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Beijos Traídos: Beijos, #3
Beijos Traídos: Beijos, #3
Beijos Traídos: Beijos, #3
E-book221 páginas4 horas

Beijos Traídos: Beijos, #3

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Sobre este e-book

Apenas duas palavras definiam Helena: elegante e solitária. Perder o marido para uma doença cruel deixara-lhe grande mágoa, mágoa difícil de ultrapassar. Raúl tinha-a amado com todas as suas forças. Jamais desistira de conquistá-la, de tê-la, de fazê-la feliz! E se, com ele, Helena tinha vivido a plenitude do que é ser amada por um homem, que lhe restaria agora? Amar… ela sabia! Restava-lhe amar alguém de verdade... ainda que esse amor fosse impossível e esse homem nunca tivesse sido Raúl, mas sim Abel, o irmão do seu marido.

 

Sinopse

Raúl fora o marido perfeito. Helena ouvira isto de toda a gente, constantemente, durante todo o casamento. Reconhecia quanto fora abençoada por ter sido a sua esposa. Não havia outro homem que fosse mais amável, gentil e generoso. Contudo, Helena sentira por Raúl um afeto abundante que nunca se transformou em amor. Agora carregava no peito essa e outras culpas, pois o seu coração pertencia a outro homem, um homem por quem nunca deveria ter-se apaixonado. Abel era seu cunhado e fazia questão de demonstrar quanto a odiava, quanto condenava aquele casamento. Não queria aquela mulher na sua família. Pelo menos, não como cunhada... ela devia ter sido sua! Mas fora interesseira, e ele ia mostrar-lhe para o resto da vida como errara ao escolher Raúl!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mai. de 2022
ISBN9798201440121
Beijos Traídos: Beijos, #3

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    Pré-visualização do livro

    Beijos Traídos - Lia Castro

    Beijos Traídos

    Série Beijos

    Volume 3

    Teaser

    Existiam apenas duas palavras para definir Helena: elegante e solitária. Perder o marido para uma doença cruel deixara-lhe uma grande mágoa, uma mágoa difícil de ultrapassar. Raúl tinha-a amado com todas as suas forças. Ele jamais desistira de conquistá-la, de tê-la, de fazê-la feliz! E se com ele, Helena, tinha vivido a plenitude do que é ser amada por um homem, o que lhe restaria agora? Amar...Ela sabia! Restava-lhe amar alguém de verdade... ainda que esse amor fosse impossível e esse homem nunca tenha sido Raúl mas sim Abel, o irmão do seu marido.

    Sinopse

    Raúl tinha sido o marido perfeito. Helena ouvira isto de toda a gente, constantemente, durante todo o seu casamento. Reconhecia o quanto fora abençoada por ter sido a sua esposa. Não havia outro homem que fosse mais amável, gentil e generoso do que ele. Contudo Helena sentira por Raúl um afeto abundante que nunca se transformara em amor. Agora, carregava no peito essa e outras culpas, pois o seu coração pertencia a outro homem, um homem por quem nunca deveria ter-se apaixonado, Abel. Abel era o irmão do seu marido e fazia questão de demonstrar o quanto a odiava, o quanto condenava aquele casamento. Não queria aquela mulher na sua família, pelo menos, não como sua cunhada... ela deveria ter sido sua esposa! Mas ela fora uma interesseira e ele iria mostrar-lhe para o resto da vida como errara ao escolher Raúl!

    Prólogo

    Era segunda-feira, o tempo parecia quente naquela manhã e Helena acordava de um sono profundo. Ergueu um pouco os braços enquanto se espreguiçava e sentia os lençóis sobre o seu corpo nú.

    Sentia-se plena e lânguida. Todos os músculos do seu corpo estavam relaxados.

    As memórias do fim de semana começaram a surgir no seu pensamento.

    O beijo no bar.

    As mãos atrevidas no carro.

    A roupa no chão do quarto.

    A frescura dos lençóis quando ele a deitou sobre a cama.

    O calor do corpo dele sobre o seu.

    Helena sorria, os olhos entreabertos como se quisesse absorver todas as sensações que aqueles pensamentos lhe traziam.

    Abel observava-a sorrindo. Era linda! Nunca a imagem do seu rosto lhe saíra da cabeça. A primeira vez que a beijara ficara-lhe cravada no coração e a profundidade daqueles seus olhos azuis era tudo o que os seus olhos queriam explorar. Era absurdamente linda! Os cabelos acobreados, de ondas largas caíam-lhe sobre o peito e os lábios, mesmo sem aquele batom vermelho, sedutor e intenso, tinham um tom rosado e apetitoso.

