativos digitais (MED), dentr e eles os objetos de aprendizagem, podendo estes ser criados ou agregados a esta ferramenta. Objetos de aprendizagem – OA, que tem por definição, qualquer entidade, digital ou não, podendo ser utilizado, reutilizado ou referenciado durante a aprendizagem apoiada na tecnologia (WILEY, 2000 apud BEHAR et. al, 2013). Ou então pode ser definido por qualquer material digital, com embasamento pedagógico. Que são destinados a situações de aprendizagem (JOHNSON, 2003; TAROUCO, 2006 e BEHAR, 2009 apud BEHAR et. al, 2013).

    A seguir, o artigo em questão, apresenta uma ferramenta de autoria desenvolvida com o intuito de abranger um conteúdo pouco explorado, tendo em vista sua apresentação de forma lúdica e contextualizada e utilizando objetos de aprendizagem com parte da proposta.

    2.2 eXeLearning

    Desenvolvido através do Projeto eXe, foi disponibilizado como software aberto (Open Source) sendo suas criações exportadas em diversos formatos como por exemplo o IMS Content Package, SCORM 1. 2, arquivos texto simples e outros, o site atualmente pode ser encontrado através do endereço http://sourceforge. net/apps/trac/exe/wiki uma versão para dispositivos USB, onde não há necessidade de instalação, mas apenas para sistemas operacionais Windows e na versão original em inglês.

    Sua interface é de fácil compreensão, uma barra de menu permite o acesso a Ficheiro (arquivos), ferramentas, estilos e ajuda. Abaixo se apresenta a área de autoria, na qual se divide em:

    Barra lateral esquerda – que contém as ferramentas para a criação dos conteúdos, divide-se em duas sessões:

    Parte Superior que permite definir a estrutura da unidade. Cada um dos níveis em que se pode organizar a unidade é denominado NÓ ou NODO no âmbito do eXe. Cada projeto tem um nó principal e dele saem ramificações (nodos filho) que podem ser, por exemplo, as seções da unidade. Dentro de cada seção pode-se ter subseções, até um nível mais profundo, formando assim a estrutura dos nós de nossa unidade.

    Gerência dos iDevices a relação de atividades para usar na unidade didática do projeto a ser construído.

    Espaço de autoria, onde apresenta duas abas, a do autor e das propriedades.

    Autor - local onde o autor do projeto vai poder editar e completar cada iDevice selecionado para os nós da unidade de aprendizagem.

    Propriedades - onde são especificados os dados sobre o projeto, sua estrutura de nodos e os metadados.

    Cada projeto deve ser constituído de um conjunto de páginas organizadas, onde os conteúdos de cada uma serão produzidos a partir dos instrumentos disponibilizados no iDevices, que é um elemento que promove a aprendizagem, ou seja, são os recursos com os quais vai ser compostas a unidade de aprendizagem, onde são inseridos nas páginas do projeto com seus conteúdos.

    Segundo Gagné (2005, apud TAROUCO, 2014) a partir dos eventos de instrumentação de Gagné, de informar objetivos, o objeto de aprendizagem eXe deve ter objetivos detalhados, que orientem as tarefas que devem ser realizadas pelos alunos, aumentando suas expectativas e como ponto focal sua atenção. Assim sendo descritos no iDevices, desta forma fornecendo um melhor entendimento do conteúdo ministrado e suas competências para execução das tarefas. Em relação ao evento de guiar a aprendizagem, deve ser orientada por recursos que proporcionem a construção do conhecimento. Uma vez executado o projeto, o mesmo deve ser exportado como HTML ou como pacote IMS.

    Se o projeto for exportado no formato HTML, necessariamente será preciso exportar o arquivo compactado para um servidor web ou para o sistema de arquivos Moodle. Neste caso, o arquivo só deve ser descompactado depois que estiver no servidor. Para acessar este material o link a ser usado é o do arquivo index. html.

    Se escolher pela exportação como um pacote IMS o programa gera um arquivo em formato ZIP que não deve ser descompactado. Este arquivo deve ser enviado para o curso de Moodle (ou para o repositório criado com MrCute). A seguir deve ser criada uma atividade IMS no Moodle usando este arquivo. O pacote IMS será instalado e seu conteúdo estará pronto para ser usado.

    2.3 Aprendizagem Significativa e Sequências Didáticas

    A assimilação realizada de todo o processo desde o planejamento até a elaboração em uma ordenação de conteúdos e ações, que contribuem para a efetiva consolidação do conhecimento em aprimoramento, permitindo novas assimilações, é reconhecida por muitos autores como uma sequência didática. Esta organização é denominada Zabala (1998 p. 13) como sendo um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos.

    Neste sentido, se pode considerar como sendo uma ferramenta significativa para a construção do conhecimento, pois conforme Brasil (2012), a sequência didática, ao ser organizado pelo professor, poderá este incluir diversos meios de comunicação e interação, metodologias e processos visando e explorando um conceito inicial até a sua formação e conclusão.

