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Educação Inclusiva: Quem se Responsabiliza?
Educação Inclusiva: Quem se Responsabiliza?
Educação Inclusiva: Quem se Responsabiliza?
E-book84 páginas1 hora

Educação Inclusiva: Quem se Responsabiliza?

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Sobre este e-book

O livro Educação inclusiva: quem se responsabiliza? lança um desafio a todos os profissionais atuantes no campo da educação e aos que se preparam para se engajar nessa aventura de educar.

A obra alvidra questões que envolvem tanto o processo de ensino- -aprendizagem do aluno surdo em instituições públicas de ensino regular quanto a relação do professor nesse meio.

Em sua abordagem, a obra ressalta a importância de uma reorganização pedagógica e a inserção de profissionais capacitados e preparados para atender os alunos surdos de forma igualitária, defendendo a ideia de que na inclusão o fato mais importante é ter a coragem e o empenho para transformar o ideal em realidade, apesar dos desafios e barreiras que surgem no decorrer do caminho.

A obra é construída a partir de tópicos interpretativos. Para fins didáticos, a obra foi organizada em três capítulos.

No primeiro capítulo, aborda a historicidade da cultura, identidade e comunidade surdas, deixando evidentes suas lutas sociais e as bases teóricas que tratam de tais assuntos.

No segundo capítulo, enfatiza o processo de educação da pessoa surda, dando ênfase à discussão para a história da escolarização mais geral, no Brasil e na realidade local; também trabalhando em torno do conceito de educação inclusiva e as espeficidades para a inclusão com qualidade do aluno surdo na escola regular.

E no terceiro capítulo, realiza uma análise da realidade da escola inclusiva, voltada para alunos surdos dentro da especificidade do município de Tucuruí-PA, dando destaque para a problematização da relação professor x aluno surdo, o lugar da cultura e identidade surda nesse contexto, bem como os desafios e a participação da comunidade surda na análise em questão.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de nov. de 2019
ISBN9788547322533
Educação Inclusiva: Quem se Responsabiliza?

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    Educação Inclusiva - Jannine da Cunha Gomes

    Pará

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    CULTURA, COMUNIDADE E IDENTIDADE SURDA: TEORIZAÇÕES E LUTAS SOCIAIS.

    CULTURA SURDA

    IDENTIDADE SURDA

    COMUNIDADE SURDA

    A ESCOLARIZAÇÃO DO ALUNO SURDO: DESAFIOS DA INCLUSÃO

    UM OLHAR SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL 

    PARA COMPREENDER A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

    O ALUNO SURDO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUAS ESPECIFICIDADES

    ESCOLA INCLUSIVA: UM OLHAR SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO SURDO

    O CONTEXTO E OS SUJEITOS DA PESQUISA

    A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO SURDO

    UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA INCLUSIVA DO ALUNO SURDO: CULTURA E IDENTIDADE SURDA EM QUESTÃO

    OS DESAFIOS E A REALIDADE DA INCLUSÃO DO ALUNO SURDO: A RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE SURDA EM QUESTÃO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    INTRODUÇÃO

    Vivemos em um tempo de grandes mudanças em todas as esferas da sociedade, inclusive marcadamente no campo tecnológico, o que tem impactado o cotidiano de grande parte da população mundial.

    No contexto mais específico da educação de alunos surdos, podemos considerar que já atravessamos tempos obscuros e de grande exclusão e segregação na oferta do serviço educacional a esses sujeitos. Contudo podemos afirmar que hoje, mesmo diante de muitas práticas que ainda se constituem como excludentes, temos um tempo marcado por significativos avanços nessa área.

    Atualmente já existem outras escolas que promovem essa inclusão da Libras em suas instituições de ensino, entre elas a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito (EBC), em Taguatinga-DF, é a única da rede pública do Brasil a criar uma metodologia adequada para crianças e adolescentes surdos que têm como língua materna a Libras. Entre outras 178 instituições de ensino, a EBC recebeu no ano de 2015 a chamada para divulgar experiências de inovação e criatividade nas escolas de educação básica no Brasil. A EBC conta hoje com um corpo de 53 professores surdos/ouvintes com proficiência em Libras.

    Percebe-se que a aplicação do bilinguismo deve se fazer presente em todo o corpo pedagógico da escola, desde os funcionários da administração, serviços gerais, professores, até os alunos ouvintes. Torna-se urgente a necessidade de as escolas, em um contexto geral, apropriarem-se da Libras, para que, em especial, o aluno surdo não se sinta excluído de um ambiente que a ele é dado por direito.

    Diante da temática da educação para pessoas surdas, o presente trabalho realizou uma análise sobre a relação professor/aluno no processo de ensino-aprendizagem da pessoa surda, no município de Tucuruí-PA. O objetivo central foi investigar a inclusão do aluno surdo no ensino regular, com foco na relação entre professor x aluno surdo em seu processo de ensino-aprendizagem no âmbito escolar, a fim de perceber as relações de interação.

    O Brasil passou a ser considerado um país bilíngue desde o dia 24 de abril de 2002, a partir da promulgação da lei de n.º 10.436, sendo a Língua de Sinais Brasileira (Libras) reconhecida como segunda língua oficial.

    A regulamentação dessa lei define com majestade a importância do atendimento especializado ao aluno surdo na instituição de ensino e a necessidade de todo o corpo pedagógico possuir o conhecimento da Libras, assim como em instituições e outros contextos sociais também devem aderir a um atendimento especializado para que se tenha uma comunicação com as pessoas surdas.

    Segundo Skliar (1999), a inclusão dos alunos surdos nas instituições de ensino requer uma busca de meios que beneficiem sua participação e aprendizagem. A partir do momento quando o indivíduo surdo é inserido no ambiente escolar e não lhe são oferecidos momentos e condições que ocorram trocas simbólicas com o meio físico, social, consequentemente terá seu desenvolvimento intelectual afetado por não exercitar ou provocar essas capacidades representativas.

    Ao considerar essas necessidades, a escola deve promover o ensino regular em um turno e reforçar o seu processo de ensino-aprendizagem com o atendimento educacional especializado (AEE) em outro turno, contemplando o ensino da Libras e o ensino da língua portuguesa, conforme já prevê a atual política nacional de educação especial

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