    A mão dele avançou sobre a sua cintura, puxou-a para si e ela deu conta que ele já estava acordado também.

    -Tenho de ir embora. - sussurrou por entre os seus lábios e os dele.

    -Mas já? Tão cedo? - provocava-a com toques íntimos e que ela já considerava familiares.

    -Sim, mas tenho mesmo de ir. Tenho aulas agora. - queria afastar as mãos dele, mas ele era teimoso e isso fê-la rir e a ele também.

    -Liberto-te a custo. - Abel fez questão de dizer.

    Helena saltou da cama e enfiou-se na casa de banho, tomaria um banho e romaria à faculdade, não podia faltar à primeira aula da manhã. Não podia fazer algo assim tão pouco tempo antes dos exames. 

    Sentiu-o colado a si no exato momento em que abria a água do chuveiro. As mãos dele alcançaram-lhe os seios e a vontade de lhe pertencer novamente surgiu de forma avassaladora.

    Tinha sido assim de todas as vezes. Tinha sido assim da primeira vez.

    Além daquele fim de semana, a única vez que se tinham encontrado tinha sido num Festival de Verão. Ela e as suas três amigas decidiram acampar daquela vez e ficar para os cinco dias de festival.

    Ela tinha visto Abel logo no primeiro dia e só de cruzarem o olhar, o seu estômago borbulhou e a pele eriçou. Ela recordava a sensação como se tivesse acabado de acontecer.

    Era algo no olhar dele, algo nos lábios dele, algo na forma como ele sorria. Tinha um rosto muito intrigante, tão intrigante que ela deu por si a persegui-lo durante todo o festival.

    Quando no último dia achou que perderia todas as oportunidades de o conhecer, eis que ele se aproximara dela e gentilmente, pegando-lhe na mão, escaldando-a e excitando-a, a levou até um lugar mais recatado, longe do barulho dos palcos, junto às tendas. Ali, retirados do resto, afastados dos amigos, eles falaram um pouco de si, deram-se a conhecer e Helena sentiu-se a apaixonar.

    Ela sabia que era amor, ela lera em dezenas de livros.

    Ela já namorara, ela já fizera sexo com outros.

    Ela sabia que com ele era diferente, ela conseguia identificar cada reação do seu corpo, cada arfar do seu peito...

    Abel era definitivamente o seu primeiro amor.

    Era estranho pensar que uma mulher de 22 anos, apenas se apaixonasse pela primeira vez com aquela idade, mas Helena não era qualquer mulher.

    Helena era única e ele sentiu isso também.

    Ali, junto daquela rapariga incrível, de intensos olhos azuis e vibrantes cabelos ruivos, Abel experimentou pela primeira vez, também ele, o sentimento cálido do amor.

    Ele apaixonou-se, beijou-a, e sob o luar daquela noite de verão fez amor com ela.

    Fora arrebatador e único, tal como o reencontro de ambos, naquele bar, na sexta-feira anterior.

    Depois do Festival não se voltaram a ver. Tinham trocado números de telefone. Helena aguardara que ele ligasse de volta, mas ao final de uma semana sem qualquer notícia, chamada, mensagem que fosse, achou que talvez lhe tivesse acontecido alguma coisa. Um problema pessoal, de família ou um acidente? Foram mil as conjeturas que fizera na sua cabeça, até que ao décimo dia sem notícias resolveu ligar-lhe. Para sua surpresa a mensagem que ouviu foi a que menos esperava:

    Este número não se encontra atribuído.

    Ela não queria acreditar. Fora ele próprio que digitara o número no seu telemóvel.

    Custou-lhe admitir, mas Helena acabou por aceitar o fato de ter sido uma aventura de uma só noite e sem chance alguma de repetição. Solène ajudou-a a encarar o óbvio. Ele errara o número de propósito. Ponto final e a vida seguiu.

    Para Abel a vida seguira também, mas cada vez mais tumultuada. Helena não lhe saía do pensamento e arrependera-se de lhe ter dado o número errado. Sabia, contudo que isso o prevenira de desviar o foco daquilo que era mais importante naquele momento. Decidir o rumo da sua vida. Seguir o seu caminho, aquilo que ele decidira para si.

    Abel era um artista apaixonado pela sua arte. Esculpir era tão natural nele como respirar, mas sendo filho de uma família ultra-convencional, nunca teria o mínimo apoio caso optasse enveredar por esse caminho.

    Foi com amargura que, ao decidir-se por um curso universitário aos dezanove anos, acabou por ingressar em Direito conforme era desejo do seu pai e não em Belas Artes como seria o seu sonho.