    Logo, buscando a interação e o aprimoramento dos conhecimentos relativos a Matemática Financeira optou-se pela sequência didática interativa que segundo Oliveira (2013) promove a interação entre professores e alunos, facilita o diálogo para a melhor compreensão da realidade, desenvolve a criatividade e a construção de novos conhecimentos.

    Sendo assim, esta construção através da sequência de atividades propostas, as quais valorizam a realidade do aluno, tornam a aprendizagem significativa. A aprendizagem significativa é aquela onde os novos conhecimentos interagem com os já existentes, sendo estes chamados de subsunçores. Os conhecimentos prévios e novos compartilham de forma que ambos se modificam, construindo e reestruturando o sistema cognitivo do sujeito. Este processo é dinâmico, uma vez que está em constante desenvolvimento, inclusive formando novos conceitos. Vale ainda observar que não existe material, aula, etc. , significativo, mas potencialmente significativo, uma vez que aprender significativamente envolve outorgar significados e estes possuem componentes pessoais (MOREIRA, 2011). Para Moreira (2011, p. 130) A aprendizagem sem atribuição de significados pessoais, sem relação com o conhecimento preexistente, é mecânica, não significativa. Nas palavras de Ausubel, Novak e Hanesian (1980 p. 121) as tarefas de aprendizagem automática (mecânica) são incorporadas na estrutura cognitiva somente na forma de associações arbitrárias.

    2.4 Matemática Financeira

    A matemática é uma das áreas com maiores dificuldades apresentadas, na maioria das vezes, os conceitos matemáticos são trabalhados superficialmente apresentando um processo de resolução mecanizado em situações específicas. Dentro deste gama de possibilidades que permeia a Matemática, encontramos a Matemática Financeira.

    Vista em segundo plano, a Matemática Financeira exerce um papel fundamental na formação de um cidadão e em sua capacidade de entender como é trabalhar com o dinheiro. Sua capacidade de tomar decisões que melhor se adéqua a sua situação como, quando ou quanto investir, bem como quando comprar e se é necessário comprar, estão ligadas diretamente ao conhecimento que este tem de seus ganhos e seu controle financeiro. A questão é que, ao observarmos bem, a grande maioria dos cidadãos não têm esta preocupação, é neste momento que percebe se a necessidade de se trabalhar com a Matemática Financeira e a Educação Financeira de modo efetivo. Há, porém uma diferenciação entre Matemática Financeira e Educação Financeira. Quando nos referimos a Matemática Financeira, estamos abrangendo uma área que aplica conhecimentos matemáticos e analisa questões voltadas ao dinheiro. Quando nos referimos a Educação Financeira, levantamos questões comportamentais em relação às finanças.

    Segundo Base Nacional Comum Curricular – BNCC a Educação Financeira está incluída como tema transversal e deve constar no currículo de todas as instituições de ensino do Brasil. Embora seja um tema que pode e deve ser trabalhado de forma interdisciplinar, está diretamente relacionada à Matemática Financeira e consequentemente a Matemática, sendo para esta última transferida a agregação em seu planejamento anual normalmente em anos finais do Ensino Fundamental. Contudo, pode ser constatados na BNCC na a área de Matemática, objetos de conhecimento e habilidades que estão relacionadas com a Matemática Financeira desde os anos iniciais do Ensino Básico. Como por exemplo, no 1º ano do Ensino Fundamental, na Unidade Temática Grandezas e Medidas têm: o objeto de conhecimento - Sistema monetário brasileiro: reconhecimento de cédulas e moedas e sua habilidade (EF01MA19) que descreve como sendo a de reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para a resolução de situações simples do cotidiano. (BNCC, p. 280 -281).

    A BNCC também apresenta dentro das competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental, utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnológicas digitais e virtuais com o intuito de modelar e resolver problemas do cotidiano, incluindo contextualizações de forma interdisciplinar.

    Sendo assim, a inclusão nos planejamentos de ferramentas computacionais e ambientes virtuais de aprendizagem podem contribuir com os conteúdos apresentados na grade curricular e auxiliar no processo de desenvolvimento do ensino e aprendizagem (BORBA, 1999), no entanto, a utilização de ambientes educacionais e a produção de recursos educativos, por si só não garantem este processo. Conta se com a participação do professor como mediador, bem como a efetiva participação do aluno como protagonista de seu próprio processo de aprendizagem.

    3. INICIANDO UM PROJETO NO EXELEARNING

    Para iniciar um projeto é preciso, antes de tudo, organizar o conjunto de recursos e seus iDevices, planejando o tema, seus tópicos e subtópicos, bem como a forma de disposição e cronologia.

    Neste estudo, sugerimos como proposta a criação de uma disciplina chamada Introdução à Matemática Financeira, utilizando a Educação a Distância - EAD como complementação das aulas presenciais para as turmas de 7º e/ou 8º anos da Educação Básica abaixo segue um roteiro de organização deste tema, bem como os recursos a serem utilizados.

    Tabela 1 - Plano Pedagógico

    Fonte: Autores

    3.1 Conteúdo Programático:

    Tópico 1: O curso e suas expectativas

    Matemática Financeira é uma área da matemática que aplica seus conceitos no estudo da variação do dinheiro ao longo do tempo. A origem da Matemática Financeira está intimamente ligada à dos regimes econômicos, o surgimento do crédito e do sistema financeiro. Nosso curso visa conhecer e compreender o desenvolvimento financeiro ligando a utilidade do dinheiro, que gera dinheiro, ao contrário de sua simples propriedade, que por si só não apresenta rendimento. Além de abordar, no cotidiano, mesmo que indiretamente, sua aplicação como, por exemplo, as contas bancárias onde os juros da poupança ou de nossa conta corrente são calculados através de fórmulas específicas.

    Para uma melhor comunicação e interação, foi criado um Fórum de Avisos, este recurso proporciona a colaboração e entre professor-aluno e aluno-aluno ao ser apresentado informações sobre o curso, dúvidas sobre atividades, questionamentos e sugestões.

    Sequencialmente, será apresentado o Vídeo: Educação Financeira - Por que alguns ficam ricos - https://www. youtube. com/watch?v=vVe-oNzbDdM – considerado Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA de classificação Instrucional e Interativo. Nesta ilustração, mostram- se as oportunidades que a vida nos dá e por que alguns ficam ricos aproveitando as oportunidades que lhes são apresentadas.

    Um Fórum: Expectativas – Este recurso colaborativo proporciona ao aluno compartilhar suas expectativas em relação ao curso de Introdução à Matemática Financeira na Educação Básica com seus colegas, bem como conhecer um pouco de cada integrante com a intenção de interagir entre eles. Cada um pode acrescentar um novo tópico de discuss ão.

    Tópico 2: Educação Financeira

    Inicialmente, o Questionário: O que você sabe sobre Educação Financeira? - encontrado no próprio recurso, será apresentado para ser respondido.. Neste, é realizada algumas perguntas de múltipla escolha, verdadeiro ou falso, entre outras, a respeito de educação financeira, apresentando algumas situações do cotidiano familiar.

    O vídeo gênio Financeiro: https://www. youtube. com/watch?v=ELd9_2ODb5s&t=5s (AVA Interativa e Instrucional) será exibido. Nesta ilustração é apresentado alguns termos da Educação Financeira e apresentado o Gênio Financeiro, um software de controle financeiro pessoal e familiar, que sua característica principal é a facilidade e praticidade de uso. O usuário não necessita ter experiência em finanças, o plano de contas já está estruturado e organizado. Você lança seus recebimentos e despesas em qualquer momento, e obtêm uma visão completa de suas finanças familiares. Este software é apenas uma sugestão, entretanto nas aulas usaremos as planilhas convencionais.

    Sequencialmente, será realizada a Atividade Avaliativa 1 – (AVA Interativa e cooperativa). Aqui o aluno terá a chance de testar seus conhecimentos sobre finanças pessoais nos mais diferentes temas: educação financeira, comportamento na hora de comprar, poupar e investir etc. As questões são apresentadas de forma a apresentar situações do cotidiano, considerando questões de múltipla escolha.

    Tópico 3: Planejamento Familiar

    Neste tópico, em anexo, será apresentado o artigo: Planejamento Financeiro Familiar, do autor Luiz Ricardo Taborda Dos Santos Escobar, Bacharel em Administração de Empresas. Neste o autor relata que a população brasileira não consegue administrar o dinheiro ganho, referenciando algumas situações de gastos, ele ainda identifica as falhas de uma má organização financeira e sugestiona como realizar um planejamento bem-sucedido. Ainda neste tópico, será apresentado o Vídeo: Muito desgaste sem planejamento https://www. youtube. com/watch?v=LOyX-vgdQGQ e o Vídeo: Orçamento familiar, como controlar os gastos. (https://www. youtube. com/watch?v=JZWSthMi2oc) - (AVA Interativa e Instrutiva), com o mesmo intuito de que um bom planejamento é necessário.

    Nesta atividade será orientado aos alunos sua leitura e visualização dos vídeos para posteriormente a realização da Tarefa 1.

    A Tarefa 1 (AVA Colaborativa e Cooperativa), requer a postagem da construção uma planilha eletrônica no Excel, conforme o modelo apresentado. do material conforme as instruções, bem como o conhecimento através da leitura do material disponibilizado.

    Eis algumas informações sobre cada etapa do orçamento:

    Registro: Colete os cheques, faturas, contracheques, extratos, boletos, contas etc. e registre em um caderno ou planilha.

    Consolidação: Classifique os valores em salário, alimentação, lazer, aluguel etc. Organize os dados e faça gráficos de pizza ou barras para essas áreas do seu orçamento.

    Análise: É a fase que realmente importa, onde você vai usar a cabeça para descobrir onde tem gasto mais, a evolução de seus ganhos e despesas etc. É aqui que você decide onde cortar e como ganhar mais.

    Previsão: Planeje seu futuro financeiro, usando os sonhos que você traçou como guia para estabelecer as metas, que devem ser viáveis, factíveis, porém desafiadoras.