    Aquela decisão tinha sido o suficiente para o deixar infeliz por todos os dias da sua vida nos anos que se seguiram. Fora com um sacrifício sobre-humano que concluíra a licenciatura e o estágio no escritório de advogados mais prestigiado da cidade.

    Fizera questão de não desapontar o pai um só segundo a partir do momento em que optara por fazer-lhe a vontade. Aceitara tornar-se advogado e mostrar-lhe que era tão capaz disso como de outra coisa qualquer.

    E foi no meio deste redemoinho de emoções que Abel Montenegro Galvão conhecera Helena e se apaixonara perdidamente. Tão perdidamente que ele tinha noção do quanto a sua vida mudaria caso quisesse dar continuidade àquela paixão.

    O seu sonho de ir para Amesterdão, fazer o curso de artes e conseguir montar o seu estúdio, logo naquela altura, em que se livrara da promessa que havia feito ao seu pai, a promessa que o seu carácter forte o obrigara a cumprir até ao fim, não era um sonho pelo qual não estivesse disposto lutar. Lutaria por ele até não lhe restarem mais forças.

    Helena iria retirar-lhe todas essas forças e iria fazê-lo ficar, desistir de tudo, só por ter vontade de ficar nos seus braços. Esse era o poder dela sobre ele se lho permitisse, cairia aos seus pés numa fração de segundos.

    E ele não podia. Ele tinha vinte e seis anos. Era agora ou nunca.

    Naquele fim-de-semana, Abel explicou-lhe vagamente os seus motivos, quando depois de fazerem amor, já no seu apartamento, ele a deitou junto a si para que conversassem sobre o tempo que passaram um sem o outro.

    Helena pareceu entender as suas motivações, aceitou as parcas explicações que ele lhe dava, porque confiava que aquilo que estavam a sentir não exigia qualquer tipo de cobrança. Nunca desconfiou que ele já tinha voo marcado, naquela mesma tarde de segunda-feira, de volta a Amesterdão. Ele não lhe contou que estaria de volta ao curso que tanto desejara fazer e do qual não podia desistir. Nada disso, ele lhe transmitiu.

    E assim, mais uma vez, Abel desapareceu da vida de Helena, deixando apenas o rastro daquele apartamento, onde ela tentou voltar mais tarde para o encontrar, tomar uma pista... qualquer coisa... um sobrenome, talvez...e percebeu que era apenas um sítio de aluguer temporário e que ele dispensou logo após deixá-la na faculdade, naquela segunda-feira, em que o tempo parecia quente pela manhã.

    Capítulo 1

    Helena Correia Galvão estava na sua sala e ouvia o escândalo que Carolina fazia do outro lado da porta berrando com Márcia, a sua assistente e, exigindo que a deixasse entrar no gabinete da madrasta.

    Por quanto tempo mais tinha de aguentar aquilo? Suspirou, erguendo o rosto e fitando o teto. Ó meu Deus! Será que algum dia ela vai desistir de me atormentar?

    O telemóvel pousado em cima da mesa começou a vibrar. O nome de Abel surgiu no ecrã. Claro, Helena pensou, era expectável que ele ligasse. Atendeu-o contrariada. A vontade era ignorar, mas não podia.

    -Abre-lhe a porta. - Ele disse num tom seco mal ouviu a voz dela.

    -Não, não vou abrir. - A voz de Helena era firme. Os seus dedos longos e elegantes seguravam uma caneta prateada que parecia fazer destacar a manicure impecavelmente feita num tom vermelho vivo.

    -Ela é dona dessa merda. - Abel parecia rosnar do outro lado. - Abre a porcaria da porta.

    -Estou sem tempo para aturar birras de criança. - Ela continuava a ouvir a voz exaltada de Carolina.

    -Bom, creio que já é tempo de fazer uma nova reunião com todos os sócios. O que te parece?

    Helena queria insultá-lo, chamar-lhe todos os nomes nefastos e possíveis na gíria. Odiava aquele homem. Melhor dizendo, queria odiá-lo....odiá-lo como era suposto alguém rancoroso fazer. Com vontade e mestria. Odiá-lo tanto quanto fosse humanamente possível.

    Desligou-lhe o telefone na cara. Raiva, calor...

    Tinha de abrir aquela porta. Suspirou profundamente.

    Ele fazia sempre a mesma chantagem. Reunir os sócios só poderia resultar na destituição dela como Diretora Geral da Editora e na fase em que se encontravam isso resultaria na destruição da empresa. Ela não podia deixar morrer o sonho de Raúl. Morreria antes ela, a deixar que isso acontecesse. O mais desgastante era mesmo saber que todos eles se estavam a marimbar para a Editora e o que queriam mesmo era afastá-la. Negócio de família... família unida... uma data de balelas, isso sim...