    Observe que conforme a Figura 1 nos demonstra, o trabalho é contínuo.

    Figura 1 - Esquema das etapas de um orçamento

    Fonte: Autores

    Após preencher a planilha, analise os dados e pense nas questões abaixo:

    Pode se gastar mais do que ganha?

    Os percentuais de gasto devem ser proporcionais?

    Faça uma análise vertical. Escolha uma coluna e divirta-se. Por exemplo, você pode concluir que 53% de sua renda são gastos em cinco categorias: Moradia, Educação, Alimentação, Lazer e Transporte.

    A sobra de 29% lhe garante que suas finanças estão em dia. Mas estão dentro das metas traçadas? Se, por exemplo, a meta traçada foi poupar 1/3 do que se ganha, a meta não foi alcançada.

    Faça uma análise horizontal. Escolha uma linha e divirta-se. Como flutuam suas despesas. Há quedas consistentes ou os valores oscilam em função da época?

    Poste sua planilha com as informações. Bom estudo!

    Tópico 4: O valor do dinheiro no tempo

    Para este tópico, um vídeo (https://www. youtube. com/watch?v=5wswMJm1fdE)-(AVA Interação e Instrução) sobre Matemática do cotidiano será apresentado, onde o professor Bigode sai às ruas para saber mais da aplicação da Matemática Financeira no dia a dia. Este apresenta algumas situações e conteúdos trabalhados como frações, porcentagem e razão, além da geometria e do estímulo às noções do planejamento de gastos e ganhos nas tomadas de decisão na área financeira. Após, o aluno fará a Tarefa 2 (AVA Interação, cooperação e colaboração), na qual responderá as questões de múltipla escolha, verdadeiro ou falso, arrastar e soltar, entre outras para praticar sua aprendizagem.

    Para concluir, a Atividade Avaliativa 2 (AVA Interação), onde o aluno colocará em prática o que estudou até o momento. Através de questões metodologicamente diversificadas, serão apresentados situações e conceitos para serem tomadas as decisões corretas.

    Avaliação:

    Todas as atividades têm peso 100, 00 e a nota final de cada aluno se dará pela média aritmética das notas obtidas nas atividades avaliativas, participação no fórum, participação e entrega de todas as tarefas solicitadas, entre outras. Será considerada satisfatória a nota que atingir 60% do total.

    4. RESULTADOS ESPERADOS

    Espera-se que, com o auxílio do eXeLearning e da construção de materiais educativos virtuais, os alunos possam averiguar e compreender a aplicação de conceitos matemáticos abstratos, vinculados a matemática financeira, bem como relacioná-los com as vivências diárias.

    Em virtude do que foi proposto, a sugestão de construção de um produto educacional, o qual poderá ser utilizado para o ensino de assuntos da área de disciplinas exatas, como a matemática. Contudo pode ser utilizado para qualquer área proposta seja ela, interdisciplinar ou específica. Cabe ressaltar que, apesar da sugestão propor sua aplicação em turmas de 7º e 8º anos, está poderá ser direcionado e sua metodologia aplicada a turmas que estarão trabalhando este tema independente do ano. Deste modo, esta proposta traz a utilização de um recurso gratuito, com fácil acesso e manipulação e que está presente no contexto tecnológico e social de cada aluno, instigando-o a utilizar instrumentos tecnológicos com o objetivo de desenvolver habilidades e competências necessárias em seu processo de ensino e aprendizagem de forma autônoma. Por fim, parafraseando Kenski (2001), os recursos tecnológicos podem servir para alterar o ambiente tradicional de sala de aula, modificando o espaço de produção do conhecimento levando-o a ser criativo e participativo, onde o aprender e o ensinar são constantes.

    REFERÊNCIAS

    1. AUSUBEL, D. ; NOVAK, J. D. ; HANESIAN, H.. Psicologia Educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana Ltda. , 1980.

    2. BAZZO W. A. , Conversando sobre educação tecnológica. 2ºed. – Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2016.

    3. BEHAR, P. A (Org.) Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013.

    4. BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. (org.). Pesquisa em educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.

    5. BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Base Nacional Curricular Comum. Disponível em: . Acesso em: 09 mai 2020.

    6. BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtec, 1996.

    7. CARAPAÇA R. , Revolução Digital. 1ºed. Lisboa, Portugal: Glaciar, 2018.

    8. COLL, C. ; ILLERA, J. L. R. , Alfabetização, novas alfabetizações e alfabetização digital: as TIC no currículo escolar. In:. COLL, C. MONEREO, C. (Orgs). Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da Informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.

    9. DELORS. J. Educação para o século XXI: questões e perspectivas. 1° ed. - Porto Alegre: Penso, 2005.

    10. DENADAI, C. A. ; FLÔR, D. E. ; MARQUES, A. F. Ferramentas computacionais aplicadas ao ensino da matemática na educação básica. III Semana De Tecnologia Da Informação III, Paranavaí, ٢٠١٦.

    11. eXeLearning Programa para download. Disponível em: Acesso em: 12 dez 2019.

    12. FIGUEIREDO, A. , Contextos de aprendizagem. In: Apresentações COIED. Conferência Online de Informática Educacional. Universidade Católica Portuguesa, 2012. Disponível em: Acesso em: 12 dez 2019.

    13. FILATRO, A. ; CAIRO, S. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Editora Saraiva, 2015.

    14. Gênio Financeiro. 1 vídeo (3 min 06 seg.) Publicado pelo canal Gênio Financeiro Disponível em: /www. youtube. com/watch?v=ELd9_2ODb5s&t=5s> Acesso em: 12 dez 2019.

    15. GRAVINA, M. A. ; SANTAROSA, L. M. A aprendizagem da matemática em ambientes informatizados. IV Congresso RIBIE, Brasília, 1998. Disponível em: Acesso em: 12 dez 2019.

    16. HOMA, A. I. R. ; GROENWALD, C. L. O. Incluindo Tecnologias no Currículo de Matemática: Planejamento aulas com o recurso dos tablets. Revista Iberoamericana de Educação Matemática, n. 48, p. 22-40, dez, 2016.

    17. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: Teoria & Prática. Porto Alegre: UFRGS vol. 3, n. 1 Set. 2000

    18. KENSKI, V. M. (2001). Em direção a uma ação docente mediada pelas tecnologias digitais. In: BARRETO, R. G. (Org.). Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2001

    19. LEAL, C. A. , RÔÇAS G. , Brincando em sala de aula: uso de jogos cooperativos. Nilópolis. Instituto Federal de Educação, ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro, 2016 Sequência Didática do PROPEC.

    20. MORAN, J. M. , A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP:Papirus, 2007, 2°ed.

    21. MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.

    22. MORIN E. , Os sete saberes necessários à educação do futuro. - Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgar de Assis Carvalho. - 6º ed. São Paulo: Cortez; Brasilia, DF: UNESCO, 2001.

    23. Muito desgaste sem planejamento 1 vídeo (3 min 55 seg.) Publicado pelo canal Rubinho Vendas. Disponível em: /www. youtube. com/watch?v=LOyX- vgdQGQ> Acesso em: 12 dez 2019.

    24. OLIVEIRA, Maria Marly. Sequência didática interativa no processo de formação de professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

    25. Orçamento familiar, como controlar os gastos. 1 vídeo (10 min 27 seg) Portugues Disponivel em /www. youtube. com/watch?v=JZWSthMi2oc> Acesso em: 12 dez 2019.

    26. PERRENOUD, P; et al. As Competências para Ensinar no Século XXI: A Formação dos Professores e o Desafio da Avaliação, Porto Alegre: Artmed 2002.

    27. PERRENOUD. P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    28. Por que alguns ficam ricos: Altemir Farinhas explica é possível se reinventar nas finanças pessoais. 1 vídeo (4min 39seg) Publicado pelo canal Altemir Farinhas Português. Disponível em: /www. youtube. com/watch?v=vVe-oNzbDdM> Acesso em: 12 dez 2019.

    29. TAROUCO, L. M. R. et al (Org.) Objetos de aprendizagem: teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014.

    30. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

    EXELEARNING: AN AUTHORING TOOL FOR TEACHING AND LEARNING FINANCIAL MATHEMATICS

    Aline Fagundes

    Cristiane Fuchs

    Maghayver Spolavori

    Gladis Falavigna

    Abstract: The use of the Information and Communication Technologies (ICT) has positively favored the teaching and learning process, due to the fact that the current technological resources provide educational development and create a supportive environment, which theories and approaches characterize the educational process according with the relation between subject and object. According to Moreira (2011) this relationship enables an interaction between the new knowledge and the existing one, in which both undergo modifications promoting a significant learning. This research presents a didactic sequence that, according to Zabala (2010) allows the student to create zones of proximal development, causing cognitive conflicts and promoting mental activities. He shows suggestions for pedagogical practices involving resources such as: videos, forum, questionnaires, Excel spreadsheets, excerpts of researches, among others using interaction approaches, cooperation and collaboration. This research, in progress, describes the pedagogical process through the use of the eXeLearning learning object, with the purpose of supporting the teaching of Financial Mathematics Online Education Mode. The eXeLearning is an authoring tool, considered open software, and its creations are exported to several formats. It is also worth mentioning that the Financial Mathematics is one of the contents with the greatest difficulty in understanding and its correlation with the daily application.

    Keywords: ICT, Teaching, Learning, eXeLearning.

    1. INTRODUCTION

    One of the great challenges for teachers today is associated with scientific and technological advances with their constant updating, such as that which has which provoke a new look at teaching and learning, indispensable for the use of information and communication technology (ICT) resources in pedagogical planning (HOMA AND GROENWALD, 2016). It is also perceived that the learning difficulties of students in areas of knowledge corroborate the application of the traditional teaching method, as well as the lack of application of differentiated methods, innovative or even adapted to the reality of the student and the community in which the institution is inserted.