    A Cecília ou Cissa, como era chamada na família, pouco lhe importava o que acontecia e a Abel só lhe interessava irritá-la.

    Ergueu-se e respirou fundo, lançou para trás os cachos cor de cobre que lhe caíam pelos ombros e abriu a porta.

    Encarou a morena franzina que subitamente cessara o chorrilho de impropérios que dirigia a Márcia. Ao ver Helena na porta, Márcia arqueou as sobrancelhas num gesto de agradecimento justo. O pedido de desculpas silencioso nos olhos de Helena era evidente. Márcia era mais que uma boa secretária, era uma amiga.

    Carolina apoiava as mãos nas ancas e encarava-a, agressiva.

    -Temos muito para falar. - A voz da pequena morena parecia ameaçadora, mas a reação que provocava em Helena era meramente irritação.

    Olhou fixamente para a enteada e deixou-a entrar.

    Nunca tinham conseguido estabelecer uma boa ligação. Helena entrara na vida de Carolina quando esta tinha doze anos. Tinha perdido a mãe há pouco mais de ano e meio. Aceitar a nova namorada do pai fora complicado... melhor dizendo... terrivelmente complicado. Carolina interpretara sempre o papel da clássica enteada ressentida e agressiva que odiava a madrasta com todas as suas forças.

    Helena lembrou-se de todas as tentativas efêmeras de Raul para que as duas se entendessem. Missão impossível.

    Impossível, essencialmente, devido a Abel que alimentava aquele ódio infantil e acabara por transformá-lo quase num estilo de vida.

    Carolina carregou nos passos ao entrar na sala da madrasta. As sandálias altas e elegantes de tiras douradas que lhe subiam pelas pernas e usava sem esforço, fizeram ecoar o som da sua batida no soalho, cessando quando esta alcançou o tapete fofo que decorava o gabinete.

    -Tu sabes porque estou aqui. - Carolina atirou, os braços cruzados sobre o peito pequeno que ela sabia realçar de forma sexy e estilosa.

    Era linda, a melhor palavra para a descrever era mesmo essa, Helena admirava-a. O cabelo castanho liso, brilhante e que lhe chegava à cintura fina, os olhos amendoados e o nariz arrebitado salpicado de sardas que mais pareciam ter sido aplicadas por um pintor vanguardista. Era a imagem da mãe. Helena lembrava-se das fotografias. Nunca sentira ciúmes. Pelo pensamento sentiu uma pontada do sentimento de remorsos habitual. Ela nunca sentira ciúmes de nada que rodeava Raúl, essa era a verdade.

    -Eu não tenho tempo para discussões inúteis. - Helena caminhou até à sua cadeira e de forma impercetivelmente majestosa tomou o seu lugar.

    Carolina estremeceu. Aquela postura...ela odiava aquela postura... uma elegância tão natural. Helena parecia sempre tão certa... toda certa... e isso... isso era muito...muito irritante...

    -Viste a minha capa? - Carolina forçou o assunto.

    Helena bufou demonstrando impaciência.

    -Isso é irrelevante. - Voltou o olhar para o computador. - Já temos capa para a nova publicação.

    -Mas consideraste a minha ilustração? - Carolina estava impaciente. A sua perna fina, mas bem torneada mexia freneticamente ao sabor das batidas ritmadas do seu pé.

    -Não, Carolina. Não considerei. - Helena encarou-a de frente, bem nos olhos. Não permitia que a intimidasse e questionasse as suas decisões.

    Carolina apoiou as mãos na mesa, baixando-se à altura do rosto dela.

    -Se o meu pai fosse vivo...- o seu tom era quase um rosnado. - ... essa capa era minha.

    -Tu és a Responsável pelo Departamento de Marketing. - Helena ergueu-se apoiando também as mãos na mesa. - Não és uma ilustradora. - Os olhos azuis chispavam. - Eu pago a ilustradores e tu recebes pelo cargo que ocupas, por isso...- elevou mais um pouco a voz. - Ocupa-te do teu cargo!!

    Carolina afastou-se. O orgulho roía-lhe o coração. Ela era uma boa ilustradora. Ela era uma das melhores. Ela queria aquela capa.

    -Mas eu sou a melhor ilustradora que poderias ter.- os olhos da pequena morena enchiam-se de lágrimas que ela tentava conter.

    Helena ressentia-se daquele confronto. Ela sabia do talento de Carolina, mas não tinha sido decisão dela mantê-la como Responsável de Marketing. Tinha sido uma decisão quase unilateral de Abel, com uma certa manipulação de Cecília, a outra sócia. Por Helena,

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