    Faced with this issue of learning and the insertion of students in the midst of information and communication technologies, it is understandable that the association of computer technology resources, based on educational paradigms (models) contributes significantly to the process of teaching and learning, especially in areas where abstract thinking is necessary.

    Using students’ previous knowledge of mathematics, such as: everyday consumer activities and their interests in technology, we seek significant learning, which according to Moreira (2011, p. 13) is:

    Meaningful learning is that where ideas expressed symbolically interact in a substantive and non-arbitrary way with what the learner already knows. Substantive means non-literal, not to the letter, and non-arbitrary means that the interaction is not with any previous idea, but with some specifically relevant knowledge already existing in the cognitive structure of the learner.

    For Moran (2007, p. 137) a qualitative change in the teaching/learning process happens when we manage to integrate within an innovative vision all technologies: telematic, audio-visual, textual, oral, musical, playful and bodily. The author also points out that educational technologies and methodologies already worked on in the classroom should be integrated to facilitate the teaching process in a participatory way (MORAN, 2007).

    For Zabala (1998) every pedagogical practice requires a methodological organization for its execution, in the same way Loyal and Rôças (2016) recognize the organization of contents and compare this organization to a larger class plan, with several teaching strategies, in this context we will enter with the didactic sequence.

    The pedagogical dimension of content production is focused on teaching-learning, which involves the presuppositions related between learning and knowledge itself, so learning is not a unique and absolute phenomenon or process. Thus, the set of theories and approaches characterizes the educational process, according to the relationship between subject and object to be known. An example of this is interactionism, which depends on the interaction and adaptation of the subject to the environment (FILATRO, 2015). Therefore, in order to enrich the classes with innovative didactic-pedagogical activities, it is proposed to work with teaching and learning support instruments, which allow the creation of dynamic contents by the teachers associating resources, activities and evaluations.

    There are many educational software’s that make it possible to work, free of charge, on the construction of dynamic activities and content, however we have opted for eXeLearning, an open-source authoring tool that is easy to manipulate, capable of aggregating different media and publishing content on the web relying only on basic computer knowledge.

    This study refers to the development of an educational product, as a suggestion of a practical and methodological tool to support the process of teaching and learning mathematics in basic education.

    2. THEORETICAL REFERENCE

    For centuries education and its educational methods have remained the same, considered a traditional process, where the model of dissemination of information is used, being carried out by an individual who knows the concepts, the teacher, for a group of listeners, the students. (CARAPACE, 2018). In this model, technology is seen as a support for this process, but without changes in teaching and learning paradigms. And even with the evolution of these technological resources, in view of the quality of teaching in the classroom, which began with chalk, moving to the whiteboard, then overhead projectors, slide projectors, video projectors, and more recently, interactive whiteboards, computers, mobiles and in the midst of this the creation of digital and virtual teaching materials. Even so, the exhibit diffuser model is maintained.

    However, only the evolution of technologies is not enough for the change of educational paradigms, but according to the author Edgar Morin (2001, p. 32) we need to civilize our theories, that is, to develop a new generation of open, rational, critical, reflexive, self-critical theories, capable of reforming themselves.

    Today’s society has been marked by a paradigm that contemplates information, knowledge and learning, generating the search for new teaching and learning possibilities that fit this moment. Denominated as a connected society, according to Behar (2013), its characteristic is the production of information and its propagation through the Internet in an almost instantaneous way. However, this change in teaching has been trying to take its place and modify educational paradigms. More than ever, today’s urgency drives technological education that contemplates a more critical-reflexive analysis, reviewing concepts and leaving aside the fear of learning to unlearn, and experimenting with other possibilities. Therefore, the forcefulness of technological education must be emphasized by observing its paradigms and outlining new possibilities (BAZZO, 2016).

    2.1 ICT’s and Authoring Tools

    Information and Communication Technologies - ICTs through the use of computers began to contribute to education, as support to teaching activities. These technologies have potential beyond the exposure of content, giving a more active role. Thus, we should point out that their incorporation in classrooms opens a path for pedagogical and didactic innovation, seeking ways to improve teaching and promoting learning (COLL; ILLERA, 2010 apud BEHAR et. al, 2013).

    Behar (2013, p. 56), as well as Coll, Illera (2010, p. 288) emphasizes the scope of Information and Communication Technologies in terms of presence in social and academic activities, as a multiplicative and contextualized possibility of learning beyond the classroom. This ubiquity of ICTs provides the improvement of skills, especially those related to the technological field, as well as the development of knowledge, skills and attitudes needed in the professional market.

    Thus we have, in view of the development of the Technological Domain, some digital tools that are known and widely used mainly in distance learning, but that have been encouraged and added, in a more timid way, to the planning of classes in person and semi-in person. These digital tools contemplate the Virtual Learning Environments (VLE), consisting of e-mails, chats, forums; however, their greatest use is as repositories of materials. Within these environments it is possible to add authoring tools.

    Authoring tools, which participate in a specific group, which teachers, use to produce various digital educational materials (MED), including learning objects, which can be created or added to this tool. Learning objects, which has, by definition, any entity, digital or not, which can be used, reused or referenced during technology-based learning (WILEY, 2000 apud BEHAR et. al, 2013). Or it can be defined by any digital material, with a pedagogical basis. Which are intended for learning situations (JOHNSON, 2003; TAROUCO, 2006 and BEHAR, 2009 apud BEHAR et. al, 2013).

    The article in question presents an authoring tool developed with the intention of covering a little explored content, in order to present it in a playful and contextualized way and using learning objects with part of the proposal.

    2.2 eXeLearning

    Developed through the eXe Project, it was made available as open source software and its creations are exported in several formats such as IMS Content Package, SCORM 1. 2, plain text files and others, the site can currently be found at http://sourceforge. net/apps/trac/exe/wiki.

    There is a version for USB devices, where there is no need for installation, but only for Windows operating systems and the original English version.

    Its interface is easy to understand, a menu bar allows access to File, tools, styles and help. Below is the authoring area, in which it is divided into:

    Left sidebar - which contains the tools for creating content, is divided into two sessions:

    Upper Part which allows you to define the structure of the unit. Each of the levels at which the unit can be organized is called NÓ or NODO within eXe. Each project has a main node and branches out of it (child nodes) which can be, for example, the sections of the unit. Within each section you can have subsections, up to a deeper level, thusly forming the structure of the nodes of our unit.

    iDevices Management the relation of activities to use in the didactic unit of the project to be built.

    Authorship space, where it presents two tabs, that of the author and the properties.

    Author - place where the author of the project will be able to edit and complete each iDevice selected for the learning unit nodes.

    Properties - where the project data, its node structure and metadata are specified.

    Each project must be consist of a set of organized pages, where the contents of each one will be produced from the instruments available in iDevices, which is an element that promotes learning, that is, the resources with which the learning unit will be composed, where they are inserted in the project pages with their contents.

    According to Gagné (2005, apud TAROUCO, 2014) from Gagné’s instrumentation events, to inform objectives, the learning object eXe must have detailed objectives, which guide the tasks that must be performed by the students, increasing their expectations and as a focal point their attention. Thus described in iDevices providing a better understanding of the content taught and their skills to perform the tasks. Regarding the event to guide the learning, it should be guided by resources that provide the construction of knowledge. Once the project is executed, it should be exported as HTML or as an IMS package.

    If the project is exported in HTML format, the compressed file must necessarily be exported to a web server or the Moodle file system. In this case, the file should only be unpacked after it is on the server. To access this material the link to use is the index. html file.

    If you choose to export as an IMS package the program generates an archive in ZIP format that should not be unzipped. This file must be uploaded to the Moodle course (or the repository created with MrCute). An IMS activity must then be created in Moodle using this file. The IMS package will be installed and its contents ready for use.

    2.3 Meaningful Learning and Teaching Sequences

    The assimilation carried out of the whole process from planning to the elaboration in an ordering of contents and actions, which contribute to the effective consolidation of knowledge in improvement, allowing new assimilations, is recognized by many authors as a didactic sequence. This organization is called Zabala (1998 p. 13) as a set of ordered, structured and articulated activities for the achievement of certain educational objectives, which have a beginning and an end known by both teachers and students.

    In this sense, it can be considered as a significant tool for the construction of knowledge, because according to Brazil (2012), the didactic sequence, when organized by the teacher, may include various means of communication and interaction, methodologies and processes aiming and exploring an initial concept until its formation and conclusion.

    Therefore, seeking the interaction and improvement of knowledge related to Financial Mathematics, we opted for the interactive didactic sequence that according to Oliveira (2013) promotes interaction between teachers and students, facilitates dialogue for a better understanding of reality, develops creativity and construction of new knowledge.

    Thus, this construction through the sequence of proposed activities, which value the reality of the student, makes learning meaningful. Meaningful learning is where new knowledge interacts with existing knowledge, and these are called subsunitors. Previous and new knowledge share so that both are modified, building and restructuring the subject’s cognitive system. This process is dynamic, since it is in constant development, even forming new concepts. It is also worth noting that there is no significant material, class, etc. , but potentially significant, since learning significantly involves giving meaning and these have personal components (MOREIRA, 2011). For Moreira (2011, p. 130) Learning without assignment of personal meanings, without relation to pre-existing knowledge, is mechanical, not meaningful. In the words of Ausubel, Novak and Hanesian (1980 p. 121) automatic (mechanical) learning tasks are incorporated into the cognitive structure only in the form of arbitrary associations".

    2.4 Financial Mathematics

    Mathematics is one of the most difficult areas presented; most of the time mathematical concepts are worked on superficially presenting a mechanized resolution process in specific situations. Within this range of possibilities that permeates Mathematics, we find Financial Mathematics.

    Seen in the background, Financial Mathematics plays a fundamental role in the formation of a citizen and his ability to understand what it is like to work with money. His or her ability to make decisions that best suit his or her situation, such as when or how much to invest, as well as when to buy and if it is necessary to buy, are directly linked to his or her knowledge of his or her earnings and financial control. The point is that, if you look closely, the vast majority of citizens do not have this concern; it is at this time that you realize the need to work with Financial Mathematics and Financial Education effectively. There is, however, a differentiation between Financial Mathematics and Financial Education. When we refer to Financial Mathematics, we are covering an area that applies mathematical knowledge and looks at money issues. When we refer to Financial Education, we raise behavioral issues in relation to finance.

    According to Common National Curriculum (called BNCC in Brazil); Financial Education is included as a cross-cutting theme and should be included in the curriculum of all educational institutions. Although it is a subject that can and should be worked on in an interdisciplinary manner, it is directly related to Financial Mathematics and consequently Mathematics, the latter being transferred to aggregation in its annual planning normally in final years of Elementary School. However, it can be seen in the BNCC in the area of Mathematics, objects of knowledge and skills that are related to Financial Mathematics since the early years of Basic Education. For instance, in the 1st year of Elementary School, in the Thematic Unit Quantities and Measures have: the object of knowledge - Brazilian Monetary System: recognition of banknotes and coins and their ability (EF01MA19) that it describes as being the one to recognize and relate values of coins and banknotes of the Brazilian Monetary System for the resolution of simple everyday situations. (BNCC, p. 280 -281).

    The BNCC also presents, within the specific competencies of Mathematics for Elementary School, the use of mathematical processes and tools, including digital and virtual technologies, in order to model and solve everyday problems, including contextualization in an interdisciplinary way.

    Thus, the inclusion in the planning of computational tools and virtual learning environments can contribute with the contents presented in the curricular grid and help in the process of development of teaching and learning (BORBA, 1999), however, the use of educational environments and the production of educational resources, by themselves do not guarantee this process. It relies on the participation of the teacher as mediator, as well as the effective participation of the student as protagonist of its own learning process.

    3. STARTING A PROJECT IN EXELEARNING

    To start a project it is necessary, first of all, to organize the set of resources and its iDevices, planning the theme, its topics and subtopics, as well as the form of arrangement and chronology.

    In this study, we suggest as a proposal the creation of a discipline called Introduction to Financial Mathematics, using Distance Education - EAD as a complement to the classes for the 7th and/or 8th grade classes of Basic Education below follows a script of organization of this theme, as well as the resources to be used.

    Table 1 - Pedagogical Plan

    Source: Authors

    3.1 Program Content

    Topic 1: The course and its expectations

    Financial mathematics is an area of mathematics that applies its concepts to the study of money variation over time. The origin of Financial Mathematics is closely linked to that of economic regimes, the emergence of credit and the financial system. Our course aims at knowing and understanding financial development by linking the usefulness of money, which generates money, unlike its simple property, which by itself does not present income. Besides approaching, in daily life, even if indirectly, its application as, for example, bank accounts where the interests of the savings or of our current account are calculated through specific formulas.

    For better communication and interaction, a Warning Forum was created, this resource provides collaboration and between teacher-student and student-student when presenting information about the course, doubts about activities, questions and suggestions.

    Sequentially, the Video will be shown: Financial Education - Why some get rich - https://www. youtube. com/watch?v=vVe-oNzbDdM - considered Virtual Learning Environment - Instructional and Interactive rating VLE. In this illustration, we show the opportunities that life gives us and why some get rich taking advantage of the opportunities that are presented to them.

    A Forum: Expectations - This collaborative resource allows students to share their expectations regarding the Introduction to Financial Mathematics in Basic Education course with their peers, as well as to know a little about each member with the intention of interacting among them. Each one can add a new discussion topic.

    Topic 1: Financial Education

    Initially, the Questionnaire: What do you know about Financial Education? - found in the resource itself, will be presented to be answered. In this one, some multiple choice questions, true or false, are asked, among others, regarding financial education, presenting some situations of daily family life.

    The Financial Genius video: https://www. youtube. com/watch?v=ELd9_2ODb5s&t=5s (Interactive and Instructional VLE) will be shown. In this illustration some terms of Financial Education are presented and Financial Genius, personal and family financial control software, its main characteristic is the ease and practicality of use. The user does not need to have experience in finance; the chart of accounts is already structured and organized. You post your receipts and expenses at any time, and get a complete picture of your family finances. This software is just a suggestion; however in classes we will use the conventional spreadsheets.

    Sequentially, the Evaluation Activity 1 - (Interactive and Cooperative -) will be carried out. Here the student will have the chance to test his knowledge about personal finance in the most different subjects: financial education, behavior when buying, saving and investing, etc. The questions are presented in order to present everyday situations, considering multiple choice questions.

    Topic 3: Family Planning

    In this topic, the article will be presented in annex: Family Financial Planning, by Luiz Ricardo Taborda Dos Santos Escobar, Bachelor in Business Administration. In this article, the author reports that the Brazilian population cannot manage the money earned, referring to some situations of spending, he still identifies the flaws of a poor financial organization and suggests how to perform a successful planning. Still on this topic, the Video will be presented: A lot of wear and

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1